Quando cheguei à porta, tudo começou a mudar na minha frente, aquela energia que eu sentira antes agora corria por todo o meu corpo e parecia se expandir, como se fosse uma projeção astral, mas era algo diferente. Era como se eu estivesse em frente a um grande Portal, onde realidades alternativas e cenários surreais mudavam na minha frente. Então, senti que Mestre Wolfe segurou meus ombros e Heller , Regina, que quase caiu do meu colo.
“- Desculpem acho que tonteei”,falei.
“- Não tonteou não. Você ficou transparente e quase sumiu! Se não segurássemos, Regina poderia cair... se ela não fosse um ‘ponto fixo’ no Universo, sabe-se lá onde você iria parar...” disse Heller.
“- Acho bom você não fazer aquela parte do líquido dourado. Se você for transportado a outra Realidade, pode não voltar a ver esta Regina, que está no meio de um Ritual de Alta Magia.”
“- Então, creio que Mestre Wolfe... pode ser?” Pedi por Wolfe, porque ele me parecia mais confiável, afinal a gente havia ajudado ele e Gwen com o Ritual de Ishtar.
“- Claro, Irmão. Você sabe bem que, mesmo que fosse um sacrifício – o que não é – eu teria obrigação de ajudá-los.” Na verdade, acho que qualquer um ali queria estar no lugar dele...
Levamos minha esposa à cruz em “X” ,e a amarramos com os braços e pés abertos. Já havia o suporte ao lado com o frasco contendo o líquido dourado, que introduzi cuidadosamente no cuzinho dela, abrindo o clipe que não deixava o líquido descer. Em pouco tempo, todo o líquido desceu. Regina sentiu aquilo dentro dela e suspirou, abrindo os olhos.
“- Hmmm... já entrou tudo?”
Eu falei a ela:
“- Já, querida. Agora aperte bem o cuzinho para não sair, e tome a bebida dourada desta taça”
Coloquei a taça nos lábios dela, e ela sorveu com vontade, bebendo tudo.
Não demorou muito, eu já estava bem à frente dela, e ela abriu os lábios, falando:
“- Vem cá...quero chupar seu cacete...vem...”
Coloquei meu cacete na boca de Regina, e ela lambeu, chupou, beijou com vontade. Wolfe pegou o plug anal e colocou no cuzinho dela, era um plug maior que os que a gente usava normalmente, mas era para evitar que o líquido saísse quando ela gozasse.
Heller e Price passaram o óleo afrodisíaco no corpo dela novamente, massageando os pontos do prazer.
Enquanto ela chupava meu cacete, Wolfe foi penetrando a bucetinha dela, Heller e Price massageavam os seios, as mãos e braços, e Crowley e Sands, os pés e as pernas.
Wolfe penetrou até as bolas, bombando e dando tapas nas nádegas de Regina. Ele pressionou alguns pontos que ela havia descrito antes, então ela endureceu inteira e sua pele arrepiou, como se tivesse levado um choque elétrico, e um tipo de relâmpago de cor violeta subiu pela coluna dela, do ânus até o topo da cabeça, faiscando sobre ela.
“- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!L” Ela revirou os olhos, soltando a boca do meu cacete e murmurando coisas em uma língua estranha. A névoa rosada, que ainda permanecia no Salão Vermelho, agora enchia a masmorra, gerando formas estranhas ao redor dela.
Wolfe então retirou com cuidado o plug anal e colou sua boca no cuzinho de minha esposa, sorvendo o líquido dourado até o final, depois chupando bem o cuzinho dela e lambendo a bucetinha .
Foi como se ele também tivesse levado um choque, e caiu sentado no chão. Ele olhava para o teto da masmorra, como se estivesse vendo algo.
Então, assumi a posição onde Wolfe estava, penetrei a buceta de Regina , que continuava gozando. Crowley passou a beijar os lábios dela, e depois colocou seu cacete em sua boca, mas ela estava delirando, apenas ficou passiva enquanto ele ia colocando o cacete dentro.
O orgasmo dela não acabava... como na sequência anterior, Price,Sands e Heller se masturbaram e ejacularam em cima do corpo dela, espalhando o sêmen pelas costas e nádegas. Passei a penetrar o cuzinho, dando tapas na bunda. Após um tempo que pareceu interminável, ela desmaiou, ficando toda molinha, e eu bombei mais rápido, ejaculando em seu cuzinho.
Ajudei Wolfe a se levantar. Desamarramos Regina ,eu a peguei no colo, e fomos para o Salão Vermelho, para colocá-la no sofá para descansar.
A surpresa foi enorme quando passamos pela porta.
A névoa rosada permanecia circulando no Salão, mas havia quatro formas, que pareciam ser Deuses Guardiões, nos quatro cantos, e, bem ao centro, na poltrona vermelha dentro do Circulo Mágico, estava uma Deusa, a mesma que eu vira no Ritual de Ishtar, só que eu podia ver com meus olhos normais, sem precisar me projetar para o dragão-serpente. Todos os presentes estavam de joelhos, como em posição de prece maometana.
Ele fez um sinal para que eu me aproximasse dela, e estendeu os braços para pegar Regina em seu colo.
Ela a segurou como se não pesasse nada, porém com muito cuidado. Aquela carga elétrica violeta ainda circulava pelo corpo dela.
Sands, o Hierofante mais graduado , se dirigiu a ela:
“- Quem é você?” Atitude certamente impensada e imprudente. Da névoa, materializou-se o dragão-serpente “Mushussu”, que assumiu uma atitude agressiva bem em frente a ele. Sands arregalou os olhos e se afastou.
A Deusa novamente fez um sinal, para que eu me aproximasse mais. Ela tomou minha mão e me puxou para perto dela, sussurrando no meu ouvido seu nome ( que não adiantaria escrever aqui, pois era impronunciável). Ela beijou meu rosto, e, sentindo alguma coisa diferente em mim, me beijou na boca. As mesmas cenas que eu havia visto na porta da masmorra passaram pelos meus olhos, e eu senti que não estava mais no Salão. Eu viajava, creio que em meu corpo astral, pelo Universo, passando por galáxias , mundos sem fim, e me senti o menor dos menores seres, mas pensei em Regina, que eu amava acima de tudo, e vi a face da Deusa sorrindo para mim, em um lugar indescritível.
Tudo e nada foi dito, as revelações que tive jamais poderiam ser descritas, e tive a certeza que a Missão que havia sido dada por ela agora era mais que uma honra. Era o Trabalho dos Deuses.
Agora, era eu quem estava sentado na poltrona vermelha, com Regina no meu colo. A Deusa e os Guardiões haviam desaparecido.
O “Mushussu” estava bem à minha frente, parece que esperando para ter a certeza que eu havia voltado totalmente. Então, com um pulo, desmanchou-se na névoa rosada, que foi lentamente se dissipando.
As pessoas presentes estavam atônitas, como se tivessem assistido a um daqueles shows de Rock superproduzidos, com milhares de efeitos especiais. Só que havia sido tudo real.
Ninguém ousava se aproximar de nós. Exceto Mestre Wolfe e Lady Hawke, que vieram e nos abraçaram.
“- Você sumiu, como eu temia. Mas a impressão foi que a Deusa segurou você...”
“- Quanto tempo estive fora?”
“- Pareceu uma eternidade, mas todos estavam como que paralisados pela experiência. Quando ela desapareceu, você estava no lugar dela. E os Guardiões sumiram logo em seguida. “
“- E o ‘Mushussu’ depois...”
Sands , meio contrariado por ter sido ignorado pela Deusa, foi dizendo às pessoas para saírem de maneira ordenada,auxiliando pelos monges.
Regina ainda estava molinha, dormindo no meu colo. Ela iria precisar de várias horas no Salão espelhado, estava toda suada, rescendendo a sexo, os cabelos desalinhados, mas continuava linda e maravilhosa. Hawke acariciava os cabelos dela.
“- A Energia Primordial realmente fluiu na coluna dela. Podemos esperar algumas mudanças nas suas habilidades...”
“- Ou não. Nem sempre a Kundalini muda muito a pessoa...” eu falei.
“- Mas a percepção que ela tem das coisas... e mesmo a que você possuía antes dessa experiência, mudaram, com certeza. Como a minha.” Disse Wolfe.
Gwen perguntou:
“- O que aconteceu lá dentro?”
Wolfe descreveu honestamente, e Hawke, embora enciumada por ele ter chupado o cuzinho de Regina, entendeu.
Ela me falou:
“- Nunca vamos esquecer o que vocês fizeram por nós, se arriscando com aquele ritual...”
“- E eu agradeço imensamente por vocês terem nos ajudado hoje”, falei.
Regina começou a acordar:
“- Aiiii... tô acabada... tô formigando inteira... senti a Deusa me pegando no colo... depois apaguei de novo.”
“- Depois eu conto como foi, querida.”
“- Afinal, ela disse o nome dela?”
“- Melhor chamar de “Deusa Sem Nome”, porque é impossível pronunciar. Talvez com um sintetizador programável, desse para conseguir um som aproximado. Mas não sei se seria prudente fazer isso...vai que ela acha que estamos brincando com o nome dela, e ela manda o dragão-serpente pra cima de nós?”
“- De nós, você quer dizer”, disse Wolfe, “- Porque parece que o bicho gosta de você”.
Todos os espectadores e auxiliares já haviam saído.
Sands chegou, meio arrogante, e me perguntou:
“- O que foi aquilo??”
“- Eu não sei. A Deusa quis que eu me aproximasse dela.”
“- E sabe o porquê? E por que não me respondeu?”
“- Ela me chamou para perto, provavelmente porque eu já havia falado com ela duas vezes antes, no verdadeiro Portal de Ishtar, e depois, em nosso ritual na cobertura do Castelo. E o motivo de não responder é porque meros mortais não dirigem a palavra aos Deuses da maneira que o Mestre fez.”
Wolfe acrescentou:
“- Deuses lêem os nosso pensamentos, se demonstramos respeito dentro de nós mesmos, eles reconhecem imediatamente, e reagem de acordo com isso.”
Sands pensou um pouco, então falou:
“- Realmente, faltou- me humildade naquele momento. Perdi uma grande chance de contatar a Deusa. Vocês são privilegiados. “
“ Aii gente... o colo está bom,mas vocês estão falando demais... dá pra me levarem para o quarto? Não consigo nem me mexer, tá tudo amortecido...”
“- Vamos fazer melhor, Bela Regina. Vamos juntas ao Salão Espelhado, e você vai sair de lá nova em folha.”
- Salão Espelhado, Gwen?? Não vá pensar em alguma traquinagem”, falou Wolfe.
“- Ah, Gwthyr...estive lá antes e não aconteceu nada...”
Lembrei do nosso “Ritual de Boas-Vindas” que Hawke fez, com o grande espelho onde nossos reflexos se moviam independentes de nós. Será que ela fazia alguma outra coisa envolvendo espelhos? Mas não era hora de perguntar, cuidar da minha esposa era mais importante.
Levamos Regina até o Salão Espelhado, e a colocamos em uma banheira com espuma, precisava de um bom banho, para começar. Ela voltou a dormir na banheira.
As moças chegaram e começaram a dar banho nela.
“- Hmmm, o ritual demorou bastante, e você ficou bem suada...”
“- Aiii mas foi muitobommmm.... só que estou tão molinha...”
Hawke olhava, extasiada, para aquela infinidade de espelhos.
De repente, sumiu da minha vista. Pude ver que ela estava passeando por dentro de diferentes espelhos. O curioso é que, estando em um espelho, ela não aparecia nos outros, normalmente haveria um reflexo.
De vez em quando, ela surgia em um espelho perto de onde minha esposa estava, dava uma olhada conferindo se ela estava bem, e voltava a passear pelos outros espelhos.
Era algo impressionante.
As moças me garantiram que Regina seria muito bem cuidada, então fui ao meu quarto tomar um banho.
Chegando lá, tirei a túnica e entrei na banheira. Para minha surpresa, Gwen apareceu no espelho do banheiro, sorrindo para mim. Pelo jeito, era esta a “traquinagem” que Wolfe havia mencionado.
Falei com ela:
“- Como você consegue isso? Você pode passear pelo mundo dos Espelhos e aparecer em qualquer lugar?”
“- Em qualquer lugar do Mundo. Exceto naquela ala do Castelo, que tem uma proteção, como você sabe”
“- Bacana!” Gwen era belíssima, ainda mais depois do Ritual que a havia feito rejuvenescer. Era uma tentação. Mas me contive para não chamá-la para dentro da banheira.
Ela riu.
“- Se você estivesse com Regina nessa banheira, vocês não me escapariam.” E a imagem dela desapareceu do espelho.
CONTINUA