Divã: Arte da submissão - Parte 5

Chegamos em uma parte de nossos encontros em que Patrick apresentava melhoras. Mas aquele era apenas um dos 5 estágios do luto ao qual estávamos trabalhando no longo de nossas consultas.
Passamos pela negação, quando ele voluntariamente escolheu ignorar o caso central que o havia trazido até meu divã, narrando um episódio aleatorio de sua vida que não envolvia Jefferson.
Passamos pela raiva. Esse estágio foi sutil, mas perceptível no momento em que Patrick narrou os momentos de conflito com Jefferson, destacando seus medos e inseguranças.
E agora, estava diante de mim um Patrick completamente renovado.
Dada sua atual euforia, sua animação, poderiamos dizer que neste encontro ele enfim encontrou a aceitação, que seria o quinto e último dos estágios. Mas estávamos apenas no terceiro: a barganha.
Este estágio do luto é o mais complexo e o que as pessoas leigas tendem a confundir com o final.
Mas qual a diferença entre barganha e aceitação?
O luto é um trabalho de lidar com a perda de algo querido. Corrigir a vida e direcionar para um novo mundo em que o alguém ou o algo querido não vai mais estar presente. A barganha é um desses estágios, onde o indivíduo apresenta uma melhora no humor, apresenta maior capacidade de vida e empolgação. Mas ainda não está curado. O paciente entende que a coisa se foi, passou da negação, ja entendeu que nada vai mudar, e passou da raiva, e agora está disposto a abrir concessões para tentar tocar a vida. Todavia, a consessao principal ainda não foi desgarrada. Patrick estava disposto, naquele momento, a enfocar os momentos agradáveis que teve com Jefferson, agarrando-se as boas lembranças e tendo nela o balsamo que tanto precisava, enquanto revivia as mais picantes aventuras ao lado de seu antigo benfeitor.
Mas no estágio em que estava, era apenas um paleativo. Pois por mais prazerosas que possam ser essas lembranças, viver do passado não era uma opção e uma hora isso iria se esgotar. Porém, enquanto essa hora não chegava, o deixei se deliciar pelos mares de aventuras que viveu em sua curta história.
Ele merecia gozar daqueles momentos, antes que chegassemos ao quarto estágio: depressão.

*
Ele havia prometido que iria com tudo, e foi mesmo. Não havia praticamente uma semana em que ele não me viesse com uma supresa. Jefferson nunca me contava nada sobre planos. Não sei nem se planejava tudo, ou apenas deixava acontecer, por impulso. Quando eu menos esperava, vinha uma ordem e a mim restava obedecer prontamente, sem questionar.
Morria de medo algumas vezes, me sentia envergonhado, mas esses sentimentos só aumentavam a adrenalina e o tesão.
Jefferson quase nunca tirava as roupas. Eu morria de vontade de ver seu corpo nu, mas ele era inflexível. E eu entendia bem. Me por nu, vulnerável diante dele, era o tempero que deixava tudo ainda mais intenso.
E eu gostava. Gostava de deixar meu corpo a disposição de seus toques, seus olhares, suas propostas
A primeira, ocorreu logo na viagem de volta para casa, quando pegavamos uma estrada com pouco movimento. Conversávamos animadamente sobre as próximas competições.
- Seguindo meus conselhos, tenho certeza que conseguiremos uma boa classificação para você nos panamericanos e, assim, quem sabe, as olimpíadas.
- Nossa, nunca imaginei. Estou empolgado e em pânico também - admiti.
- Vai dar tudo certo. - e me olhou pelo retrovisor, confia em mim.
- Eu confio - declarei, embora ele estivesse falando da ginástica, eu já não sabia dizer se falava a respeito da mesma coisa.
E acho que ele percebeu. Me olhou pelo retrovisor de um jeito avaliativo e pensou.
Então, mudando completamente o tom, ordenou:
- Tira a rouoa.
- O que?
- Agora. Tira tudo
Sem reação, mas também sentindo uma grande urgência me acometer, tirei a blusa e o short.
- Eu disse tudo - falou com sua voz impassível.
Tirei a cueca, ficando nu, sentsdo no banco se carona.
- Abre as pernas.
Mais uma vez, obedeci, apoiando meus pés no acento e reclinando para trás.
Largando a marcha, ele enfiou a mão por entre as minhas pernas e começou a massagear meu orifício. Mordi o lábio para não gemer e, ao ver isso, enfiou um dedo de uma vez, me obrigando a soltar o ar.
- Não controle seu gemido pra mim - sibilou.
- Desculpe - arfei, sentindo seus dois dedos brincando na entrada do meu ânus.
Arfei, sentindo um tesão imediato me consumir. Um carro passou ao noso lado e eu me alarmei. E se tivessem visto?
Jefferson, pelo contrário, havia se recostado no assento e dirigia em paz enquanto dedava meu cu com maestria.
Era como se, naquele momento, eu não estivesse lá. Ele me ignorava, meus gemidos, minhas caricias em seu braço, minha vontade de agarrar aquela mão e enfiar rudo de uma vez.
Mais um carro nos passou e Jefferson começou a acelerar. Nosso carro emparelhou com o da frente, onde haviam dois homens. Eles não olhavam para nós, estavam distraídos.
- Jefferson, eles vão ver - avisei, e ele enfiou mais fundo os dedos, dilatando meu anel. - Por favor... Eles...
Mas a massagem em meu ânus me tirava completamente a voz. Eu só conseguia gemer. Nosso carro acabou virando em um caminho oposto e os perdemos
Olhei para Jefferson e ele ainda atento a estrada, olhos brilhando, meio sorriso no rosto. Estava no controle da situação, e de mim. Abri mais minhas pernas e o deixei brincar com meu orificio. Seu estímulo era preciso, eu suava de tanto prazer. Gemi e arfei, olhando a bela paisagem que passava como um borrão pela janela
Ele acelerou novamente. Desta vez só tínhamos nós. E forçou mais o dedo, agarrando meu orificio como um gancho. Gemi mais. O carro acelerou
- Está muito rápido - alertei - ah ... Podemos bater e ahhh - enfiou mais e eu não resistia mais. Instintivamente, agarrei meu pau e comecei a me masturbar loucamente. Os dedos dele agarrados em mim, massageando e circulando em meu interior.
Gemi mais e mais, olhando a estrada, as árvores e as montanhas. Estava alheio a Jefferson tal como ele estava alheio a mim.
Quando gozei, quase gritei. Um grito fino, estridente que me encheu de vergonha. O semem sujou tudo meu peito.
Jefferson deixou os dedos dentro de mim mais um tempo, forçando entrada. Doeu, mas eu não protestei. Deixei minhas oernyas bem abertas para ele.
Então ele tirou e os levou ao rosto. Cheirou os dedos e depois os levou a boca, como uma criança que furta um pedaço do doce que a mãe deixou esfriar na janela.
Ver seu rosto se deliciando com o meu sabor me deixou em extase. Estava suado exausto.
Ele então voltou a dirigir como antes, como se nada tivesse acontecido.
- Tem lenços umidecidos no porta luvas. Melhor se limpar - e sorriu.
Mas eu não tinhas forças. Incrivel como algo tão rápido pode ter me consumido de tal maneira. Sentia meu corpo mole, exaurido. Mas estava bem, relaxado, em paz
Só dei por mim quando percebi chegar aos limites da cidade. Num salto, comecei a me vestir, com o semem seco em meu peito mesmo
Jefferson achava graça.
- Eu avisei - e ria como um garoto maroto.
E ele era um garoto. Não só por ser um homem jovem, maa eles tinha um fogo, uma... Criatividade que eu, sendo mais novo que ele, não tinha.
Numa noite, lembro que fomos jantar juntos novamente. Uma noite agradável, uma comida ótima.
Lembro de ele deixar o garfo cair e pedir, com getileza, se eu podia pegar pra ele. Quando desci e me coloquei debaixo da mesa, localizei facilmente o garfo, mas achei algo mais. Com as pernas abertas e o ziper aberto, o belo pau de Jefferson estava a mostra. A toalha da mesa era grande. Ninguém poderia me ver. E acreditei que ninguém tenha me visto descer. Já que cada um estava a entretido com sua própria conversa e sua comida.
Fiquei em dúvida se devia ou não arriscar, embora o desejo me corroesse
Foi nesse instante que sua mão desce e surge debaixo da mesa. Num gesto simples, a mão de Jefferson me chama e aponta para o próprio órgão. Era a ordem que eu precisava. E comecei a chupar freneticamente o pau dele. Não havia prato naquele restaurante que igualasse tamanha iguaria . Foi então que evei um susto, quando uma voz feminina surge próxima.
- Jeff. Quanto tempo
- A... Amanda - a chegada da misteriosa mulher o pegou de surpresa. E pela orimeira vez sinto sua voz estremecer. Mesmo que um pouco
Admito que me divertiu isso. Mas Jefferson, logo se recompôs. Pegou minha cabeça e puxou com mais força contra seu órgão, quase me engasgando e deixando claro que eu não devia parar.
- Está só. Eu e meu marido estamos na outra ponta, poderia se juntar a nós.
- Ah, obrigado. Mas não posso. Estou com um de meus patrocinados hoje. Ele foi ao banheiro.
- Você e seu faro para talentos - o parabenizou.
- Esse em especial é genial. Um dia chamarei você e seu marido para asssistir uma competição de Patrick.
Chupei com mais vontade, ao ouvir ele me elogiar.
Foi quando o pau de Jefferson começou a verter gozo
- Ahh - segurou quando o comecei a lamber sua cabeça sensivel.
- Algum problema? - a voz se mostrou preocupada.
- Nada... Só uma leve dor de cabeça.
- Você trabalha demais - a mulher o repreendeu
- Eh, deve ser isso
Bebi cada gota de seu semem. Segurando a vontade de rir.
- Mas eu tenho de ir. Foi um prazer revê-lo.
- igualmente. Desculpe não me levantar. É que manchei minha calça com o molho e não quero passar tal vergonha.
Eles riram e esperei o som dos passos da mulher se afastarem.
Então voltei.
- Seu garfo - e o devolvi.
- Obrigado - e voltamos a conversar como se nada tivesse acontecido

*
- E como você se sentia com relação a isso? É claro que você sentia vergonha. Que as vezes tinha vontade de não fazer. Mas diz que sentia-se compilado a fazer tais coisas. Como isso te fazia sentir?
- Incrivelmente bem... - e riu, perdido - Eu... Eu era livre. De uma maneira única. Pois deixando Jefferson controlar cada aspecto de minha vida daquela forma me deixava, de uma certa maneira, livre para sentir tudo sem me preocupar.
- Em algum momento sentia receio dele te trair? De te colocar em uma situação perigosa ou que pudesse lhe prejudicar?
- Teve uma vez... Em que me senti acuado, receoso. Mas... - Patrick parecia se deliciar com a lembrança - a maneira como ele conduziu tudo... Como... Como me usou...

*
Era noite. Ele tinha me buscsdo em casa e mais uma vez foi econômico nos detalhes. Só avisou que demorariamos a chegar e daí apenas dirigiu, e dirigiu. Fomos a para a estrada principal e me perguntei se sairíamos da cidade
Mas então, em meio a pista deserta ele estacionou em uma parte clara e saiu, me chamando.
Ficamos em pé, no acostamento, do lado de fora
Ele me olhou de cima a baixo, daquele jeito que só ele sabia fazer. Estremeci.
- Tira a roupa. Mas devagar - mandou, com as mãos no bolso, relaxado.
Olhei em volta e estávamos só nos naquela longa estrada.
Tive medo, mas tirei a blusa. Sem pressa, como ele mandou. Meu coração acelerava, minha respiração se perdia.
- Ótimo. Continua.
Tirei os tênis, as meias, meus pés tocaram a terra. Ele, paciente, apenas olhada, volume despontando da calça.
Tirei a calça e por último a cueca. Não tentei dancar ou lançar qualquer meio de sedução. Me despia como se fosse tomar banho, naturalmente. A noite era fria e eu fiquei nu.
Jefferson se deliciava com a imagem
- Você é lindo.
Fiquei com muita vergonha. E foi quando um carro passou por nós. Fiz mensão de pegar as roupas, mas sua voz grossa me deteve
- Não se atreva - Jefferson estava imperativo. Chegava até a ser ameaçador.
Andou até mim, segurou meu rosto
- Quero que todos vejam, como meu garoto é lindo - sibilou. - vira de costas, põe a mão no capô.
Obedeci, sentindo sua mão alisar minhas nádegas com carinho, enquanto a outra mantinha meu rosto seguro. Quando Jefferson me beijou, senti as pernas bambearem. Quase caí no chão.
Outro carro passou e senti outro impulso.
- Fica aqui. - e introduziu um dos dedos entre minhas nádegas, massageando levemente o orifício.
Gemi baixinho.
- Você é meu - falou ao meu ouvido. - Quero te comer aqui, para quem quiser ver.
Se colocou atrás de mim, colando o volume em minha bunda nua, foi beijando minhas costas.
Era tarde e não havia muito movimento naquela estrada, mas naquela noite em especial parecia que todos os motoristas resolveram fazer viagens intermunicipais.
Mais um carro passou. O vi desacelerar e meu coração travou. Jefferson parecia não ver, não se importar, beijava minhas costas e ia descendo.
- Jefferson. - chamei, alarmado
- Me deixa em paz. Não me atrapalhe.
Abriu minha bunda e lambeu meu ânus. Eu delirei. O carro voltou a acelerar e se foi. Meu pau, duro, já babava e mal tínhamos começado. A noite era fria, mas meu corpo queimava.
Jefferson se levantou, me virou e me fez deitar de barriga pra cima no capô.
Ficou alisando meu tronco e me admirando.
Um caminhão veio agora e eu tive certeza que o motorista nos viu, pois virou o pescoço em um angulo de 90 graus passando.
Mas não parou e seguiu.
Jefferson chupava meu peito, minha barriga. Abriu minhas pernas e começou a me lamber a virilha. Fazia cócegas e eu ri. Sua lingua brincava entre meu saco e meu orifício. Somente a pontinha, deslizando.
Mais um carro e, sinceramente, desta vez eu nem liguei. Estava deitado, nu aberto, entregue. Livre para gemer e para gozar.
Jefferson era delicado e paciente. A supremacia que exercia comigo não era através da força como estava acostumado e como sempre senti prazer, mas pela sua convicção, sua determinação e , acima de tudo, sua capacidade de me fazer sentir prazer
Eu não sairia dali mesmo que me envergonhasse, mesmo que me deixasse temeroso. Era gostoso demais estar a sua disposição para eu conseguir abrir mão.
Escutei o som de mais um carro. Eu devia estar muito embriagado de prazer, pois percebi as luzes azuis e vermelhas, notei quando estacionou, a porta se abriu. Mas só dei por mim de tudo o que aquilo significava quando os dois policiais pararam ao nosso lado.
- Bonito, cidadãos.
Eu dei um salto e cobri meu corpo. Jefferson também foi pego de surpresa. Se levantou e limpou a boca.
Eu estava apavorado. Queria correr, chorar. Me arrependi amargamente de tudo o que fiz. Queria me explicar, mas era incapaz de articular qualquer palavra. Então, como era de se esperar, Jefferson assumiu:
- Políciais. Desculpem não sabiamos que estávamos sendo vistos
A voz de Jefferson era tão calma, tão serena. Como ele conseguia manter a calma naquelas circunstâncias?
Percebi que até mesmo os políciais ficaram surpresos com tamanho auto controle. Com tamanha audácia.
Provavelmente imaginavam que ele, assim como eu, se acovardaria
Assim, tentando recobrar a compostura e o controle da situação, um deles, um negro alto e forte, empunhou o fuzil e pigarreou.
- Por acaso os dois ficaram sem dinheiro para o motel?
- Sinto muito, senhor guarda. Mas são tempos difíceis. E... Bem .. eu e meu namorado resolvemos curtir um pouco a noite. Não foi nossa intenção, mas uma coisa acabou levando a outra. O senhor entende como são os hormônios - e sorriu de forma simpática.
Os guardas olharam um para o outro, provavelmente se questionando sobre o estranho homem que os afrontava com tamanha cara de pau.
Eu tentei pegar minha calça, mas Jefferson estava de pé em cima dela e não importava eu puxar, ele não se mexia.
- Sinto muito mesmo. Espero que possamos resolver isso de forma amigável - sugeriu
- Está tentando oferecer suborno? - o outro policial branco e baixo, de peito volumoso e forte, falou, se empinando e tentando ganhar autoridade .
- Jamais faria algo assim - Jefferson se fez de ofendido - acho um desrespeito a profissão de vocês. Sei que estou errado e jamais furiremos a nossa responsabilidade. Apenas gostaria de compensar os senhores por tamanha falta de bom senso de noossa parte.
O negro auto riu e zombou.
- Vai querer o que? Vai chuoar meu pau para se livrar?
Jefferson riu.
- Apesar de respeitar muito a profissão dos senhores e ser um prazer contribuir para uma melhor disposição para seu trabalho, infelizmente sou péssimo em chupar paus - eu ficava hipnotizado como Jefferson mantinha a calma em tal circunstâncias. Sua desenvoltura, sua maneira de falar. Ele não parecia humano. Então, ele voltou os olhos para mim, e sorriu - entretando, meu namorado é muito bom nisso.
Então as atenções se voltaram para mim. Minhas pernas bambearam e eu senti o ar escapar. Estava tonto, diante de tal oferecimento.
Jefferson chegou até mim e me segurou pelo queixo.
- Amor. Desculpa te pedir isso, mas.. as circunstâncias são complicadas.
Eu tentei falar algo, mas não consegui. A voz simplesmente morria antes de chegar a boca.
Jefferson acariciou meu pau, que estava duro e úmido, como se tivesse vida propria, completamente em desacordo com o pânico que eu sentia. Ele me abraçou e eu senti seu corpo quente. Mas aquele gesto não era para me confortar, ele na verdade estava me virando de costas aos guardas e alisando minha bunda para que eles a vissem
- Você é meu, lembra - sussurrou, desta vez só para eu ouvir - Agora vai lá e chupa aqueles dois. Se eles quiserem te enrabar, vão te enrabar, se quiserem meter os dois paus ao mesmo tempo, você vai deixar. Eu to mandando
A voz surrurrada em meu ouvido me causou tal arrepio pelo corpo que eu podia jurar que tinha gozado.
Quando ele me soltou, eu não tinha mais medos, mais vergonha. Me voltei aos guardas que, apesar de vestidos e armados, já não me apresentavam qualquer tipo de ameaça. Pois ali eles eram as presas. Jefferson, com sua presença de espirito apenas, os havia subjugados. Ambos estavam ali, inerter e vulneráveis, meros expectadores do que viria a acontecer .
Eles mantinham suas posturas eretas, superiores, masculas, como homens que não devem demonstrar medo de nada. Mas por dentro eu os via, estavam completamente dominados. Caminhei até um deles, o baixinho forte, me ajoelhei diante dele. Meu joelho tocou as pedrinhas da rua, mas não senti dor. Estava anestesiado a tudo.
O guarda agarrou o fuzil mais rente ao corpo, rosto inflexível como quem quisesse me intimidar
Eu ignorei e peguei seu ziper e o abri. Com cuidado, retirei um pau meia bomba de dentro. Arregacei a cabeça e o cheiro de macho inundou minhas narinas. Seu companheiro a tudo acompanhava sem piscar, tentando também manter o ar de superioridade.
Quando pus na boca e chupei a cabecinha, o policial segurou o gemido. Sua respiração acelerou e o órgão dobrou de tamanho rapidamente dentro de minha boca. Então ficou inconfundívelmente duro. Lambi ele todo, olhando para os rostos dos policiais e me divertindo.
Eu nunca me senti tão poderoso, tão no controle de mim mesmo. Jefferson não falava nada, acompanhava tudo con aquele olhar de juiz. Eu não precisava de palavras ou qualquer sinal para saber que o estava agradando. O brilho predatório de seu olhar já era toda a informação que eu precisava.
O outro guarda, negro e alto, estava naquele dilema. Estava delirando de vontade de me fazer chupar seu pau também. Mas não queria deixar claro o quanto desejava. Os dois trocavam olhares de assustada cumplicidade. O baixinho engolindo seco e segurando a vontade de gemer, e o outro salivando esperando sua vez.
Abri mais a calça e comecei a chupar o saco. Cheirando a pele da região.
Então eu senti a mão dele em minha cabeça, segurando, pressionando. Primeiro sinais de rendição.
Então, só de maldade, parei de chupar e fui ao outro. Já tinha conseguido a confissão que queria. Não tive de esperar o pau do outro endurecer. Já saiu saltando pra fora, rigido como um mastro. Era enorme e eu salivei de desejo
O abocanhei sem pensar e o chupei todo. Este foi menos eficiente em esconder o gemido que seu parceiro. Na hora se contraiu, soltando o ar e largando um gemido grosso e quase sofrido.
Chupei com ainda mais vontade, engolindo tudo e quase engasgando.
Senti que o faria gozar muito rápido se continuasse no ritmo. E eu não queria. Então, tirei da boca e, o agarrando como uma criança que segura um doce, falei com minha voz mais manhosa:
- Vai comer meu cuzinho?
Percebi que atrás de mim, Jefferson delirava. Já tinha presenciado o efeito que meus gestos inocentes causavam nele.
Olhei para trás, agora segurando os dois paus, e falei com um beicinho.
- Amor... Desculpa. Mas eles querem me comer.
Jefferson cruzava os braços e lutava para se recompor. Sentia o desejo dele de voar em minha direção e me enrabar antes dos outros homens. Mas como bom jogador, ele se segurou.
- Não tem problema amor. Eu entendo.
Então me levantei e me debrucei sob o capô. Me empinei e esperei. Rapidamente os dois se olharam . O mais alto empurrou o companheiro e chegou primeiro. Posicionou a cabeça de qualquer jeito e enfiou.
Como doeu. Segurei para não gritar. Uma lágrima desceu de meu olho e ele não viu. Não viu ou não se importou. Continuou metendo sem dó e eu comecei a delirar.
Ainda estou tentando entender a relação entre dor e prazer. Mas em mim esse é um casamento intenso.
Recebi as estocadas de bom grado. Me segurando e arranhando ao carro de Jefferson.
Olhei a rua e estava deserta. Não sei se durente aquele tempo com os guardas mais algum carro passou. Se sim, não dei importância.
Gemi muito alto, fino e manhoso. Do jeito que Jefferson tanto gostava. Afinal, ele era o único ali que me importava. O unico que eu queria loucamente agradar.
Quando o guarda gozou, foi logo substituído pelo outro, que o empurrou com violência. Meteu tambem sem dó, mas sepois do tremendo órgão de seu companheiro, o dele foi quase brincadeira de criança.
Senti seu leite escorrer pelas minhas pernas. Grosso, farto.
E me deliciei com a sensação engraçada de vazio quando ele tirou o órgão de dentro de mim. Eu poderia jurar que era capaz de sentir o ar entrando pelo orifício tão judiado.
E então, tinha chegado. Aquele momento em que uma pessoa, após fracassar na tentativa de demonstrar indiferença, não tem alternativa além de fugir.
Era a mesma reação que testemunhei com Wallace. Eles, de cara fechada, subiram novamente as calças e, tentando manter a voz dura e inflexivel, intimaram:
- É melhor sairem logo daqui.
E entraram no carro para desaparecer.
Ri, cansado, sentindo de bom grado a presença quente de Jeferson se aproximar por trás de mim. Ele se inclinou para falar ao meu ouvido enquanto a ponta de seus dedos massageavam meu ânus. Agora melecado e deflorado.
- Você foi genial - sussurrou ao meu ouvido.
Depois agaixou, abriu minha bunda, e deu um longo e molhado beijo para sarar a ardencia daquela região tão judiada.
Jefferson se deliciava, lambendo todo o buraco, limpando todo o gozo dos policiais. Se deliciava como o ursinho Pooh ao se sentar com um pote de mel.
Ao terminar, me virou de frente e quando ia me por deitado novamente sobre o capô e segurar minhas pernas...
- Ah não.
- O que foi?
- Você está machucado
Eu olhei e só então fui notar meus joelhos. As pedras tinham machucado mais do que imaginei. Sangravam e só agora que eu via o estrago que senti uma ardência na região.
- Tudo bem. - O acalmei. Realmente não era nada demais. Nada comparado aos machucados que adquiri ao longo dos anos como ginasta.
- Me desculpe - ele estava visivelmente constrangido e ignorou minhas tentativas de abrandar o caso.
Levantou e me pegou no colo. Me colocou novamente no banco de carona e me ajudou a me vestir.
Não estava acostumado aquele tipo de trato, então fiquei sem graça. Mas não pude falar nada. Jefferson me levou ao seu apartamento, um que tinha alugado já que estava ficando na cidade de forma mais definitiva. Me levou ao seu quarto e limpou os joelhos e depois fez um belo curativo
- Vai cicatrizar rápido. - informou - foi bem superficial.
- Eu sei. Estava tentando te avisar isso o tempo todo. - e ri
Ele sorriu e alisou meu cabelo. Depois, foi a cozinha e voltou com uma caneca fumegante de chocolate quente.
- Melhor beber. A noite esta fria e vc ficou nu boa parte dela
Aceitei de bom grado, embora ainda estivesse sem graça.
Jefferson se deitou ao meu lado e me viu beber.
- Desculpa. Exagerei hoje. Não vi que estava se machucando.
- Nem eu - achei graça - Não precisa pedir desculpas.
- Tudo bem. Mas o que eu posso fazer pra ajudar?
Ele estava tão solicito. Tão dócil. Não combinava com ele. Embora preferisse sua forma habitual, devia admitir que tinha certo charme. Normalmente era eu o vulnerável, o dócil.
Resolvi então me aproveitar:
- Tira a roupa - pedi.
Ele achou graça.
- Nunca te vi pelado. Queria ver hoje.
E fiz meu melhor olhar de cachorro pedinte.
Jefferson então assentiu e se levantou. Tirou peça por peça, devagar, me olhando daquele jeito que me deixava louco.
Ao fim, aquele belo corpo nu estava diante de mim e nem toda a minha imaginação faria justiça.
Jefferson era lindo vestido e melhor ainda pelado. Contemplei aquela entradinha no abdômen que levava até a pélvis que me deixava louco. Atrás dele havia um espelho e eu admirei a bela tatuabem em suas costas, cujas raizes, algumas, desemhavam nas nadegas. Os galhos cobriam toda as costas e as folhas tinham um verde vivo. Cicatriz completamente imperceptível entre a pintura do tronco.
Ele se deitou ao meu lado, tirou meu short, me deixando apenas de blusa. Abriu minhas pernas, encaixou com carinho e entrou. O órgão entrou suave, gostoso
Não senti nenhuma dor. E pela primeira vez não senti falta dela.
Jefferson penetrou com calma, me olhando e sorrindo. Pelo espelho, via sua bunda gingar num ritmo agradável.
Ser penetrado daquela forma era como receber uma massagem. Então, eu relaxei deixei a caneca vazia de lado, me recostei e recebi. Ele me tratou com esse carinho durante toda a noite. Gozei e adormeci logo depois.



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Ficha do conto

Foto Perfil fabiomendes
fabiomendes

Nome do conto:
Divã: Arte da submissão - Parte 5

Codigo do conto:
189149

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/11/2021

Quant.de Votos:
3

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