Os machos da família do meu padrasto 6 – Outra vez o Betão, sempre ele

Os machos da família do meu padrasto 6 – Outra vez o Betão, sempre ele

Eu tinha acabado de voltar da faculdade, tomado uma ducha e vestido um short quando me pus a preparar um lanche, uma vez que estava varado de fome, quando ele apareceu em pleno meio da tarde. Eu estava sozinho em casa, minha mãe e o Papi só voltariam do trabalho no início da noite.

- Oi Betão! O que faz aqui a essa hora?

- Oi! – não foi um “oi” muito festivo, o que me fez pressentir o mau humor dele.

- Estou preparando um sanduiche, quer que faça um para você? – ele apenas concordou com um aceno de cabeça.

Enquanto eu preparava os lanches, ele se encostou a uma parede de braços cruzados e ficou me observando em silêncio. O short de malha era um pouco justo e, ao se amoldar sobre a bunda volumosa, fazia as fendas laterais se abrirem mostrando a dobra entre as coxas e as nádegas polpudas, me senti nu pois o olhar dele estava pousado nas minhas costas nuas. Só eu falava; ele, quando muito, respondia com uns grunhidos.

- O que foi, por que está me olhando desse jeito? – perguntei incomodado

- Nada! Não é nada!

- Você não tinha que estar no seu estágio? E, por falar nele, está gostando, acha que vão te contratar quando terminar? – eu tentava puxar conversa e esconder meu nervosismo

- Mas estou aqui!

- Isso eu estou vendo! Só queria saber por que está aqui em pleno dia de semana no meio da tarde. – devolvi.

Ele me arrancou à força da bancada onde eu preparava os sanduiches, me lançou de bruços sobre a mesa da cozinha apertando minha cabeça e meu rosto sobre ela enquanto arriava meu short e abria o zíper de seu jeans tirando a pica para fora e a enfiando brutalmente no meu cuzinho. Eu me debati para me livrar, mas ele prensava meu rosto contra o tampo da mesa e metia o caralhão fundo e sem dó nas minhas entranhas. Agarrei-me à mesa para conseguir suportar a dor. Toda vez que eu fazia menção de erguer o tronco ele voltava a empurrá-lo para baixo, socando cada vez mais rápido e mais fundo no meu cu. Ele arfava alto, soltava uns gemidos roucos e metia, metia com força e brutalidade, ao passo que eu não soltava sequer um “Ai” ou um gemidinho que fosse, apenas deixava-o me arrombar. Sem entender o que estava acontecendo, esperei ele se saciar. O urro grave ecoou pela cozinha junto com os jatos de porra que foram encharcando meu cuzinho. Ele ficou uns instantes depois de gozar parado atrás de mim engatado no meu rabo, arfando e respirando profundamente, até tirar o cacetão parcialmente amolecido e pingando do meu cuzinho. Recolocou-o dentro jeans e fechou o zíper. Tudo durou menos de dez minutos. Eu fui me erguendo lentamente, meu corpo todo tremia, a dor no baixo ventre mal me permitia respirar. Puxei meu short para cima apesar de sentir algo escorrendo no meu rego.

- Doeu muito! Você me machucou! Nunca mais faça isso comigo de novo, entendeu, Betão? – sentenciei com a respiração agitada e entrecortada.

- Desculpe! – respondeu, caminhando em direção à porta de saída sem dizer mais nada. Caí num choro convulsivo. O que podia ter dado nele, fiquei a me questionar.

Minutos depois, o sangue escorria pelas minhas coxas me obrigando a ir ao banheiro para me lavar. Ao tirar o short, ele estava empapado de sangue. Sob o chuveiro eu lavava meu rego e chorava, pois o sangue para parava de escorrer pelas minhas pernas e tingia a água que descia pelo ralo com seu rubor vivo. Depois de uma meia hora, concluí que algo estava errado, eu continuava a sangrar e a dor era tão forte que eu nem conseguia mover as pernas para dar um passo. Com o auxílio de uma toalha que entalei no rego e num esforço hercúleo cheguei à minha cama e me larguei em cima dela me fechando em posição fetal. Chorei até não ter mais lágrimas tentando entender o motivo que o levou a me pegar com toda essa violência. Causas eu podia até enumerar algumas, ter tomado ciência que os gêmeos me enrabaram na festa, ficar sabendo que dei para o Paulão durante o final de semana passado na pousada na serra, não ter dado retorno às inúmeras ligações e mensagens que me enviou exigindo que eu lhe desse explicações do que andava fazendo com nossos primos tarados. Porém, nada disso justificava o que ele tinha acabado de fazer, especialmente porque ele tinha aquela namorada, a Carol, essa sim lhe devia explicações pois era dela que ele gostava, era por ela que ele estava apaixonado, não por mim.

Estava anoitecendo e eu me contorcia de dor, os dois comprimidos de analgésico que tomei não fizeram efeito algum. O sangramento também não parava e eu comecei a ficar apavorado. Pensei em ligar para o Papi, mas me faltou coragem. O que eu ia dizer, como ia explicar essa situação depois daquela conversa que tivemos?

Assim que minha mãe chegou em casa e veio ter comigo, justifiquei-me alegando uma forte dor de cabeça para recusar o jantar. Ela sabia que eu era gay, mas não fazia ideia de que todos os machos da família do Papi estavam fodendo meu cuzinho. Ele mal havia entrado em casa quando minha mãe o avisou e ele veio direto para o meu quarto. Abri os braços na direção dele num pedido compungente de socorro com o rosto banhado em lágrimas.

- O que aconteceu, Rafinha? Por que está nesse estado? – perguntou aflito.

Tirei o lençol que me cobria e ele logo viu a toalha entre as minhas pernas cheia de manchas de sangue. O desespero que tomou dele me fez sentir dó daquele homem que não podia nem conceber a ideia de me ver sofrendo.

- Como isso aconteceu? Há quanto tempo você está aí sangrando? Quem fez isso com você? – ele não parava de fazer perguntas e, para responde-las eu precisaria revelar coisas que não queria.

- Eu já tentei de tudo, Papi, mas o sangramento não quer parar. Estou sentindo muita dor, algo está errado comigo. – devolvi, sem satisfazer seus questionamentos.

- Você falou com a sua mãe?

- Não, não quis que ela descobrisse tudo. Estou sendo punido por sair por aí dando o cu para todo mundo!

- Não diga isso, sabe que não é verdade! Quem foi que fez isso, Rafinha? Isso eu exijo que você me conte, quem foi? – insistiu

- Por favor, Papi! Me promete que não vai se zangar.

- Quem foi, Rafael?

- Foi o ..., sei que não foi de propósito!

- Quem foi, fala Rafael! – exigiu, endurecendo o tom de voz

- Promete não tomar nenhuma atitude drástica, promete, Papi! Foi com o Betão. – revelei. Ele fechou os punhos e socou o colchão.

- Aquele moleque vai se haver comigo! – proferiu furioso.

Em seguida, ele ligou para o irmão contando o pouco que sabia e que havia constatado. O tio Xandão pediu que o Papi me levasse até a clínica dele para poder me examinar. Não sei qual foi a desculpa que ele deu para a minha mãe para sairmos àquela hora e às pressas, mas sei que ela ficou desconfiada, especialmente porque eu estava pálido como um boneco de cera.

Deitado numa mesa com as pernas abertas e apoiadas em suportes como se fosse uma mulher passando por um exame ginecológico, o tio Xandão me examinou até chegar ao diagnóstico de que mais da metade do meu esfíncter anal externo havia sido dilacerado comprometendo o músculo puborretal e parte da musculatura elevadora do ânus, seria necessária uma intervenção cirúrgica para reparar meu cuzinho e teria que ser realizada dentro de um centro cirúrgico num hospital e não ali na clínica.

- Quando eu puser as minhas mãos no Betão, aquele moleque vai levar uma surra da qual jamais vai se esquecer! – afirmou o tio Xandão, bufando de raiva.

- Não espere menos da minha parte, Alexandre! É seu filho eu sei, mas dessa vez ele ultrapassou todos os limites. Vou estourar a cara daquele moleque inconsequente na base da porrada. Onde já se viu machucar o Rafinha desse jeito? – sentenciou ameaçador o Papi.

- Esteja certo, isso não vai ficar barato! Estou por aqui com esse moleque! Dessa vez não serão castigos dos quais ele se safa com facilidade, vou acabar expulsando ele de casa, chega de mordomias e atitudes irresponsáveis. – emendou o tio Xandão.

- Ele não fez de propósito, eu juro! – intervi, defendendo-o

- Não importa, Rafinha! Você sempre o apoia, mas dessa vez meu filho vai pagar caro pelo que fez. Está na última hora de ele amadurecer e se comportar como um homem e não como um moleque! – afirmou o tio Xandão.

Naquela mesma noite passei pela cirurgia, o tio Xandão reuniu uns colegas médicos com muita agilidade e discrição para não fazer daquilo um assunto público. Minha mãe estava desesperada quando o Papi e eu chegamos em casa na manhã seguinte. Nada foi dito sobre a cirurgia e muito menos o porquê dela. Para todos os efeitos e para tranquilizar a família toda que ficou em polvorosa quando souberam que fui levado ao hospital, tudo não passou de uma forte infecção gastrointestinal que ainda me obrigaria a ficar de cama por alguns dias.

Contatado enquanto eu estava sendo operado, o Betão veio correndo para hospital. Levou meia dúzia de sopapos do pai ali mesmo nos corredores. O Papi não foi menos condescendente, partiu para cima dele feito um leão que teve seu filhote ameaçado.

- Seu moleque irresponsável, rasgou o meu menino com essa tara animalesca, como teve coragem, seu imbecil? Quem você pensa que é para machucar ele dessa maneira? Nunca mais ouse tocar num fio de cabelo dele! Se eu souber que você sequer chegou perto dele outra vez, eu termino de arrebentar essa sua cara de cafajeste! – despejou o Papi enquanto o cobria de porradas, das quais o Betão procurava em vão se esquivar, tudo sob a anuência do próprio pai que não impedia a fúria do Papi.

- Você tem ideia do que fez com o seu primo, tem seu desgraçado? – perguntou o tio Xandão, enquanto lhe dava uns pescoções. – Se não sabe como usar com cuidado e segurança esse cacete avantajado com o qual foi dotado devia ter nascido broxa, seu moleque!

- Como o Rafinha está? – perguntou o Betão sob a saraivada de safanões despencando em cima dele.

- Como você acha que ele está, seu traste? O menino passou a tarde toda rasgado e sangrando gemendo de dor depois do que você fez com ele. Em nenhum momento você prestou qualquer tipo de ajuda, apenas o largou ali sozinho! Não chegue perto dele, cafajeste, nunca mais chegue perto dele, está me ouvindo? – ameaçou o Papi.

Não fosse um compromisso inadiável que o Papi tinha naquele dia no Rio de Janeiro com um cliente, ele teria ficado em casa comigo. Ao invés dele, foi minha mãe que não saiu para o trabalho e ficou cuidando de mim e garantindo que tomasse as medicações nos horários certos. Em dados momentos tive vontade de contar tudo para ela, aquele segredo de ter transado com todos os machos da família do Tadeu estava me corroendo por dentro. Por outro lado, isso podia comprometer o casamento deles, a felicidade de ambos, e eu não faria nada para impedir essa felicidade. Desse modo, escondi dela aquele curativo entalado no reguinho que permaneceria ali por mais uns poucos dias e ao qual só o Papi tinha acesso quando o trocávamos uma vez ao dia. Os sedativos me deixavam sonolento e com o corpo pesado, justamente para que eu não me movimentasse muito o que atrasaria a cicatrização. Devido ao curativo e para não forçar o esfíncter anal recém reconstruído, também fiquei restrito a uma dieta líquida para evitar a evacuação.

Por uns instantes achei que estivesse sonhando quando o vi entrando pela janela do meu quarto. Não sei o que ele fez para escalar e chegar até a janela que ficava no andar superior da nossa casa. Mas, fato é que ele veio direto a mim com o cenho franzido de preocupação.

- Oi! Como você está? Fiquei quase doido quando soube! Me proibiram de chegar perto de você, mas ainda não nasceu quem vai me impedir! – disse ele, fazendo suas mãos percorrerem meu rosto numa sofreguidão angustiante.

- Muito zangado! Estou com muita raiva de você! – respondi, só para castigar aquele olhar cheio de preocupação e afeto.

- Dessa vez está repleto de razão, não vou nem tentar me justificar. Me desculpe por ter sido tão canalha. – ele hesitava em me beijar a testa, receoso de eu me zangar e acabar chamando alguém.

- Por acaso você é maluco, é? Entrar assim clandestinamente pela janela, podia ter se arrebentado todo se caísse! Se o Papi desconfiar que você está aqui eu nem sei o que pode acontecer, ele jurou que ia acabar com você. – afirmei.

- Pouco me importa, eu não podia ficar sem notícias suas! – retrucou ele.

- É melhor você ir embora, já provocou confusão demais!

- É ruim, hein! Se pensa que vou te deixar aqui sozinho, ainda não me conhece!

- Você não tinha que estar no seu estágio? Volte para casa, vá cuidar da Carol que é sua namorada, e me deixe em paz!

- Faltei no estágio, não ia conseguir produzir nada sabendo que você passou por tudo isso por minha causa. Depois, não tenho mais casa, meu pai me expulsou e, quanto a Carol, ela sabe se virar sem a minha presença. – respondeu.

- O tio Xandão é duro, mas nunca que iria expulsar um filho de casa!

- Pois ele o fez, acredite! Me tirou o carro, cortou minha mesada e mandou que eu procurasse meu rumo, foi o que eu fiz!

- Fez porque é um cabeça-dura marrento, orgulhoso e arrogante! – despejei. – Tenho certeza que ele falou isso num momento de raiva e que não queria que você tomasse as palavras dele ao pé da letra, isso foi você quem interpretou assim dando uma de machão. Você devia se lembrar que enquanto estiver na casa dele e dependendo dele, as regras também são dele. Não queira dar uma de galinho num galinheiro que já tem seu galo! – argumentei. – E para onde você foi? Está na casa da Carol? – indaguei atormentado. – Quer que eu empreste uma grana?

- Não vim aqui para levar mais um sermão! Estou no apartamento de uns amigos. Não preciso de nada, só que você feche essa matraca! Anda, chega mais para lá e me dê um espaço nessa cama! – ordenou, espichando-se ao meu lado.

Permanecemos uns minutos calados, eu precisava aceitar que ele não ia embora apesar do risco que estava correndo. Quando encasquetava com alguma coisa ninguém o demovia. Além disso, não era nada ruim sentir aquele calor que o corpão dele emanava tão próximo do meu. Virei-me na direção dele abraçando seu tronco e pousando a cabeça sobre ele. Os braços dele imediatamente me envolveram, quentes, fortes, protetores.

- Me desculpe! – sussurrou arrependido e sincero, acariciando meu rosto.

- Quando vai me contar o que está acontecendo com você? Por que anda agindo dessa maneira? – perguntei, ciente de ele estava vivendo um drama íntimo, o qual ocultava de todos.

- Não vou te contar as minhas fraquezas, pode esquecer!

- Se confiasse um pouquinho em mim, me contava! Acha que só porque tem essa montanha de músculos, essa ousadia toda e esse machismo sem sentido que eu não noto quando você não está bem?

- Fica quietinho, fica! Não está precisando se recuperar, então fica quieto! – não revidei, estava bom demais estar ali nos braços dele, isso reconfortava a ambos.

O Papi voltou mais cedo do trabalho, não ia ter sossego enquanto não me visse plenamente restabelecido. Por um tris ele não pega o Betão esparramado ao meu lado, foram apenas alguns segundos suficientes para o Betão se esconder no armário do closet, onde precisou ficar camuflado por mais de três horas, tempo que levou para o Papi trocar o curativo, me trazer o jantar e ficar me mimando com seus afagos e preocupação.

- Já sabe, se precisar de alguma coisa me chame, boa noite filhote! – exclamou quando foi se deitar.

- Está tudo bem, boa noite Papi! – devolvi quando ele beijou, não na testa como de costume, mas na boca da qual já sentia saudades.

- Boa noite, filhote! Boa noite Papi! Quanta melação! É sempre assim, vocês dois nessa pegação toda? Sua mãe deve ser cega para não perceber esse descaramento todo. Aposto que ele está se deliciando com essas trocas de curativo, mexendo no seu cuzinho e louco para meter a pica dentro dele. – sentenciou o Betão, com o ciúmes a lhe corroer o peito, ao se deitar ao meu lado onde passou a noite agarrado a mim.

- Está com inveja? Ciúmes?

- Que inveja o quê! Ciúmes, eu lá sou de sentir ciúmes, ainda mais de um veadinho feito você! – retrucou carrancudo. – Eu volto no final da tarde, depois do estágio! Promete que me liga se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, ouviu? – disse ao partir na manhã seguinte antes que o Papi e minha mãe acordassem.

Na semana seguinte voltei à faculdade e retomei a minha rotina. No período de convalescença quase a família toda veio me visitar, alguns achando que tinha sido uma infecção gastrointestinal, outros bem cientes do que o Betão havia feito comigo. Entre eles o Paulão que agora tinha mais um motivo para implicar com o primo tarado que parecia ter sempre um acesso mais fácil ao meu cuzinho do que ele.

- E você ainda defende aquele cafajeste! O desgraçado arrebenta o seu cu e você fica do lado dele! Vocês dois são dois doentes, não dá para entender essa relação patológica que vocês vivem. – sentenciou revoltado.

- Não existe relação alguma entre nós dois, não fique inventando coisas! – exclamei

- Ah não? Então me explica que nome se dá ao que vocês dois vem fazendo entre si desde que somos crianças, e que agora já é uma verdadeira putaria? – questionou.

- Nem vou gastar saliva com você! Sempre se comparando com o Betão, sempre cheio de inveja dele!

- Veadinho! Qualquer hora dessas vou ser eu quem vai arregaçar esse cu até você parar de falar essas coisas!

Havia se passado um mês em que fiquei em total abstinência. Tinha sido recomendação do proctologista que reconstruiu o esfíncter que eu não mantivesse relações sexuais anais por esse período. Por confiar no irmão, o Papi quis que o tio Xandão me examinasse antes de eu retomar minha vida sexual.

Na clínica dele, abri as pernas apreensivo; não só elas, mas eu todo estava trêmulo quando me deitei na mesa de exames, nu e observando o tio Xandão enluvando a mão enorme que ia me explorar o cuzinho. O Papi estava ao meu lado e eu segurei na mão dele, ela sempre foi meu porto seguro. Ele acariciou minha testa e garantiu que tudo estava bem; isso nunca falhou, desde quando eu precisei tomar as vacinas na infância e aquela agulha apavorante vinha na minha direção, nem quando eu caía e esfolava os joelhos e presenciava assustado todo aquele sangue saindo da ferida.

- Fique bem relaxado, Rafinha! Vou te lubrificar bem e inserir o dedo bem devagar, me avise se sentir algum desconforto. – avisou o tio Xandão, cuja mão pesada e enorme, assim como os dedos grossos eu conhecia muito bem.

Gemi e apertei a mão do Papi quando ele entrou sutilmente em mim movendo o dedo médio calibroso por todos os lados dentro do meu ânus. Não sei se por já ter mantido relações sexuais com o tio Xandão ou se por ele estar me encarando com aqueles olhos cheios de cobiça, meu pavor se confundia com um tesão crescente que me fazia ronronar numa sensualidade excitante, fazendo tanto nele quanto no Papi crescerem duas ereções indisfarçáveis. Ao mesmo tempo, os biquinhos dos meus mamilos se projetaram enrijecidos e convidativos, denunciando a concupiscência que se apossara de mim.

- Sente dor, algum desconforto? – indagou, vasculhando meu cu com seu dedo assanhado

- Não! – respondi.

- Vou introduzir mais um dedo, avise se sentir alguma coisa!

- Ai!

- Doeu?

- Não, acho que só estou um pouco tenso! – os dois dedos entrando e saindo do meu cuzinho, explorando minha intimidade não me deixavam pensar direito, era o tesão de me submeter àqueles dois machos cujos cacetões eu estava habituado a aninhar no meu rabo.

- Relaxe, Rafinha! Aparentemente está tudo bem, a recuperação está perfeita. Ele contrai a musculatura com o estímulo de forma bem natural. – sentenciou para o Papi que precisou ajeitar o caralhão duro dentro da calça.

- Então dá para retomar as relações sexuais? – questionou o Papi

- Sim! Com bastante lubrificação no início e muita cautela durante a penetração dando tempo para que a musculatura anal dele relaxe e se adapte ao pênis antes de cada progressão. – orientou. – Seria bom você fazer isso agora e aqui, assim o Rafinha me diz o que está sentindo e podemos avaliar se está tudo em ordem. – sugeriu ao Papi.

- Você quer, filhote? Se sente preparado? – indagou o Papi, com a verga babando de tão excitado.

- Quero! Sinto espasmos no cuzinho!

Ele abriu a braguilha tirou o caralhão e lambuzou-o com lubrificante e liberou o sacão peludo apontando a cabeçorra sobre a minha rosquinha anal rosada, depois de havê-la pincelado sensualmente. Eu segurei a respiração, olhava direto nos olhos dele onde o desejo reprimido por todo um mês tinha um brilho amoroso. Sempre fui apertado e as penetrações nunca foram fáceis ou indolores, mas agora eu estava mais receoso, o que não me impediu de empinar e franquear o meu cuzinho. O Papi se empurrou devagar e progressivamente para dentro de mim, extraindo um gritinho agudo dos meus lábios contraídos pela dor, enchendo o ar da sala do consultório de volúpia.

- Está doendo, quer que pare ou tire?

- Não! Só doeu quando entrou, já está passando!

- Esse moleque mata a gente de tesão! – sentenciou o tio Xandão que não desviava o olhar daquele cacetão entrando na minha fendinha anal distendida.

- Nem me fale, mano! Nem me fale! Não sei se é impressão minha, mas estou achando ele bem mais apertado. A musculatura dele agarrou meu cacete com muita firmeza, está me apertando! – revelou o Papi.

- É possível! Sempre ocorre uma retração cicatricial durante a recuperação das feridas, e isso ocluiu ainda mais o cuzinho do Rafa. – esclareceu o tio Xandão. – Importante é que você não sinta dor durante o coito, Rafinha! Ou, pelo menos, muita dor, pois com um cacete grosso sempre haverá um pouco de dor.

- Eu sei, titio! Aprendi a sublimar essa dor com esses cacetões enormes que vocês têm, estou de boa. – respondi, levando minha mão até a ereção descontrolada dele e a tirando para fora da calça.

Ele se aproximou, puxou minha cabeça para junto da verga molhada dele e eu a lambi antes de começar a chupar a chapeleta estufada. Enquanto isso, o Papi bombava vigorosamente meu cuzinho me fazendo gemer e soltar gritinhos de tanto tesão. Foi para isso que nasci, pensei comigo mesmo, enquanto sentia aqueles dois machos ardentes e viris se saciando no meu corpo e me proporcionando uma felicidade sem tamanho. Gozei sobre a minha barriga e os dois guiaram suas mãos sobre meu ventre espalhando a porra como se estivessem me massageando.

- Tesão de moleque! – murmuravam enquanto me acariciavam.

Eles gozaram quase ao mesmo tempo. O Papi um pouco antes, quando deu as últimas estocadas profundas, estremeceu até a raiz dos cabelos, urrou e se despejou no meu casulo anal me umedecendo as entranhas. O tio Xandão em seguida, firmando minha cabeça e socando a verga pulsátil na minha garganta, enquanto liberava um grunhido rouco e ejaculava fartos jatos de esperma denso que eu ia engolindo na mesma avidez com que jorravam do caralhão cabeçudo.

À exceção do Papi, eu reduzi muito as relações sexuais com meus tios e primos, por uma razão que nem mesmo eu saberia explicar. Talvez fosse consequência daquela conversa que o Papi e eu tivemos tempos atrás. Eu sentia uma necessidade crescente de me guardar e preservar para um homem que ainda nem existia, ou que estivesse por aí em algum lugar e ainda não tinha me encontrado. Podia ser uma bobagem da minha cabeça, porém algo me dizia que um dia ele ia aparecer, íamos nos apaixonar perdidamente, e viveríamos felizes até o último dos nossos dias.

- Você acredita mesmo numa bobagem dessas? Pare de assistir a esses filmes românticos e melosos porque você já está pirando! Onde já se viu, felizes para sempre, isso é uma besteira sem tamanho, seu veadinho iludido! – devolveu-me o Paulão no dia em que caí na besteira de contar porque não estava mais querendo dar tanto o cu para ele e para os demais.

Os gêmeos também acharam aquilo um exagero, uma bobagem sem tamanho; eu era gay, tinha sido privilegiado com uma bunda para lá de tesuda e gostosa e tinha mais que dar o cu para não deixá-la encruar, argumentavam. No fundo, estavam insatisfeitos de eu regular o cuzinho para eles, depois de terem que esperar um bocado e concorrerem com os dois primos machões que não davam chance de eles chegarem em mim como queriam.


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Comentários


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sigilofortaleza26 Comentou em 30/09/2024

Continua... muito bom! E o Betão? Ele ainda não falou o pq fez aquilo?




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Os machos da família do meu padrasto 6 – Outra vez o Betão, sempre ele

Codigo do conto:
220299

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
28/09/2024

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6

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