O Diário de Victor - Cap09 - Na mente de Alice

E agora, o que eu faço?

Esse Victor é um tarado mesmo, onde já se viu ‘contratar’ quatro mulheres só pra fazerem sexo com ele quando ele quiser? E ainda ele ta pagando uma nota! Só acreditei depois que vi na minha conta... deve ter problema. Filhinho de papai. O pior de tudo é ter que agüentar ele me chamando de ‘cachorrinha’, rsrs, cachorrinha é o p*** dele.

Ainda não sei como eu aceitei isso, devo estar louca também. Pelo menos não sou a única, tem aquelas três ainda. Já até imagino, esse pervertido pedindo pra gente se tocar e se beijar na frente dele. Tá... tudo bem que ontem ele me fez gozar igual uma louca... Mas que porra ele quer dizer com ficar sexy vinte e quatro horas por dia? Eu to indo é dormir, diacho! Tenho lá tempo de ficar escolhendo roupa pra dormir? E pensando se ele vai gostar ou não?

Que seja, vou vestir esse baby doll mesmo, é gostosinho. E agora preciso dum copo d’água.

É mesmo, sobre ontem, me deixa contar:


_______________


Era de manhazinha, eu tava deitada numa das cadeiras de sol ao lado da piscina, pra pegar uma cor. Ninguém merece ser transparente de branca né... E já que meu ‘mestre’ é um tarado mesmo, aproveitei e tinha comprado alguns biquínis no estilo brasileiro, daqueles que ficam bem enfiadinhos no rabo. Ouvi dizer que faz o maior sucesso por lá. Enquanto eu estava la deitada de bruços, com meus óculos, ficava imaginando se ele me espiava de algum lugar.

Sabia que a Niki tava vendo algum programa na tv, impressionante como ela é alienada. E a Cailean era uma nerd, lia o dia inteiro. A Nicole já era das minhas, saideira, provocante. Adora tirar onda com o Victor, andando pelada pela casa e pegando no pau dele toda hora. Mas quem saiu pegando em tudo nesse dia foi ele próprio.

-Bom dia, Alice – escutei-o vindo em minha direção.

-Bom dia, mestre – eu estava com o rosto virado para o outro lado, mas imaginava ele chegando de pinto duro apertando a cueca, enquanto olhava pra minha bunda.

-Sabe... – sentou-se na cadeira ao meu lado. – eu estava mesmo querendo ficar um pouco a sós com você.

-Verdade, mestre? – me virei para encará-lo.

Tenho que admitir que o Victor é bem bonito. Corpo sarado, típico rato de academia, mas sem exagero. Aquele cabelo bagunçado que pra qualquer lado fica igual, acho que ele nem penteia. Tava sem camisa, barriga seca cheia de quadrados e os peitos fortes. Deve me matar com um soco. E depois, quando desci o olhar, vi o volume dentro do short. De vez em quando dava uma pulsadinha, e eu já sentia meus pelos eriçando.

-Eu reparei outro dia, quando tava provocando vocês com a Nicole... – ele começou, sem deixar de comer minha bunda com os olhos. – Você era a que estava menos ofegante.

-E isso é ruim, mestre?

-Não sei, me diz você, Alice – ele subiu o olhar de encontro ao meu, me encarando por trás dos óculos escuros. – Você estava assim porque estava incomodada, a lição não te agradou? Ou gosta de se fazer de difícil? Por quê?

-Não é isso, mestre... é que eu não tenho tesão em outras mulheres... e mesmo parecendo que o senhor estava matando ela de prazer, não era eu – ele me olhava serio, acho que não tinha gostado da minha resposta. – Não consigo me excitar muito pensando em outras mulheres.

Seguiu um silêncio meio angustiante. O Victor ficou me fitando um bom tempo, sádico como ele é provavelmente pensava numa forma de me castigar por não tê-lo agradado. E a forma dele nos encarar olho no olho... parece que ele realmente enxerga o que se passa no nosso intimo, e teima em agir em desacordo.

-Quer dizer... que você preferiria que fosse com você, Alice?

-Ahn... – essa pergunta tinha me pego de surpresa, não sabia o que responder. – Sim, mestre... eu acho...

Mal consegui terminar de pensar e ele já estava em cima de mim, podia sentir sua respiração em meu rosto. Sentia o calor do seu corpo acariciando o meu, mas não me tocava. Apoiado nas laterais da cadeira de sol continuava a me secar o fundo dos olhos.

-Apesar de vocês estarem aqui para satisfazer o meu prazer... – ele falou com sua voz grossa de tal forma que se fazia macia. – não vejo problema nenhum em saciar as suas vontades de vez em quando...

-Mas... eu... – não consegui nem formar as palavras, ele sugou meus lábios invadindo minha boca com sua língua quente. Sem escolha, fui cedendo a sua insistência, sentindo meu corpo relaxar pouco a pouco. Passei a empurrar a língua dele com a minha, e logo nós iniciamos uma dança gostosa entre nossos lábios.

Ele estava muito guloso como sempre, sugando todo o ar que eu tinha nos pulmões, me chamando para respirar o dele. Um beijo molhado, devagar, mas intenso. Com muito tesão. E sentir o corpo dele tão próximo ao meu sem me tocar estava mexendo comigo. Eu precisava senti-lo. Levantei meus braços para agarrar sua nuca, mas ele os segurou e empurrou de volta. Quando me sentiu tentar dobrar a perna para tocar sua coxa, esquivou-se para o lado e agarrou meus cabelos, me beijando com ainda mais vontade.

Eu queria reagir, jogar ele para o lado e furar suas costas com as minhas unhas, contudo, isso é tudo muito novo para mim, não sei ainda como lidar. E se ele ficasse mais bravo?.. ou melhor, ele estava mesmo bravo?

Enquanto tentava me decidir, sentia a boca do Victor se afastando, fugindo. E eu ia atrás, ele me negava o toque, o que me deixava cada vez mais sedenta pelo beijo. E sem perceber estava sentada, as pernas dobradas para fora da cadeira. Minha nuca tomada pela mão grande e forte, que ele usava para controlar o beijo. Meus braços confusos, o coração acelerando sem parar.

-Já que você não se divertiu da outra vez... – ouvi-o sussurrar em meu ouvido. – Que tal se agora eu te fizer gozar como uma louca?

Não consegui responder, e acho que ele também já sabia a resposta.

Puxou-me pelo braço e em segundos inverteu nossas posições, sentando-se exatamente onde eu estava instantes atrás. Depois me puxou novamente, me fazendo cair sentada em seu colo. Dando a mim o toque que tanto queria e que pedia. Mas safado como ele é, não durou muito. Com apenas uma das mãos prendeu meus pulsos e os segurou atrás de minhas costas, forçando para baixo. Fui obrigada a curvar o corpo para trás, empinando meus seios e sentindo-os serem castigados pelo biquíni que molestava meus mamilos rijos.

Ele sentado de pernas abertas, e eu com as minhas mais abertas ainda, em seu colo. Inclinada e com os seios arrebitados, sentia ele me secar vorazmente, percorrendo toda a extensão de meu corpo com seus olhos tarados. E só podia sentir, pois o sol em meu rosto obrigava-me a ficar de olhos fechados... e como dizem, a privação de um sentido aguça os outros demasiadamente.

Suavemente uma brisa fresca começou a caminhar pelo meu corpo. Acariciava meu pescoço, esvoaçando meus cabelos. Depois eu notava-a tocar toda a extensão dos meus braços e circular minha barriga, procurando uma brecha para se insinuar entre meus peitos, me arrepiando inteira. Eriçava os pêlos das minhas coxas e descia, entrando no meio de minhas pernas, gelando meu reguinho já molhado, forçando minha bucetinha e meu cuzinho piscarem... me mostrando o quanto, naquele momento, eu estava vulnerável. E o quanto isso me dava tesão.

Notando o prazer que eu estava sentindo, e de alguma forma adivinhando meus pensamentos, Victor aproximou-se de meu pescoço e soprou de leve, bem abaixo da orelha. Não resisti, soltei um gemido bem gostoso, uma descarga de prazer desceu até a ponta dos meus pés. Senti um calafrio forte.

Comigo boquiaberta, ele mordeu minha orelha, depois desceu beijando meu pescoço quase até chegar em meus ombros. A posição, meio incomoda, fazia meu rabinho piscar incontrolavelmente contra minha vontade. E por estar de olhos fechados, sentindo o vento gelado invadi-lo sempre que relaxava, as contrações me deixavam alucinada. Era como se tivesse um pau ali, fino e comprido, penetrando-me tão profundamente que eu podia senti-lo forçar meu peito. Recusava-me a admitir que a palpitação fosse meu coração entregue aos desejos sórdidos desse homem... ou seriam os meus?

Fui despertada de meus delírios quando o senti puxar bruscamente a parte de cima do meu biquíni, partindo-o em dois. Desgraçado, ele me paga, eu gostava tanto daquele biquíni!.. Mas na hora eu não pensei nisso, a brisa suave batendo diretamente nos meus mamilos tinha me causado uma nova onda indescritível de prazer. Um toque tão delicado, leve, refrescante...

Com a mão livre, o Victor usou a ponta dos dedos para tocar meu braço, deslizando eles dos meus ombros bem lentamente, até meu cotovelo. Depois subia de volta. Eu sentia minha pele queimar por onde ele tocava. Então ele voltou a soprar meu pescoço, dessa vez descendo para meu colo, me provocando bem entre meus seios. A sensação é quase indescritível, meus mamilos pegavam fogo, queimando em puro prazer... enquanto o resto dos meus peitos estavam tão gelados quanto a brisa que os castigava, a penugem toda em pé, em júbilo.

Novamente arrancada de meus delírios, senti Victor morder meu queixo. Por reflexo, baixei a cabeça procurando sua boca, ainda de olhos fechados. Mas ele me negou e mordeu meu lábio, puxando para ele. Eu estava com a boca meio aberta, a língua confusa, querendo sair e sabendo que não iria encontrar a dele. Então ele forçou novamente meus braços para trás, esticando meu lábio preso delicadamente entre seus dentes, fazendo-os estalar de leve quando se soltaram. Sua mão rápida já tocava minha coxa esquerda, queimando minha pele, fazendo-a latejar. Ele me fez um carinho gostoso, deslizando a palma e os dedos por toda a minha perna, beliscando atrás do joelho e apertando minha panturrilha. Depois, sem deixar de me tocar, dirigiu sua mão até meu bumbum, que estava suspenso no meio de suas pernas. Ele apertou forte, enchendo sua mão grande, fazendo-me soltar um gemido comprido e tesudo. Meu rabinho piscava, pedindo por um pedaço de carne para mastigar.

Eu já estava louca, alucinada. Perguntava-me se era assim que Nicole tinha se sentido quando ele a estava provocando. E nesse mesmo momento prometi pra minha buceta que se ele parasse na metade eu o amarraria e o estupraria ali mesmo. E foi pensando nisso que soltei meu terceiro grito surdo de prazer. Ele tinha abocanhado meu seio, chupando forte. Empinei o peito com toda a dedicação que pude encontrar, oferecendo despudoradamente meu mamilo inchado, querendo furar sua língua por me torturar desse jeito. Ele entendeu o recado e lambia meu biquinho bem gostoso. Apertava ele com os dentes e fazia uma pressãozinha que me deixava alucinada, depois ainda com ele preso surrava com a língua, mexendo para um lado e para o outro. Eu gemia e me contorcia.

Ainda me mamando com gula, ele segurou firme na minha bunda e me puxou com tudo até ele. Colou nossos quadris e me ajeitou até encaixar seu pau duro na cueca na minha buceta ensopada dentro do biquíni. Eu já não podia mais sentir o vento molestar minha xaninha, em contra-partida, estava enlouquecendo sentindo ela ser martelada pelo seu pau que pulsava tão rápido quanto as batidas no meu peito. Eu tentava rebolar, meu rabo ainda piscando incansavelmente, mas ele segurava meu bumbum detendo meus movimentos.

Soltou meu seio para mamar do outro. E quando senti a brisa fria congelar meu mamilo que estava todo babado, fui a loucura. Não sei o que aconteceu, enquanto ele mamava no outro peito, eu sentia meu mamilo latejar de tal forma que parecia que iria saltar para fora. Gozei na mesma hora. Lembro que tentei gritar, libertar todo o tesão que estava contendo, mas saiu aquele uivo surdo, orgásmico.

Quando ele percebeu que eu estava gozando, invadiu meu biquíni com os dedos e enterrou um deles no meu cuzinho.

Arregalei os olhos. Com uma força que não sei de onde veio me desvencilhei de sua mão que prendia meus pulsos e agarrei seus cabelos, forçando ainda mais sua cabeça de encontro ao meu seio. Rebolava desesperadamente em seu dedo, sentindo o pênis latejando em minha xota, castigando meu clitóris. Fazendo-me gozar... de novo e de novo.

E de novo.

Não sei quantas vezes gozei. Lembro dos meus olhos vacilarem, tudo o que sentia eram meus mamilos que latejavam, queimando em gloria... meu rabo preenchido, devorando o invasor... e minha bucetinha contraindo, piscando, urrando em delírio.

Um orgasmo maravilhoso.

Egoísta, totalmente egocêntrico. Mas maravilhoso.

Quando abri os olhos senti algo melado em minha bochecha. Recuperando o foco, notei que estava deitada, o Victor por cima de mim, batendo em meu rosto com seu pau grosso e brilhante.

-Eu sei que você ainda não está satisfeita.

Eu não estava.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Diário de Victor - Cap09 - Na mente de Alice

Codigo do conto:
41199

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
14/01/2014

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