Fui pego na blitz e perdi o cabaço
Tudo o que consegui praguejar quando me deparei subitamente com um bocado de viaturas e ao menos duas dezenas de policiais, após contornar uma curva da avenida movimentada foi um sonoro – Fodeu! – que superou até o som alto do carro tocando Beautiful Things na voz rouca do Benson Boone. Assim que o policial deu um passo à frente e sinalizou para eu parar, sabia que estava fodido. Meu primeiro instinto foi pisar fundo no acelerador do Porsche 911 Carrera GTS o que me faria desaparecer das vistas deles em questão de segundos. No entanto, na última hora, um sopro de juízo me fez encostar no lugar indicado pelo policial. Quando me abordou junto a janela, não distingui o que ele dizia, pois com o nervosismo havia me esquecido de baixar o som.
- Boa tarde! Documentos, por favor! – a cara dele não era das mais amistosas.
- O que?
- Os Documentos! Quero os documentos! – repetiu impaciente.
- Não consigo te ouvir! – foi a gota d’água que faltou para ele perder as estribeiras.
- Desce do carro! – berrou, fazendo com que os colegas voltassem o olhar em nossa direção. Eu só saquei que ele estava puto, mas ainda não havia entendido o que ele queria. Em todo caso, baixei o volume do som e continuei olhando para ele.
- Mandei descer do carro, não me ouviu? – bufou, feito um daqueles touros de rodeio dispostos a lançar o peão pelos ares.
- Sim, “seu” polícia, agora eu ouvi! – e desci do carro com os joelhos tremendo.
- Documentos! – a paciência dele já tinha ido para as cucuias.
- Pois é, “seu” polícia, eu acho que não tenho. – gaguejei, porque ele me encarava feito um leão bravio e o que havia se postado em frente ao carro parecia endossar a braveza do parceiro, segurando um trabuco enorme, ou espingarda calibre 12, fuzil, escopeta, sei lá o nome daquele troço que também o deixava com uma aparência beligerante, embora muito sexy, como constatei quando meus olhos se fixaram no volumão que tinha entre as pernas. Aquilo chegou a me desconcentrar e a lhe dirigir um sorriso acanhado não correspondido.
- Acha, ou não tem?
- Então, não tenho, “seu’ polícia! – já era certo que estava fodido, restava apenas esperar pelas consequências.
- Carteira de habilitação! – insistiu ele
- Ainda não tenho, mas o exame prático já está agendado para a semana que vem. – respondi
- Qual sua idade, moleque? – essa resposta era fácil.
- Dezoito e cinco meses!
- Qual seu nome?
- Lipe! Quer dizer, Felipe, mas meus amigos me chamam de Lipe! Está aqui, posso provar! – exclamei, tirando o documento de identidade da carteira e o entregando nas mãos dele, que o examinou como se ainda estivesse suspeitando de algo. – Viu, estou falando a verdade! – acrescentei, para que não restassem dúvidas.
- Você roubou esse carro, moleque? – ora, que pergunta sem cabimento.
- Claro que não, “seu” polícia! Que suposição mais besta!
- O carro é seu? – caraca, esse cara é um pentelho.
- Não!
- De quem é, desembucha de uma vez que estou perdendo a paciência com você moleque!
- É do Edu!
- Que Edu? Quem é esse Edu?
- Meu amigo!
- Você está sabendo que está ferrado, não sabe, moleque?
- É, “seu” polícia eu acho que estou, mas será que a gente não pode resolver isso de forma amigável? – ao ouvir minha pergunta só faltou soltar fogo pelas ventas.
- Quer repetir o que disse! Está me propondo suborno? – só então me dei conta da cagada que estava fazendo.
- Não, “seu” polícia! Eu nem pensei nisso, juro! – eu mentia mal para caralho.
- Coloque as mãos em cima do carro e afaste as pernas! – resolvi obedecer, a coisa estava ficando cada vez mais preta, era bom não vacilar.
- Ai, “seu” polícia, isso dói! – exclamei, quando ele chutou minha perna para o lado para que minhas pernas ficassem mais afastadas.
- Está levando drogas, alguma arma nos bolsos? – outra pergunta descabida que merecia uma resposta à altura.
- Lógico que não, “seu” polícia! Cada ideia besta! – respondi
- Está me chamando de besta? Quer ser preso por desacato? E se me chamar mais uma vez de “seu” polícia eu meto uma porrada na sua cara, moleque!
- Claro que não, “seu” polícia, isto é, quero dizer, eu não sei seu nome, como vou te chamar? Eu não disse que você era besta, mas que a pergunta era besta, entendeu? – a cada frase que eu soltava, devido à pressão que estava sentindo, mais eu me enredava na confusão.
Ele tateou com aquelas mãozonas pelo meu tronco, entre as coxas e terminou com uma amassada forte nas minhas nádegas. Embora aquilo não me parecesse uma vistoria de praxe, não me opus, porque o sujeito era outro tesão de macho que, bravo como estava, ficava ainda mais sedutor.
- Vou averiguar os dados do veículo, fique onde está até eu concluir a pesquisa! O que eu já posso adiantar é que o carro será recolhido para o pátio do departamento de trânsito, e que você quase certamente vai ser levado a uma delegacia. – anunciou, o que me deixou apavorado, a ponto de sair correndo atrás dele e segurá-lo pelo braço.
- Por favor, “seu” ..., por favor “seu” guarda, não me leve preso, meu pai vai me matar! – implorei.
- Não mandei ficar onde estava? Eu mesmo estou com vontade de fazer isso e, se não tirar a mão do meu braço é o que farei. – nossa, como um cara pode ser tão bravo? Que falta de empatia!
- Ah, tá, desculpe! Já soltei!
Assim que ele se posicionou atrás do carro e começou a pesquisar a placa num tablet, o que segurava o trabuco se aproximou de mim. Não era a espingarda que intimidava, mas aquele rosto másculo, se esforçando para parecer carrancudo, embora o par expressivo de seus olhos esverdeados estivessem me dizendo o contrário.
- Deu merda? – perguntou num tom grave e tão sexy quanto ele todo.
- É, acho que deu! – respondi. Ele riu. Sem-vergonha desaforado, devia estar na minha pele para saber como me sinto.
- É o seguinte, moleque! O veículo não está no nome de nenhum Eduardo, mas de uma empresa. Tem um histórico de quase trinta multas não pagas, a maioria por excesso de velocidade. Não consta nenhum IPVA pago nos últimos três anos. Se quer saber, o veículo vai ser apreendido. – disse o policial que havia me abordado, após concluir sua pesquisa.
- Posso ligar para o Edu? Ele vai saber explicar tudo direitinho “seu” pol ... “seu” guarda. – pedi com a maior gentileza.
- Faça o que quiser, mas o veículo será apreendido com ou sem as explicações do tal Edu. – nossa, que falta de compreensão. Era bom não mencionar isso em voz alta, ele já estava zangado o bastante.
Liguei para o celular do Edu e, como de costume, a porra tocava sem parar e ele não atendia, devia estar com a pica enfiada numa boceta e, nessas ocasiões, o mundo podia desabar que ele não estava nem aí. Na terceira tentativa ele atendeu, estava com a respiração acelerada, nada me convenceria do contrário, ele estava transando.
- Edu, seu estrupício! Por que demorou um século para atender essa porra? Fui parado numa blitz, querem apreender o carro e me prender, preciso que venha me ajudar o mais rápido possível! – despejei num só fôlego.
- O que foi que você aprontou? – perguntou o desgraçado
- Você não me ouviu, Edu? Eu não aprontei nada, fui pego numa blitz! Como eu ia adivinhar que teria uma blitz no caminho. Me acuda, cara! – os dois policiais ouviam minha conversa com interesse, e pareciam estar se divertindo com meu sufoco.
- Agora não vai dar, não posso sair daqui! Deixe que levem o carro, depois os advogados do meu pai darão um jeito de resgatá-lo! – disse ele numa frieza desconcertante
- E eu, como fico? Você sabe que ainda não tenho habilitação! Vão me prender, estou ferrado, meu pai vai me matar! – despejei agoniado. – E o que você está fazendo de tão importante que não pode vir me dar uma força, não quero ir para a delegacia sozinho? Está fodendo com aquela garota do curso de psicologia, não está? É por isso que não pode vir me ajudar! Mui amigo você, sabia? – quando desviei o olhar para os dois policiais eles estavam rindo, rindo às minhas custas.
- Dá um jeito de se safar! Oferece uma boa grana, esses caras têm um salário de miséria! Fala que vai buscar a carteira de habilitação em casa e some sem deixar vestígio! Ah, Lipe, sei lá, se vira! Dá o cu se for preciso, mas me deixe terminar o que está rolando aqui, valeu? – na próxima vez que o fosse encontrar, eu ia mostrar para aquele desgraçado com quantos paus se faz uma canoa. O cara vivia me pedindo favores, ia sentir na pele o que é ficar sem eles.
- Chega de namorar pelo celular! Tire seus pertences do veículo e nos acompanhe até a viatura. – determinou o que começou todo aquele imbróglio.
- Não faz isso comigo, “seu” polícia, quero dizer, “seu” guarda! Está vendo como me deixou nervoso, nem sei mais o que estou dizendo! Só não me leve preso! Eu sou inocente! Expliquei tudo direitinho para vocês, por que me prender? – implorei
- Só não nos convenceu de que não roubou esse veículo, e não tem habilitação para estar ao volante de qualquer veículo automotor, o que mais você quer para não ser preso? – indagou, trocando olhares com aquele comparsa tão tesudo quanto ele.
- Você é um sujeito muito malvado, sabia, “seu” pol .... “seu” guarda! Levar um inocente para a cadeia quando tudo que é bandido está solto por aí! Só falta me algemar como se eu fosse um bandido perigoso! É muita injustiça! – resmunguei contrafeito quando me fizeram entrar no banco de trás da viatura.
- E você um moleque muito do pilantra que sabe que está completamente errado e sem razão, e ainda quer discutir comigo! – revidou ele, mas já não estava mais com aquela voz furiosa.
- Convence o seu parceiro aí, “seu” outro pol ... digo “seu’ outro guarda para ele não me prender! Vocês não são nem um pouco piedosos! – eles mal conseguiam segurar o riso, e eu já pensava na porrada de castigos que meu pai ia me infligir. Estava fodido, muito fodido! Mas também não ia chorar, não na frente desses dois parrudões insensíveis, jamais!
- Pensasse antes de fazer besteira! Na próxima aja dentro da lei! – retrucou o outro. Se a carinha dele não fosse tão fofa e viril eu até iria contra-argumentar, mas reconheci que estava em desvantagem e me sujeitei a obedecê-los.
Segue avenida, cruza transversais, dobra à esquerda, segue adiante, dobra à direita no semáforo, a sequência já durava quase meia hora e a tal delegacia não surgia. Pegaram os celulares nos bolsos, inclusive o que estava ao volante e falavam tão baixinho que não dava para entender o que diziam.
- Dirigir falando ao celular é infração gravíssima com multa e sete pontos na carteira de habilitação, sabia? – questionei. – Depois querem me prender como seu eu fosse o único a cometer um deslize. – acrescentei.
- Roubar um carro não é deslize, é um crime! – disse o que estava no banco do carona.
- Eu já disse que não roubei o Porsche, que ele é do Edu, ou do pai dele talvez! – retruquei exaltado.
- Agora só resta provar que não roubou! – exclamou o que dirigia.
- Cara, como vocês são chatos! – revidei.
- Olha o desacato, moleque! Quer aumentar a sua pena? – indagou
- Onde fica essa droga dessa delegacia que não chega nunca? Já passamos por umas três, no mínimo! – indaguei.
- Fica na sua que, logo, logo, a gente chega! – disse o que mantinha o trabuco entre as pernas abertas.
De repente, a viatura desacelerou, fez uma manobra para acessar a garagem de um edifício que em nada se parecia com uma delegacia e foi afundando até o segundo subsolo, onde me fizeram descer.
- Para onde estão me levando? Isso não é uma delegacia! Vocês estão me sequestrando! – entrei em pânico e me pus a correr em direção à rampa pela descemos.
Não fui longe, o policial que tinha me abordado me segurou pelo cangote e prensou contra um pilar da garagem.
- Calma, moleque! Ninguém vai te machucar! Vamos te dar uma chance de não ir parar numa delegacia, mas você precisa colaborar, entendido? – eu tremia, não estava entendendo nada, mas disse que sim.
O elevador nos deixou diante de duas portas no quinto andar, quem a abriu era outro policial. Estava fardado e impaciente – me fizeram perder a hora, vou chegar atrasado ao batalhão e o comandante vai me dar um esporro – sentenciou correndo em direção ao elevador enquanto a porta não se fechava. – Tratem de não fazer muita zorra, a empregada só vem depois de amanhã – acrescentou.
Eu estava tão apavorado que nem raciocinava mais direito, quando vi o janelão da sacada aberto pensei em correr até lá e saltar para onde quer que aquela sacada fosse dar. O que tinha colocado o trabuco num canto próximo a estante pareceu adivinhar meu pensamento e veio direto ao meu encontro.
- Nem pense em fazer mais besteira, moleque! Já dissemos que não vamos te machucar, pare de ter ideias malucas!
- Estou com medo! – foi a primeira vez que tive coragem de expressar o que estava sentindo.
- Não precisa ter medo! Você não queria uma chance de não ser preso e ficar detido numa delegacia, pois é isso que estamos lhe oferecendo. – disse o que havia me feito parar o carro.
- Como? – perguntei, ainda mais amedrontado, pois começava a se afigurar algo talvez mais perigoso do que algumas horas numa cela da delegacia.
- Você é cabaço, moleque? – pergunta esquisita, mas vamos lá, responde Lipe que vai ser melhor para você.
- Sou! – a voz nem saiu direito de tão encabulado
- Cabaço de tudo? Nunca chupou uma bocetinha, uma rola? Nunca sentiu um cacete entrando no cu?
- Nunca! Juro! Por quê?
- Porque chegou o dia de você perder o cabaço! – exclamou o que veio dirigindo quando, ao mesmo tempo do parceiro, desceu a calça e soltou um caralhão que muito bem podia estar embaixo de ventre de um garanhão puro-sangue. A do parceiro não ficava atrás, em nada, absolutamente nada.
Meus olhos se arregalaram diante daqueles pauzões lindos, másculos é bem verdade, mas igualmente assustadores. Eles perceberam que, apesar de intimidado, eu também estava maravilhado com o que via.
- Gostou!
- São lindos! Muito lindos!
- Vem cá, Lipe! – foi a primeira vez que um deles não me chamou de moleque, e não sei porque eu gostei de ouvir meu nome sendo pronunciado por uma voz tão máscula. – Sou o Jorge, meu parceiro é o Roberto, podemos te fazer sentir muito prazer, um prazer que você ainda não conhece, mas que temos certeza vai gostar muito! – sem desviar os olhos daquelas cacetas enormes, eu acreditei piamente nele e, embora já soubesse a resposta, arrisquei perguntar.
- E o que eu preciso fazer? – ambos se entreolharam, abriram um sorriso e chegaram tão perto de mim que seus corpos resvalavam no meu.
- Só seguir nossas orientações, vamos fazer tudo para que essa seja a melhor experiência da sua vida!
- Está bem! Não vão me machucar, não é? Acho que esses pauzões não vão caber em mim, se é que estão pensando em enfiá-los em mim! Prometem? – eu tremia da cabeça aos pés, mas estava tão tentado e pegar naquelas jebas que todo esforço valia a pena.
- Com bastante jeitinho e muito cuidado vão caber sim, é só você fazer tudo que mandarmos, combinado?
- Combinado! – devolvi. De agora em diante não tinha como voltar, o trato estava feito.
A cada peça de roupa que tiravam do meu corpo eu ia ficando mais paralisado, como se estivesse congelando aos poucos. No entanto, era prazeroso ver como os olhares deles ganhavam um brilho libidinoso. Quando me pediram para tirar suas fardas, minhas mãos tremiam entre a insegurança e a satisfação de contemplar os corpões parrudos e musculosos que iam se desvendando numa sensualidade crescente. O Roberto era mais jovem, talvez ainda não tivesse chegado à casa dos trinta, era ligeiramente mais musculoso, o peitoral largo tinha mais pelos entre os mamilos, que desciam por uma trilha até sua virilha, passando por um abdômen trincado. Os primeiros sinais de excitação se refletiam no caralhão grosso que começava a se encorpar diante da minha nudez envergonhada. As coxas e pernas grossas e peludas se assemelhavam a troncos de árvores, eram sólidas e, quando ele as afastava conferiam-lhe uma posição ereta e altiva. O que dizer do rosto, daqueles olhos esverdeados que pareciam estar me perfurando quando me encaravam, da boca sensual que se estirava um pouco para o lado direito quando ele sorria, como estava fazendo agora que minha pele arrepiada estava sendo tocada suavemente por seus dedos, do queixo anguloso que lhe conferia uma virilidade inconteste? Era um conjunto tão harmônico que a um só tempo tinha a expressão de um garoto levado e a obstinação de um macho autoconfiante. Ao terminar de o despir, foi o primeiro lugar onde o toquei com uma sutileza amedrontada, a barba pinicava na palma da minha mão apesar de bem escanhoada. Um discreto tremor o atravessou quando minha mão macia o tocou, e ele o disfarçou voltando-se para o Jorge.
- Esse moleque me dá um tesão do caralho! – no que o Jorge assentiu com um aceno de cabeça.
O Jorge era uns quatro dedos mais alto, devia ter trinta e poucos anos, tinha os ombros pouco mais largos e, com o restante do tronco, formavam um maciço trapézio invertido que aqui e ali tinha seu contorno salientado pelos músculos proeminentes. Os pelos escuros e sedosos se concentravam na região dos mamilos formando dois redemoinhos distintos ao redor deles. Os braços eram tão grossos na região dos bíceps que nem juntando minhas duas mãos conseguia envolvê-los. Cada movimento que fazia com os braços, aquela região se estufava mostrando o tamanho daquela musculatura poderosa. Dois vincos profundos convergiam do abdômen musculoso para dentro da virilha, definindo com exatidão onde se iniciavam as coxonas bem mais musculosas que os braços. Entre elas pendia seu sexo cavalar, tanto o cacetão grosso e bem cabeçudo quanto o sacão dentro do qual uma das bolonas enormes pendia ligeiramente mais baixo que a outra. O rosto hirsuto lhe conferia um ar mais maduro que o do Roberto, o que de fato ele era sendo quatro anos mais velho. Ele tinha uma habilidade extraordinária em configurar as expressões do rosto, do sorridente ao carrancudo numa miríade de configurações intermediárias. Foi justamente o extremo da última que tanto me intimidou e apavorou quando ele me abordou e foi enumerando o tanto de infrações que eu havia cometido. Agora, ela estava chegando quase ao extremo oposto, o sorriso ainda não estava completamente definido, mas um quê de enlevo aumentava à medida em que minha mão acariciava seu peitoral, que ele enfunava como um pavão faz durante os cortejos de acasalamento.
- Você é tão forte e másculo, Jorge! Como conseguiu todos esses músculos? – perguntei, enquanto minha mão de dedos longos e finos o acariciava.
- Muito exercício físico faz parte da nossa formação como policiais, e talvez os esportes que pratico nas horas de folga também colaborem. – respondeu ele, envaidecido pela minha observação. – Gosta de machos malhados? – perguntou. Demorei a responder, fiquei com o rosto corado, nunca antes tinha me sentido menos macho do que diante deles, e desviei o olhar para o chão.
- Acho que sim! Sim, gosto! – balbuciei envergonhado
- Agora vai poder satisfazer todas as suas fantasias conosco! – retrucou ele, levantando meu rosto intimidado pelo queixo. – Já te disseram que você é um garoto sexy da porra, e que ruborizado assim provoca um tesão do caralho? – indagou.
- Uhum, uhum! – neguei, encabulado por seu olhar penetrante.
De tão alarmado que estava não notei como a minha pele estava arrepiada, como se eu estivesse enregelado a despeito dos calores internos que me apoquentavam e, que os bicos dos meus mamilos, já normalmente saltados, haviam enrijecido e estavam impudicamente empinados. O Roberto pegou minha mão, a beijou e a fez deslizar para dentro da virilha pentelhuda até meus dedos tocarem sua glande exposta, conduzindo-a em seguida até os meus lábios, o que me fez sentir o cheiro almiscarado e o sabor penetrante de seu sexo. Meu coração disparou dentro do peito, o assédio me assustava e me excitava, meu cuzinho se revolvia em espasmos como se me dissesse – estou pronto para abdicar da castidade – me incitando a permitir que aqueles machos me usassem como melhor lhes aprouvesse.
Quase simultaneamente, ambos partiram para cima dos meus mamilos com as bocas famélicas. O Roberto lambeu o bico do mamilo direito, contornando-o com a ponta da língua deliciosamente úmida antes de cravar os dentes nele e o tracionar até eu soltar um gemidinho. O Jorge abocanhou com tudo o mamilo esquerdo, o sugou com força até que se parecesse com a tetinha de uma menina moça, ficou admirando por alguns segundos o resultado de sua investida, passando os dedos grossos pelo contorno antes de prensar e rolar o biquinho excitado entre o polegar e o indicador. Eu ia desfalecer, eram sensações táteis demais de uma só vez, mas eu queria permanecer bem consciente para usufruir plenamente de cada uma delas. A solução foi inspirar fundo e gemer, gemer lascivamente para me manter alerta, o que excitou os dois a tal ponto que os cacetões já se projetavam rijos perpendiculares às suas coxas.
Quando o visgo translúcido do pré-sêmen do Jorge começou a escorrer do orifício uretral formando um fio espesso pendurado na cabeçorra, ele me fez ajoelhar no meio deles.
- Chupa minha rola, moleque! – será que esse cara nunca ia perder essa mania de ficar me dando ordens? Se bem que, dessa vez eu até gostei. A chapeleta enorme e arroxeada lembrava uma ameixa madura e o perfume daquele líquido vazando eram a coisa mais tentadora que já vi, por que não os saborear? Sem hesitar, caí de boca naquela jeba.
Tomei-a na mão e a envolvi com os lábios, sugando o visco, lambendo a glande por todos os lados e depois, seguindo com chupadinhas suaves ao longo de todo cacetão até chegar ao saco, onde o cheiro almiscarado dele se intensificava.
- Com cuidado, moleque! Cuidado com os dentes, isso aí é muito sensível e precioso, vai de mansinho! – grunhiu ele, pois já não controlava mais o tesão que o acometia. – Isso putinho, isso mesmo, é assim que se faz! Aprendeu rápido, moleque! Mama, minha pica, mama que tem muito leitinho te esperando! – exclamava trotando excitado, enquanto as palavras lhe escapavam num arfar ruidoso.
O Roberto ficou se punhetando próximo ao meu rosto, enquanto me observava dando um trato generoso na verga do parceiro. Quando gotas do pré-gozo dele começaram a respingar no meu rosto, o Jorge tirou a pica da minha boca para o Roberto enfiar a dele. O sabor e aroma eram completamente distintos, mas impossível dizer qual deles era mais gostoso. Dei o mesmo trato no caralhão do Roberto de onde o visgo escorria mais farto e me fazia salivar de tão delicioso.
- Porra de moleque tesudo, é mais fácil ele acabar conosco do que nós com ele! Essa boquinha aveludada está me matando, cacete! – ronronava o Roberto perdido em êxtase.
- Aqui, garoto, engole as duas picas, vai! – exclamou o Jorge, metendo também a dele na minha boca onde já não cabia mais nada.
Parados com as pernas abertas comigo ajoelhado entre ambos, eu segurava um caralhão em cada mão e ia revezando as mamadas e chupadas, ora no do Jorge, ora no do Roberto, que me seguravam pelos cabelos e socavam suas jebas na minha garganta me levando a engasgar e ficar sem ar, até eu socar suas coxas para não sufocar. O Jorge anunciou o gozo iminente antes, por meio de um grunhido expelido entre os dentes cerrados. Puxou minha cabeça pelos cabelos, virou meu rosto até eu ficar de cara com o cacetão que ele masturbava rente à minha boca e, num urro ejaculou um tanto de esperma leitoso dentro dela. Fui engolindo jato após jato daquele creme denso e pegajoso de sabor amendoado e cheiro alcalino, cada gole era mais saboroso que o anterior e sorri na direção dele à medida que os jatos desciam pela minha garganta.
- Caralho de moleque putinho! Está gostando da minha porra, não é veadinho? Então engole, engole toda porra do macho, engole! – exclamava em jubilo.
- Você é muito saboroso, Jorge! – balbuciei tímido, quando terminei de limpar com lambidinhas suaves toda extensão daquele cacete suculento.
- Tem mais vindo por aí! Pega na verga do Roberto, ele está a ponto de gozar! – disse, enquanto o Roberto puxava minha cabeça para dentro de sua virilha e enfiava a rola na minha goela; bramia rouco e despejava sua virilidade na minha boca. Saboreei cada jorro, deglutindo-o prazerosamente e admirando a satisfação estampada no rosto devasso dele.
- Isso putinho, engole meu leitinho, vai te fazer bem! – bramiu excitado, observando como eu me deliciava com seu sêmen delicioso.
Depois de haver tomado todo aquele esperma dos dois eu me senti mais confiante, conforme eles disseram estava sendo mesmo a melhor experiência da minha vida. O Jorge e o Roberto não me pareciam mais tão intimidadores, vê-los atingir um grau tão alto de prazer com minhas ações inexperientes a ponto de atingirem o orgasmo me levou a confiar neles e no que iam fazer comigo. Também eles estavam mais relaxados após o gozo, brincalhões, cheios de atitude, me falando um monte de sacanagens ao elogiarem meu corpo e a ingenuidade que ele ainda guardava. Não tiravam as mãos dele, ora apenas me acariciando, ora bolinando meus mamilos saltados pelos quais sentiam um tesão descontrolado, ora roçando suavemente a minha pele acompanhando as curvas do meu corpo. Sentir-me um objeto de desejo sexual era maravilhoso.
Eu também explorava os corpões deles, afagava-os por regiões que jamais imaginei explorar em outro homem, e fui descobrindo as que lhes eram mais sensíveis ao toque, que mais os excitavam. No Roberto era a nuca junto a implantação dos cabelos, afagos sutis nessa região o deixavam alerta, arrebatado, respirando mais profundamente. No Jorge era o espaço entre os mamilos, além deles próprios, um sutil roçar das pontas dos dedos entre os pelos refletia diretamente na irrigação sanguínea de seu sexo, o entumecendo e fazendo-o dar uns pinotes; e os lóbulos das orelhas onde o toquei por engano ao apoiar sua cabeça enquanto ele sugava uma das minhas tetinhas como se estivesse mamando.
- Essas suas mãos que não param são de matar qualquer cristão, moleque! Veja o que está fazendo comigo! – exclamou, me exibindo a ereção em curso.
- Não é para eu fazer isso, então? – perguntei ingênuo.
- Nem se atreva! Coloque e as ponha a me acariciar onde quiser! Que você fosse um putinho tão carinhoso nenhum de nós imaginou! – respondeu.
- Gosto de acariciar vocês! São tão fortões e másculos! – devolvi, sendo mais uma vez prensado entre os corpos vigorosos e quentes deles, enquanto cada um bolinava devassamente uma das nádegas.
Em dado momento, ambos deslizaram as mãos para dentro do meu rego, exploram-no, devassaram-no sem nenhum pudor, me obrigando a contorcer o corpo de tão excitado que fiquei. Os dois se encararam, parecia um código pré-estabelecido, e simultaneamente começaram a enfiar um dedo no meu cuzinho. Meu gritinho sobressaltado escapou antes que eu me conscientizasse da libertinagem que faziam comigo. Os safados tarados estavam aferindo a elasticidade das minhas pregas anais e de todo introito.
- Moleque, você vai dar trabalho! – exclamou o Roberto, cujo dedo rodopiava contornando a rosca anal que o Jorge fistava com o dedo grosso dele, lubrificando meu ânus com o gel que ia derramando na mão.
Era tesão demais, um novo frenesi se apossou de mim, e me recostei no torso maciço e peludo do Roberto sentindo seus pelos roçando a pele lisa das minhas costas, apoiando minha cabeça sobre seu ombro enquanto suspirava e gemia baixinho como uma cadelinha no cio sendo examinada pelo macho a cobriria em seguida. Ele enfiou as mãos pouco abaixo da minha virilha, me ergueu tirando o chão dos meus pés. O Jorge se aproximou pela frente me comprimindo contra o Roberto. Foi nos ombros dele que me apoiei quando o Roberto puxou minhas pernas para trás fazendo com que se enroscassem nas dele. O caralhão dele escorregou para dentro do rego, deslizou vagarosamente ao longo dele até a cabeçorra chegar na minha rosquinha anal piscante. Houve alguns segundos de total paralisia e silêncio antes dele empurrar o cacetão para dentro do meu cuzinho. Desesperado e berrando finquei os dedos feito garras nos ombros do Jorge.
- Ai meu cuzinho! Ai, ai, Roberto, meu cu! É muito grande, não vai caber! Eu disse que não ia caber! Ai, Roberto, não! Está doendo muito! Dói demais, não vou aguentar! – gritava eu em total desespero enquanto meu cu se rasgava na tentativa de ele enfiar a cabeçorra para dentro.
- Calma, moleque! Calma! Eu já parei, sossega! Respira fundo, putinho! Vamos, respira! Preste atenção no que estou falando! Se continuar tão agitado e não se acalmar vai doer mesmo! – orientava ele, mas nada do que ele dizia eu conseguia assimilar com aquela dor no cu e o pavor dominando minha mente.
- Presta atenção, Lipe! Ninguém vai te machucar, prometo! Você precisa ficar calmo, parar de se contorcer tanto e relaxar o cuzinho para que o Roberto consiga entrar dentro dele, está me entendendo? – perguntou o Jorge que me amparava tentando inspirar confiança.
- Eu senti uma dor muito forte! Parecia que estava me cortando! O pauzão dele é muito grande, os dois têm os pauzões muito grandes, não vão caber no meu cuzinho! Eu disse que não iam caber! – retruquei choroso. - Tira um pouco Roberto, por favor tira, só para eu conseguir respirar! Fala para ele tirar, Jorge, por favor pede para ele tirar! – implorei.
- Olha só, Lipe! Você precisa ser corajoso, confiar na gente. Você está respirando, é só controlar a inspiração bem fundo até o ar encher os pulmões, depois ir soltando devagarinho. O mais importante é você se acalmar, não vamos te machucar. – dizia o Jorge, segurando meu rosto entre as mãos, enquanto eu me agarrava cada vez mais forte a ele.
- Mas continua doendo muito! Talvez se tirar só um pouquinho eu aguente, faz isso por mim Roberto, faz, por favor!
- Na primeira vez é assim mesmo, você não está acostumado e quando as preguinhas esticam é normal doer. Depois a dor vai passando, mas é importante que você se solte e relaxe bastante o cuzinho para o cacete poder entrar. – orientou o Roberto, que tremia de tanta excitação com aquela penetração difícil e o cuidado para não me estraçalhar deixando um trauma insuperável em mim.
- Você já enfiou tudo? Estou sentindo um volumão no meu cuzinho! – indaguei. Os dois precisaram se esforçar para conter o riso.
- Escuta bem, Lipe! Só meti a cabeça da minha rola no teu cu até agora. Vou meter tudo, mas para isso você precisa se abrir, abrir o cuzinho e me deixar entrar. Se estiver doendo muito, você fala que eu paro, Ok? Prometo que quando meu pau estiver todo dentro de você vai experimentar uma sensação maravilhosa como nunca sentiu. – devolveu ele. Eu não estava convencido, mas como o caralhão continuava entalado nos meus esfíncteres, e ele demonstrava uma obstinação ferrenha, eu não tinha muita escolha a não ser deixá-lo entrar no meu cuzinho virgem.
O Jorge me encarava com tesão à mil, o que me levou a acreditar que nunca antes participou de um desvirginamento tão dramático quando o meu. Seu olhar era incrivelmente doce e compreensivo, e eu tinha para mim que cada lágrima que estava empoçando meus olhos repercutia nos sentimentos dele.
- Posso te beijar, Jorge, enquanto o Roberto mete o pauzão dele no meu cuzinho! – pedi, como forma de conseguir algum amparo.
- Vem cá, moleque! Pode e deve me beijar, se segura em mim que tudo vai dar certo! Daqui a pouco você vai estar explodindo de tanto prazer, prometo! – retrucou ele, beijando vorazmente minha boca que soltava ganidos a cada impulso potente que o Roberto dava no meu ânus.
- Não teria que ser eu a merecer todos esses beijos, seu putinho? Afinal de contas é o meu cacete que está te dando prazer. – reivindicou o Roberto, quando o caralhão estava enfiado até o talo no meu cu.
- Quero te beijar também! Ainda dói, mas não tanto quanto antes. Só fica muito forte quando você fica tirando e enfiando o pauzão, mas dá para aguentar! E é bem gostoso! – asseverei, antes dele juntar sua boca à minha.
De fato, como eles haviam dito, era a sensação mais maravilhosa que já experienciei, o que, no entanto, não superava a dor quando ele socava o caralhão com força no meu cuzinho me fazendo ganir. Eu continuava feito o recheio de um sanduiche entre os corpões deles, levando sem trégua a pica do Roberto no cu numa sequência de estocadas vigorosas devido ao tesão desenfreado dele.
- Ai, ai, ai, acho que vou gozar! Estou sentindo que vou gozar! Tenho que gozar, ai! – gani, antes da porra jorrar do meu pinto lambuzando as coxas do Jorge.
- Isso moleque! Caralho como você é gostoso, putinho! – grunhiu o Roberto, apertando meu tronco com força e acelerando as estocadas que me penetravam fundo socando minha próstata. Voltei a gritar, a dor era tão intensa que o prazer que já tomava conta do meu corpo se desvaneceu. – Toma, moleque, toma no cu! Toma minha rola, putinho! – grunhia e urrava ele a um só tempo, se despejando no meu rabinho apertado e macio, até o cuzinho começar a vazar de tanto esperma que ele ejaculou. Meu corpo e o dele estremeciam na mesma cadência, saciados e envoltos no mais sublime dos prazeres.
Quando me soltaram, eu mal conseguia ficar em pé, mantinha as pernas abertas porque parecia haver um túnel escavado no meio delas, e por onde gotejava o sêmen leitoso do Roberto misturado a algumas gotas de sangue das minhas preguinhas rotas.
- Estou sangrando! – exclamei aflito, pois nunca havia sangrado pelo cu.
- Sossega, moleque! Daqui a pouco vai parar, são apenas algumas gotinhas! Devia estar feliz, é o seu cabaço vazando pelo rabo! – sentenciou o Roberto, ainda arfando pelo esforço do coito recente. – Vem cá, seu putinho tesudo! Deixe-me conferir esse cuzinho delicioso e apertado, vamos enxugar esse sangue! – emendou, ao me fazer deitar de bruços na cama e, com movimentos gentis de lenços umedecidos, capturar tanto o excesso de sua porra quanto as gotículas de sangue das minhas preguinhas dilaceradas.
- Não é o cuzinho mais diminuto e tentador que você já viu, Roberto? Eu tinha certeza quando bati o olho nesse moleque que íamos ser agraciados com um prazer ímpar! – afirmou o Jorge, que também veio inspecionar o estado em que o Roberto havia deixado meu ânus.
- Espera só até você entrar nele! Cara, esse moleque é puro tesão! O jeito como o cu dele encapa uma pica não é brincadeira! Você quase explode de tanto prazer! – asseverou o Roberto.
Eu estava feliz, feliz como nunca, tinha descoberto um talento que jamais imaginei possuir, deixar machões como aqueles dois babando por mim, saciando todos seus desejos em mim, me proporcionando prazeres e sensações inusitadas.
O Jorge havia chegado ao seu limite de autocontrole, era só tesão, era só tara, era só desejo carnal. Depois de gozar na minha boca e ver como seu esperma era devorado com gula e satisfação, ele só tinha um objetivo, foder o cuzinho que estava profundamente camuflado naquelas nádegas carnudas. Assistir ao parceiro me desvirginando em meio a todo o medo e insegurança da minha primeira vez, a maneira submissa como eu levei o pauzão no cu, meus gritos de dor e os gemidinhos de prazer levaram-no ao extremo da luxúria. Assim que o parceiro terminou de limpar meu reguinho com os lenços umedecidos e, admirar cobiçoso a diminuta fenda anal intumescida e lanhada, investiu contra mim.
Meu olhar ainda não havia perdido totalmente aquele receio pelo primeiro sexo e suas consequências, estava lá encarando-o fixamente, emoldurado pelo rosto quase angelical não fosse a feição sapeca que o acompanhava, à medida que suas mãos se apoderavam do meu corpo. Ele o sentiu tremendo quando me trouxe para junto do dele ao me deitar de costas e montar em mim. Os olhos do Jorge brilhavam de tesão quando começou a erguer minhas pernas pelos joelhos e se encaixar no meio delas, deixando o caralhão pesado e duro despencar diretamente sobre o cuzinho inchado. Entendeu o meu – Ai, Jorge! – gemido, como a manifestação da receança que estava sentindo, e tomou meu rosto entre as mãos como se estivesse a segurar um objeto valioso.
- Sabe que não precisa ter medo, que não vou te machucar, apenas afrouxe o cuzinho e se entregue para mim! Sua fendinha já está bem lubrificada com a porra do Roberto e vou colocar mais um pouco de gel para que o meu cacete entre sem te machucar muito. – disse, num tom de voz sereno que me soou tão sexy que acreditei em cada palavra.
- Está bem! – assenti com um sorriso tímido. – Posso me segurar em você?
- Se me prometer que vai ser tão carinhoso como foi com o Roberto, pode fazer o que quiser! – afirmou, antes de eu aceitar a proposta com um aceno de cabeça.
Eu não era um garotão franzino, mas me senti assim quando o corpão daquele macho investiu sobre mim, me fazendo perceber a enormidade e solidez de sua estrutura. A urgência dele se manifestava pelo arfar ruidoso, pela contração da musculatura, pela maneira afoita com que guiou o cacetão sobre a portinha plissada do meu cu, forçando-o no introito úmido. Não haviam se passado nem cinco minutos desde que o Roberto tirou o pauzão dele do meu ânus, mas ele já estava novamente tão ocluído como se nunca houvesse sido penetrado. Ao sentir a resistência, impulsionou a cabeçorra com mais força, impelindo-o a se distender.
- Pode me dar um beijo? – indaguei, com a voz tão trêmula quanto todo o restante do meu corpo.
Ele sorriu e juntou a boca na minha, prendendo meu lábio inferior entre os dentes e, de um só golpe socou o cacetão cu adentro. Enfiou pouco mais que a chapeleta, mas ao ouvir meu grito, estancou esperando os esfíncteres se amoldarem ao calibre de seu mastro antes de continuar a empurrá-lo até o fundo.
- Lembre-se, precisa abrir o cu, senão vai doer! – advertiu.
- Eu abri, mas está doendo mesmo assim!
- Já vai passar, a penetração sempre dói um pouco, até você se acostumar com o calibre do meu pau.
- Posso te beijar outra vez? – ele mal me esperou terminar a pergunta e já estava com a boca sobre a minha enfiando a língua na minha garganta com a mesma sofreguidão que ia empurrando o caralhão para dentro da maciez quente das minhas entranhas.
Agarrei-me firmemente a ele, cingindo os braços ao redor de seu torso largo e as pernas ao redor da cintura, relaxei a musculatura anal o quanto pude e deixei que o vaivém frenético do cacetão me fodesse, gemendo e ganindo contidamente, o que só exacerbava o tesão dele.
- Puta moleque gostoso do caralho! Acabou de levar vara no cu e está tão apertadinho como uma virgem! – exclamou arfando, enquanto socava a pica até o talo no meu rabo.
- Falei para você! O putinho tem um rabo mais estreito que olho de agulha. – afirmou o Roberto, que chegou junto e, assim que o Jorge parou de me beijar e foi chupar e mordiscar um dos meus peitinhos, puxou meu rosto para o lado e enfiou a rola dele na minha boca.
- Chupa tesudinho! Chupa que o seu negócio é levar pica no cu e mamar um cacete! – exclamou o Roberto, enquanto eu voltava a sugar sua chapeleta suculenta.
O Jorge me socava impetuosamente tão fundo que eu tinha a sensação de que ia me rachar ao meio, ou de que ia me empalar a ponto do cacetão aflorar na minha boca enquanto eu gemia lascivamente deixando os dois arregaçarem meus orifícios. O prazer era imenso, não isento de dor, mas tão compensador que me sentia num paraíso de devassidão e luxúria do qual não queria sair nunca mais. Ora eu balbuciava o nome de um, ora do outro, o que os instigava e excitava numa aura de prazer desmesurado que raramente usufruíram.
Eu já estava quase gozando outra vez quando me fizeram mudar de posição. O Jorge queria me comer de quatro e, nem bem estava estabilizado na nova posição, senti o caralhão dele entrando em mim com impulsos potentes até o sacão dele bater contra o meu rego e sonoramente ditar o ritmo da foda. À minha frente estava o Roberto com o cacetão na mão, manipulando-o de forma sensual antes de o meter na minha boca. Meus gemidos ecoavam pelo quarto que ia caindo na penumbra com o final de tarde. O ar estava adensado pelo aroma de sexo, corpos extenuados e suados, lascívia e devassidão. Com o pinto livre e solto sacolejando entre as minhas pernas a cada estocada forte do Jorge, o clímax foi se apoderando de mim e, com um ganido, voltei a gozar espirrando porra para todos os lados.
- Aí, putinho, está gostando tanto de levar pica que gozou novamente! – exclamou o Jorge, excitado pelo meu orgasmo.
Não demorou e ele grunhiu rouco e guturalmente, ao mesmo tempo em que se despejava no meu casulo anal, de onde voltou a vazar o sêmen denso e leitoso que o caralhão não parava de ejacular. Ele havia se agarrado ao meu tronco, rolava o bico de um dos mamilos entre o polegar e o indicador enquanto esporrava liberando o tesão e a virilidade no meu cuzinho. Enquanto o Jorge ainda leitava meu ânus, o Roberto me puxou pelos cabelos, colocou a caceta entre meus lábios e urrou, esporrando mais um tanto de porra na minha boca.
Descabaçado, com o corpo todo tomado por espasmos e marcado pela sanha voraz deles, o cuzinho arregaçado e encharcado de porra, eu mal conseguia me mexer. A sensação de realização deveria parecer estranha, mas era apenas inusitadamente prazerosa. Tão logo pude dar uns passos, fui na direção deles e os abracei sendo encurralado pelos corpos suados, que me abrigaram com desvelo e carinho.
- E aí, moleque, como foi? – perguntou o Jorge, em cujo canto da boca eu pousava um beijo suave e carinhoso.
- Maravilhoso! – respondi, sorrindo timidamente para ambos.
- Seu putinho sapeca, olha o que fez conosco! Nos deixou malucos e há tempos não tínhamos um sexo tão bom. – devolveu ele.
- Sendo bem sincero, não me lembro de ter tido um sexo tão fantástico quanto esse! – asseverou o Roberto, enquanto palpava minha nádega.
A última coisa que fizemos foi tomar uma ducha, os três juntos, apesar da exiguidade do box. Ensaboar e massagear aqueles corpões molhados e caralhões priápicos foi mais um deleite tão prazeroso quanto os coitos. Sentir as mãozonas deles deslizando no fundo do meu reguinho para lavar a porra que vazou do meu cuzinho, enquanto me sussurravam sacanagens foi outro momento de puro êxtase que coroou aquela tarde inusitada.
Quando me deixaram na porta de casa havia anoitecido, o Jorge pediu meu celular e colocou seu número e o do Roberto na agenda.
- Você foi muito carinhoso, moleque! Nos deixou tão saciados que esperamos nos encontrar mais vezes para repetir tardes como essa. Nos ligue quando quiser e puder, se também gostou. – disse ao me devolver o celular
- Eu gostei, gostei muito! Vocês estavam certos, foi a experiência mais maravilhosa que já tive. – devolvi
- Valeu, moleque! Se cuida! E nada de pegar num volante enquanto não tiver a carteira de habilitação, combinado? – disse o Roberto, antes de se inclinar mais uma vez na minha direção e colar seus lábios aos meus.
- Combinado! Vou ser bem ajuizado, prometo! – exclamei, e fui dar um beijo tão carinhoso quanto o que troquei com o Roberto, na boca saborosa e sedutora do Jorge. – Só tem mais uma coisa, alguma chance de pararem de me chamar toda hora de moleque? – questionei
- Sem chance, moleque! Enquanto essa carinha de anjo sapeca e esse corpão escultural estiverem atiçando nosso tesão e provocando nossos brios de macho, sem chance! – devolveu o Jorge, naquele seu jeitão dominador.
Poucos dias depois, liguei no celular do Jorge; automaticamente um sorriso se abriu nos meus lábios quando ouvi a voz grave dele, aquela voz que urrou forte enquanto ele estava encharcando meu cuzinho com seu sêmen leitoso.
- Jorge? “Seu” polícia! – exclamei quando ele atendeu.
- Fala moleque safado! Estou com a pica babando! – respondeu alegre
- Quando vocês vão fazer outra blitz? – ele deve ter feito sinal para o Roberto que se aproximou para me cumprimentar e ouvir a conversa. Ele me passou a data e não disfarçava o tesão que era perceptível até na voz. – Onde? – perguntei.
- Essa vai ser só para você! Anota o endereço aí! – disse antes de me passar a localização, enquanto ria animado junto ao Roberto e me propunha um horário.
- Anotado! Dessa vez a minha única infração vai ser não usar uma cueca! – afirmei, sabendo que ambos teriam que levar as mãos às picas para controlar as ereções.
- Moleque, você é um puta de um safadinho gostoso! Vamos encher esse cuzinho tesudo e apertado de porra, você não perde por esperar.
- Vou adorar! Beijão pra você e pro Roberto!
- Beijo nessa bundinha carnuda, moleque! – exclamou, antes de desligar.
Numa consulta pelo endereço num aplicativo de navegação, constatei se tratar de um sobrado geminado num bairro popular não muito distante. Devia ser o endereço de um deles, e me pareceu ser um covil para onde levavam presas ingênuas e inexperientes como eu. Meu cuzinho deu uma piscada.