Depois do engano que custou minha virgindade - a consolidação de uma paixão
Depois do engano que custou minha virgindade - a consolidação de uma paixão Tomar qualquer decisão importante quando se está na adolescência é praticamente fazer a opção errada, uma vez que não apenas o corpo está em constante e intensa revolução com todos aqueles hormônios desencadeando transformações, mas também o cérebro que, dividido entre a infância e o início da fase adulta, vaga por um limbo desconhecido e assustador. Essa foi a razão pela qual eu conduzia em banho-maria meus dois grandes e importantes amigos, o Miguel e o Bruno, ambos vendo em mim não só um querido amigo, mas o objeto de desejo sexual, já que não tinha as mesmas características físicas deles, dois parrudões com corpos e taras de homens feitos. Indeciso, eu tinha pelos dois os mesmos e intensos sentimentos, tanto os de cunho sexual quanto emocional. Amava-os, essa era a verdade, sem saber como tinha chegado a esse ponto. Frente a minha irresolução, ambos começaram uma espécie de duelo para ver quem ficaria com o troféu. Não chegavam a ser hostis um com o outro, porém criavam situações bizarras, pequenas batalhas, cujo vencedor, ao final delas, tripudiava sobre o vencido. Nem preciso mencionar o afinco com o qual se empenhavam em tirar a minha virgindade, o que julgavam, daria ao vencedor, a primazia pelo meu amor. Nessa corda bamba, eu me equilibrava entre os dois, nunca deixando evidente a minha predileção por nenhum deles. Queria os dois tanto para a paixão quanto para o sexo e, por vezes, chegava a pensar que era um pervertido safado por deseja-los dessa maneira pouco ortodoxa. Consegui contornar a situação durante todo ensino médio, que cursávamos juntos no mesmo colégio. Foi na época do cursinho preparatório para os vestibulares que uma luz surgiu no fim do túnel, clara e esperançosa para o Miguel, resolutiva para mim e, malograda para o Bruno, cuja família estava se mudando para a Holanda devido ao emprego do pai. Foi por pouco que não cedi aos seus apelos libidinosos para lhe entregar o cabaço em nosso último encontro na véspera de seu embarque para a Europa, uma vez que ele foi muito argucioso em seus pretextos para enfiar seu imenso e maravilhoso cacetão no cuzinho que tanto cobiçava. No último momento, um lampejo de razão me fez escapulir de suas mãos que já me retinham debaixo de seu corpo pesado com o caralhão de fora roçando libertinamente meu reguinho estreito exposto que, ao final das contas, acabou lambuzado com o fluido da excitação dele. Sem o rival, o Miguel sentiu o doce sabor da vitória e eu, com receio de também o perder por um motivo qualquer, me entreguei aquela paixão juvenil, e começamos a ficar. Nas primeiras férias, o Bruno me convidou a passar umas semanas em Amsterdã, uma vez que eu intimo de toda a família e muito querido por todos eles. Obtida a autorização relutante do meu pai, embarquei muito mais feliz do que queria o Miguel, rumo ao país dos diques e moinhos de vento, repleto de liberdades e permissões. - Não preciso te lembrar que Amsterdã é um antro de perdição para as drogas, para a prostituição e para tudo o mais que aquele povo tolera e legaliza, não é Felipe? Portanto, comporte-se! Não pense que por estar longe que não vou ficar de olho em você e, basta um pequeno deslize para que eu te traga de volta nem que seja sob a chibata! – ameaçou meu pai, ao se despedir de mim no aeroporto. - Você fala como se eu fosse um malandro qualquer! Nossa, quem merece um pai desses? Estou indo curtir as minhas férias, não planejando cometer barbaridades! Até parece que não conhece o filho que tem! – devolvi indignado. - É sempre bom prevenir! Conselhos de pai nunca são um desperdício! – retrucou ele. - Eu preferia um abraço e um – divirta-se meu filho – mas já que isso é impossível, Tchau! – ele riu e me apertou em seus braços me dando um beijo na testa e nas bochechas que segurava entre as mãos fechadas. - Juízo! – ainda gritou atrás de mim quando passei pelo portão de embarque. Ninguém ao redor teve dúvidas de que eu devia ser um moleque que aprontava à beça, o que absolutamente não era verdade. Aquelas três semanas em companhia do Bruno não podiam ser mais encantadoras. Apesar do pouco tempo de afastamento, um semestre, a saudade era enorme dos tempos em que estávamos diariamente juntos e com milhões de assuntos para conversar. Dividir o quarto com ele foi outro desafio e provação pela qual tive que passar naquelas semanas, pois ele estava determinado a me enrabar a qualquer custo e tentou centenas de vezes, meter a verga colossal na minha bunda, que julgava estar ali para servir sua tara. Enquanto o período de permanência na Holanda foi maravilhoso, o mesmo não pude dizer da volta quando, assim que passei pela aduana do aeroporto, os problemas começaram. Eu estava esperando a minha bagagem na beira da esteira quando dois agentes federais se aproximaram e me “convidaram” gentilmente a acompanhá-los até uma sala da Polícia Federal. - Eu ainda não peguei a minha mala! – argumentei. - Não se preocupe, sua bagagem já está esperando por você. – disse um deles, um gordo balofo que, à semelhança do parceiro, usava um terno barato no qual mal cabia dentro, o que deixava a pança saliente em evidência. - Onde? - Quem faz as perguntas aqui somos nós! Nos acompanhe sem fazer alarde, será melhor para você! – ameaçou o outro, um que tinha ares arrogantes de ser uma espécie de chefe. Conduziram-me a uma sala numa área do aeroporto atrás de uma divisória de vidro na qual se lia – Polícia Federal – na entrada. Deixaram-me isolado e esperando por mais de duas horas, até finalmente os dois agentes regressarem e me levarem a uma sala anexa onde apontaram para uma mala muito semelhante à minha. - Abra a mala! Precisamos examiná-la! – disse o balofo - Essa bagagem não é minha! – respondi, ao notar que não era a minha mala. - É o que todos dizem! – exclamou, com um risinho sarcástico que trocou com o parceiro. – Vamos, não temos tempo a perder, destrave o cadeado e abra a mala! – voltou a ordenar. - Como posso abrir uma mala que não me pertence, não sei qual é o segredo do cadeado. – afirmei, constando tratar-se de um cadeado que exigia uma sequência de números para ser destravado. - Esse tíquete que está preso nela não é o mesmo que está na sua mão? Foi a companhia aérea que identificou a sua bagagem no check-in, não foi? Portanto, essa bagagem é sua! – afirmou irônico o com ares de chefe. - Mas não é! – voltei a assegurar. – Acha que não sei identificar a minha mala? - Deixa de ser petulante, moleque! Você sob investigação e, se não quiser abrir esse cadeado por si próprio, temos meios fazê-lo! – ameaçou o balofo - Pois então será o que terão que fazer, pois eu não sei a combinação do cadeado. – ambos se entreolharam e ficaram putos comigo, embora tentassem manter uma postura autoritária e sarcástica. O agente chefinho fez uma ligação e, pouco depois, entrou um sujeito na sala com uma pesada tesoura corta vergalhão e cortou a alça do cadeado. Mesmo tendo recebido a ordem de abrir o zíper da mala, me recusei e, eles o fizeram mandando que eu ficasse bem ao lado dela. Não havia sequer uma única peça de roupa dentro dela, apenas sacos plásticos cheios de comprimidos coloridos. Um imenso e vitorioso sorriso surgiu na cara dos dois agentes, enquanto eu olhava para aquilo sem entender absolutamente nada. - Eu disse que isso não era meu, onde estão as minhas roupas e os presentes que comprei para meus pais? – questionei estupefato. - Ah garoto, você está encrencado! Muito encrencado! – exclamou, ainda rindo o agente chefinho. – Para quem você ia entregar esses pacotes? - Para ninguém! Quantas vezes vou ter que repetir que isso não é meu, essa mala não é minha! É bem parecida, mas não e a minha! – repeti exaltado. Chamaram novamente outro sujeito, esse também usava terno e abriu um dos sacos, cheirou o conteúdo e, voltando-se para os parceiros, exclamou – ectasy, ao que tudo indica - também num tom de vitória. - Está trazendo mais alguma coisa no corpo, moleque? – perguntou o balofo que não parava de sorrir feito uma hiena abobalhada. - Eu só trouxe a minha bagagem que não é essa! Não tenho nada além disso aqui nos bolsos e nada no corpo! – respondi, tirando minha carteira, passaporte e alguns doces dos bolsos, e erguendo os braços para comprovar que não tinha nada no corpo, o que o agente chefinho comprovou ao me apalpar dos ombros aos pés, sob o olhar debochado dos parceiros. - Passe o garotão pelo scanner corporal! Pode haver muito mais dentro dele! Cabe um bocado de coisa nesse rabão! – sentenciou, antes de me conduzirem a outra sala onde fui radiografado. Não encontraram nada, como era óbvio. De volta à sala onde estava a mala com os sacos plásticos, o último sujeito a entrar ainda os pesava numa balança. Vinte e seis quilos e oitocentas e trinta gramas, anunciou, como se estivesse anunciando a vitória de algum esportista campeão. Eles estavam ridiculamente animados, pareciam crianças se divertindo num parque de diversões, o que lhes dava uma aparência de retardados e ainda mais ridícula. Eu continuava ali parado, estarrecido e sem saber o que fazer ou o que dizer, uma vez que nada do que tinha dito eles acreditaram. - Tire as roupas, garotão, e debruce sobre aquela mesa! – ordenou o agente chefinho, voltando a trocar olhares com os parceiros. - Para quê? Já não viram que não tenho nada no corpo? – questionei, pois começava a desconfiar que estavam extrapolando suas funções. - Quer discutir comigo, moleque? – perguntou o agente chefinho no mesmo instante em que me desferia uma bofetada no rosto. – Você está fodido, garotão! É bem melhor para a sua saúde que colabore conosco e nos diga para quem ia entregar essa droga e quem a deu para você no aeroporto Schiphol, ou qualquer outro lugar da cidade. Isso se não quiser passar uma temporada de férias de uns quinze a vinte anos numa prisão por tráfico internacional de entorpecentes. - Já que não estou me ouvindo, não vou falar mais nada sem a presença de um advogado! – exclamei, decidido a deixar claro que estavam cometendo um erro. - Onde pensa que está? Anda assistindo muito filme americano, moleque! Isso aqui é Brasil, garotão! Não tem essa de quero um advogado e só falo na presença dele! A lei aqui somos nós! – afirmou em tom áspero o agente chefinho querendo mostrar o poder de seu cargo. - A cueca também! – ordenou o balofo que acompanhava ao meu lado eu me despindo lentamente cheio de pudores. - Não! A cueca, não! – exclamei, antes de sua mão pesada atingir meu rosto me fazendo perder o equilíbrio e despencar sobre a mesa onde deveria me debruçar. A cueca me foi arrancada na marra até baixo dos joelhos onde caiu por si só aos meus pés deixando minha bunda exposta aos olhares devassos dos três agentes. Todas calçaram luvas, mas o agente chefinho foi o primeiro a enfiar um dedo no meu cu, o que me fez soltar um gemido enquanto as lágrimas desciam pelo meu rosto. Ele rodopiou o dedo lá dentro enquanto espasmos involuntários travavam meus esfíncteres ao redor dele. Meteu um segundo dedo e continuou me vasculhando libertinamente o ânus imaculado. Quando supliquei que parasse com aquilo, ele começou a movimentar os dedos num vaivém contínuo, como se estivesse me fodendo. Eles se entreolhavam em êxtase, os outros dois manipulavam as picas dentro das calças e eu só queria evaporar no ar. - Mais apertadinho que uma virgem! – exclamou o agente chefinho, se dirigndo ao parceiros antes de sacar os dedos do meu cuzinho, o que deu espaço para os outros dois fazerem o mesmo. O balofo, com seus dedos gordos, meteu dois dedos com força no meu buraquinho que ainda piscava devido aos estímulos provocados pelo primeiro, enquanto eu gemia e chorava, humilhado até a última raiz dos cabelos. Meu cu estava sendo explorado devassamente há mais de quinze minutos quando o terceiro agente, o que havia pesado os sacos, meteu seu dedo perverso dentro dele, repetindo os mesmos movimentos, como se estivesse a lacear minhas pregas. Eu tremia da cabeça aos pés debruçado nu sobre aquela mesma que mais se parecia com um patíbulo. Durante todo o tempo que o balofo e o ultimo agente dedavam meu cuzinho, o agente chefinho preenchia uma papelada e, ao telefone, conversava com outro federal na delegacia central. - Estou te mandando um garotão, cara! Filé, um puta filé! Dezenove anos, um par de olhos azuis assustados, boca pequena com lábios carnudos e vermelhos onde mal cabe a cabeça de uma rola a menos que seja forçada para dentro, corpão escultural, rabudo feito só ele e, com uma porra de um cuzinho tão apertado que nem pensamento consegue passar pelo buraquinho! – sentenciou jocoso. – Você fica me devendo essa, mano! Segura ele por aí o quanto der; esse precisa de um bom trato, e você bem sabe que não posso fazer isso aqui, ia dar muita bandeira e encrenca na certa! Já por aí vai ser moleza enrabar o putinho enquanto espera o advogado! Pode ir começando antes de eu chegar, mas deixe algumas preguinhas intactas para eu estourar. – comemorava ele. – Sabia que ele pediu um advogado? Parecia piada, o moleque ficou empertigado e disse que só dava o serviço na presença do advogado! Putinho do caralho não faz ideia do que vai lhe custar essa ousadia antes de ver o tal advogado. – emendou caçoando, enquanto observava o parceiro se deliciando com os dedos enfiados no meu cuzinho arreganhando-o com brutalidade e muita dor. A coisa não rolou exatamente como eles esperavam. Na ligação a que tinha direito de fazer alertei meu pai que já me esperava com dois advogados na sede da Polícia Federal para onde me transferiram. Aos poucos, durante o interrogatório, a situação foi se revertendo paulatinamente a meu favor quando o delegado de plantão, que já contava com a pica enfiada no meu cuzinho, teve que justificar uma porção de incoerências na detenção arbitrária e abusiva. - Temos uma informação da companhia aérea de que uma mala com as características do nosso cliente não foi retirada da esteira e está à disposição no balcão da companhia no aeroporto, onde já a estamos resgatando. – começou um dos advogados. – De quanto foi mesmo a apreensão dos sacos plásticos, quase vinte e sete quilos pelo que consta, não é? Se o limite de bagagem é de vinte e três quilos e não existe um comprovante de pagamento de taxas de sobrepeso, como explicam essa mala que nosso cliente não reconhece como sendo sua contendo esse peso? – continuou, deixando o delegado cada vez mais cercado, apesar de ele começar a elevar o tom de voz e impor sua autoridade para justificar o injustificável. – O que os levou a manipular o introito anal do nosso cliente depois que o bodyscanner já havia revelado a ausência que qualquer objeto ou substância no interior do corpo dele? Como o senhor muito bem sabe, isso configura um estupro e o exame de corpo de delito vai comprovar isso. Para deixá-lo ciente, estamos protocolando uma queixa crime contra os agentes que o detiveram e abusaram sexualmente dele nas dependências do aeroporto. – comunicou o advogado, deixando o delegado tão acuado que os suor começou a lhe aflorar nas têmporas. Nesse interim, também chegou à sede da Polícia Federal a minha mala recuperada no balcão da companhia, que foi aberta diante do delegado quando eu mesmo destravei o cadeado e todos meus pertences se encontravam dentro dela, tal qual eu os havia arrumado e, sem nenhum sinal de qualquer droga em seu interior. Pouco depois, adentrando livremente à sala onde ocorria o interrogatório, o agente chefinho surgiu com um sorriso de quem estava prestes a se dar bem, quando o delegado o encarou sinalizando que a coisa tinha descambado e ia dar merda. Interpelado pelos advogados, ele confirmou que fez a ligação comunicando a minha transferência, mas negou o conteúdo da conversa que eu havia repetido palavra por palavra. - Jamais usei essas expressões e nem insinuei que iríamos abusar sexualmente do garoto aqui dentro! – defendeu-se, sem convencer. O quem mais tarde, num julgamento, não pode negar diante das evidências que haviam sido gravadas e que a corregedoria apresentou como provas. Todos eles acabaram exonerados, mas o trauma que se instalou em mim permanecia mais vivo do que nunca, mesmo passados cinco anos do incidente. Acordei de madrugada, após um leve movimento, sentindo dor em toda região perineal, com a pica flácida do Miguel, ainda parcialmente atolada no meu cuzinho. Continuávamos entrelaçados, com o braço dele pouco acima da minha cintura, praticamente na mesma posição, na qual me lembrei, antes de cair no sono, de sentir o ar morno de sua respiração cingindo suavemente a pele da minha nuca. Ele dormia, a sono solto, roçando o peito peludo nas minhas costas, a cada movimento de inspiração. Achei por bem tomar um anti-inflamatório, na esperança de aliviar um pouco a dor da mucosa anal esfolada, e poder continuar dormindo. Com um movimento brusco de contração, expulsei seu cacete do meu cuzinho e, mesmo flácido, ao passar por meu anelzinho apertado, a cabeçona distendeu minhas pregas, me fazendo morder os lábios para conter um gemido surdo para não acordá-lo. Procurei, em vão, os chinelos ao lado da cama. Provavelmente haviam ficado no banheiro, onde, após uma ducha com o Miguel, ele, na fissura de me enrabar, havia se apressado em me trazer até a cama. As tabuas do piso rangeram quando caminhei até o banheiro, fazendo com que o Drago levantasse a cabeça e abanasse o rabo, enrolado sobre o tapete em frente à lareira, donde saíam as últimas chamas que iluminavam o quarto com sua luz baça. Drago é o Mastiff do Miguel. Logo que nos conhecemos no colégio fui à casa dele levar meu notebook, no qual Miguel ficou de instalar uns games que ele tinha. Sentado sozinho na sala, enquanto ele subira ao quarto para buscar seu computador para me mostrar os jogos, me vi, repentinamente, cercado pelo enorme Mastiff intimidador. Ele devia ter se aproveitado do descuido de alguém e, na curiosidade, entrado por alguma porta aberta. Ele se aproximou cautelosamente e passou a me cheirar. Ousado, saltou para cima do sofá, e após uma minuciosa inspeção, deitou-se ao meu lado e colocou a cabeça sobre minha coxa. - O que é que você está fazendo aqui? Desce já daí, Drago!! – ordenou Miguel, ao me ver cerceado pelo cão. – Incrível como ele está se comportando com você, pois não é nem um pouco manso. – continuou, abismado com o nosso entrosamento. Quando voltei do banheiro, depois de haver tomado o medicamento e, com lenços umedecidos, removido um pouco de sangue e a porra que havia vazado no meu rego; reavivei as chamas na lareira, fiz um cafuné atrás da orelha do Drago e, voltei para a cama. Ao levantar o edredom de plumas, o perfume da macela na roupa de cama, se misturava ao cheiro do corpo do Miguel. Esse cheiro me era cada vez mais familiar, ele ficava em mim depois de transarmos, e eu sentia meu coração palpitando mais forte, a cada vez que esse cheiro entrava pelas minhas narinas. Ele dormia de costas, com as pernas abertas, a jeba repousando sobre uma das coxas e, o sacão peludo, com as bolas bem evidentes, camuflado abaixo dele. O lençol branco tinha uma pequena rodela e algumas gotas de sangue seco ao seu redor, próximo ao lado onde eu estava deitado. Senti meus esfíncteres se contraírem dolorosamente quando vi as manchas de sangue, sabia que ao amanhecer, quando o Miguel as visse, daria um sorriso maroto de satisfação e, procuraria por um beijo meu, o mais breve possível. Ele gostava de ver as evidências do nosso amor em meu corpo, era como se o território dele estivesse demarcado. Mas, sentia um pouco de remorso por saber que me machucava ao dar vazão os seus instintos de macho e, por isso, procurava me compensar com seus beijos apaixonados. Estávamos no início de junho, o Miguel e eu havíamos decidido emendar o feriadão com nossas férias, eram as minhas primeiras na nova empresa e, segundo ele, seria uma espécie de prévia da nossa lua-de-mel. Desde que nos conhecemos, tivemos poucas chances de ficar juntos. Eram, geralmente, encontros fortuitos que aconteciam quando nossos familiares não estavam em casa e, portanto, estávamos livres para nos amarmos; ou num final de semana ou outro, quando dávamos uma escapada para alguma pousada, motel ou algo do gênero. Nas últimas duas semanas estivemos juntos apenas uma vez, o que para o Miguel não supria nem de longe seu tesão desenfreado. - Não aguento mais ficar na punheta ou me contentar com umas mamadas rápidas enquanto estamos no trânsito. – ele declarou solene, quando me propôs a viagem. Temos um chalé, de pedras e madeira, na área rural de Gonçalves, encravada nas montanhas da serra da Mantiqueira, herança dos meus avós maternos, que foram viver na tranquilidade daqueles vales, depois que meu avô se aposentou. Usamos pouco a propriedade, que passa a maior parte do ano relegada aos cuidados do velho Sr. Benedito, antigo empregado do sítio, que foi ficando, mesmo após a viuvez, e hoje em dia é o caseiro, uma vez que não existe mais atividade na propriedade depois do falecimento do meu avô. Quando fiz o convite, o Miguel logo se entusiasmou, pois gosta do campo e, estar comigo lá era tudo o que ele queria, e eu também. O feriadão se estendia de quinta a domingo, depois começariam nossas férias; portanto, não teríamos que regressar com a multidão. No entanto, não escapamos do congestionamento na quarta-feira, após nosso expediente, quando decidimos pegar a estrada. Já noite, ficamos parados por um longo tempo na estrada por conta de um grave acidente que bloqueou a rodovia. Fomos dos primeiros a chegar após a colisão e, enquanto esperávamos o resgate e a desobstrução da pista, alguém bateu no vidro da janela do meu lado. Desci o vidro e um homem jovem, alto, musculoso, cabelo curto e, barba por fazer, se identificou como o delegado que atendia o caso e precisava que contássemos o que vimos ao chegar ao local do acidente. Minhas entranhas se revolveram, senti meu cuzinho se travando e contorcendo, instintivamente minha mão, úmida e gelada, procurou pela do Miguel, que estava apoiada sobre a alavanca de câmbio, e eu a agarrei com força na ânsia de me sentir protegido. Ele a acolheu protetor, quando notou o quanto a simples menção da profissão daquele homem parrudo, ainda abalava meu estado de espírito. No íntimo, esse meu gesto automático de procurar guarida nele, o deixou cheio de si, pois era a prova irrefutável de que eu o reconhecia como meu macho. Todo faceiro por conta desta descoberta, ele mal prestou atenção no delegado, que muito gentil e agradecido por nossa colaboração, tratou de nos liberar assim que a pista foi desobstruída. - Não fique assim. Está tudo em ordem, você não está mais sozinho e eu vou estar sempre com você. – disse o Miguel, usando um tom tranquilizador, assim que colocou o carro em movimento se afastando dali. - Eu sei. Mas, quando vi aquele homenzarrão parrudo, com características tão semelhantes as daqueles que me interrogaram, relembrei daquele dia e de tudo que fizeram comigo naquela sala da delegacia da Polícia Federal no aeroporto, e perdi o controle. – retorqui procurando me acalmar. - Te amo muito, e você será sempre só meu. Ninguém mais vai te magoar. Não se esqueça disso nunca. – ele continuou. - Também te amo muito. Você não imagina como é bom ter você! – acrescentei, beijando-o no rosto e acariciando sua nuca. - Essa mão aí é covardia, agora que estou dirigindo e não posso revidar. – ele falou sorrindo e encolhendo os ombros, quando toquei num dos lugares que mais o excitavam. Fizemos o restante do trajeto conversando acerca dessa recente descoberta sobre nosso relacionamento. Ele estava se achando, e não parava de me provocar. - Quer dizer que quando você se apavora com alguma coisa, vem procurar a proteção do teu macho aqui? Não adianta querer negar porque sua reação foi instintiva. – ele provocou. - Eu só me assustei com o jeitão daquele cara e, por associá-lo aos outros, só isso. – repliquei, sem conseguir ser muito convincente, apenas não dando o braço a torcer. - Que nada! Você reconhece o papai aqui como seu macho, confessa! – ele continuou, divertindo-se com meu embaraço. - Convencido!! Não confesso nada! – retorqui, tentando conter sua autoestima. - Espera a gente chegar, vou te jogar em cima duma cama e te pegar de jeito, você vai confessar até o que não quer. – ele ria com cara de safado, enquanto continuava a me provocar. E foi quase assim que começou a nossa primeira noite em Gonçalves. Chegamos no avançado da noite. Pensei até que o Sr. Benedito nem estivesse nos esperando acordado. Mas, solícito como sempre, nos ajudou a tirar as coisas do carro e, me pôs, num breve relato, a par das coisas na propriedade. A casa estava impecavelmente limpa e arejada. Tanto na sala, quanto nos quartos, as lareiras estavam acessas e abastecidas de lenha, o que tornou mais acolhedora a nossa chegada naquela noite fria, que servia de prenúncio do inverno que se aproximava. Drago pulou do banco traseiro, onde cochilou, praticamente durante a viagem inteira, para farejar os arredores e reconhecer o terreno. Depois correu alegre, escada acima, atrás de nós. Eu mal havia colocado as últimas bagagens sobre uma poltrona e, já senti os braços musculosos do Miguel me agarrando por trás. - Enfim sós! – ele falou brincando; se valendo do chavão, numa alusão aos recém-casados quando finalmente se veem sozinhos, enquanto me encoxava e chupava meu pescoço. Me entreguei a seus afagos, reclinando minha cabeça para trás e expondo meu pescoço à sua volúpia. No trajeto até o banheiro, ele me desvencilhava das roupas e, ia tirando apressado as dele. Quando me reclinei para dentro do box para abrir a ducha, seu pau já se esfregava contra minhas nádegas. Assim que a água atingiu a temperatura ideal, me virei abraçando-o, e comecei a retribuir seus beijos sôfregos. Ele apertava meus lábios entre os dele, mordiscando-os e puxando-os, depois enfiava sua língua na minha boca, como se quisesse atingir minha garganta. Eu o recebia, sem reservas, dentro de mim. Desejava-o, como o ar que respiro. Queria sentir o sabor másculo de sua saliva e, queria sentir o seu cheiro, entrando pelas minhas narinas, incendiando meu desejo e minha necessidade dele. Enquanto a água quente escorria pelos nossos corpos, a paixão esquentava nossos corações, e o tesão aflorava a nossa pele. Ele voltou a se instalar às minhas costas e tentava me enrabar. Sabendo que eu não o aguentaria naquela posição, comecei a sair do box e ensaiar uma caminhada de volta ao quarto. Ele me empurrava, sem deixar que meu corpo se afastasse do dele e, me atirou sobre a cama, onde abriu minhas nádegas e começou a dedar meu anelzinho. O dedo grosso dele, invadindo minha ampola retal, acelerou minha respiração e, para delírio dele, gerou os primeiros gemidos, ainda baixinhos e misturados ao meu arfar, que seguia no mesmo ritmo das dedadas dele. Em seguida, ele passou a lamber minhas preguinhas, molhando meu rego e espetando sua barba nos meus glúteos, que ficaram eritematosos nos locais espetados. Eu gemia feito uma cadela no cio, fazendo a jeba dele duplicar seu tamanho. De bruços e, com cada uma das minhas pernas abertas, pendendo para os lados da quina da cama, ele pincelava a pica, babando o pré-gozo abundante e, molhando meu rego. O tesão dele era tanto que nem me deu a chance de chupar seu cacete. Ele me desejava com a urgência famélica de um amante, liberando sons guturais, enquanto forçava a cabeçorra do pau contra as minhas pregas rosadas. Cheio de tesão, meu cuzinho piscava, deixando a vontade superar o temor e, a pica entrar, distendendo os esfíncteres, simultaneamente ao gritinho de dor. Ele estava dentro de mim, só aguardando minhas carnes trêmulas se acostumarem ao volume que as penetrou, para enfiar tudo até o talo. O sacão peludo dele se comprimia contra as minhas nádegas, enquanto ele movia sua pica dentro de mim. O demorado vaivém começou em seguida, amplo e ritmado, me fazendo sentir toda a extensão de seu membro viril se esfregando apertado contra meus esfíncteres. Meus gemidos de dor e prazer eram acompanhados com interesse pelo Drago, que acompanhava atento e sem interferir, o dono se satisfazendo no meu cuzinho. Se eu tentava me ajeitar melhor sobre a cama, ele me apertava com mais força em seus braços e, estocava profundamente o pau nas minhas entranhas. Exausto, senti os jatos de porra morna dele me molhando por dentro, aliviando o ardor da minha mucosa anal. Engatinhei em direção à cabeceira da cama, com ele deitado sobre mim, roçando o peito peludo nas minhas costas e chupando meu cangote. - Cuzinho tesudo! Agora você não vai ter dúvidas de quem é o seu macho. – ele sussurrou ao meu ouvido. - Da primeira vez que você me comeu eu soube que você é meu macho, meu macho querido. – gemi com a pica cravada no cu. O cacete nem chegou a amolecer completamente e fui submetido a mais uma demorada foda. Nessa, ele demorou mais tempo antes de gozar. A fricção prolongada da sua pica contra minha mucosa, já esfolada, me machucava as entranhas. Acho que foi devido a isso que sangrei, deixando as marcas no lençol. Antes de gozar ele sacou o cacete do meu cuzinho e deu umas três ou quatro enfiadas sequenciadas e profundas, enquanto eu gemia e ele urrava de satisfação. Quando a porra finalmente veio, encheu meu reto, deixando-o úmido e viscoso. Ele não tirou mais o membro, deixando que eu o acalentasse ao juntar as coxas e contrair os esfíncteres apertadamente. Com essa sensação delirante ele foi pegando no sono, realizado com seu desempenho e sabedor dos meus sentimentos por ele. E, assim entrelaçados, adormecemos cansados da viagem, até eu acordar na madrugada. Os dias que passamos ali nos fizeram ver a importância que cada um passou a ter na vida do outro. Sabíamos que nos amávamos. Não havia apenas uma atração física, um tesão passageiro. Percebemos que nos completávamos mutuamente, que havíamos encontrado nosso complemento e, que só seríamos totalmente felizes se vivêssemos esse amor. Foi lá, entre os corriqueiros afazeres do cotidiano e, a fluidez dos tórridos desejos amorosos, sob os perfumados lençóis de macela, que decidimos começar uma vida juntos, assim que voltássemos para o mundo lá fora.
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