Waite nos levou novamente àquele Salão ( onde havíamos sido levados quando chegamos ao Castelo) que tinha aquela cama redonda sobre um círculo mágico, velas acesas ao redor de todo o leito, flâmulas nas paredes com signos mágicos, fumaça de incenso, e vários monges observando.
Desta vez, Waite fez com que minha esposa subisse na cama , e depois que se deitasse com as pernas abertas. As moças nuas, como da primeira vez, massagearam o corpo de Regina com o óleo especial , pressionando os pontos do prazer, como descrito anteriormente, e deram a ela para beber daquela taça dourada.
Elas beijavam os lábios dela, passeando as línguas, acariciavam os seios, manipulavam a bucetinha e o clitóris, deixando - a em estado de intensa excitação. Regina estava gemendo e suspirando, o corpo estremecendo , a pele arrepiada, os mamilos eretos.
Waite olhou para mim, e eu sabia o que fazer. Coloquei a cabeça entre as coxas dela, e comecei a lamber os grandes lábios e o clitóris dela. Com uma das mãos, introduzi o dedo, massageando o ponto G. Ela, instintivamente, segurou minha cabeça, delicadamente, com a mão, puxando-a em sua direção e demonstrando seu desejo. Fui lambendo ritmicamente o botãozinho dela, ela aumentou os gemidos e suspiros, até que ela gozou forte:
“- AHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!”
Era curioso, Waite até agora estava querendo que ela controlasse os orgasmos, agora deixou que gozasse... Regina gozou mais uma vez:
“- AHHHHHHHHHHHTÔGOZANNNDOOOOO!!!!
Ela foi me puxando, agora queriameu cacete, subi no seu corpo e comecei a bombar, ela continuava gozando, gemendo e suspirando. Como ela gostava de cavalgar, girei o corpo, fazendo com que ela subisse sobre mim, montando no meu cacete.
Regina tremia enquanto cavalgava meu cacete
A seguir, Waite, fazendo seus gestos rituais, tirou a roupa, ficando também nu, seu cacete duro despontando. Ele também subiu na cama, tendo o membro lubrificado pelas mãos hábeis das moças, e, abraçando minha esposa por trás, penetrou o cuzinho dela, começando a bombar.
Regina, já tremendo de excitação, gozou forte, estremecendo seu corpo por inteiro:
“- AAAHHHHHTÔGOZANDOOOOOOO!!!!!”
Embaixo dela, eu movimentava os quadris para cima e para baixo, enquanto Waite continuava bombando. Ela gozava e tremia.
“_ AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!
Waite acelerou seus movimentos, e observava em volta.
No entanto, diferente da vez anterior, a névoa rosadanão apareceu.
Waite notou isso, e então apertou as nádegas de Regina, dando tapas, em um ritmo acelerado.
“- AHHHHHHHHTÔGOZANDOOOOOOOOBATEBATEBATE!!!!”
Ele bombava o cacete e batia, Regina teve vários orgasmos. Então, com um longo suspiro, desmaiou em cima de mim. Waite ainda continuou com o cacete dentro dela. Notei , novamente, não ejaculou.
Ainda com o cacete dentro, ele fez uns gestos mágicos. A seguir, lentamente, Waite retirou seu cacete do cu de minha esposa. Ele beijou as duas nádegas dela, e saiu da cama. As duas moças ajudaram Waite a se limpar e sair da cama, e Regina continuou deitada e relaxada sobre o meu corpo.
Então, Waite se voltou para mim e disse,sorrindo:
“- Regina teve sua energia analisada e trabalhada na máquina. Não se preocupe, não lhe tiramos nada, nossas pesquisas mostram que será mais fácil trabalhar a névoa...”
Ele estava mentindo descaradamente! Eu tinha agora a certeza de que a névoa rosada e as outras manifestações estavam relacionadas ao “Ágape” ou ao amor intenso e verdadeiro associado ao orgasmo. Faltando isso, a energia certamente foi alterada.
Mas era muito bom estar ali, abraçado à minha amada esposa nua, totalmente relaxada sobre mim.
Regina acordou e sorriu, me deu um beijo na boca.
“- Hmmmm....foi muito bom! Gozei muito!”
Waite perguntou:
“- Como foi o ménage?”
“- Como assim?” Perguntou Regina.
“- Do que gostou mais?”
“- O Senhor quer mesmo uma análise ? Bem...o Número Um foi, como posso dizer...excelente tecnicamente, sabia fazer tudo nos momentos exatos...mas ele me conhece há anos. Já Mestre Waite deixou a desejar...”
“- COMO?” Disse ele enraivecido.
“- Podia ter penetrado antes, dado umas viradas no quadril...bombado melhor...”
“- Agente R!!”
“- Desculpe, Senhor, o Sr. Pediu uma análise fria. Se quiser, podemos repetir, de outra maneira. Mas não sei se vai mudar alguma coisa”
Por dentro, eu ria. Regina , embora diferente, gostou mais de ter sexo comigo do que com ele.
“- Regina... venha comigo.” Ele a pegou pelo braço, e disse:
“- Vamos à Taverna!”
Fui acompanhando os dois, nessa hora eu não sabia se Waite queria ou não. Chegando lá, ele pediu um caneco grande de cerveja, e perguntou se Regina queria.
“- É o mesmo que perguntar a um beija-flor se ele quer água doce”...
Curioso. Isso era algo que Regina falava bem no começo do nosso namoro. Depois de alguns anos, ela foi parando de dizer. Mas isso me trouxe memórias daquele tempo.
Também pedi um caneco. Mas sentei na mesa ao lado.
“- Número Um...Em que está pensando? Parece triste.” Ela me perguntou, mas como se pergunta a um amigo, não a uma pessoa amada.
“- Lembrei que você falava isso, há muito tempo.”
“- Achei legal falar de novo...”
Waite fez com que ela se sentasse no colo dele.
“- Está querendo provocar, Senhor? Ontem não queria que eu gozasse... está esquisito. Aliás, vocês dois estão esquisitos, ou sou eu?”
Era ela.
“- Você não está esquisita, minha querida” , disse Waite, “-Você está linda e gostosa como sempre!”
“- Ah bom. Então vamos brindar”, e ela levantou o caneco.
“- A que vamos brindar?” Perguntou Waite.
“- À Agência, claro! E à Irmandade que nos permitiu estar aqui!” Ela falou.
Brindamos. Ela me olhou e, por um segundo, pareceu ser a Regina , a ‘minha’ Regina. Tentei novamente o “link” mental. Ela olhou para trás.
“- O que foi?”
“- Sei lá, já é a segunda vez que acho que alguém me chamou...”
Tomamos alguns canecos, e já estávamos meio altos.
Fomos na direção do nosso quarto, nós três.
Waite, já meio alto, disse:
“- Hmmm... eu ia esquecendo que esse é o quarto de vocês.”
“- Pois é, trocamos”.
Ela olhou para nós dois.
“- Olha...é meio chato dizer... mas acho que amanhã vou querer um quarto só para mim. Pretendo levar bem a sério meu treinamento, e creio que um quarto onde eu possa estudar e meditar em minhas horas vagas seria o ideal.”
Nessa hora eu queria morrer. A máquina maldita realmente havia funcionado. Regina tinha o mesmo corpo, a mesma mente, mas seus sentimentos por mim, e mesmo algum afeto remoto que tivesse por Waite ( isto explicava o comentário ácido na hora do sexo) haviam sido aprisionados na esfera .
Eu me adiantei:
“- Você fica com este quarto com banheira, Waite mantém o dele. Amanhã eu procuro outro lugar. Se preferir, vou agora mesmo. Talvez seja melhor...”
“- Calma... não vou deixar você sair agora, nesse estado, para ir procurar um lugar...pode ficar tranquilo hoje. Amanhã, a gente vê, está bem?”
Ela manteve o senso comum. Ou era algo lá do fundo?
Waite foi para o quarto dele, ela entrou na banheira de espuma.
Ela estava linda. Belíssima, como sempre. Fiquei admirando aquele corpo perfeito, o rosto, os pés...
“- Que foi? Parece que nunca viu...”
‘- Cada vez que eu vejo, você está ainda mais linda...”
“- Que nada. Aposto que você disse a mesma coisa para a Laylah. E para a Diana. E para...”
“- De jeito nenhum! Mas você, com certeza, ouviu isso de muitos...”
“- Todos os homens falam. E todos querem a mesma coisa. Sexo.”
“- Você sabe que eu não sou assim!”
Ela ficou quieta. Então, pensou um pouco, olhou para mim, e disse:
“- Quer entrar? Cabem dois...” Disse isso sorrindo. Mas o tom de voz era diferente do que eu conhecia.
Obviamente, entrei, sentei de frente para ela. Ela encostou os pés no meu peito. Comecei a esfregar, passando a espuma.
“- Hmmm...isso é bom. Bernard foi muito legal, ele sabia apreciar os pés de uma mulher.”
“- Ah, mas ele é podólatra, deve saber mais do que ninguém...e ele convidou você para ir para a França com ele.”
“- Mas eu não quis. Poderia ter ido, naquele momento eu estava em uma fase muito submissa, por minha própria vontade. Queria experimentar tudo.”
“- E hoje?”
“- Hoje eu penso no ‘aqui’ e ‘agora’...”
“- E como é agora?”
“- Bom... e é muito bom o que você está fazendo nos meus pés...”
“- E se fosse o Waite?”
“- Por que vocês dois ficam forçando comparação?”
“- Coisa de homem”
“- Então vou dizer de novo. Ele tem algo esquisito, que não sei dizer o que é. Parece algo falso. Mas ele é o Mestre Waite, chefe do setor, e eu, como ‘espiã nua em treinamento’, tenho que aceitar ordens...como você.”
“- É...como eu”.
“- Vamos parar de falar? Essa falação está me cansando. Mas pode continuar massageando, está bom....”
Ela dormiu na banheira. E eu chorei. Mas precisava aguentar. Pelo menos até provar a Diana e Drake o que Waite fazia, recuperar as esferas. Sim, as esferas de Regina e Diana.
Waite pode ter acabado com o amor dos dois. E a espionagem pelas câmeras era algo grave. Será que “os fins justificam os meios?” Será que Regina seria uma espiã melhor sem mim?
Ela continuava dormindo, agora ressonava.
Peguei minha esposa no colo, ela dormia pesado, afinal o dia havia sido difícil. Enxuguei-a cuidadosamente e coloquei na cama. Deitei ao seu lado, não sabia se a abraçava ou não. Seu amor por mim estava aprisionado na bola espelhada, ela não sentia mais do que amizade superficial por ninguém. Sexo era, para ela, casual.
De madrugada, senti um movimento na cama. Pela luminosidade que vinha da porta, vi Regina. Aquela silhueta nua, lindíssima... ela estava com um braço encostado na parede, olhando para fora. Parecia triste.
CONTINUA