Agora era oficial, estava tudo sacramentado. Ao receber a folha de papel das mãos do oficial de justiça, um flashback ocupou, por alguns segundos, o seu pensamento, produzindo uma sensação desagradável na boca do estomago, como se houvesse recebido um soco e as paredes deste se colabado. Ficou até difícil inspirar, parecia que o ar não conseguia alcançar seus pulmões. Afinal, foram oito anos juntos, a compra de uma casa, dois filhos, muitos sonhos, alguns planos, um tanto de decepções e o derradeiro sentimento de frustração. Tudo lhe veio à mente numa retrospectiva que nem o deixou ouvir, com clareza, as últimas frases do juiz. Quando Alonso desceu as escadas do fórum, para ganhar a calçada, naquela tarde, um sol de inverno criava longas silhuetas que se antecipavam a seus passos em direção ao estacionamento. O vento e o ar gelado desanuviaram, gradualmente, seus pensamentos.
- Sou novamente um homem livre! – murmurou para si mesmo, ao entrar no carro e dar a partida.
Alonso passara os últimos meses num apart-hotel, desde que saiu de casa, após a última discussão. Decidiu que voltaria para seu antigo quarto, na casa da mãe viúva, para refazer suas economias, pois precisaria comprar um novo lugar para reiniciar sua vida. A recepção calorosa da mãe não apagou a amargura que sentiu ao deixar as malas sobre a cama de solteiro. Olhou as paredes a sua volta, tudo ali era tão familiar, alguns quadros ainda eram os mesmos, mas o quarto, repentinamente, lhe pareceu pequeno e acanhado. Talvez fosse apenas o reflexo dos seus atuais sentimentos.
Aos 37 anos Alonso era um homem bonito. O corpo atlético evidenciava seus músculos proeminentes, sob uma pele bronzeada, coberta aqui e acolá por grossos pelos negros, que lhe acentuavam o ar másculo e jovial. Essa aparência viril foi se consolidando logo após a puberdade e rendia-lhe o sucesso garantido com as mulheres. Engenheiro, em ascensão numa construtora de renome, completava o perfil do que se podia chamar de bom partido. Ciente deste carisma, valia-se dele para conseguir o que queria delas, deixando que o instinto sexual regesse a quase totalidade de suas atitudes. Foi assim que se casou num impulso, mais movido pela testosterona e, uma suposta paixão, do que pela reflexão.
Reengajado numa nova rotina e, tendo protelado, seguidamente, os cuidados com um dente que, por vezes, já o obrigara a fazer uso de analgésicos, decidiu que era hora de procurar um profissional. Resolvido a desvencilhar-se dos contatos criados à época da ex-mulher, procurou a indicação de um dentista com os colegas da empresa. Por sugestão da secretária da diretoria e, com a intermediação desta, agendou uma consulta.
Um pouco tenso, talvez pelo receio do desconhecido, uma vez que suas idas ao dentista sempre foram tranquilas e sem incômodos, entrou na recepção do consultório, que ocupava um amplo sobrado, localizado numa rua arborizada de um bairro pouco distante de sua casa. A apreensão se desfez imediatamente após ter sido encaminhado à sala de espera. A mobília e a decoração do ambiente em nada lembravam uma antessala de consultório. Alonso se identificou com tudo o que viu, parecia que havia sido decorado para o seu gosto, inclusive a luminosidade, que se infiltrava pelas amplas áreas envidraçadas, se adequava ao seu conforto. Sentou-se numa poltrona, a um canto, e usufruiu a atmosfera acolhedora daquele lugar. Sentiu-se em casa. Seu olhar ainda percorria alguns detalhes da decoração quando a recepcionista o abordou, com um sorriso, para conduzi-lo ao consultório.
- O Dr. Daniel o aguarda! Queira me acompanhar. – falou solícita e, caminhando a sua frente, deixou-o na porta da sala de atendimento.
- Olá! Como vai? Entre, por favor. – disse Daniel, ao estender-lhe a mão e dirigir-lhe um sorriso descontraído e sedutor.
A empatia entre ambos foi imediata. A consulta mais pareceu uma conversa entre amigos do que a procura de uma solução para um problema, embora a notícia que Alonso recebeu não fosse exatamente algo de bom. Junto com o fragmento da restauração que se soltara, parte do dente havia se fraturado, comprometendo a integridade da vascularização e inervação, determinando a necessidade do tratamento de canal, antes de restaurar o dente novamente.
- Lamento pelo diagnóstico. Você tem dentes muito bonitos e, é pena não podermos evitar o tratamento do canal. – disse o Daniel em tom realmente compungido com a situação. – Você terá que me aturar por umas quatro ou cinco sessões, até finalizarmos o tratamento. – acrescentou convidativo.
Ao ouvir a última frase, Alonso, estranhamente, não a encarou como um dissabor ou pesar. Primeiro, porque sabia que havia negligenciado os sintomas de alerta, segundo, porque olhava, agora, atentamente para seu interlocutor e, estava gostando do que via.
Daniel em seus 32 anos, era um misto harmonioso de masculinidade, especialmente pela voz determinada e segura, e feminilidade, evidenciada pela mão de dedos longos e finos, rosto liso e angelical, e uma quase total ausência de pelos sob a pele clara e lisa. Sua figura alta e esguia se insinuava sob a leve transparência da roupa branca e, seus olhos de um verde intenso, aprisionavam o olhar desejoso tanto de homens quanto de mulheres, embora nenhum trejeito, ou qualquer outro sinal ou comportamento suscitava dúvidas que explicitassem essa ambiguidade. Solteiro e decidido com relação ao que pretendia da vida, ele procurava trazer das viagens que fazia como hobbie, mais do que objetos de recordação, procurava compreender as peculiaridades do modo de vida de outras culturas e, agregar conhecimento às suas experiências.
Nessa primeira consulta foram realizados alguns procedimentos que visaram basicamente, eliminar os sintomas que Alonso vinha sentindo. Ao constatar a precisão dos movimentos e a simbiose na qual, Daniel e sua auxiliar, executavam os procedimentos, teve a certeza de estar sendo eficientemente atendido. A proximidade de Daniel junto à cadeira, permitiu que sentisse o perfume cítrico e levemente marinho que parecia agregar ainda mais frescor a sua pele clara. Por sobre a máscara branca aqueles olhos verdes ganhavam mais vida e, parecia que se podia mergulhar neles. Foi o que Alonso fez, mergulhou neles e deixou os pensamentos fluírem. Uma sensação inebriante acompanhava o toque delicado dos longos dedos do Daniel em sua boca e, ele começou a se desconsertar. Na verdade, começou a sentir muito tesão com aquilo. Tentou, em vão, redirecionar seus pensamentos para outra coisa, mas a presença daqueles dedos mornos, roçando seus lábios e comprimindo sua língua, transformaram-se numa caricia que só fazia excitá-lo. Aliado a isso, por entre os espaços dos botões da camisa de Daniel, que estavam ligeiramente abertos; pela posição privilegiada na qual se encontrava, dava para ver um de seus mamilos, de cujo centro brotava um bico rosado e levemente intumescido. Alonso já se imaginava apertando esses biquinhos entre os dedos e mordiscando carinhosamente aqueles mamilos tesudos.
- Você está sentindo dor? – perguntou Daniel, ante a movimentação intermitente de Alonso na cadeira.
- Não. Não sinto dor alguma. – respondeu Alonso.
Daniel continuou seu trabalho, ciente de que Alonso estava bem anestesiado, mas atento àquela movimentação exagerada na cadeira. Como a inquietação de Alonso não parava, tornou a perguntar-lhe se estava tudo em ordem.
- Sim, estou bem. – respondeu constrangido, pois começou a sentir o cacete se avolumando dentro das calças.
Por sorte havia se recusado a entregar o paletó a auxiliar antes de sentar-se, e este, agora lhe servia de escudo, impedindo que sua jeba fosse flagrada naquela situação. Findo o atendimento, procurou sair dali o mais depressa que pode. No entanto, ao entrar no carro, percebeu que estava com o pau babando e uma mancha úmida se tornava cada vez mais perceptível, próximo à braguilha da calça.
A segunda consulta foi agendada para dali a alguns dias e, depois do expediente na construtora. A recepcionista o conduziu ao consultório onde Daniel se encontrava sozinho.
- Está sem sua auxiliar hoje? – indagou curioso
- Ela faz um curso à noite, e neste horário atendo sozinho. Você é meu último paciente hoje. – respondeu Daniel.
- Estamos com muito trabalho acumulado na empresa e, este horário, no início da noite, me atrapalha menos. – continuou Alonso.
- Não tem importância, pode agendar neste horário. Afinal, não são tantas sessões para concluirmos seu tratamento. – disse Daniel.
Bastou o início dos procedimentos para que Alonso começasse a se movimentar na cadeira com a mesma inquietude da primeira vez. O calor que emanava do corpo de Daniel, envolto na fragrância de um perfume diferente do anterior, era sedutor demais. O tesão voltou e animava meu membro a cada toque das mãos suaves dele.
- Me diga sinceramente, você está sentindo alguma dor, Alonso? – Daniel perguntou intrigado, interrompendo o que estava fazendo.
- Não! Não! Está tudo tranquilo! Pode continuar. – respondeu, enquanto tentava disfarçar o volume que crescia entre suas pernas, hoje sem a ajuda de um paletó, ou do que quer que fosse. Apenas lhe restava cruzar as mãos sobre a pica.
Instantes depois, ao direcionar o olhar para as pernas do Alonso, foi que Daniel flagrou a silhueta do cacete se manifestando dentro das calças.
- Me desculpe! Estou excitado. Quando você coloca os dedos na minha boca, meu tesão fala mais alto. Nem sei o que dizer. – confessou apreensivo.
Daniel fora pego de surpresa e estava atônito. Por uns instantes não conseguia articular nenhuma palavra.
- Bem! Acho que devemos encerrar por hoje. – disse, após algum tempo, num tom contrariado.
Curiosamente nenhum dos dois deixou de pensar naquela situação aquela noite. Alonso se perguntava por que estava sentindo tanto tesão por um outro cara. Já havia recebido olhares de outros homens, mas nenhum lhe despertara tamanha excitação. Daniel jamais imaginara uma situação tão surreal acontecendo em seu local de trabalho. Não era uma pessoa preconceituosa e, sabia que novas estruturas familiares estavam se tornando comuns. Aliás, já se sentira até lisonjeado com alguns olhares que outros homens lhe lançaram em outras situações. Havia simpatizado desde o inicio com Alonso e, gostava dele. Havia algo de carente em sua fisionomia que o agradava.
O que teria sido a terceira consulta foi cancelado, com um telefonema, de véspera. Quando a recepcionista deu o recado, uma sensação de abandono se assentou no peito de Daniel. Excepcionalmente havia algum agendamento aos sábados pela manhã, horário que ele destinava àqueles pacientes que realmente não podiam durante a semana. Três nomes figuravam na agenda para o sábado seguinte, um deles era o de Alonso, e um sorriso de satisfação animou-o com esse regresso.
No sábado Alonso estava, pontualmente, sentado na sala de espera com os dois filhos quando Daniel chegou. Um pouco acanhado e, ainda constrangido pelo que acontecera durante a última consulta, Alonso apresentou os filhos de quatro e sete anos, com os quais ensaiava as primeiras saídas como pai divorciado. Era desajeitado com os meninos e não sabia bem como controlá-los. Daniel se divertiu vendo o sufoco pelo qual seu mais novo paciente passava. Levou os meninos para a sala de atendimento, brincou com eles e, como num passe de mágica, conseguiu fazer um exame clínico e uma aplicação de flúor, mesmo não atendendo crianças regularmente, coisa que uma odontopediatra vinha fazer duas vezes por semana. Os garotos não paravam de falar do ‘tio’ Daniel e de como era legal tratar dos dentes.
- Preciso descobrir o que tem no ar deste consultório. – brincou Alonso – Logo de cara conquistou os garotos, ... como fez com o pai. – acrescentou sorrindo.
Os três ainda estavam no carro, após o atendimento, se preparando para deixar o estacionamento da clínica, quando Daniel também foi pegar seu carro para ir embora.
- Sei que é um programa de índio, mas estamos indo almoçar. Quer vir conosco? – convidou Alonso, num súbito arrebatamento.
Vendo que o convite mais parecia um pedido de ajuda, Daniel resolveu aceitar e imaginou que até poderia se divertir com a situação bizarra que o outro estava enfrentando. Foram a um fast-food, por sugestão e pedido dos garotos. Por alguns instantes, Alonso, que havia ido ao banheiro, deixou Daniel e os meninos decidindo o pedido que fariam e, ao regressar viu, de longe, os três rindo e brincando, perfeitamente entrosados, como se fossem amigos de longa data. Aquela cena, tão familiar, repercutiu em seu peito e o comoveu.
Passados alguns dias, antes do início de outra consulta e de se acomodar na cadeira, dando continuidade ao tratamento, Alonso, ao ver, através da transparência da calça branca, o contorno da cueca apertando a bunda carnuda e arrebitada de Daniel, sorriu provocativamente em sua direção.
- Acho que hoje você vai precisar anestesiar outra coisa, além do meu dente, para que eu me mantenha quieto.
- Tenho outra maneira de controlar esses seus ânimos exaltados. – brincou Daniel, encarando-o provocativo.
E, sem dar mais tempo para o outro retrucar, colocou a mão sobre a braguilha e começou a abrir o zíper da calça. Deslizou, cautelosamente, a ponta dos dedos sobre o cacete do Alonso e o acariciou ao longo de toda a extensão. A reação deste foi imediata, o pau se avolumava e procurava escapulir da cueca que o cerceava. Daniel terminou de abrir a calça de Alonso e baixou a cueca, deixando que a jeba saltasse para fora, como um animal acuado que ganha a liberdade. O cacete grosso e circundado por veias sinuosas, começava num sacão globoso e peludo e, terminava numa cabeçorra arroxeada e bem saliente, de cujo orifício saía um líquido aquoso que impregnou o ar do cheiro característico de macho, ativando todos os sentidos e instintos de Daniel. Ele lambeu suave, e provocativamente, a pica que acariciava entre os dedos e, passou a chupar, delicadamente, a glande úmida e perfumada que pulsava selvagem sob a ação de seus lábios. Alonso soltou um urro de prazer ao sentir aquela boca morna sugando sua jeba. Segurou, firmemente, a cabeça de Daniel entre as mãos, receoso de que o outro interrompesse aquilo que estava lhe dando tanto tesão. Ele abriu mais as pernas, enquanto o outro deslizava a mão macia sobre o sacão e o liberava completamente. O mesmo cuidado e suavidade com que aqueles dedos longos tocaram sua boca, agora se dedicavam aos bagos consistentes, cheios de néctar viril. Daniel continuava a chupá-lo e lambia-o com o desejo de um esfomeado. Quando abocanhou e mordiscou um de seus bagos ele quase foi à loucura. Não imaginava que outro homem pudesse lhe dar tanto prazer quanto o que estava experimentando com aquilo. Ainda mais quando ele lhe lançava um olhar submisso, enquanto sugava cada gota de seu pau babão. Num destes momentos ele não se conteve, gemendo de prazer, gozou na boca de Daniel, que não parou de chupá-lo, e engolia, às pressas, os jatos de porra quente, que lhe enchiam a boca aos borbotões.
Excitados e com o tesão aflorado, eles se beijaram demoradamente. Um mordia os lábios do outro provando a carne úmida e morna que lhes aferventava a libido. Quando penetrou sua língua na boca de Daniel, que ainda tinha o gosto de sua porra, Alonso sentiu-a sendo sugada e sua saliva se mesclando harmoniosa com a doçura da dele. Seu cacete não amolecia e, com a urgência de um desesperado, começou a tirar a calça e a cueca de Daniel, agarrando suas nádegas lisas e enterrando os dedos naquela carne rija e morna. À medida que insinuava seus dedos entre o rego apertado, Daniel arfava de desejo, soltando gemidos surdos, que os ouvidos d Alonso entenderam como um sinal de que em breve ele teria a posse desse território.
No escritório de Daniel, contíguo ao consultório, havia um sofá, para onde ele levou Alonso, atrelado à cintura e, sendo encoxado a cada passo. Ele sentia o atrevimento da pica úmida, que acabara de chupar, roçando suas nádegas e procurando se entrosar em seu rego, sua vontade de acalentá-la entre os glúteos regia seus desejos. Assim que se aproximaram do sofá, Alonso, praticamente, atirou Daniel sobre o móvel, aprisionando-o num abraço apertado e deixando seu corpo cair sobre o dele. Imobilizado, ele começou a gemer mais forte, ante a eminência de ser enrabado. Alonso mordiscava e lambia sua nuca, depois começou a deslizar ao longo de suas costas, sempre beijando e lambendo aquela pele macia e cheirosa, que tanto o atraía, até chegar às nádegas polpudas e mordê-las com a voracidade de um lobo. Com ambas as mãos abriu o rego de Daniel e, com a voluptuosidade de um tarado, começou a linguar as pregas rosadas que circundavam o tão desejado cuzinho. A cada toque daquela língua morna em seu ânus, Daniel soltava um gemido, como se estivesse no cio. Com o cacete tão duro, que quase não conseguia movimentá-lo, Alonso enclausurou-o na camisinha, segurou-o com uma das mãos e, o guiou de encontro ao centro daquelas pregas, que pouco se distendiam para permitir a passagem de sua grossa jeba. Ele percebeu que seria difícil penetrá-las sem as macular.
- Deixa eu te penetrar! Te quero tanto e, não quero te machucar. Abre teu cuzinho pra mim, abre. – ele pedia desesperado.
- Eu também te quero muito. Preciso de você dentro de mim – retorquiu Daniel, quase em pranto.
Era tudo que Alonso queria ouvir. Estocou a pica com força e distendeu as pregas de Daniel, até se rasgarem, deixando-as extremamente apertadas em torno do seu membro e, ele soltar um grito de dor, no mesmo instante em que a glande se alojava em sua carne. Alonso esperou, pelo que lhe pareceu uma eternidade, até que Daniel, mais relaxado, facilitasse a penetração completa de sua jeba, dando um último grito quando sentiu o sacão peludo se comprimindo contra seu cuzinho. Tomado por um tesão desvairado, Alonso começou a estocar o cacete naquele cuzinho delicioso, com profundos e esparsos movimentos de vai e vem, que arrancavam gemidos e urros excitantes do parceiro. A dor intensa começava a se misturar com o prazer de sentir Alonso em suas entranhas e, Daniel, se submeteu passivo, para satisfazer o macho que ele tanto desejou. Era a primeira vez que Alonso sentia uma entrega tão sublime, tão completa, de tamanha resignação.
- Tesão de cuzinho, esse seu! Quero você pra mim, inteiro, só meu! – ele balbuciou entre urros de prazer, enquanto cravava o pau na maciez quente que o recebia.
- Te adoro! Também te quero muito. – retrucou Daniel, arfando entre ais e uis que a dor de estar sendo esfolado lhe causava.
- Te quero sem borracha! Quero leitar esse rabinho tesudo! – continuou Alonso, sacando a pica do cú de Daniel e arrancando a camisinha, antes de voltar a enfiá-la novamente no cuzinho que piscava desejoso a sua frente.
Sem se largarem, entrelaçavam as mãos, beijavam-se, uniam seus corpos num roçar ora violento, ora suave, como se o outro fosse um vento morno que sensibilizava a pele. Enquanto os jatos de porra escorriam para dentro das entranhas de Daniel, num gozo abundante e pegajoso, que aderia a sua mucosa anal, ambos não se imaginaram mais sem aquela sensação de ser o complemento um do outro. Sentindo que Alonso estava eufórico com a satisfação do desejo suprido, Daniel gozou o prazer daquela entrega e, se sentiu pleno como nunca.
Daniel está ajudando a decorar o apartamento que Alonso comprou. Ele queria que seu novo lar tivesse o mesmo aconchego que sentiu ao entrar pela primeira vez no consultório de Daniel e, especialmente, o mesmo aconchego que sentia quando seu cacete era acalentado pela bunda dele.
- Estou começando a me sentir tão bem aqui. Parece que teu carinho fica em cada canto que você organiza. Preciso de você como alguém precisa de um abrigo em dia de chuva. Preciso desse calor no peito que você provoca. – Alonso disse, enquanto desencaixotavam parte de suas coisas e as colocavam sobre prateleiras, no que será seu escritório em casa.
- Essa conversinha toda está me soando como uma proposta de casamento! – Daniel exclamou brincando, num amplo sorriso de felicidade.
Alonso se aproximou dele, tomou-o pela cintura e o trouxe para junto de si, fitou-o, por alguns instantes, num mergulho profundo naqueles olhos verdes, antes de unir seus lábios aos dele e, deixar que sua língua fosse tocada pela dele. A quietude avassaladora daquele beijo pousou suas almas num único e comum destino.
Muito bom.Erótico e sacana n medida certa.Prazer em leu seus escritos. Ah...Meu caro Moustache: É possível dois homens viverem juntos por muito anos,sou prova disto.
Outro conto primoroso! Sensibilidade e lascivia numa explosão de sentimentos e desejos. Seu talento é latente, parabéns!
DELICIAAA
Muito bem escrito! Nos leva a sonhar, e nos faz acreditar mesmo que o amor entre dois homens pode exister e permanecer por muitos anos...
Cara estou amando seus contos. Vc escreve muito bem!
Delicia. Precisava de um dentista assim!
Cara, seus contos são fantásticos e esse em especial fez-me gozar muito, além de sentir-me apaixonado pela história. Parabéns! Nota mil!!!