Drake fazia a nossa defesa no “tribunal” dos Hierofantes e Adeptos.
“- O caso do Agente André foi típico. Ele quis, contrariando as regras da Irmandade, ficar com Regina só para si, e mesmo com ela aceitando submissa tudo o que ele queria, seguindo as regras, ,André planejou um ritual que anularia a vontade dela, tornando-a sua escrava, contra a vontade do casal. E isso pode ter a ver com o que ocorreu depois”
“- Você quer dizer que o trauma do que André fez com ela teve como consequência ela relutar em ser totalmente submissa posteriormente…”
“- Não apenas isso. Mestre Waite, assim que Regina chegou aqui, usou a bebida dourada para embotar a vontade dela, e também se aproveitar dela e de sua enorme energia sexual”
“- Vamos evitar mencionar tanto a energia…”
“- Mas Regina, sua beleza sobrenatural que aprisiona os corações dos homens , e sua energia imensurável, são indivisíveis. Ela é tudo isso!” Regina arregalou os olhos com o elogio. Mas ficou assustada, porque era o objeto de desejo de muitos .
Um outro monge de vermelho, que havia ficado calado até então, se levantou e pediu a palavra, tirando o capuz. Era Mestre Wolfe! Quando repararam em sua aparência, ficaram confuses, afinal ele havia rejuvenescido após o ritual do Portal de Ishtar.
“- Isto que vocês vêem, minha aparência, é obra de Regina e seu marido. Embora estejam na Irmandade há pouco tempo, tenho a certeza de que já aprenderam muito, e mais, através da sua intuição, já sabem o que seria ensinado em graus muito além de onde estão. Mas devo acrescentar algumas coisas ao que Mestre Drake falou: Regina foi abusada e drogada por Meister, André e Waite. Não bastasse isso, Waite dividiu Regina em três, como podem ler nos relatórios. Uma dessas personalidades, incompleta, gerou a neblina escura. Depois, as três personalidades dela fizeram o que foi relatado no pub, com o Adepto Wood. E o que ocorreu na masmorra, e depois com Waite e Nguvu, não foi obra nem de Regina nem do Número Um, e sim dos Deuses”
“- Mas foi por causa dela”
O que teria acontecido com Nguvu e Waite? Não sabíamos de nada…mas, pelo jeito, Wolfe ainda sabia ler pensamentos, e falou:
“- Vejo que acusam os dois , mas eles nem sabem o que ocorreu com Waite e Nguvu.” Ele olhou para nós e falou: “- Os dois estavam em uma enfermaria de segurança máxima, algemados às camas, e de repente sumiram , evaporaram!”
Regina olhava atentamente para Mestre Wolfe.
“- Foram aparecer horas depois, totalmente transtornados, como se tivessem passado anos no Inferno. Até agora não falaram nada. Estão catatônicos.”
“- Mas é isto que estamos discutindo, Gwthyr … Mestres e Adeptos estão caindo, e esses dois quebram as regras…”
“- Se os Mestres e Adeptos respeitassem Regina como as regras determinam, nenhum desses eventos teria acontecido “
“- E o caso no pub? “
“- Regina estava dividida em três. Não raciocinava direito”
“- Discordo. Ela devia ser submissa, havia outras duas que podiam ficar com o Número Um”
Regina me olhou e falou mentalmente:
(- Acho que nessa eu pisei na bola mesmo) Eu fiquei pensando…
(- Mas a vingança deles foi desproporcional) Só que eu também havia reagido com violência quando ele deu um tapa no rosto dela.
Eles pediram que saíssemos, iam deliberar sobre o que fazer conosco. Regina seria levada ao Salão Espelhado, onde receberia um banho e todos os cuidados de um salão de beleza. Eu poderia tomar meu banho. Mas não recebi roupas, continuei nu. O que não era comum.
Havia muitas mulheres nuas pelos corredores, mas um homem nu era raro. Bom…pelo menos eu saberia como Regina se sentia, pelada no meio de muita gente vestida. Algumas mulheres que passavam por mim sorriam, no meu caminho para os chuveiros masculinos.
Uma ou outra moça chegava e , além de cheirar meu pescoço e corpo devido ao odor de sexo, ainda me beijava na boca. Após algum tempo, notei que algumas mencionavam “Um” ou “Número Um”…afinal, eu era o marido “da” Regina, a Dama da Névoa. Mas não era só isso. Uma das hetairas se aproximou, trazendo uma túnica, e me segredou que no Castelo corria a notícia que eu seria o “Mestre dos Orgasmos”, que quando passavam pelo nosso quarto anterior , ouviam os gritos dos vários orgasmos múltiplos de Regina e Laylah.
Tomei um banho e coloquei a tunica. Passei pelo Salão Espelhado, e perguntei a Regina se ainda iam demorar.
(- Amor, sabe né… depilação total, manicure, pedicure, cabelos… e lavagem intestinal. Espero que não estejam pensando na maldita máquina de novo, aí eu faço aquilo explodir de vez) ela tinha um tanto de raiva no que pensava.
(- Não, querida …a máquina está sem os HDs, foi desligada totalmente… deve ser outra coisa. Porque realmente saímos das regras algumas vezes. E tem aquilo que você falou sobre Hierarquia. Devem querer impor sua superioridade. ) Mas o que iria acontecer, então?
Fiquei do lado de fora do Salão Espelhado até minha esposa sair. Estava perfumada, totalmente nua e lindíssima… embora ela na cama, com os cabelos desalinhados e cheirando a sexo, fosse também irresistível. Já havia uma hetaira pronta para nos levar novamente ao Salão Vermelho.
Agora, eu estava com uma tunica azul escuro, e Regina , apenas com sua coleira, tornozeleira e corrente.
Os membros do pequeno “tribunal” se levantaram, e todos tiraram seus capuzes vermelhos.
Um deles, talvez o mais graduado, começou a falar:
“- Discutimos o seu caso. Não é incomum que membros de Irmandades quebrem as regras em casos de urgência, perigo iminente, ou abuso evidente. E as regras são para os dois lados.
A mulher da Irmandade, enquanto oferece sua submissão, deve ser respeitada dentro das normas, que são informadas a todos desde o início.
Discutimos o caso de Meister, que não havia informado a Regina as práticas de seu círculo interno, e em um determinado ponto, exorbitou em suas atribuições. André claramente quebrou as regras. Waite também, com o agravante que realizou experimentos proibidos pelo Alto Conselho. E o Adepto Wood, com seus três prelados, usou um falso pretexto para se vingar.
No entanto, nossa avaliação é que o Número Um usou de força excessiva contra Meister , Nguvu e Wood , em que pese sua inexperiência na projeção mental. E Regina claramente quebrou as regras ao neutralizar Stanislas , e humilhar Waite e Wood em público.”
( - Mas isto é sacanagem !) Falei mentalmente a Regina.
( - Puta que pariu!) Ela reclamou.
Pensei em mandá-los à merda naquele momento, mas realmente havíamos feito algumas coisas de forma impensada, o que um Agente ou membro de uma Ordem não deveriam fazer.
“- Levando em consideração todos os fatos, embora a realidade em si dependa de vários fatores, decidimos que vocês devem continuar na Agência e em suas Ordens, mas deverão passar por uma Iniciação Secreta - isto significa um Grau interno não descrito em textos ou manuscritos, apenas transmitido oralmente – na qual vocês serão testados, mas sem saber qual resultado é o desejado.”
Boa esta, um teste onde não saberíamos o que deveria ser feito. Para testar a capacidade de improviso, talvez? Ou o que?
Daquele salão, fomos levados a um grande quarto, também todo em vermelho e dourado. No centro, havia um círculo mágico, como o descrito anteriormente, e sobre ele, uma cadeira vermelha e dourada, forrada em veludo da mesma cor, estilo antigo. Ao fundo, uma cama grande , com um dossel com cortinas vermelhas. Também havia uma mesa, esta coberta com vinil vermelho, impermeável.
Duas moças nuas me fizeram tirar a túnica, eu e Regina estávamos novamente nus. Por precaução, eu segurava a corrente de Regina. Mas uma delas me orientou a retirar a corrente e colocar em um bolso, na túnica, me prometendo que ninguém a pegaria. Curioso.
Em seguida, começaram uma rotina conhecida. Pediram a Regina para deitar na maca, e massagearam todo o seu corpo com o óleo especial, pressionando os pontos do prazer. Ela já estava linda, agora o corpo dela estava brilhando com o óleo. Mas, além disso, cuidadosamente lubrificaram o cuzinho dela com um gel, também dourado.
Fizeram o mesmo comigo, com exceção do gel no cu. Massagearam meu corpo, uma delas demorou um pouco mais no meu cacete, que ficou duro.
A seguir, nos deram para beber aquele líquido dourado em uma taça.
Ficamos ali, em pé, pelados e oleosos. Vários monges de vermelho começaram a chegar ao quarto, fazendo um semicírculo, um pouco afastados do círculo mágico.
O Hierofante que havia dado o “veredicto” fez um sinal, e tocaram um sino. Então, tivemos uma visão impressionante: entrou no quarto um homenzarrão de mais de dois metros de altura, com uma máscara dessas de BDSM que só deixa à mostra os olhos e a boca, com dois furos para respirar logo abaixo do nariz. No corpo nu, apenas algumas faixas amarradas nos braços, punhos e pernas. No caralhão ainda mole, mas enorme, um anel peniano na base. Um pezão enorme, tamanho 54 ou 55 talvez.
O “Montanha” ( ninguém falou o nome dele, e nem pensei em perguntar) ficou em pé à nossa frente. O Hierofante, então, se dirigiu à minha esposa e falou:
“- Dê prazer a este homem, faça com que ele goze gostoso. Tenho a certeza de que você sabe como agradá-lo”. E, olhando para mim, fez o sinal de silêncio. Eu poderia observar, mas não interferir e nem falar. Curiosamente, as palavras que ele proferiu foram quase exatamente as que o malign Meister havia falado, em uma realidade alterada. ( A Sociedade Secreta do Sexo – Parte 25 )
Ele ordenou que ela o fizesse gozar. Pelo jeitão do Montanha, talvez fosse difícil. Talvez fosse para ela desistir… e se eu interferisse, quebraria as regras.
Regina se aproximou lentamente do grandalhão. Erguendo bem as mãos, trouxe o rosto mascarado dele para perto, e o beijou calorosamente nos lábios. Ele a tomou nos braços e, levantando seu corpo, a beijou de forma intensa, lambendo gulosamente sua língua.
Ela foi descendo com os beijos, pelo queixo, pescoço, e também pressionando os pontos do prazer dele; e ele a foi baixando devagar. Lambeu os mamilos dele, depois os músculos do abdomen, o umbigo, depois passou para as costas, que beijou e lambeu delicadamente. Fez isso com todo o corpo do Montanha. Quando ela beijou e mordiscou as nádegas dele, notei um estremecimento e um arrepio no homem. Regina também percebeu, e se demorou um pouco mais ali. Ela desceu pelas coxas e pernas, sempre massageando e pressionando os pontos.
Ele já estava em frente à cadeira, no círculo mágico. Minha esposa então o conduziu até a cadeira e fez com que se sentasse. Beijou, acariciou, lambeu e chupou cada centímetro dos pés enormes do homem, que estremeceu de prazer. O caralhão dele estava começando a endurecer. Então Regina pegou aquele membro enorme e beijou a glande, que parecia um enorme cogumelo. Aquilo foi ficando cada vez maior e mais duro.
Ela passou a lamber as bolas do homem, que soltou um suspiro. O cacete estava completamente duro. Então, duas moças nuas se aproximaram e fizeram Regina parar. Uma delas pegou o gel lubrificante dourado e passou em toda a extensão do caralhão do Montanha. A outra passou novamente o gel no cuzinho de Regina, passando bastante, sussurrando algo no ouvido dela que entendi como “Esse aí só com muuuito gel” pelo nosso link mental.
A seguir, as duas ajudaram minha esposa a subir sobre o corpo do homem. Ela precisou apoiar o pezinho sobre um dos joelhos dele, ficar quase em pé, e elas foram ajudando-a a descer bem devagar sobre o cacete dele, de frente para nós, as costas apoiadas no tórax dele. Aquele caralhão foi entrando no cuzinho de Regina, que gemia e suspirava.
CONTINUA