COLÉGIO PRACINHAS - CAPÍTULO 10 – SOLDADO DE CHUMBO

Por Fábio Mendes
Olhando superficialmente, pouca coisa mudou após eu abraçar ser um recruta. Continuei cumprindo meus deveres, continuei interagindo com todos no colégio. Siqueira, ou se tornou um homem mais agradável ou eu havia me acostumado a seu jeito mais ferino. Mas novidades me aguardavam.
Ao longo das semanas, recebemos um aviso estranho. Que a 'noite dos cordeiros e dos lobos está chegando'.
- O que diabos é isso? - Elias perguntou, vendo o aviso na porta do nosso dormitório, que amanheceu ali naquela sexta.
- Sei lá - Pedro ficou confuso.
Perguntamos a todos os calouros e ninguém fazia ideia. Deixamos passar, mas a coisa foi ganhando força. Isso porque sentimos que havia uma aura de mistério no ar. Comentei com um professor e ele sabia o que era, mas se recusou a me contar.
De tarde, Pedro veio comentar
- Pessoal, too ficando preocupado. Fui comentar com o Henrique sobre esse lance de cordeiros e lobos e ele disse que não podia me contar. Caramba. Tipo, nós nunca tivemos segredos um para o outro e ele não quis me contar.
Elias entrou no assunto.
- Cara, eu também. Fui falar com o Pinheiro e ele disse que a tradição manda não sabermos até a noite. E não me disse nem que noite vai ser isso.
Eu a princípio não levaria fé, mas também fiquei assim quando naquela tarde eu recebi uma ligação do meu pai e, entre conversa aqui, conversa ali, falei do anúncio que amanheceu em nosso dormitório. O senti desconversar, então insisti. Mas ele foi irredutível.
- Foi mal, filhão. Isso não posso te contar
- Mas que diabos é isso então? - Pedro estava nervoso.
- Eu não sei - desabafei.
Estávamos nós três no pátio, haviam acabado as aulas e estávamos relaxando, sentados no chão e batendo papo. Mas o assunto não podia ser outro. O que seria afinal a noite dos cordeiros e dos lobos?
Mas nosso papo foi interrompido pela chegada de Siqueira.
- Mendes, quando acabar aí, vou precisar de sua ajuda em meu quarto. Estou te esperando, não demora - e saiu, sem mais detalhes. Senti os olhares de meus amigos querendo perguntar algo.
- Assim, mudando de assunto - Elias começou - eu reparei que você e Siqueira estão mais... Amistosos um com o outro
- Verdade - Pedro continuou - Estou pra te perguntar desde aquela noite que você voltou do quarto dele. Quando ele pegou sua prova. Você voltou de um jeito estranho. Nem parecia você. Estava avoado. Perdido. Sei lá
- É cara, fiquei preocupado. Pensei que ele tivesse feito algo contigo - Elias completou.
- Até fez... - Falei meio evasivo. Engraçado, mas aquele assunto me deixou meio encabulado - a verdade é que estamos melhor sim. Resolvemos dar uma trégua
- Que bom - Pedro apoiou a mão em meu ombro. - Fico mais calmo por você. Sem querer ofender, mas briguento do jeito que você é, fiquei com medo da coisa acabar mal.
Eu ri
- Mas conta aí... - Elias se achegou - o que rolou naquele quarto? E seja o que for... vai rolar de novo? - Perguntou maldoso.
Senti meu rosto corar. Nunca tive problemas de falar sobre o assunto, mas naquela hora...
- Não sei. - Apenas respondi a segunda pergunta. - Mas bem, o dever me chama. De noite conversamos mais - e levantei. Em fuga
Me despedi dos meus amigos e fui. Eles ainda ficaram me zoando, dizendo que eu estava indo pro abate. Mandei o dedo do meio pra eles e segui, deixando-os gargalhando pra trás.
Chegando, bati na porta e ele mandou eu entrar.
- Boa tarde, senhor. Vim, conforme pediu - usei minha voz mais solicita.
Siqueira sorriu e veio em minha direção.
- Só queria sua ajuda pra me preparar para o evento que vai ter hoje à noite. Ainda não decidi como vou. Fique aqui - e me levou ao centro do quarto - agora fica assim, reto, braços esticados. Assim. Ótimo - E pegou uma blusa e apoiou em meu peito - vou querer que você fique quietinho, sim? Não se mecha por nada
- Tudo bem - mas olhei desconfiado.
Ele ficou olhando as peças em mim e então tirou as roupas e vestiu as que me deu. Acompanhei ele ficar de cuecas, aquele corpo malhado a mostra. Terminou de se vestir e olhou no espelho. Era uma combinação de calça social, camisa e terno.
- Formal demais, não? - Ele questionou
- Qual a ocasião?
- O terceiro ano vai participar de um evento na academia do exército. Vão apresentar os cursos de nível superior e vai ter um coquetel. Não especificaram o traje. Pensei em ir com a farda de gala, mas achei exagerado - e acabou tirando a roupa e ficando novamente de cuecas.
- Entendi. - e olhei de cima a baixo - vai assim. Pra mim, tá bom
Ele me olhou de rádio de olho e reprendeu
- Eu te chamei pra me ajudar, Mendes. Não pra fazer piadas
- Tudo bem, e o que quer que eu faça? - Perguntei, achando graça.
- No momento, só fica paradinho. Com seu porte, você vai dar um ótimo manequim
Assenti. Pelo menos eu tinha o que admirar.
Ele, olhando para o armário e pensando, de costas, me deu uma boa visão de suas costas malhadas e sua bunda volumosa. Mas a coisa ainda melhorou.
- Ah, não sei - falou sozinho, como se eu não estivesse ali - vou trocar logo essa merda também
E tirou a cueca. Nossa, que bunda. Grande, musculosa. E Siqueira tinha uma marca de sunga que dava o toque final. Inclinei o rosto e fiz uma cara de aprovação quase que instintivamente, que acabou aparecendo no reflexo do espelho. Quando Siqueira virou para mim, eu me corrigi, tentando parecer o mais normal possível.
- Tudo bem aí, Mendes? - Perguntou, fingindo muito bem não estar gostando de me torturar.
- Tudo ótimo, senhor
- Tudo bem - e voltou a ficar de costas, apoiando o braço em uma porta do armário e pensando. Ficou um bom tempo. Eu relaxei e aproveitei a visão.
Quando Siqueira pegou outras duas peças de roupa e se voltou para mim, estava de pau duro. Eu segurei a reação, embora a vista tenha me deixado meio que salivando. Era um pau bom. Grande, grosso. Me segurei para não rir, pois minha mente me lembrou da noite do primeiro trote, em que eu fiz piada do dote do major. Ao julgar pela forma como ele exibia aquele membro ereto, deve ter ficado muito ofendido por eu zombar dele.
Siqueira se aproximou e apoiou as roupas em mim. Pediu para eu segurar. Quando segurei a calça na altura da cintura, ele se aproximou e acabou 'sem querer' esbarrando a cabeça da pica na minha mão e a deixou ali, fingindo estar focado na roupa. O pau roçou nas costas da minha mão. Enquanto ele olhava a combinação que estava comigo. Depois, pegou a calça e ajeitou, imprensando ela contra meu corpo e pressionando a mão contra meu volume.
Aquele alfaiate estava bem estabanado pelo visto, pois parecia ter dificuldades em ajeitar uma calça em um manequim. Aquele joguinho estava bem engraçado. Engraçado e excitante.
Então ele deu um passo para trás e descartou.
- Não tá bom ainda
E foi quando bateram na porta.
- Entre - ele mandou, nu em pelo mesmo.
Pinheiro entrou, falando animado.
- Cara, não sabe da maior o... Eita! - e se surpreendeu ao encontrar o amigo nu - o que é isso, major?
- O que foi, Pinheiro? Veio falar o que? - Siqueira perguntou, não dando muita atenção ao amigo.
- Oi? - Pinheiro tinha até esquecido o que ia falar - ah sim. Sim. Fiquei sabendo que o evento vai ter um coquetel. Open bar! - comemorou. E só então pareceu ter me visto ali. - Ah Boa tarde, soldado Mendes
- Boa tarde, major - respondi, achando divertida sua surpresa.
- Estou sabendo - Siqueira falou distraído - Pinheiro, me diga, o que vai vestir afinal? Não queria ser o único a estar de beca, mas também ia odiar estar mal vestido em comparação. Meu pai já me atormenta o bastante sem eu dar motivos
- É isso que te preocupa? - Pinheiro andou até ele e juntos voltaram ao armário. Pinheiro olhou pra mim com uma cara travessa e deu uma apertada na nádega de Siqueira. Eu segurei o riso.
Siqueira o repreendeu
- Foco, major. Por favor
- Tudo bem - e tirou a mão - Gabriel, não precisa se preocupar. Todos combinamos de ir de esporte fino. Vai assim também. Vai estar escondido na multidão. Ninguém vai social nem de gala militar - e apontou pra uma calça jeans e um blusão branco. Que tal?
- Pode ser. Já troquei tanto de roupa hoje. Acho que estou dando mais importância pra esse evento do que ele merece - pegou as roupas e me entregou. - Cansei de me trocar. Mendes, vista e eu vejo como fica
Pinheiro sorriu enquanto eu tirava a roupa. Fiquei de cuecas e fui vestindo a roupa que me deu.
- Gostei - Pinheiro comentou, me circulando e depois deu um tapa na minha bunda - e olha que a bunda do Mendes não é tão grande quanto a sua
Siqueira ficou de braços cruzados, me olhando de cima a baixo
- Pode ser - falou por fim. - Mendes, tire a roupa. Mas com cuidado, pra não amarrotar
Eu obedeci. Fiquei de cuecas de novo. Pinheiro me olhou e então, completou.
- Melhor tirar a cueca também comandou.
Eu sorri e obedeci
- A cueca não é minha, - Siqueira o corrigiu, mas não mandou eu por de volta. Olhou rapidamente meu pau que naquela altura da brincadeira já estava bem encorpado.
- Parece que Fábio aceitou brincar enfim - Pinheiro falou satisfeito. Seu soldadinho de chumbo está bastante interessante - e me olhou de cima a baixo como se eu fosse um pedaço de carne. - Será que um dia você vai me deixar brincar com ele?
- Claro - Siqueira falou, ainda sério - mas hoje tenho coisas ainda pra fazer então... Sem querer ser rude, mas se me der licença - e indicou a porta.
Pinheiro baixou os ombros, fazendo cara de cachorro que lhe foi tomado o osso
Olhou então pra mim e alisou meu peito
- Uma pena. Estava doido pra brincar antes do coquetel. Mas fazer o que? Bom fim de semana, Mendes
- Bom fim de semana, major - me despedi e ele saiu. Ainda olhou para trás na esperança de ser chamado para brincar, mas teve de se conformar.
- Até parece que depois de tanta briga pra conseguir, ia deixar ele se divertir com meu soldadinho de chumbo antes de mim - Siqueira veio pra perto de mim.
- Você tá calado hoje, Mendes. Normalmente não cala a boca - e sorriu. Aquele riso safado que estava segurando durante aquele teatrinho da troca de roupas. Meu pau já estava duro naquele momento. E então estávamos ali, eu e ele, dois homens nus e excitados no quarto,
- Você pediu para eu ficar quieto - e dei de ombros - só estou tentando ser um soldado obediente
- Hum... Bom. Muito bom. Então continue mais um pouco, por favor
Ele agachou, pegou meu pau e começou a chupar. Boca quente, macia. Chupava com calma. Provando, como um sommelier. Depois, com vontade e firmeza. Gemi baixinho, mas não me mexi, deixando ele chupar, lamber, cheirar da forma que queria. Quando se satisfez, ergueu de novo, limpando a saliva da boca.
- Me diga, Mendes - e olhou nos meus olhos, eu mantive o olhar fixo no armário, evitando o encarar diretamente. Não em sinal de vergonha, mas de respeito - Pinheiro e Soares gostam muito de você. Vocês já fizeram alguma coisa?
- Chupei o pau do major Pinheiro uma vez. E penetrei o major Soares há algumas noites atrás - informei, sério, preciso. Como quem passa um relatório.
Ele passou a mão na minha bunda.
- Senti que seu cu é virgem - e enfiou um dedo entre as nádegas - estou certo?
- Sim, senhor - Seu rosto estava perto, seu pau duro encostava no meu. Me arrepiei na hora.
- Olha pra mim, Mendes - mandou e eu o encarei. Seu rosto se encheu de tesão imediatamente - Nossa. Nunca pensei que fosse sentir saudades desse seu olhar marrento. Prometi que ia arrancar ele de você, mas confesso que fico feliz de ter falhado em minha missão. De hoje em diante, quero que volte a me encarar assim. Enquanto estiver me obedecendo, quero ver esse olhar petulante. Esse rosto marrento. Entendido?
- Sim senhor
- Mas não era isso que eu ia falar. Você só me deixou desarmado com esses seus olhos - e sorriu - quero te pedir uma coisa. Já que não fui o primeiro nesse colégio que você mamou, nem o primeiro que você penetrou. Peço que me deixe ser o primeiro a te comer
- Está me pedindo ou mandando? - Perguntei.
- Não adianta eu mandar por algo assim. Sabemos que esse nosso jogo de major e soldado só é mantido porque você quer. Logo, não posso te obrigar a uma coisa dessas. Então, estou te pedindo. E quero sua palavra de homem. Não dê pra ninguém antes de mim. Quero ser o primeiro. Por favor - e me beijou, massageando novamente a entrada do meu cu e me fazendo arrepiar. Era incrível a reação que aquele simples membro era capaz de realizar em meu corpo. Apenas a ponta do dedo, alisando levemente a entrada, me fazia perder o ar, como se uma corrente elétrica passasse por todo o meu corpo, desestabilizando meus neurônios.
- Tudo bem, Gabriel. Tem minha palavra
Ele sorriu, satisfeito.
- E eu prometo que vou fazer você gostar. - E me beijou de novo
- Vai querer tentar hoje, senhor? - Perguntei, tentando parecer casual e não ansioso. A verdade é que aqueles dedos em mim estavam despertando demais aquela curiosidade.
Ele tirou os dedos de minha bunda.
- Hoje não. Hoje quero experimentar outra coisa. Soares não é o tipo de cara que dá pra qualquer um. Principalmente na frente do noivo, o que eu aposto que aconteceu na tal noite que você citou, ou estou enganado?
Eu sorri, tentando parecer inocente. Sem sucesso. Ele riu, aquela cara de safado.
Então, caminhou até a cama e deitou de barriga pra cima. Fez um sinal com a mão para eu me aproximar
Parei diante de sua cama e ele falou
- Vem soldado. Quero ver se você é bom como promete.
Eu então sorri e me coloquei em cima dele. Deitei por cima, deixando meu peso cair. Corpo com corpo, pele com pele. Completamente colados um ao outro. E o beijei. Ele passou as mãos pelas minhas costas e passou uma perna por cima de mim, alisando minha bunda e minha coxa com ela.
Beijei fundo, passando de sua boca para seu rosto e mordendo seu queixo depois.
- Meu Deus, soldado. Você merecia uma medalha só por esse beijo
Eu sorri satisfeito e continuei. Fui descendo pelo seu peito e fui lambendo mamilo por mamilo. Siqueira se contorcia, olhos fechados e se deliciando. Beijei sua barriga, lambendo cada gomo de seu abdômen. Cheguei a sua cintura. Abri suas pernas e lambi sua virilha. Chupei seu saco, bola por bola, e lambi todo o corpo do pênis, até chegar à cabeça. Só então o engoli por completo.
Siqueira gemia grosso. Olhando pra mim com aquele rosto vermelho de prazer. Peguei sua cintura e o ergui. Jogando suas pernas em direção ao seu peito e o deixando envergado. Ali, com acesso fácil, lambi seu rego. De cima a baixo, passando a língua pelo orifício. Depois voltei e introduzi a língua.
Siqueira abriu a boca, sofrendo um espasmo.
A língua entrou fundo, vencendo facilmente suas barreiras. Dava para sentir o prazer dele pela forma como seu ânus se dilatava pra mim.
- Meu Deus, soldado. Bom trabalho
Ele gemia, perdido em prazer.
- Estou apenas começando, major - avisei
- Eu espero que sim - e sorriu, com os olhos brilhando.
- Permissão para perguntar uma coisa, senhor?
- Concedido, Mendes
- O senhor estaria esperando a noite dos cordeiros e lobos para me estrear?
Ele riu. Sorrindo maldoso
- Não, Mendes. A noite dos cordeiros e lobos não será pra isso. Já quero ter te penetrado antes disso
- Poderia me dizer em que consiste essa noite?
Ele riu de novo.
- Nem sob tortura, Mendes. Tradições precisam ser respeitadas.
- E se eu pedir com jeitinho? - E desci sua cintura e encaixei o pau na entrada, só encostando. Ele se arrepiou. Peguei seu pau e puxei a pele pra baixo, revelando a cabeça rosada, e fiquei brincando de passar a ponta da língua nela, sentindo o gostinho do pé sêmen que ia vertendo devagar. Siqueira estava descontrolado. Os músculos do abdômen trincados a cada espasmo que ele dava, gemendo e se contorcendo a cada alisar da língua.
Em um momento, ele não resistiu mais.
Foi então que ele me pegou pela nuca e me puxou para perto dele, rosto com rosto
- Chega de brincadeira, Mendes. Me dá o que eu quero - voz grossa, autoritário.
Eu enfiei um pouquinho. Sentindo o cu se dilatar, querendo mais.
- Pede com jeitinho - e sorri malvado
- Não. Mete logo essa porra - mandou - chega de pedir com jeitinho. Chega de ‘por favor'. Chega. Eu tenho o que eu quero, Mendes e eu quero essa sua rola dentro de mim, agora
O descontrole dele era delicioso. O arfar intenso, os músculos trincados.
Eu queria meter de uma vez, mas ao mesmo tempo aquele orgulho tão intrínseco a mim estava se deliciando com sua ânsia. Desejoso de vontade de ver ele implorar.
- Anda logo, Mendes. Enfia essa porra. Enfia, porque eu estou mandando. Sou seu major e estou ordenando que você me faça gemer
Enfiei mais um pouco, mas não tudo, sentindo as paredes de seu ânus prensar o anel em torno do meu membro.
- Mete, Mendes. Seu major está mandando. Me mostra o quão bom você é - enfiei mais, até o talo e deixei lá
- Isso. Isso soldado. Agora fode. Fode com força
- Se é o que quer, major - falei bastante sério e então comecei a judiação. A verdade era que eu já não estava mais conseguindo me segurar também, de tanto tesão.
Segurei seus ombros para ele não escapar e meti a primeira, encravando fundo. Seus olhos arregalaram. Ele abriu a boca, mas não conseguiu emitir som. Mais uma, mais forte e mais fundo. E outra e outra e outra. O som da colisão de nossos corpos ecoava pelo quarto. Siqueira se segurava debilmente em meu corpo, quando eu comecei a surra.
Metidas fortes e rápidas, fazendo se tremer todo. Toda minha musculatura estava empenhada em fazer ele sentir na pele e se arrepender de ter brincado com fogo
- Ah, ah... Isso, vai - trincou os dentes e cerrou os olhos, aguentando firme - Isso Mendes, isso.
- Vai se arrepender de não ter pedido com jeitinho - ameacei e fui mais forte ainda. Mais rápido. Mas não importava o quanto eu judiasse. Ele parecia gostar mais.
- Ah, Mendes - e riu - Acha que está metendo em um desses novatos? Não garoto. Mete, vai. Castiga. Aqui é um homem de verdade, não esses garotos. Vai ter de fazer melhor que isso se quiser me fazer implorar pra parar
Quanto mais ele me atiçava, mais eu ia. Eu poderia desfalecer, mas ia até o fim para fazer ele gemer cada vez mais.
- Vai. Vai. Isso. Isso, soldado.
Ele enlaçou minha cintura com suas pernas, apertando meu corpo. Meu pau escapuliu umas duas vezes no processo, tamanha era a pressão que eu empenhava. Eu logo o encaixava de novo e entrava com tudo de uma vez.
Foi então que eu peguei no seu pau e ele se desesperou. Tentou tirar minha mão.
- Não, falou. Ainda não... Ahhhh....
Mas não teve tempo. Foi só tocar no órgão dele, que perdeu o controle. Sorri com maldade e apertei seu pau com força. Ele começou a tremer e o pau soltou o liquido branco enquanto sofria espasmos. Seu gemido saiu choroso, e ele logo foi perdendo as forças. E eu continuei metendo
- Ai - ouvi ele gemer
- Quer que eu pare? - Perguntei, olhando em seus olhos - pede com jeitinho.
Seus olhos faiscaram e ele sorriu em desafio
- Não. Vou aguentar até você gozar
- Isso pode demorar - a verdade era que, no ritmo que eu estava, já tinha gozado, mas nada falei. Guardei para mim o segredo. Aproveitei que meu pau ainda estava duro e continuei metendo. Como se nada tivesse acontecido. Não queria demonstrar fraqueza diante dele.
- Eu aguento - ele garantiu e eu fui. Meti mais com a força que minhas energias permitiam. Seu pau amoleceu, mas se manteve volumoso e ele ainda gemia.
Aquele era de fato um desafio o qual não pude vencer naquele momento. Era preciso admitir. Eu acabei gozando a segunda vez. E eu tive que me entregar. Fui caindo, deitando meu corpo sobre o dele, suor com suor. Pele com pele.
Apoiei a cabeça em seu peito e ele me abraçou.
- Bom soldado, muito bom
Eu estava exausto e ali fiquei. Abraçados, fomos nos recuperando.
- Você faz jus à fama, Mendes. Sabia que era prodígio
- Obrigado, senhor - arfei. Ainda com o coração acelerado

ÚLTIMO DIA
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SINOPSE
Fábio chega ao Brasil cheio de ideias novas sobre a abolição que ganha força e adeptos no Novo Mundo, além de questões pessoais que precisa resolver. Em suas andanças pela fazenda de seus tios, nosso jovem revive as travessuras da infância com seu primo Rodolfo e seus escravos, enquanto cria coragem para encarar sua amiga de infância e prometida, Carmem.
Nesta novela de época, Fábio Mendes nos traz ao mundo do erotismo escondido por trás de uma história trágica. Corpos fortes e belos, agrilhoados e disponíveis aos mais distintos desejos e caprichos. Neste trabalho, suavizamos a nossa história triste para que o leitor possa se deleitar no mundo de possibilidades que se abria entre a casa grande e a senzala. Histórias estas que fazem parte de nossa construção enquanto nação, tanto quanto o café e a corrupção.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
COLÉGIO PRACINHAS - CAPÍTULO 10 – SOLDADO DE CHUMBO

Codigo do conto:
206130

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
11/08/2022

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