Estávamos no Castelo , provavelmente na Escócia, em treinamento especial para a Agência.
Tínhamos que melhorar nossas habilidades porque nossas vidas poderiam depender disso. Até agora, não havíamos morrido por sorte ou interferência de entidades que ainda não compreendíamos direito.
Mestre Waite, nosso instrutor, estava decidido a fazer com que Regina aprendesse a controlar sua energia, que podia desencadear uma névoa , relâmpagos e trovôes, psicocinesia, levitação, entre outras coisas. Eu estava ocultando a minha própria habilidade, embora achando que Waite desconfiasse do que poderia ser.
Havíamos sido acordados bem cedo, e agora andávamos por um dos corredores.
“- Ainda dá tempo de fazer a refeição da manhã.Vamos. “
Sentamos à mesa, no refeitório. Waite fez Regina sentar ao lado dele, como anteriormente. Ela estava nua, não quis colocar a roupa após o que acontecera. ( Ver conto anterior). Eu e Waite, de traje social completo. Fiquei na frente dos dois. Eu estava sozinho, Laylah agora estava sob os “cuidados” de Nguvu, que recém a havia Iniciado.
Waite pegou algo que tinha no bolso e determinou a minha esposa:
“- Coloque isto, você sabe onde”
“- Allan..” ela disse
“- Prefiro Senhor. E coloque isso.” O amante carinhoso de há duas noites havia dado lugar ao Dominador, ou treinador... O problema é que, na Irmandade, Regina havia aprendido a gozar de todas as formas e também a dar prazer de todas as maneiras. Agora que seu nível de energia excedia todas as expectativas, tinha que aprender, justamente, a não gozar.
O que Waite havia dado a ela era um daqueles vibradores duplos, com controle remoto.
“- Mas All...Senhor...isso é tortura...”
“- Regina, você pode ser torturada em um trabalho para a Agência. E não fique reclamando, ou vou precisar usar os métodos de castigo da Irmandade, que você já conhece”
Realmente, ficar três dias e três noites amarrada em um “X” de madeira, tendo que urinar em uma bacia embaixo, sendo penetrada e levando chicotadas várias vezes ao dia, não era lá muito agradável.
“- Sim, Senhor”
Ele introduziu o vibrador duplo , que estimulava o ponto G e o clitóris. Waite ligou o controle remoto.
“- Agora vamos tomar café.”
Enquanto comíamos, eu notava o esforço de minha esposa para não tremer, nem gemer ou suspirar. Uma leiteira próxima começou a girar. Waite desligou o controle um pouco.
“- Respire, Regina.” Ele abraçou os ombros dela. Ela respirou fundo, e voltou a comer.
Após alguns segundos, ligou novamente o controle remoto. Isto se repetiu algumas vezes. Em um dado momento, ela encostou a cabeça no ombro dele e foi levando a mão em direção ao seu cacete. Waite relutou. Ele também queria. Mas segurou a mão dela.
“- Controle, Regina. Controle. Respire fundo três vezes. Pense em algo complicado, como uma equação matemática”. Lembrei, de repente, que eu havia aprendido isso há muito tempo, para evitar ejaculação precoce. Quando sentia que estava para gozar, procurava pensar em outra coisa, algo bem diferente de sexo. Após alguns anos, era automático, eu podia ficar três horas bombando sem gozar.
“- Vamos, amor... pense em coisas diferentes. “ Procurei ajudar.
Repentinamente, ela se recompôs e voltou a comer normalmente. Waite aumentou a vibração. Notei um leve estremecimento, mas nada além disso.
“- Melhorou. No que você pensou?” Ele perguntou
“- Não posso dizer” ela respondeu.
Ele mudou os modos de vibração, em alguns instantes parecia que ela ia tremer, mas se controlou.
Waite, então, levou a mão à bucetinha de Regina e retirou o vibrador. Levou o aparelho ao nariz , sentindo o perfume natural dela. Pegou um guardanapo de papel, embrulho e recolocou no bolso. Em seguida, beijou os lábios dela, ela ficou com os dentes cerrados.
“- Bom. Pensei que ia cair nessa” Regina me olhou, parecia puta da vida. Até agora, ela só tinha orgasmos após orgasmos. Agora, teria que ficar sem?
Então, sem aviso, ele pegou minha esposa e a colocou no seu colo , e passou a fazer cócegas nela. Nas axilas, na área das costelas, no pescoço.
“- Aaaaahhhhh...Hnnnnnnn...ALLAN....Senhor....” Ela estremeceu forte. Pensei que ia gozar , o tesão estava acumulado. Alguns garfos e colheres começaram a tremer sobre a mesa também. Ele então apertou bem as nádegas dela, colocando um dedo na entrada do cuzinho, vi o movimento da mão dele.
“- Isso...não...é...justo...Hnnnnnnn...” ela murmurou.
“- Não estou aqui para ser justo.”
“- Pense naquilo que você pensou antes, Regina, seja lá o que for” pedi a ela.
Ela se recompôs, sentando no colo dele bem firme.
“- Regina. Você não pode ser pega de surpresa desse jeito.”
“- Sim, Senhor.” Mas ele demorou para tirar o dedo do cu dela. Waite também estava tendo dificuldade em se controlar. Apontei a ele.
“Senhor...o dedo...”
Ele tirou, e notei que respirou forte. Regina era atraente demais. Todos diziam que eu era um cara de sorte. Com certeza...
“- Regina tem um ponto fraco nos pés, vamos ter que trabalhar nisso também.” Waite havia observado bem minha esposa, provavelmente na noite que passou com ela analisou seus pontos fracos. Lembrei daquela manhã, onde ele ficava só elogiando. Regina percebeu isso, e falou:
“- Senhor...com todo o respeito...então, naquela noite em que nós...”
“- Regina, pode ser difícil...e é difícil para mim também dizer isso...mas eu analisei várias coisas, seus pontos sensíveis, o que estimula seus orgasmos, o que você gostava de ouvir, a Agência coleta essas informações desde sua primeira Iniciação. Até a banheira com espuma no quarto já estava preparada, tendo em vista esses fatores.”
Regina apertou os olhos verdes. Se soltasse raios por eles, Waite estaria ferrado. Tudo estava esquematizado, desde que entramos no Castelo. Mas parece que ela era a parte mais importante nisso, ainda não estavam me testando. Ou estavam?
“- Entendi, Senhor. Preciso desenvolver meu autocontrole.”
“- Se entendeu, então venha. Vamos andar mais um pouco, não é bom fazer certas coisas logo após uma refeição.” Lá vinha mais tortura...
Andamos um pouco. Snake e Mac iam pelo corredor. Olhando bem, eram caras comuns, fazendo seu trabalho para a Agência. Laylah, pelo que vi no outro dia, simpatizara com o jovem “Punk”. Talvez, quem sabe...
Enquanto andávamos, Waite provocava. Pegava na bunda de Regina, fazia cócegas...mas com uma cara séria.
“- Allan...desculpe...Senhor...”
“- Controle, Agente R. Controle.”
Ela se recompunha. Algumas mulheres ( nuas, como Regina) que passavam olhavam e comentavam. Talvez tivessem passado por isso também.
Chegamos, enfim , a um setor muito bem guardado, havia agentes uniformizados em vários lugares. Após as devidas indentificações, chegamos a um salão completamente diferente. Extremamente moderno, cheio de equipamentos, parecia o interior de uma grande nave espacial.
Lembrei imediatamente de algo que vi, ao andar por um dos corredores do mosteiro da Irmandade ( conforme contado em “A Sociedade Secreta do Sexo-Parte 16” ).
No meio do salão, havia uma espécie de maca, parecida com essas camas de hospital, Ao redor, vários tubos metálicos e máquinas de aspecto futurístico. No chão e no teto, os sempre presentes Círculos Mágicos.
“- Em primeiro lugar, não é preciso dizer que este setor é altamente sigiloso, e nada do que for visto ou discutido aqui poderá ser revelado a ninguém, entenderam?”
“- Sim Senhor” Regina respondeu
“- Certamente, Senhor” respondi em seguida.
“- Este é o ‘Salão da Tecnomagia Sexual’. A linha que divide Magia e Tecnologia é, muitas vezes, tênue. Um grande escritor, Arthur C. Clarke, postulou que ‘Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia.’ Então, temos desenvolvido equipamentos para medir, analisar , acumular e mesmo utilizar a Energia Sexual. Foi o que fizemos com aquela esfera contendo a névoa rosada que coletamos.”
“- Regina, vou retirar sua coleira e tornozeleira. Você precisa estar inteiramente nua”
“- Allan...Senhor... o Senhor precisa saber que não posso ficar muito tempo sem isso.”
Expliquei a ele o “Efeito Egrégora” que a fazia ficar fraca se ficasse muito tempo sem os acessórios....na vez anterior, aconteceu na quarta noite. Talvez três dias e três noites, não contamos exatamente as horas.
“- Hum...isso pode ser um problema em futuras missões. E se tiverem que esconder sua condição de Iniciados? Teremos que estudar isso. Marque o horário exato.”
Anotei a hora exata, e ele retirou os acessórios de minha esposa. Agora, ela estava totalmente nua mesmo.
“- Deite-se ali , a cabeça para este lado.”
Era uma cama confortável. Regina deitou e se acomodou.
“Melhor que aqueles altares de pedra fria...” Regina comentou.
Waite acomodou a cabeça de minha esposa em um travesseiro macio, ajeitando seus cabelos.
A seguir, colocou uns eletrodos descartáveis, com adesivos colantes, nas têmporas e na nuca, em seguida posicionando um capacete prateado com umaviseira, que parecia ter uma tela interna. Tanto eu como Regina observávamos, curiosos.
Olivas de borracha ( parecidos com esses fones de ouvido pequenos) foram colocadas nos condutos auditivos. Mais eletrodos colantes nos ombros.
Dois prendedores metálicos foram aplicados aos mamilos, o que provocou um suspiro nela.
“- Lembre-se, Regina. Respire e relaxe” repetiu Waite.
Por cima dos prendedores, duas cúpulas de metal, o que ficou parecendo um “soutien” prateado. Mais um eletrodo foi colocado no umbigo, e ainda outro na metade do trajeto entre o umbigo e a virilha.
“- Pelo jeito, vou ter que ficar beem paradinha.”
Depois, Waite pegou um dispositivo cheio de cabos metálicos flexíveis, que deixava claro onde iam ser colocados. Eram três pontas, duas mais longas e uma mais curta, lisas e com as pontas arredondadas.
“- Hmmm...Allan...desculpe, Senhor...”
“- Pode me chamar de Allan por enquanto. Lá fora, voltamos a ser formais, está bom?”Agora ele estava sendo mais afável. Seria porque minha esposa estaria correndo algum risco ali, toda ligada a esses cabos e máquinas?
Ele pegou um frasco de óleo, e lubrificou cuidadosamente o clitóris, a bucetinha e o cuzinho dela. Regina não resistiu e suspirou.
“-Regina...” agora falou com voz suave. “- Por favor, respire fundo e relaxe o corpo cada vez que sentir que está excitada.
“- Hmmm...mas é...difícil...”
“- Então pense naquela coisa ruim que você não quis nos contar o que é.”
Ela imediatamente soltou o corpo. Devia ser algo ruim mesmo.
Em seguida, ele introduziu o dispositivo no cuzinho e na bucetinha de Regina, acertando a posição da terceira ponta bem no clitóris.
Nos joelhos foram afixados mais dois eletrodos; todos os dedos das mãos e dos pés receberam ponteiras metálicas ligadas a cabos.
Minha esposa parecia uma fêmea cibernética.
CONTINUA