Vamos ao conto! Já aviso que ficou meio longo...
Para entender preciso voltar no tempo.
Comecei a trabalhar na hotelaria (recepção) em 2000, e como não tinha Room Service, indicávamos algumas Tele-Entregas e foi através destas que conheci o motoboy Ricardo, um cara baixinho como eu - 1.70, moreno, corpo normal, bonitão, dono de um sorriso maroto e encantador, barbudo e muito gente boa! Aqui devo confessar que pensei: Porra que baixinho lindo, poderia dizer que tinha um crush nele em meus pensamentos, mas melhor não misturar as coisas, né?
Ricardo trabalhava apenas para um estabelecimento e como o lanche deles realmente era realmente muito bom, acabava que indicávamos sempre, fazendo que Ricardo viesse várias vezes até o hotel até o encerramento das teles...
Com isso acabou que fizemos amizade, naqueles momentos em que aguardava o hóspede descer para pegar seu pedido...
O tempo foi passando, trocava de hotel, mas seguia indicando a mesma tele. E as conversas com o Ricardo seguiam naqueles minutos alí na recepção, e, eu sempre pensava: ahhhhh se me desse bola, mas como sabia que ele era hétero, casado, com filhos, mantinha esses pensamentos apenas pra mim...
Ricardo fez um concurso público, o qual foi aprovado, para trabalhar como motorista de ônibus, achei legal quando me contou, fiquei mega contente por ele, mas chateado por não poder vê-lo mais na mesma frequência... Fazer o que, vida que segue!
Nunca mais o vi, quando foi nas eleições de 2016, estava retornando pra casa nos encontramos por acaso (primeira vez que nos falamos não estando ambos trabalhando), aí foi aquela coisa de amigos, nos abraçamos, conversamos, trocamos contato bem de boas...
Aí virava e mexia conversávamos via whatsapp, mas nada demais e, raramente um respondia ao outro de imediato...
Até que certo dia ele me manda uma mensagem e desta vez foi a primeira vez que começamos um papo instantâneo. Por nós conhecermos a tanto tempo, Ricardo sabe que sou casado com outro homem, mas sempre foi de boas. No meio do papo ele me perguntou se meu Ricardo (sim eles são charás ??) não ficava com ciúmes de eu ficar trocando mensagens com outro cara, no que respondi que mesmo que eu recebesse um nude não teria problema, foi onde falei que tínhamos um relacionamento aberto e que inclusive, meu Ricardo ficava bastante excitado quando sabia que eu poderia foder com outro... Pouco tempo depois, papo parou, pensei que de certo modo ele havia ficado chocado e preferiu se calar...
Passaram-se uns dias ele me mandou mensagem novamente, se desculpando pelo vácuo, mas explicou acontecimentos de família e entendi sem problema. Não toquei no assunto, mas ele começou a me perguntar como era isso, querendo saber minhas aventuras, fiquei meio receoso de falar, até que ele me diz para deixar de bobagem, afinal éramos amigos....
Contei alguma coisa, mas ele mostrando interesse, até que eu perguntei direto e reto, justamente pela amizade se tamanha curiosidade era porque ele se excitava ou por algum outro motivo...
Foi quando ele me respondeu que andava tendo uns pensamentos diferentes e que gostaria de experimentar algo novo, mas que não tinha coragem, tinha receio de falatórios, mas por nossa amizade e sabendo quem eu sou, gostaria que fosse comigo! Nesse momento minha cabeça foi a mil, aquele que foi meu crush por tanto tempo me dizendo isso...
Questionei sobre qual seria a ideia, o que tinha vontade de fazer, explicando as posições, me respondeu que não sabia ao certo, mas que pelo menos uns beijos e receber ou fazer uma mamada com certeza! Topei, sem nem pensar!
Como nossos horários eram complicados, fomos conversando tentando encaixar até que fechou... Combinado dia e local do encontro, ele chegou de moto, estava chovendo, me remeteu a imagem lá atrás, de quando ele era motoboy, tirou o capacete, abriu um sorriso tímido, mas ainda encantador, tirou a roupa molhada, nitidamente tímido e meio sem graça, disse que ficasse tranquilo, afinal seria uma "conversa" entre amigos...
Nos abraçamos, ele estava cheiroso! Disse não saber o que fazer, resolvi tomar a iniciativa, como já estávamos abraçados, comecei a acariciar suas costas, roçar minha barba em seu pescoço, ele parecia um espelho, pois começou a fazer o mesmo que eu até que nossos olhos se cruzaram e demos o primeiro beijo tímido, onde ele parou e disse ser diferente beijar um barbudo, pergunto se era bom ou ruim, a resposta foi me beijando novamente, porém dessa vez com vontade, tesão, as línguas brigando dentro de nossas bocas, nossas mãos explorando nossos corpos ainda de roupa, comecei a tirar sua camiseta ele a minha, ambos de peito peludo, roçando um ao outro, paus explodindo querendo liberdade. Estávamos naquele beijo quente e forte que dá liga não dei, nossos movimentos eram quase que sincronizados, sem parar o beijo, rumamos ao sofá onde empurrei ele a sentar, fui tirando seus calçados e abrindo seu cinto, o pau pulsando na braguilha e arranquei suas calças. Ricardo num movimento rápido, que até agora não sei explicar, levantou-se fazendo o mesmo comigo. Voltamos a nos beijar e sentir nossos corpos com as mãos espalmadas, apenas de cueca, parecíamos dois animais agindo por instinto, mordisquei seu mamilo, ele passou a língua em meu peito peludo, não aguentando mais arranquei-lhe a cueca ao mesmo tempo que tirava a minha com sua ajuda.
Primeira vez que víamos nossas intimidades, nossos paus pulsando em uma punheta inversa, empurrei novamente para o sofá e passei a lamber seus bagos, ele gemeu forte e gostoso, abocanhei aquele pau bem similar ao meu (14 cm encorpado, porém muito cabeçudo, uma delícia) Ricardo urrava de prazer, fui puxando ele para o tapete sem tirar seu pau da boca e fui posicionando para um 69, onde intercalávamos entre quem estava por cima ou por baixo.
Saboreando intensivamente um o pau do outro, com direito a escorregadas e linguadas e chupões em nossos cus peludos, entre gemidos e mais gemidos de quem se entregou ao prazer do sexo com total tesão, quase que sincronizados gozamos um na boca do outro. Nessa hora eu estava por cima, o que forçou Ricardo a engolir todo meu néctar e óbvio que não deixei escapar nenhuma gota do dele! Suados, ofegantes voltamos nossos corpos trocando novos beijos e deitados abraçados ficamos aguardando nosso batimento cardíaco se recompor em silêncio.
Eu rompi o silêncio e perguntei se estava tudo bem, pois ele parecia estático, me respondeu que jamais havia sentido tesão e desejo tão intenso quanto o que eu havia lhe proporcionado. Foi quando eu lhe confidenciei o tesão que sentia por ele há anos, ele ficou espantado, perguntando porque nunca havia falado sobre, disse que por respeito, amizade, sei lá, mas que já havia batido alguma punheta em homenagem a ele que riu.
Ficamos de repetir a brincadeira que tivemos, assim que nossos horários permitissem, infelizmente nunca mais aconteceu, pois um tempo depois disso o filho dele veio a falecer e Ricardo acabou mudando de estado para tentar amenizar a dor, acabou que perdemos contato, nas ficou a memória...
Espero que tenham gostado!
Conto sensacional.
A recompensa depois de tanto tempo valeu a pena. Que foda tão esperada e desejada de acontecer, né? Minha pica tá aqui dura e toda melada depois de ler teu conto 🤤🤤🤤
Uma delícia