Acabei com o cú esfolado na disputa entre dois mac

Acabei com o cú esfolado na disputa entre dois machos

Afonso é o tipo de cara que não precisa de apresentações. Bazófio e exibicionista, ele mesmo se encarrega de fazê-lo e, cheio de superlativos não lhe é difícil convencer as pessoas de seus dotes e qualidades. Conheci-o por meio de um programa governamental de intercâmbio em Washington, nos Estados Unidos. Profissionais de diversas áreas e recém formados eram, após acirrada e exaustiva seleção, subsidiados por dois anos, para ampliarem seus conhecimentos e experiência, junto a universidades, empresas ou órgãos governamentais daquele país. Por ser um destes bolsistas, compartilhei um apartamento com outros três intercambistas, entre eles o Afonso, que estagiava numa empresa de tecnologia da informação, em Brightwood, um bairro eminentemente residencial e tranquilo, de alamedas arborizadas e largas calçadas, com poucas opções de comércio e vida noturna, na parte norte do Distrito de Columbia, onde se localiza a capital americana. Os outros dois eram o Fernando, um militar que, por meio do intercâmbio, acrescentaria alguma estrela à sua patente e, o Gustavo, que desenvolvia um projeto social numa ONG internacional, o único de nós com parentes na cidade, vivendo na ilegalidade e subempregados na construção civil, que era a grande empregadora do momento, devido à próspera expansão imobiliária, pela qual a região passava.
Era raro os quatro estarem em casa ao mesmo tempo, o apartamento servia como uma espécie de base, onde cada um tinha seu canto, mais do que propriamente um lar. Ficávamos pouco em casa, sempre envolvidos com nosso trabalho, e o utilizávamos basicamente para dormir. Principalmente o Afonso e eu, uma vez que o Fernando muitas vezes dormia no quartel e, o Gustavo ia para a casa dos parentes, assim que o final de semana se aproximava.
Eu havia decidido não frequentar os guetos brasileiros em Washington. Achei que estes dois anos eram uma oportunidade de conhecer outra cultura e outro tipo de pessoas. Também não me afinava com o modo como os brasileiros viviam no exterior, especialmente nos bares, cafés e restaurantes que formavam o gueto. Assim, além de ser o mais tímido dos quatro, também não ia para as baladas com eles. Onde o programa, enfadonho, consistia em ficar correndo atrás das mulheres brasileiras, ouvir música popular brasileira, comer comida brasileira improvisada e, de gosto duvidoso, e remoer reminiscências da terra natal. Um saco!
O Fernando, o mais baladeiro do grupo, era o maior entusiasta deste programa de índio. Sempre achava uma garota nova para terminar a noite na cama dela. Embora fosse dono de um corpo malhado, a cara não ajudava nas conquistas, por isso, sempre chamava o Afonso e eu para irmos com ele. Éramos seu cartão de visitas e, a certeza das mulheres ficarem com os olhos espichados sobre nós. Com isso sempre caía alguma incauta e remediada em seu papo. Depois de duas ou três destas noitadas, abandonei, definitivamente, a companhia deles. Por um tempo fiquei mais recluso.
- Você não acha que o Eduardo é meio estranho? – perguntou o Fernando ao Afonso, num papo que surgiu entre eles, depois de uma das minhas recusas em acompanhá-los a uma balada.
- Estranho como? – retrucou o Afonso.
- Sei lá! Acho que ele é viado! Já reparou que ele bota defeito em tudo que é mulher? – explicou o Fernando.
- Nunca vi ele fazer nenhum comentário sobre qualquer garota. Muito menos botar defeito nelas. Você não tá viajando nisso, não? – perguntou o Afonso.
- Duvido! O cara é todo gostosão. Não fica com nenhuma garota. Ignora o fato de elas ficarem se oferecendo para ele. Só pode ser gay. – concluiu o Fernando.
- Espera aí ... gostosão como? – perguntou o Afonso.
- Cara! Um dia destes fui ao quarto dele para pegar um endereço de uma loja que ele havia comentado comigo. Entrei no quarto e ele estava no banheiro tomando banho, a porta estava meio entreaberta e ele não me viu. Mas pude ver o corpão dele. Cara, você não imagina! Ele é todo lisinho, umas coxas grossonas e uma bunda branquinha de tirar o fôlego de qualquer marmanjo. E, você sabe, a mulherada adora os olhos verdes dele e suspiram por aquela carinha de anjo lisinha.   Só que ele não tá nem aí para elas. – descreveu indignado.
- Pelo visto você também se entusiasmou por ele! – provocou o Afonso, com um sorriso malicioso.
- Que isso, cara! Tá me estranhando! Mas que minha rola ia fazer a festa no meio daquela bundinha tesuda, lá isso ia! – devolveu o Fernando, enquanto agarrava o cacete sob as calças, exibindo um tesão contido.
Depois dessa conversa entre os dois e, que eu desconhecia completamente, notei que o Afonso, às vezes, ficava olhando demoradamente para mim e, quando eu notava, ele dava um jeito de disfarçar. Também houve uma mudança em seu comportamento. Até ali, ele pouco fazia brincadeiras comigo, mas de uma hora para outra, começou a me atazanar com tudo. Certo dia, saiu do seu quarto, apenas com uma toalha enrolada na cintura, e veio me pedir um perfume emprestado. Como eu fiz uma firula antes de consentir com o empréstimo, ele arrancou a toalha da cintura e exibiu a pica avantajada que pendia indecorosa entre suas coxas peludas.
- É para deixar ele bem cheirosinho! – satirizou.
- Vá se catar! – retorqui, meio sem graça.
- Você há de convir que é uma jeba de responsa! – continuou orgulhoso, dirigindo seu olhar para o membro encorpado.
- Não sei de nada! É bonitinho! – revidei irônico, enquanto ria desdenhosamente.
- Bonitinho? Você quer acabar com a minha reputação? – inquiriu, indignado.
E com brincadeiras deste tipo ele ficava me provocando. Também procurava ficar mais em casa quando eu estava, ou me convidava para sair, desde que fossemos apenas os dois. Mas, quase sempre eu recusava os convites, dando uma desculpa qualquer, que ele percebia ser apenas arranjada para não ir. Uma vez que eu passara a fazer uns programas com os novos colegas americanos do hospital onde eu estagiava, e nunca estava indisponível para as baladas que eles promoviam.
Certa vez ele precisou fazer uma viagem, de duas semanas, para a sede da empresa onde ele desenvolvia o intercâmbio, na Califórnia. Quando o deixei no estacionamento do aeroporto internacional Washington Dulles, após ter se despedido, voltou até a janela do carro e me disse, na maior cara de pau, que era para eu me comportar e não ficar inventando saídas noturnas, especialmente acompanhado.
Logo no primeiro final de semana que o Afonso estava fora, o Gustavo pediu que o acompanhássemos até a casa de uma irmã, que distava uns 140 quilômetros de Washington, nos arredores de Baltimore, pois sua primeira sobrinha estava comemorando seu primeiro aniversário. Assim, o Fernando, o Gustavo e eu, fomos de carro até lá. A família morava numa casa modesta e, o aniversário da garotinha foi comemorado com poucas pessoas, uma vez que estavam ilegalmente no país e não queriam chamar a atenção da vizinhança. Afora nós três, um outro irmão do Gustavo mais um amigo dele e, um ou outro vizinho, também ilegal, compúnhamos o grupo de convidados. Estávamos no final de novembro e a proximidade do inverno já se fazia sentir. Foi um final de semana de muita chuva e um frio intenso, por isso a irmã do Gustavo disse para passarmos a noite por lá e voltar no dia seguinte. No entanto, o Fernando tinha que se apresentar no quartel na manhã seguinte e não poderia pernoitar por lá. Pediu que eu voltasse com ele e, foi o que fizéssemos ao cair da noite. A chuva e rajadas de vento muito intensas haviam feito estragos, que podiam ser observados ao longo da rodovia. Chegamos a um ponto em que ela estava interditada, devido a um acidente envolvendo muitos automóveis e caminhões. O resgate de vítimas e, a remoção dos envolvidos no acidente, já durava horas, sob uma chuva torrencial, que atrasava o trabalho pela dificuldade de acesso das equipes de socorro. Já era madrugada quando a estrada foi liberada e pudemos seguir viagem. Eu estava exausto e, depois de um banho, me atirei sob a cama para tentar dormir um pouco antes que amanhecesse. O Fernando entrou no meu quarto e, só de cueca, tentou se deitar comigo na cama, aproveitando-se do fato de estarmos apenas os dois em casa.
- Passamos tanto tempo juntinhos e só agora estamos à vontade. – foi falando, enquanto se lançava ao meu lado no colchão.
- Que juntinhos o que? De onde você tirou isso? Vá pro seu quarto, que eu quero descansar um pouco. – revidei desgostoso.
- Lá no carro eu já estava pensando em pedir para você fazer um boquete na minha jeba, mas achei que você não toparia se arriscar. – continuou, todo presunçoso. Passando a mão nas minhas coxas de maneira aviltante.
- E o que te faz pensar que agora eu vou topar? Se liga cara. Cai fora daqui! – retruquei, empurrando com força a mão que segurava minha coxa nua.
- Não precisa se fazer de difícil. Vou dar um trato legal e com muito carinho nessa sua bunda tesuda. – disse calmamente, enquanto me devorava com os olhos tarados.
De um salto, levantei da cama e o empurrei para fora, expulsando-o do meu quarto.
- Se mudar de ideia é só me chamar, estou muito a fim desse cuzinho! – exclamou rindo, ao sair contrariado pela porta, que fechei as suas costas.
Não sou uma pessoa de ficar remoendo fatos passados, nem de guardar rancor por muito tempo. Mas, desde aquela madrugada, passei a tratar o Fernando de modo mais seco e, evitava ficar a sós com ele.
- Você está diferente com o Fernando! Aconteceu alguma coisa? Vocês se desentenderam? – me perguntou o Afonso, numa noite em que decidimos ir a um shopping center ver como estavam as vitrines para o Natal.
- Não aconteceu nada, apenas acho que ele é meio folgado de vez em quando e, não gosto muito disso. – respondi, sem mencionar o episódio, para não dar importância à investida dele.
Percebi que o Afonso não se convenceu. Mas, discreto e de boa índole, não insistiu mais no assunto, e nossa conversa tomou outro rumo. De uns tempos para cá, aliás, tínhamos muito assunto. Nossas conversas eram longas e eu mal percebia o tempo passar quando estava ao lado dele. Gostava da presença dele. Notei isso quando ele ficou fora aqueles 15 dias. Cheguei a sentir saudades dele. Me armei de um sorriso descontraído e feliz quando ele voltou e, o abracei com intimidade acalorada. Ele estranhou um pouco toda essa efusividade, mas não deixou de demonstrar que havia gostado da recepção.
O comportamento arisco do Fernando e minha maneira de tratá-lo, não saíam da cabeça do Afonso. Quando surgiu uma oportunidade, ele refez a mesma pergunta, que me havia feito, ao Fernando. No entanto, a resposta foi bem diferente da minha.
- Passamos uma noite juntos no carro enquanto voltámos de Baltimore, devido a um acidente. – ele respondeu, com um sorriso malicioso a insinuar que algo mais havia acontecido.
- Desde então já bati algumas punhetas sonhando com aquela bundinha macia. – continuou, como se houvesse provado que minha bunda era macia e, omitindo o fato de eu tê-lo expulso do quarto.
O semblante do Afonso se transfigurou. Teve ganas de dar um murro na cara do Fernando, mas contido, ficou imaginando o que o outro pensaria desta atitude. Qual seria a justificativa dessa agressão. Afinal, ele não tinha nada haver com as nossas vidas. Éramos livres para fazer o que quiséssemos. Começou a andar carrancudo. Ficava pouco em casa. A princípio achei que estivesse contrariado com alguma coisa na empresa, ou talvez com a família no Brasil, e deixei o tempo correr, achando que isso mudaria em alguns dias. Mas, não foi o que aconteceu. Notei, então, que ele estava aborrecido comigo, que me evitava e, que era grosseiro em suas respostas, quando eu perguntava alguma coisa.
- Você está zangado comigo? – arrisquei, numa noite quando ele chegou em casa sem dizer palavra e, foi direto para seu quarto.
- Não! Por que estaria? – retrucou irônico.
- É isso que eu me pergunto? Você tem algum motivo para estar zangado comigo? Eu te fiz alguma coisa? – perguntei, espantado com sua frieza.
- Se você não sabe, quem sou eu para saber? – indagou lacônico, e fechou a porta do seu quarto.
Fiquei arrasado. Pensei em abrir a porta e esclarecer tudo ali naquela hora. Mas, zangado como ele estava, só começaríamos uma discussão, que eu não queria de modo algum. Gostava dele, e não queria brigar com ele. Antes que eu encontrasse uma explicação plausível, meus olhos se encheram de lágrimas. E, eu fiquei ali parado, magoado com o desprezo dele. Não entendia o porquê disso estar mexendo tanto com as minhas emoções.
Alguns dias mais tarde, o Fernando bateu na porta do meu quarto, trajando apenas a cueca, e me perguntou se eu podia examinar umas manchas avermelhadas que estavam se formando próximo da virilha, na região da cintura e nas costas. Enquanto eu examinava as lesões, o Afonso entrou em casa e ouviu que o Fernando conversava comigo em meu quarto. A porta entreaberta, permitiu que ele visse o Fernando praticamente nu, em pé ao lado da minha cama, onde eu estava sentado, muito próximo do Fernando.
- Desculpe se interrompo alguma coisa, mas vim dar apenas um olá! – exclamou, lançando um rápido olhar de soslaio para dentro do quarto, seguindo direto para o dele, onde se fechou, mal nos dando tempo de emitir uma resposta.
Constatei que o Fernando havia contraído escarlatina e, que o quadro clínico dele estava em franca evolução. Orientei-o a procurar o médico da base militar para que fosse instituído o tratamento. Em seguida, fui ao quarto do Afonso dar-lhe a notícia. Antes que eu começasse a falar ele me pediu para deixá-lo sozinho.
- Está acontecendo alguma coisa com você? Posso te ajudar de alguma forma? – perguntei, ao vê-lo cabisbaixo e amuado.
- Já te pedi para sair daqui, não estou precisando de nada. Vá continuar fazendo o que estava fazendo com seu amiguinho! – derramou quase aos berros.
- Estúpido! O Fernando está com escarlatina, isso é contagioso, só vim alertá-lo para se precaver. – notifiquei apressado, antes de bater a porta e sair dali.
Voltei para meu quarto, ainda incrédulo com essa reação do Afonso. Me despi, entrei no banho, tentando desanuviar a tensão e, entender o que estava se passando entre nós. Éramos tão próximos, sentia que uma amizade prazerosa estava se instalando entre nós e, de repente, essa frieza, essa agressividade gratuita. Saí do banheiro, mais relaxado, com o corpo quente, pela água que deixei escorrer demoradamente sobre ele. Levei um susto, caminhando nu pelo quarto, ao ver o Afonso refestelado sobre os meus travesseiros.
- O que você está fazendo aqui? – balbuciei apressado, tentando encontrar algo para me cobrir.
- Vim pedir desculpas por agora há pouco. – respondeu como um autômato, sem desviar o olhar da minha nudez.
- Ah! Tá ... OK, tá desculpado! Você pode me dar licença? – pedi, cheio de pudores.
- Acho que me enganei ao ver vocês dois juntos. – continuou, sem fazer a menor menção de deixar o quarto.
- Nós dois juntos? Do que você está falando? – questionei, finalmente localizando a bermuda do meu pijama e a colocando apressado.
- Nada não, deixa pra lá! – respondeu, rindo do meu embaraço ao vestir a bermuda.
Foi então que uma suposição me veio à mente. Ele estava achando que rolava algo entre o Fernando e eu. Mas, de onde ele tirou essa ideia? E, mais espantoso ainda, ele estava com ciúmes.
- O que você está imaginando sobre o Fernando e eu? – perguntei, mais confiante, agora que estava vestido.
- Não tenho que me meter nesse assunto de vocês. – respondeu prontamente.
- Eu e o Fernando não temos assunto nenhum. Aliás, não temos nada. Você está delirando! – exclamei aborrecido.
- Achei que vocês estavam protagonizando outro evento como o que rolou no dia em que ficaram presos no congestionamento da rodovia. – entregou finalmente.
- Evento? Que evento? – perguntei ingênuo.
- Esquece! É coisa particular entre vocês. – respondeu enigmático.
- Agora você vai me dizer exatamente o que é esse tal de evento, e que papo maluco é esse que você está tendo comigo. – impus decidido.
- O Fernando me contou o que rolou naquela volta debaixo de chuva torrencial, vocês presos no carro, etc e etc – disse com o olhar embevecido, que não parava de estudar cada milímetro do meu corpo.
- Não rolou nada! – respondi, frisando cada sílaba.
- Nada? – perguntou desconfiado.
- Só se ele te contou que eu o expulsei do meu quarto por conta da investida que ele pretendia me aplicar? – indaguei incrédulo.
Um sorriso de alívio pespontou em seus lábios. Ele me olhava com interesse redobrado e, uma cara de bobo.
- Você o expulsou do seu quarto? – perguntou capcioso.
Contei mais detalhadamente tudo o que aconteceu naquele dia e, à medida que relatava os fatos o Afonso se deleitava com cada palavra que saia da minha boca.
- Por acaso você ficou com ciúmes? – perguntei brincando, depois de colocá-lo a par do ocorrido.
- Fiquei! – confessou subitamente.
Ainda perplexo com a resposta objetiva e reveladora, parei de arrumar uns papéis na minha pasta de trabalho, que eu já preparava para levar ao hospital no dia seguinte, e lhe direcionei um sorriso carregado do afeto que nutria por ele. Dois ou três passos em minha direção foram suficientes para que eu sentisse seus braços se fechando ao redor da minha cintura. Suas mãos começaram a deslizar pelo meu torso nú com uma intensidade que me fez alterar o ritmo da respiração. Os pelos do peito do Afonso, que desenhavam dois redemoinhos logo acima dos mamilos, resvalavam a pele branca das minhas costas. Um arrepio percorreu minha coluna de cima abaixo e chegou a minha bunda quase no mesmo instante em que o volume de sua pica se comprimiu entre meu rego. Deixei que ele me apertasse contra seu corpo sentindo a abundância das minhas nádegas. Eu podia sentir o ar morno que saía de sua boca, roçando minha nuca. Meus mamilos se intumesceram, projetando-se hirtos, numa demonstração evidente da volúpia que se apoderava de mim. Seus dedos os palparam e apertaram, deixando que eu sentisse o tesão dele crescendo a cada descoberta táctil que ele experimentava. Num impulso ele me arrastou até a cama, reclinando-me de través e lançando seu corpão sobre o meu. Minhas mãos deslizaram por seus flancos se encaixando sob suas axilas. Nossos lábios se uniram suavemente, antes de procurarem, com sofreguidão, o sabor de nossas bocas. O desejo de posse dele veio junto com a língua que penetrou minha boca e, minha aceitação se manifestou quando passei a chupá-la delicadamente. Seus beijos foram descendo pelo meu pescoço e peito. Instantes depois ele beijava e lambia meus mamilos, chegando a mordiscá-los dolorosamente. Eu me contorcia sedutoramente sob o peso do corpo dele, o que provocava sua libido. Sentia suas mãos penetrando na minha bermuda em busca das minhas nádegas carnudas. Logo eu estava sem elas, e o acesso facilitado àquela pele morna, confirmava sua habilidade predadora. Gemi ao senti-lo abrir meu rego.
Ágil, ele se desvencilhou das roupas e, postou diante do meu rosto a pica volumosa, pude sentir o cheiro másculo que emanava dela, quando ele a esfregou na minha face e nos meus lábios. Timidamente, comecei a beijar o membro quente dele, depois, com lambidinhas suaves, fui explorando toda a extensão daquele cacete que se empinava sob a ação dos meus estímulos. Com a ponta dos dedos, e com o zelo de alguém que manipula uma jóia, acariciei seus bagos enormes, antes de chupá-los suavemente. Colocava-os na boca e envolvia-os com a língua, em movimentos sutis e ritmados. A pré-ejaculação que começou a sair da glande arroxeada umedeceu meus lábios sedentos e, quando dei por mim, estava com boa parte do caralho enfiado quase até a garganta. Ele fudeu minha boca, segurando minha cabeça entre as mãos, e os pentelhos do sacão dele faziam cócegas no meu queixo. Chupei demorada e, carinhosamente, seu falo latejante, enquanto ele se satisfazia ao assistir minha performance, sob um olhar de total submissão. Ele arfava com a sensação dos meus lábios úmidos a lhe sugar a pele sensível da glande. Tomado pela tara de entrar em mim, ele me fez flexionar os joelhos e, apoiado com o ventre sobre dois travesseiros, tive as nádegas apartadas, o que lhe permitiu visualizar meu cuzinho rosado, se contraindo de desejo. A língua áspera e úmida dele explorou as pregas delicadas do meu cú para, em seguida, seus dedos testarem a elasticidade e a resistência do meu esfíncter. Nada mais o deteve ao notar que era firme e espástico. Quando senti a grossa cabeça do caralho do Afonso se cravando entre as preguinhas apertadas do meu cú, um som indefinido, algo entre um gemido e um grito, assomou meus lábios. Imediatamente, lembranças da minha adolescência tornaram a ganhar vida. Naquela época, durante uma excursão da turma do colégio, um colega de classe, com o qual eu passava boa parte do tempo, entre estudos e amenidades, me despertou a sexualidade. Dividíamos o mesmo quarto de hotel e, na primeira noite juntos, senti a dor de ser desvirginado por seu cacete afoito e desesperado de tesão. Minhas pregas se dilaceraram sob o jugo da pica que ele me enfiava com toda a destemperança e impaciência que o tesão juvenil impõem. A situação agora era outra. O Afonso não era um garotão despreparado. Era um homem que sabia controlar seus impulsos, embora estivesse tomado da mesma necessidade e do mesmo tesão. Ele manejou o pinto no meu cuzinho com muita habilidade. Sabia avançar, ler o desespero estampado no meu rosto, aguardar as pregas se ajustarem ao grosso volume que as feria, se deleitar sentindo o cacete sendo aninhado no meu cuzinho e, então meter mais um pouco, fazendo com que a pica se alojasse, completamente, nas minhas entranhas mornas e aconchegantes, tendo meus gemidos como estímulo para seu ímpeto. Eu o desejei tanto quanto o ar que necessitava para respirar e, o rebolar suave das minhas nádegas, ajeitando e massageando carinhosamente a rola comprimida nelas, era a demonstração evidente desse desejo.
- Fala pra mim quem é teu macho, fala! – ele sussurrou ao chupar minha nuca, tomado de volúpia.
- Você é meu macho, meu homem querido! – gemi entre dentes.
- Sou o macho que você precisa saciar! – murmurou, enquanto socava, brutalmente, a pica no meu cú, tomado pela iminência de despejar seu gozo nessa maciez agasalhadora.
Eu estava quase gritando quando os jatos de porra me invadiram, impunes e abundantes, trazendo certo alívio para minha mucosa anal esfolada. Eu me senti mais feliz do que alguém que descobre um tesouro. E tive a certeza de que o havia encontrado. Quando ele se deixou cair estendido ao meu lado, comecei a cobri-lo com meus beijos carinhosos, queria gratificá-lo por seu desempenho viril e, queria que ele soubesse o quanto gostava dele. Fomos aplacar o suor que havia tomado nossos corpos sob o chuveiro. Um discreto filete de sangue descia lentamente pelo lado interno da minha coxa e, enquanto eu o continha, ele me apertou em seus braços e me beijou gulosamente. Ali mesmo, com a mansidão da água quente a deslizar por nossos corpos, ele me fudeu mais uma vez. Adormeci acariciando seus cabelos, com a cabeça dele apoiada em meu colo.
A princípio, nossas acaloradas noites de amor aconteciam sob um manto disfarçado. Mas depois, ele quis afirmar sua ascensão sobre mim, especialmente, frente ao Fernando. A oportunidade surgiu numa tarde de domingo. A neve se acumulava no peitoril da janela, e a faia, cuja copa alcançava as janelas da sala, esticava seus galhos, em súplica, para os céus. O Afonso e eu acompanhávamos uma partida de hóquei, quando o Fernando voltou do quartel, depois de dois dias consecutivos de prontidão. Acomodou-se na poltrona ao lado do sofá, onde o Afonso e eu estávamos com as pernas parcialmente entrelaçadas. Para mostrar ao rival que havia se apoderado do troféu que ambos disputavam, o Afonso me puxou para junto de si, e me beijou acalorada e acintosamente, deslizando sua mão para debaixo do meu moleton e apalpando sensualmente minhas nádegas. Retribuí seu gesto com carícias em seu rosto e um sorriso cheio de cumplicidade.
Já decidimos que, ao regressar ao Brasil, vamos morar juntos, pois a cada dia descobrimos que as afinidades que nos unem vão muito além da relação sexual. As pequenas coisas do dia-a-dia, inclusive as desavenças, estão atuando como uma cola que nos aprisiona no mais sublime dos sentimentos.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Acabei com o cú esfolado na disputa entre dois mac

Codigo do conto:
21446

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
25/10/2012

Quant.de Votos:
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