12- Café da manhã com um e no trabalho outro

Acordei e logo vi aquele homem gostoso sem camisa ao meu lado, acordei com uma super disposição, me vesti para malhar, peguei o short que ele usaria e escondi pra ele ficar procurando, fiquei malhando por horas, logo depois fui mergulhar como de costume, quando terminei fui para o quarto ele ainda estava dormindo, desci e tomei café, logo meus irmãos e meus pais desciam com a cara inchada de tanta bebida e sono, estávamos todos conversando até vimos a visão do céu logo pela manhã BERNARDO ENROLADO EM UMA TOALHA SEM CAMISA.

- Fallon, onde você colocou minha roupa? - falou rindo.
- Nossa eu esqueci na academia, senta pra tomar café. - falei sínica.
- Ta, mas de toalha? - falei vindo em direção a mesa.
- Melhor seria sem nada. - falou minha irmã que foi repreendida pelo olhar do nosso pai.
- Pode juntar-se a nos Bernardo. - falou meu pai voltando a comer.
- Que horas é essa? - perguntou colocando o suco no copo.
- Já passa das 2 da tarde... - falou meu irmã olhando fixo para Bernardo.
- Vou me atrasar, tenho uma cirurgia marcada para hoje as 4, vou tomar café e vou embora.
- Preciso voltar na cobertura pra ver se ficou uma coisa minha la. - falei me servindo de mais um pedaço de queijo.
- Vocês tem uma cobertura? - perguntou Bernardo.
- Nos morávamos la antes de vir para cá, ficou algumas coisas la, mas já pedimos para Antônia trazer tudo que encontrasse la. - falou meu pai
- Esta no cofre do meu quarto, não achei aqui, então provável que esteja la. - falei levantando da mesa.
- Vai com seu carro ou vai usar o motorista? - perguntou minha mãe.
- Vou com o meu. - Falei indo para o elevador.

Subi e fui direto tomar banho, a cama já estava sendo arrumada por uma das empregadas, quando sai ela já estava fechando a porta, pedi pra ela pegar umas malas no meu closet, tinha que arrumar umas coisas pra abastecer a loja, as coisas estavam sendo vendidas com muita rapidez, isso quer dizer que tinha que fazer compras, selecionei algumas bolsas e alguns sapatos, peguei poucas roupas, coloquei nas malas, vesti um conjunto de calça e top preto e deixei o cabelo solto secando, peguei minha bolsa com minha carteira.

- Pronto, já arrumei as roupas nas malas. - falou ela colocando as malas no chão.
- Leva la para baixo e pede para o motorista colocar na minha Mercedes já vou descer. - falei terminando meu delineado.
- Você vai viajar? - perguntou Bernardo dessa vez vestido seu terno do dia anterior.
- Sim, volto só mês que vem. - falei seria.
- Nossa, poderia ter me dito antes. - falou meio triste.
- Brincadeira, vou só abastecer minha loja e pegar umas joias na minha antiga casa, vou para o escritório logo em seguida pra fazer um relatório de base, dai volto para casa.
- Hoje trabalho até as 5 da manhã, então vamos nos ver amanhã?
- Claro. - falei beijando ele e arrastando para o corredor.

Descemos de elevador e a empregada abriu a porta, meu carro estava na frente, logo atrás estava o do Bernardo, entrei e logo sai, fui até a minha loja abastecer, tinha poucas coisas na loja, então mandei alguns moveis da minha antiga casa pra vender la, quando cheguei vi os moveis sendo colocado na loja, fiquei ali por poucos minutos, tinha que ir para meu apartamento, ao chegar la vi que minha gasolina estava baixa, então peguei logo as joias e passei no posto a caminho da empresa e lembrei do Caio, ao estacionar o carro vi ele ali de pé.

- Quem é viva sempre aparece. - falou rindo.
- Não moro mais aqui. - falei rindo.
- Mandei mensagens e você nem olhava.
- Sem tempo, cuidar de três empresas é difícil! - falei pegando a bolsa.
- Vamos sair hoje?
- Enche o tanque, pode ser Jantar? - falei entregando o cartão.
- Tudo bem, onde? - falou passando o cartão na maquina.
- Ainda não sei, pode ser na minha casa.
- Você mora sozinha? - falou entregando a maquina.
- Veremos onde vai ser. - falei colocando a senha.
- Vai querer sua Via?
- Não, tchau. - falei ligando o carro.

Fui até a empresa da minha mãe fazer meu planejamento, fiz em poucas horas, mandei para o Guilherme e para Renata, ambos aceitaram porque estava realmente bom, Renata como sempre me convidou para desfilar, minha irmã já tinha aceitado o convite então achei que seria legal, ela sempre me coloca como principal nos desfiles, então concordei, conversamos tudo por E-mail, resolvi umas coisas que era preciso para aprovar e fui para casa umas 5 horas, cheguei la já passava das 5:40, tomei banho e arrumei meu cabelo, afinal iria jantar com o Caio mesmo sem saber onde seria, decidi ir a algum restaurante, escolhei um vestido tubinho rosa, deixei o cabelos solto liso, peguei uma bolsa preta da Chanel, coloquei alguns acessórios e calcei um scarpin rose.

- Onde você vai? - perguntou minha irmã encostando na porta.
- Vou sair pra jantar com uma amigo. - falei terminando de fazer meu delineado.
- Bernardo sabe? - perguntou cruzando os braços.
- E precisa ele saber? - falei caprichando no batom.
- Vocês não estão juntos?
- Estamos ué, mas não teve nenhum pedido de namoro até então, aliais está muito cedo, acabei de terminar um relacionamento, quero um pouco de paz.
- Ta bom então, acho que vou sair também.
- Onde você vai? - falei virando para ela.
- Tô entediada de ficar em casa.
- Entendo, chama a Kelly pra ir com você.
- A que ficou com meu carro?
- Na verdade eu que dei, algum problema? Se não quiser não vai com ela.
- Nossa, calma, foi só uma pergunta.
- Pega o numero dela no meu celular se quiser.

Me levantei e fui para sala com minha bolsa branca da DG esperar a mensagem do Caio para sair de casa, pedi ao motorista pra trazer o maserati do meu pais, ele logo trouxe recebi a mensagem do Caio "Onde vamos?", entrei no carro a mandei mensagem para ele avisando qual seria o restaurante na Pituba um bairro nobre de Salvador, fica próximo a minha casa, aproveitei a rua livre pude acelerar mais, cheguei la e entreguei o carro ao manobrista, quando entrei no restaurante senti minha bolsa vibrar, era o Bernardo.

- Oi, como está ai?
- Oi, tudo bem e ai? como foi o negocio da empresa? - falou animado
- Foi bem, resolvi tudo e fui para casa. - falei meio entediada
- Essa mesa senhora? - falou a recepcionista.
- Sim - falei sorrindo para ela.
- Atrapalho? não ta em casa? - falou mudando o tom de voz.
- Não, vi almoçar com um amigo, cheguei agora no restaurante.
- (...) - ele ficou quase dois minutos em silencio. - Ta bom, minha pausa acabou de começar, te liguei antes de comer e saber como você está, vou desligar agora pra dormir. - falou nitidamente frustrado.
- Ele é só uma amigo, calma. - falei passando tranquilidade.
- Eu confio em você Fallon! - falou voltando a ter mais animação.
- Precisamos conversar sobre uma coisa. - falei preocupada com o que acabei de ouvir.
- Que foi? - falou voltando com o desanimo.
- Não, temos nada serio até porque não teve pedido, nos apenas ficamos juntos (...) eu acabei de terminar um relacionamento a semanas atrás por traição, isso não me fez bem e estou digerindo, me entreguei a você por quê eu gosto de você, seu toque faz eu me sentir bem, não quero me privar novamente e acabar me arrependendo novamente, desculpa. - Falei disparadamente.
- Fallon... - falou meio que sem voz. - Eu quero ficar com você, eu entendo seu medo, vou te dar seu tempo, também não gosto de traição, então se for ficar com alguém me fala, queria te pedir em namoro ou sei la, algo serio, mas esse momento não é bom para você e eu entendo, vou esperar o melhor momento pra isso. - falou me deixando confortável. - você vai ficar com esse amigo hoje? - Falou com a voz travando mais uma vez.
- Muito obrigado... ainda não sei, mas ele sempre quis ficar comigo. - falei convencida.
- Ta bom, tem camisinha? se cuida! espero que ele te faça se sentir especial. - senti que ele estava magoado com aquilo.
- Nossa pai... tenho não, não pretendo fazer no banheiro do restaurante. Você sabe que ninguém vai me fazer me sentir como você faz. - eu sabia do que ele estava falando.
- Desculpe o atraso. - falou Caio atrás de mim.
- Vou desligar, ele chegou, beijos e bom trabalho. - falei mais baixo.
- Tranquilo, veio de que? - falei arrumando meu cabelo.
- Moto, tava falando com seu namorado?
- A sim, não... não tenho namorado, tava falando com um homem que estou ficando. - falei pegando o cardápio e entregando.
- Entendo, já sabe o que vai pedir? - falou pegando o cardápio da minha mão.
- Suco de frutas e massa temperada com ervas e você? - falei olhando pra ele.
- Acho que vou pedir o mesmo e de sobremesa uma torta de flutas vermelhas.
- De sobremesa vou pedir uns mini churros tradicional com recheios diversos.
- Garçom - falou em um grito, quase todo restaurante olhou para nossa direção.
- Era só levantar a mão... - Falei abaixando a cabeça.
- Desculpa... não estou acostumado.
- Em que posso ajudar? - falou o garçom.

Fizemos os pedidos e ficamos conversando sobre a vida, o dia a dia, a viagem que fiz, a traição do Lauro, a obsessão do Guilherme, sobre meus sentimentos com o Bernardo, o trabalho dele e a faculdade de economia que ele tinha iniciado, o curso de línguas que ele estava terminando, logo ele se ofereceu para trabalhar na empresa do meu pai já que ele tinha o básico, resolvi da uma segunda chance e mandei ele ir la para ser entrevistado outra vez. O prato chegou e logo após comer não tínhamos mais o que conversar, ele logo me perguntou se tinha alguma chance de ficar comigo, eu realmente queria, ele é atraente, mas sabia que não seria nada além de uma ficada e que o sexo não seria isso tudo e eu não sentia atração física por ele, apenas achava ele bonito, logo terminamos a sobremesa, pedimos a conta e ele insistiu pra pagar, recusei já que ele tinha muitos gastos coma faculdade, paguei toda conta que deu por volta de 500 reais.

- Porque você frequenta esse locais tão caros? - perguntou realmente curioso.
- Costume, eu frequento esses locais desde bebê, então ir para um restaurante popular hoje em dia é meio complicado. - falei convicto.
- Nossa que carro bonito, é seu? - falou ao ver o manobrista trazer o carro.
- Sim... na verdade é do meu pai, mas todos os carros ficam la liberados para uso, hoje ele usou meu Rolls Royce e minha mãe minha Mercedes pra sair dai eu peguei o Maserati dele. - falei pegando colocando a bolsa do banco tarseiro
- Esse é o qual? - peguntou ele olhando o carro.
- Maserati Levante 2020. - falei segurando a porta
- Nossa, é muito lindo. - falou girando o volante.
- Não vai pegar sua moto? - falei esperando ele sair.
- Depois eu pego, vamos da um rolê com esse carro.
- Claro, agora levante dai que eu vou dirigir.
- Boa noite, vocês podem liberar aqui, preciso trazer outro carro, sua moto é a qual mesmo?
- Vamos pegar a moto na volta, já vamos liberar aqui. - falei entrando no carro.
- Nossa, deve ser muito legal ter esses carros pra dirigir, quantos você tem em casa?
- Ao total temos 7, Porsche, Royce Royce, Mercedes, duas BMW, um Bentley e esse Maserati. Tinha uma BMW que dei a minha amiga junto com um Ap, agora que na nossa casa tem garagens para 12 carros provável que meu pai e minha mãe compre mais ou não.
- Caraí, imagina o tamanho dessa casa - falou surpreso.
- Esse fim de semana te levo la, tem acesso privado para praia e uma piscina semiolímpica.
- Ta bom, onde nos vamos agora?
- To só dirigindo em linha reta - rimos e logo percebi que estava na Barra. - Vamos tomar um sorvete.

Andamos pela orla até perceber que já passava das 23 horas, voltamos para o restaurante pra ele pegar a moto dele, ficamos ali na orla conversando mais um pouco, ele me beijou, fiquei surpreso, não senti nada com aquele beijo, eu beijei de volta, mas foi um beijo em vontade, eu não queria frustrar ele com aquilo, então logo falei que seria melhor aquilo não se repetir assim poderíamos manter uma boa relação de amizade, resolvi ir embora e ele concordou, fomos embora quando cheguei tinha uma mensagem dele "Desculpa ter te beijando, achei que você queria, espero que ainda possamos ser amigos." respondi assim que desci do carro "Não foi culpa sua, acho que to gostando de mais do Bernardo, dai não consegui sentir nada, eu realmente queria, você é muito bonito e atraente, claro que vamos ter uma boa amizade, você pode vir passar o final de semana aqui comigo". Eu não sabia se aquilo era culpa dos meus sentimentos pelo Bernardo, o trauma que Lauro me trouxe ou o fato da volta do Guilherme, era muita pressão masculina em cima de mim, não queria perder a oportunidade de ficar com ninguém já que estava solteiro.

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Ficha do conto

Foto Perfil arthur-of
arthur-of

Nome do conto:
12- Café da manhã com um e no trabalho outro

Codigo do conto:
155500

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
29/04/2020

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