Algumas semanas depois de ter entregue a minha virgindade ao Betão, encontrei casualmente o tio Jorjão na praça de alimentação do shopping. Ele saiu de um dos restaurantes acompanhado de dois colegas de trabalho quando me encontrou devorando um lanche na área aberta. Apresentou-me aos colegas com visível orgulho, enquanto eles me escrutinavam da cabeça aos pés quando os cumprimentei e abracei efusivamente o tio Jorjão.
- Que feliz coincidência! O que veio fazer, apenas dar um rolê ou veio comprar alguma coisa?
- Vim fazer umas compras!
Ele quis me acompanhar e se despediu dos colegas, sentando-se ao meu lado até eu terminar o lanche. Achei legal da parte dele deixar o trabalho para me acompanhar, apesar de ele ter alegado que precisava de uma tarde livre para espairecer a cabeça, já que o escritório de advocacia que ele comandava com uns sócios estava assoberbado de trabalho. Eu podia jurar que o Paulão tinha contado ao pai que eu tinha mamado o cacetão dele enquanto o Betão me desvirginava, pois conhecia muito bem como aqueles homens gostavam de falar de suas proezas sexuais. O tio Jorjão nutria um tesão disfarçado por mim, como os demais, depois que entrei na puberdade, especialmente porque o filho é quem o municiava de informações sobre as sacanagens que os primos faziam comigo. Eu também gostava dele, meu fetiche por homens maduros não o deixou passar incólume, pois era um macho vigoroso e atraente aos quarenta e poucos anos.
Eu tinha ido ao shopping para comprar cuecas, e não sei porque fiquei sem-graça de entrar numa loja acompanhado dele. Até acabei comprando uma camiseta polo e uma calça enquanto reunia coragem para entrar na loja das cuecas. Ele fez questão, não só de pagar pelas compras como também me inspecionar no provador enquanto as experimentava, sem dúvida ele queria me ver em trajes íntimos para curtir meu corpo. Beijei-o na loja mesmo, diante do vendedor quando ele se prontificou a pagar dizendo que era um presente. Os meus beijos nos cantos da boca já eram famosos na família e à exceção do tio Nando, todos gostavam de sentir meus lábios tocando sutilmente os deles. Não sei se foi pela presença do vendedor ou se foi tão somente tesão, mas o tio Jorjão ficou excitado com o beijo que acabou durando mais que a discrição recomendava. Eu corei na hora, e ele sorriu satisfeito por isso ter acontecido.
- Não foi isso que você veio comprar, não é, Rafinha? – perguntou ele, percebendo que eu estava incomodado e envergonhado de comprar aquilo que vim comprar na presença dele.
- É meio que isso também!
- O que é, não se sinta envergonhado, sabe que pode confiar em mim.
- Você sabe que sou meio tímido, e eu confio em você, a questão não é essa. Também não é nada demais, estou precisando de cuecas. – devolvi, ele riu e me abraçou.
- Então vamos lá comprar cuecas! Essa tua timidez é um charme, Rafinha! Com as bochechas vermelhas como está agora você fica ainda mais bonito.
Eu usava cuecas slip bem cavadas, que meu rego costumava mastigar como também fazia com quase tudo que eu vestia; detestava as do tipo boxer que embolavam o tecido nas dobras da virilha, incomodando.
- Você deve ficar um tesão dentro delas! – exclamou, quando me viu examinando as que a vendedora havia trazido.
- Tio! Isso é lá coisa que se diga? – questionei, com o rosto novamente corado feito um pimentão, enquanto a vendedora devia estar pensando na mesma coisa, pois ficou assanhada assim que me viu entrar na loja.
O tio Jorjão se prontificou a me levar para casa depois de passamos a tarde toda perambulando pelo shopping, papeando e rindo como se fossemos pai e filho. Ele também havia pago as cuecas e, quando entramos no carro no estacionamento, ele disse que gostaria de me ver usando uma delas. Fiquei encabulado, mas a excitação que ele não disfarçava e a recente ereção que se formara dentro de sua calça estavam me deixando com tesão. Agradeci-o pela compra e o beijei novamente; mas, assim que minha boca tocou no canto da dele, ele me puxou para junto dele e me beijou com desejo e volúpia, aprisionando meus lábios entre os dentes enquanto o beijo transcorria sem pressa. O sabor dele era maravilhoso, a maestria com a qual sua língua vasculhava cada canto da minha boca fez meu cuzinho piscar. Ele conduziu minha mão até sua ereção e eu a acariciei sentindo seu vigor e rigidez.
- Quer mamar minha rola?
- Quero, tio! Quero muito! – respondi, abrindo em seguida a braguilha e tirando a verga quente e dura de dentro da calça para cair de boca na chapeleta melada. Ele grunhia e se contorcia no banco do motorista, enquanto afagava meus cabelos e sentia minha boca trabalhando o caralhão dele.
- Delícia da porra, Rafinha! O Paulão me contou que você mama uma verga como ninguém, e ele tem razão. Vai me fazer gozar! – sentenciou soltando o ar aprisionado nos pulmões num arfar ruidoso.
- Goza, titio, goza! Quero tomar seu esperma! – exclamei, mais safado do que nunca, estimulado pelo sabor daquele caralhão cheiroso e suculento. Minutos depois, minha boca se encheu do sêmen denso e amendoado dele e, enquanto o deglutia gulosamente, encarei a face prazerosa do tio Jorjão que me sorria a cada jato engolido.
A disposição dele não terminou com aquela esporrada farta que apenas aliviou em parte a pressão que comprimia seus colhões, nem a minha que continuava a provocar espasmos nas preguinhas do meu ânus. Na troca de olhares ficou implícito que o tesão ainda consumia nossos corpos e que havia muito mais a ser descoberto e compartilhado. O tio Jorjão me levou a um motel, eu nunca havia entrado num até então e um misto de curiosidade e uma sensação de estar cometendo um delito se apossou de mim, me fazendo querer ir até as últimas consequências. Quando ele me abraçou, já na suíte onde reinava um clima de pecado e luxúria, eu me entreguei sem medo àquelas mãos que deslizavam pelo meu corpo, primeiro sob as roupas, e depois, sobre a pele abrasada e exposta das minhas costas, ventre, coxas e bunda que eram tateados numa tara vagarosa e desenfreada. Eu suspirava a cada toque úmido de sua boca no meu cangote, a cada chupão no meu pescoço, a cada beijo colocado sobre meus ombros, a cada encoxada que me fazia sentir o caralhão dele escorregando no meu rego. Tio Jorjão era um macho impetuoso com aquela carência típica dos homens casados que transavam numa frequência muito menor do que suas necessidades carnais. Me ter ali ao seu completo dispor era algo novo para ele e que estava disposto a usufruir o mais que podia. Eu me sentia seguro nos braços fortes e envolventes dele, nunca tinha estado com um homem maduro que sabia como tirar proveito do sexo sem pressa, ao mesmo tempo em que dava prazer ao parceiro. Em nada ele lembrava o desmiolado tarado do Betão que, em termos de sexo, só pensava em si, em tirar o máximo proveito da situação satisfazendo unicamente a vontade de seu cacete colossal.
- Nunca esteve num motel, não é? – perguntou-me o tio Jorjão, percebendo como eu examinava detalhadamente cada canto da suíte. – Está apreensivo com o que vamos fazer? Se não se sentir confortável não precisamos fazer nada, só a mamada que me deu no carro já foi um presente inesquecível. – emendou, roçando seu corpão excitado em mim.
- Não, nunca estive! Mas estou gostando de estar aqui com você, gosto como me olha, gosto como me toca, gosto de sentir essa inquietude ao te ver assim, completamente nu e com esse corpão másculo. – afirmei tocando seu rosto com suavidade. – Pareço muito abichanado? – indaguei, não querendo parecer um veadinho sem escrúpulos ou pudores.
- Não, não parece nem um pouco, Rafinha! E é justamente nisso que reside todo o seu charme e tentação, você é um garotão tesudo e gostoso que só um olhar muito atento e perspicaz é capaz de perceber que é gay. Toda essa discrição te faz ainda mais desejável. – respondeu ele.
- Você me deseja? – ousei quando senti o cuzinho piscando.
- Muito! Faz tempo que venho te observando, tendo ereções só de imaginar você nos meus braços e, depois do que o Paulão me contou, não tenho tido mais nenhum minuto de sossego tamanha a vontade que sinto em te possuir. – confessou
- Então me possua, titio! Quero me entregar para você! Quero te sentir dentro de mim! – balbuciei tímido, deixando o tesão falar por si.
No mesmo instante ele me agarrou por trás com mais força, chupou minha nuca antes de virar meu rosto em sua direção e cobrir minha boca com a dele. Segundos depois, após pincelar o cacetão melado no meu reguinho, ele o enfiou com um impulso forte no meu cuzinho. Eu gani quando as preguinhas se rasgaram e a cabeçorra imensa entrou em mim fazendo meu corpo todo estremecer. Ele me segurou em seus braços, me perguntou se estava me machucando enquanto arfava de desejo, sussurrando e grunhindo no meu ouvido o quanto eu era apertado e gostoso. Tenso com a abrupta ruptura das pregas eu demorei a relaxar, enquanto isso, meus esfíncteres anais apertavam aquele caralhão grosso travando sua entrada no meu cuzinho.
- Abre, Rafinha! Não quero te machucar! Abre o cuzinho para eu poder enfiar toda minha pica dentro dele, abre tesudinho, abre para o titio! – ronronava ele, afoito por explorar cada milímetro do meu rabinho estreito.
O roçar do peito peludo dele nas minhas costas me fez empinar a bunda sedenta para sentir toda imensidão daquela rola impetuosa. Gemendo e me contorcendo em seus braços, fui me entregando enquanto ele empurrava cuidadosamente e gentil o cacetão até o talo no meu cu, que ia se abrindo como uma flor ao desabrochar, permitindo que aquele colosso grosso e quente se alojasse no fundo das minhas entranhas. Tio Jorjão me fodeu um tempo por trás, em pé, enquanto eu mantinha as pernas ligeiramente afastadas e a bunda empinada, em estocadas dolorosas de onde vinha uma sutil sensação de prazer. Ele notou que a posição me consumia, meus gemidos agudos, ora intercalados por gritinhos estridentes quando minha carne se rasgava eram a prova disso. Sem tirar a pica do meu cu, ele me fez caminhar até a cama, ordenando que eu me ajoelhasse e ficasse de quatro enquanto ele voltava a me estocar em pé, fazendo o caralhão sumir no meu buraquinho distendido. Eu tinha a sensação de que a qualquer momento aquela cabeçorra ia aflorar na minha boca que se mantinha aberta gemendo e ganindo enquanto meu cuzinho era fodido impetuosamente. O sacão pesado dele batia no meu reguinho aberto ditando a cadência da foda que se tornava cada vez mais prazerosa, sobrepondo-se à dor implacável. Meu ventre se mantinha retesado e rijo como se tomado por uma câimbra. Meu pinto sacolejava livre ao sabor das estocadas potentes, duro e tomado pelo tesão ele começou a esporrar lançando os jatos de porra para todos os lados, era um prazer indescritível gozar simultaneamente a uma pica grossa entrando e saindo do cu.
- Está gostando, não é tesudinho safado? Goza, Rafinha, goza para o titio, tesão do caralho! – exclamou ele quando me viu gozando em meio aos gemidos lascivos.
- Ai meu cuzinho, tio Jorjão! – balbuciei
- O que tem o seu cuzinho, Rafinha? Está sentindo tesão no cu, seu moleque safado e gostoso. Fala para o titio o que está sentindo nesse cuzinho gostoso da porra, fala! – exigia ele, tomado pelo prazer do meu ânus apertando seu cacete.
- Ai titio, você é tão gostoso! Esse pintão é uma delícia! – devolvi, rebolando para agasalhar melhor aquele falo sedento.
- Vou encher esse rabo de porra, Rafinha! Quer minha porra, tesão? – grunhia ele, enquanto eu sentia o cacetão dele estufando no meu cuzinho, os impulsos se tornando mais lentos e profundos, o arfar dele se transformando num rugido gutural até ele soltar um grunhido alto e dar uma última estocada firme ao se estremecer todo sobre mim. A ardência no meu cuzinho foi aplacada pelos jatos de esperma cremoso que ele ejaculou, enquanto se agarrava mais forte a mim e me beijava penetrando sua língua saborosa na minha boca.
Não senti as horas passando, deitado sobre o peito vigoroso dele enquanto nos afagávamos despreocupados usufruindo do prazer instalado em nossos corpos. Da mesma forma como aconteceu com o Betão depois que ele me fodeu, eu me sentia conectado ao tio Jorjão de uma maneira inusitada. A conversa entre nós fluía mais livre, como se aquele segredo nos unisse num laço mais forte e confiável. Eu me abri com ele, disse o que estava sentindo, e ele me assegurou que eu podia contar sempre com ele, que ele estaria comigo sempre que eu precisasse, e que estava muito feliz com aquela intimidade que doravante faria parte de nossas vidas.
A caminho de casa, ainda dentro do carro do tio Jorjão, eu me vi subitamente enfrentando um dilema, senti que tinha traído o Papi e que precisava contar tudo a ele. Ao mesmo tempo, tinha receio dele se zangar comigo, de não me amar mais, quando ele era o homem mais importante da minha vida. Eu precisava encontrar uma maneira de confessar o que fiz sem que ele me desprezasse depois disso. E não apenas pelo que fiz, mas por aquela certeza crescente de que me sentia sexualmente atraído por ele, e que acalentava o sonho de transar com ele, de senti-lo dentro de mim como senti o tio Jorjão.
- Você esteve calado por quase todo o caminho, está tudo bem? Eu te machuquei? O ânus está doendo? – perguntou-me o tio Jorjão quando estacionou em frente de casa.
- Não tio, eu estou bem, juro! Você foi muito legal, eu gostei muito! Na verdade, adorei! – respondi com um sorriso afagando a coxa dele.
- O que é então? Essa carinha de preocupação não costuma estar aí. – retrucou ele.
- Estou pensando no Papi. Não gosto de esconder as coisas dele. Transei com o primo Betão e agora com você, e foi maravilhoso com os dois, mas não sei o que o Papi vai achar disso. Talvez ele não goste mais de mim depois que souber.
- Isso nunca vai acontecer, Rafinha! Ele te ama, você é tudo para ele! Não esquente a cabecinha com isso. Quer que eu fale com ele? Posso confidenciar a ele o que fizemos e assumo toda a responsabilidade. – propôs.
- Não precisa tio, eu mesmo quero contar para ele. É o justo a se fazer. Só preciso reunir coragem para isso. Não quero perder o amor dele por nada nesse mundo.
- Você jamais vai perder o amor dele! Ele nunca comentou nada, mas eu tenho certeza de que ele te deseja tanto quanto qualquer um de nós, só que reprime esse desejo por se sentir na obrigação de pai de te proteger de tudo.
- Tomara que você esteja certo. Eu ia adorar se ele quisesse transar comigo. – confessei, embora ficasse imediatamente corado.
- Você está numa idade em que seu corpo está inundado de hormônios e esses desejos libidinosos são normais, você quer experimentar tudo, e deve se satisfazer, porém sempre tendo o cuidado de transar com alguém confiável e sempre usando proteção. O sexo deve ser vivido e explorado em toda sua plenitude, não se reprima. – aconselhou, antes de nos despedirmos com um beijo carinhoso e eu adentrar em casa com o sêmen dele a dar a sensação de ele ainda estar todo dentro de mim.
O Papi era mais do que observador e intuitivo, assim que me viu chegar perguntou se estava tudo bem comigo. Embora tenha respondido que sim, ele sabia que algo estava me atormentando. Ao vir me dar – boa noite – no quarto, voltou a me questionar e eu reconfirmei o que já tinha dito antes. O peso na consciência só fazia aumentar e dormi muito mal naquela noite. O cuzinho úmido de esperma e ardendo depois que o cacetão grosso do tio Jorjão o distendeu e esfolou também colaborou para a noite insone.
- Dormiu bem? Você parece cansado. – observou o Papi durante a café da manhã, antes de eu ir para a faculdade.
- Só estou um pouco preocupado com alguns trabalhos da faculdade. Estou bem, fique tranquilo! – aquilo estava me matando, eu precisava contar, e logo.
- Sabe que estou aqui se precisar, não sabe? – devolveu ele, sacando que escondia alguma coisa.
- Eu te amo, Papi! Muito! – afirmei, ao abraçá-lo com força antes de seguir para a faculdade, o que só lhe deu a certeza de que eu escondia algo.
- Também te amo, filhote! Quando estiver pronto para se abrir, estarei aqui. – sentenciou. Eu quase contei tudo ali naquele instante, mas não podia me atrasar para a primeira aula, pois íamos ter uma prova.
Por que será que não me espantei quando o primo Paulão estava me esperando na saída da faculdade dois depois de eu ter transado com o pai dele? Tinham se falado, isso era mais do que certo e, tarado como o Paulão estava desde que o Betão me desvirginou, eu sabia o porquê de ele estar ali me esperando.
- O que faz aqui? Pode ir tirando dessa cabeça pervertida qualquer intenção de a gente transar. – despejei assim que ele me abraçou com o tesão já atiçando seu corpo musculoso.
- Ei, ei, o que foi que eu fiz para você já vir com pedras na mão? Só estava com vontade de falar com você e te convidar para almoçarmos juntos nalgum lugar, o que acha? – ele mentia muito mal.
- Estou sabendo quais são as suas vontades, não pense que sou tão ingênuo a ponto de não sacar suas verdadeiras intenções. O almoço até pode rolar, pois estou varado de fome, mas nada além disso, a transa não rola de jeito nenhum, ficou claro! – respondi com firmeza.
- E quem foi que te disse que eu quero transar com você? Você está se achando depois que o Betão e meu pai meteram as rolas nessa bundinha gostosa. – devolveu displicente por ter sido desmascarado.
- Essa sua cara de cafajeste insaciável! Não precisa mais do que isso para saber o motivo dessa aparição descabida. – afirmei.
- Veado escroto! Por que meu pai e não eu? Deu para atacar até tiozões? – questionou ultrajado
- Se o papo vai ser esse, nem o almoço vai rolar!
- Está bem, esquece o que eu falei. Você sabe que me deixa puto. Não quero brigar com você. – o fato de ele não ter saído batendo os pés e responder apaziguadamente já dava uma ideia do quanto estava a fim de me enrabar. Eu deixei passar, pois sabia que mais cedo ou mais tarde ia acabar trepando com ele, uma vez que aquele corpão e aquela tara toda deviam fazer uma combinação perfeita a ser explorada.
O Papi continuava a me olhar, observando cada movimento e cada expressão do meu rosto só esperando eu me abrir com ele. Não dava mais para adiar. Quis preparar o espírito dele fazendo rodeios que só tornavam tudo mais difícil. Não encontrava as palavras, não sabia como começar.
- Rafinha, faz mais de dez minutos que você está enrolando, desembucha de uma vez. O que quer me contar que está te deixando tão angustiado há dias?
- O primo Betão me desvirginou e eu transei com o tio Jorjão num motel, pronto falei! Você vai se zangar comigo, talvez nem me ame mais, mas eu não estava mais aguentando esconder isso de você. – despejei aflito.
- Isso ia acontecer algum dia, só não pensei que fosse tão cedo. – retrucou ele
- Me perdoa, Papi! Me perdoa eu ter deixado outro me desvirginar, mas aconteceu de um jeito que não consegui evitar. Foi, sei lá, aconteceu, assim, do nada. – afirmei atrapalhado.
- O Betão te forçou de alguma maneira, te pegou à força ou algo parecido? E o Jorjão, te obrigou a fazer sem você querer? Me conta, Rafinha! Fizeram algo que você não estava afim, te machucaram?
- Não Papi! Não foi nada disso, eu juro! Com o Betão só rolou, sei lá como. Foi na casa da praia, naquele último feriadão. A gente estava dormindo nos colchões e quando eu dei por mim o Betão já estava dentro de mim e foi maravilhoso. Me desculpe por não ter segurado a minha virgindade, por favor me desculpe!
- E o Jorjão?
- A gente se encontrou casualmente no shopping há poucos dias e conversa vai, conversa vem, eu senti tesão no cuzinho e o tio foi tão envolvente que acabou me levando para um motel e também foi maravilhoso com ele. Eu acho que sou um veado muito promiscuo, não sei o que acontece, eu fico morrendo de tesão quando vejo um cara machão e foi o que aconteceu. Você vai me odiar, não vai? – questionei com os olhos marejados.
- Por que você me pediu desculpas por não ter segurado a sua virgindade? É o seu corpo, o seu desejo, o seu cuzinho, você pode entregá-lo a quem quiser, contando que o faça com responsabilidade e cuidado. – sentenciou ele, sem estar bravo.
- É que eu ... eu ... – faltava coragem para continuar.
- Você o quê, Rafinha? Sou seu Papi, pode se abrir comigo, somos parceirões, não somos?
- É que eu queria me guardar para você! – finalmente as palavras escaparam da minha boca. Ele abriu um sorriso que foi de orelha a orelha, parecia estar esperando por elas há muito tempo.
- Ah filhote, como é bom ouvir isso! Você sente atração por mim? Sente vontade de transar comigo?
- Sinto, Papi! Sinto muita vontade! Você é tão lindo e gostoso, e também tão amoroso. – confessei.
- Então também vou te confessar uma coisa. Estou me segurando há tempos, sinto um tesão enorme por você. Você já deve ter notado, não é? O jeito como meu cacete endurece quando você senta no meu colo, a vontade que sinto de te abraçar e como devolvo seus beijos tímidos colocados sobre a minha boca. Você se tornou um garotão tão tesudo que não dá para não sentir tesão por você. Eu teria adorado tirar o seu cabaço, deflorar seu cuzinho, ser seu primeiro macho. – revelou sem nenhum pudor.
- Quero ser seu, Papi! Quando e como você quiser! Eu estou tão feliz por você não deixar de me amar.
- Nunca vou deixar de te amar, Rafinha! O que se formou entre nós dois desde que você entrou na minha vida nunca vai deixar de existir. Meu amor por você é tão grande que mal cabe em meu peito.
- O meu por você também, Papi! Você é o melhor homem do mundo! Eu te amo muito! – afirmei atirando-me em seus braços enquanto ele me beijava de forma devassa e libidinosa pela primeira vez, palpando meu corpo como se eu lhe pertencesse.
Nos dias que se seguiram à nossa conversa, fui tomado por uma inquietude avassaladora. Eu sabia que aquilo pelo que tanto havia sonhado nesses últimos anos estava prestes a acontecer, ter intimidades com o Tadeu, transar com o meu padrasto, aconchegar o Papi dentro de mim. Eu vivia uma alegria ímpar, estava nas nuvens.
- Está acontecendo alguma coisa com você, Rafinha? Qual é o motivo de todo esse bom humor? – perguntou-me minha mãe ao notar como eu andava risonho e agitado.
- Estou feliz! – respondi lacônico, me dando conta de que meu desejo reprimido pelo marido dela era algo fora do comum e não deveria jamais ter acontecido. Que tipo de pessoa eu sou? Um canalha que trai a confiança da própria mãe? Subitamente um véu nebuloso e carregado de arrependimento caiu sobre mim.
- E pode-se saber o que está te deixando tão feliz? – insistiu ela.
- Ah, é um monte de coisas juntas! – respondi, com a primeira ponta de remorso a me fazer mergulhar num mar de dúvidas.
O Papi, que participou de nossa conversa, também se viu diante de um dilema, talvez até maior do que o meu, pois no caso dele, além daquilo significar uma quebra de confiança com a esposa, também representava algo semelhante a um incesto. Ter desejos carnais pelo enteado e não ver a hora de possuí-lo, quando o certo seria protegê-lo e servir de modelo de bom caráter, deviam estar a lhe cobrar um exame de consciência.
Eu o vi conversando longamente, ligeiramente afastado de todos, com o tio Xandão durante a reunião da família pelo aniversário da minha “avó”. O Papi e o tio Xandão tinham uma afinidade muito maior entre eles do que com os demais irmãos. Que o papo deles devia estar versando sobre os sentimentos que ele e eu nutríamos um pelo outro, era quase certo, pelos olhares que lançavam na minha direção. Havia momentos em que eu queria ser uma mosca para poder ouvir o que estavam conversando, qual seria a opinião do tio Xandão sobre uma situação tão delicada. Enquanto isso, o Paulão não saía do meu pé, tentando chegar ao meu cuzinho com suas investidas toscas e seu papinho libidinoso. Por seu lado, o Betão o observava como um leão prestes a atacar. Ver o primo com quem mais rivalizava dando em cima de mim com todo descaramento o estava deixando furioso. Como se já não bastasse ter ficado sabendo que o tio Jorjão tinha me enrabado, agora estava presenciando o primo também se valer dos prazeres do meu corpo, isso já estava passando dos limites.
- Se você der mais uma encoxada no Rafinha eu quebro a sua cara! – exclamou, quando o Paulão estava atrás de mim se esfregando na minha bunda.
- Qual é a tua? Meta-se com a sua vida! Até parece que você é o dono dele! Vá se foder! – revidou exasperado o Paulão, dando um empurrão no Betão e quase iniciando uma briga.
- E você, Rafinha, deu para liberar o rabo para qualquer macho? Vê se coloca um pouco de vergonha nessa cara! – repreendeu-me zangado.
- O Paulão está certo, você não é meu dono! Fica na sua, Betão! – devolvi
- Ah, moleque! Não me provoque! – ameaçou.
Creio que nem eu nem o Papi curtimos aquele almoço de domingo que deveria ser apenas de festa como deveríamos, pois ambos driblávamos uma situação que já estava ficando insustentável, aquele desejo visceral de unirmos nossos corpos a despeito do que ditava a moral. Como fazia todas as noites antes de se deitar desde que se tornou oficialmente meu padrasto, ele adentrou ao meu quarto para me dar se costumeiro e carinhoso – boa noite – e eu já o esperava cheio de amor para dar. Ele mencionou, por alto, a conversa que teve com o tio Xandão que o aconselhou a seguir seu coração e seus desejos, deixando tudo o mais de lado. Segundo o que afirmou o tio Xandão, deveríamos procurar a nossa felicidade sem magoar quem quer que fosse. Também lembrou-o de que eu não era seu filho biológico, portanto, não havia incesto e, que a questão com a minha mãe, que ele certamente amava, daria para ser preservada conquanto ele e eu fossemos discretos e cautelosos.
- O que você acha, Rafinha?
- Acho que o tio Xandão tem a cabeça bem aberta, foi legal da parte dele nos dar apoio, ou não?
- Foi, foi sim, Rafinha! Embora o safado também tenha me confessado que sente muito tesão por você, ele acha que temos que viver essa experiência. – revelou.
- Papi, os homens dessa família são todos uns tarados, não tem um que escape e que não anda me secando cheio de segundas e libertinas intenções desde que entrei na puberdade. – afirmei. – Claro, exceto o tio Nando, que parece sentir repulsa por eu ser gay.
- O Nando é um caso à parte! Nunca entendi como ele se tornou um sujeito tão preconceituoso com tudo, como se ele fosse o cara mais certinho desse mundo. – sentenciou o Papi
- Por que você diz isso? Ele tem pensamentos e comportamentos retrógrados, mas parece um cara de bem. – conjecturei.
- Seria bom se fosse apenas isso, mas seu “tio” não é nenhum santo, nunca foi. Isso não vem ao caso agora, porém durante toda a gravidez dos gêmeos ele trepava com a secretária por tudo que é motel da cidade. Não tem moral alguma para falar ou censurar ninguém. – revelou, me deixando espantado, pois nunca imaginei aquele cara sisudo traindo a esposa enquanto grávida de seus filhos. Era um segredo do qual apenas os irmãos sabiam, até então.
Fazia tempo que minha avó andava falando numa viagem para a Itália enquanto ainda estava disposta e cheia de saúde para rever alguns parentes distantes e, convidou a filha e minha mãe para acompanhá-la. Assim abriu-se a brecha que tanto esperávamos, o Papi e eu ficaríamos um mês sozinhos em casa, livres para viver uma experiência que ambos ansiavam.
Nenhum dos dois conseguia disfarçar a ansiedade por chegar em casa após termos deixado minha mãe, tia e avó no aeroporto. Enquanto o Papi driblava o trânsito a caminho de casa, crescia um tesão desmedido dentro de nós fazendo imperar um silêncio forçado. Nossas mentes e corpos já podiam sentir os efeitos da conjunção carnal iminente, o calor abrasador, o sangue a circular nas veias, os genitais e partes pudendas ouriçadas que a simples troca de olhares quase fazia explodir. Adentramos a casa quase correndo rumo ao meu quarto como se ele fosse o ponto de chegada de uma maratona. Num par de segundos eu estava nu e sentia as mãos do Papi amassando meus glúteos, enquanto eu desabotoava a calça dele e abria a braguilha sacando lá de dentro o mastro volumoso quase duro e babando. Ele soltou o ar entre os dentes quando as pontas dos meus dedos percorreram carinhosamente a enorme glande estufada e sensível por onde o pré-gozo minava espesso e perfumado. Eu gemi lascivo quando o dedo grosso dele começou a tatear sobre minhas preguinhas anais corrugadas. Um demorado beijo começou insidiosamente, como se ainda tivéssemos medo de estar cometendo um pecado inominável, um sacrilégio que jamais receberia redenção alguma. Mas, à medida que ele ia se consumando, uma suposta imoralidade foi dando espaço para algo bem mais sublime, um amor que não conhecia limites, que não se sujeitava a rótulos, que apenas precisava ser vivido. A língua dele foi entrando na minha boca, inquieta e carente e foi recebida pela minha receptiva e carinhosa abrindo caminho para tudo o que estava por vir. Aninhei-me em seu tórax cabeludo e largo, afagando-o e fazendo minha mão percorrer o trajeto de ida e volta até seu falo pentelhudo numa libertinagem estonteante que o fazia arfar para exprimir todo tesão que estava sentindo. Fui me ajoelhando aos seus pés, deslizando minhas mãos pelas coxas musculosas e peludas enquanto o encarava com um olhar de idolatria, até ficar cara-a-cara com o caralhão buliçoso de onde um espesso fio translúcido de pré-gozo pendia preenchendo minhas narinas com seu aroma viril. Eu o detive e lambi com a ponta da língua antes de fazê-la rodopiar sobre o largo orifício uretral de onde ele emergia abundante. O Papi soltou um grunhido rouco, agarrou-me pelos cabelos e afundou a pica na minha garganta até quase me sufocar. Mamei a jeba pesada devotamente por uns dez minutos, ao mesmo tempo em que palpava e acariciava o imenso pacote peludo que abrigava seus testículos globosos e ingurgitados, cheios de porra que precisava sair para lhe trazer algum alento.
- Vai me fazer gozar na sua boca, filhote! Não aguento mais, quero seu cuzinho! – gemeu ele, enquanto eu mamava e sorvia seus fluídos.
- Quero te sentir dentro de mim, Papi! – devolvi, num murmúrio excitado.
Suas mãos me ergueram pela bunda, abracei-me ao pescoço dele, cobria-o de beijos libidinosos com as pernas enroscadas na cintura dele. O dedo impudico e assanhado voltou a sondar meu buraquinho que piscava insano. Fui carregado até a cama e deitado de bruços com as pernas ligeiramente afastadas. Ele se ajoelhou aos pés da cama, afastou as bandas carnudas da bunda abrindo e expondo meu rego liso até vislumbrar o cuzinho rosado piscando alucinado. Sem ter feito a barba naquela manhã, ele enfiou o rosto entre as nádegas e com a língua úmida e áspera começou a lamber meu anelzinho pregueado, não contive o gemido que aflorou aos lábios e escapuliu feito um lamurio sensual enchendo a atmosfera do quarto de luxúria. Ondas percorriam meu corpo com espasmos incontroláveis, a cada linguada a bunda se arrebitava mais e mais demonstrando o desejo pela cópula, eu implorava pronunciando o nome dele em gemidos cada vez mais estridentes. O Papi se apossou do frasco de lubrificante, deixou cair um pouco no meu rego e com dois dedos o levou para dentro do meu cu me fazendo ganir de tesão. Depois, lambuzou fartamente o cacetão rijo e empinado, antes de apontá-lo sobre o buraquinho inquieto. Uma forçada ligeira o fez escorregar para dentro do meu cu, rasgando as pregas enquanto a cabeçorra enorme atravessava meus esfíncteres. Soltei um grito e ele parou de empurrar, me abraçando pelo tronco e sussurrando no meu ouvido.
- Relaxa o cuzinho, não quero te machucar!
Embora já fosse um pouco tarde para isso, como viemos e confirmar depois, ele foi o primeiro a se preocupar em usar um lubrificante antes de meter o caralhão avantajado no meu cuzinho, o que amenizou um pouco a dor e fez surgir o prazer mais rápido do que tinha acontecido com o Betão e o tio Jorjão. Com um cuidado extremo o Papi dava estocadas firmes e carinhosas até o mastro grosso e revestido de grossas veias saltadas estar completamente atolado no meu ânus, apenas o sacão batia cadenciadamente contra o reguinho apartado a cada nova investida. Eu gemia tresloucado pelo tesão, pelo prazer e pela dor, tinha a sensação de que ia ser rachado ao meio por aquele cacetão enorme e grosso, sedento pelo prazer que minha musculatura anal apertada ao redor dele lhe proporcionava. Quando me virei e olhei para trás, o Papi me segurava pelos flancos, se empurrava contra a minha bunda encaixada em sua virilha metendo a pica cada vez mais profundamente em mim e, lançava o olhar para cima com a cabeça pendendo para trás enquanto gemidos graves de puro tesão saíam de seus lábios cerrados. Ele já me bombava a quase um quarto de hora, minhas forças pareciam se esvair, o cu esfolado ardia quando ele decidiu mudar de posição e voltando a me penetrar na clássica posição de papai e mamãe. Abracei-o com força, o tronco forte e largo era o que eu conhecia de mais seguro nesse mundo desde que ele entrou na minha vida. Minhas mãos percorriam suas costas, nas estocadas mais contundentes as pontas dos meus dedos mergulhavam nos músculos dele arranhando-o, o que parecia estar lhe aumentando o prazer da foda, pois ele me encarava com o tesão a brilhar nos olhos libidinosos.
- Amo você, Papi! Amo mais que tudo na vida! Meu herói, meu tudo, meu macho! – balbuciava eu em total êxtase sentindo o entra e sai do caralhão esgarçando meu cuzinho.
- Ah, seu moleque danado! Jamais imaginei que seria tão feliz quando você me sorriu pela primeira vez e me perguntou se eu queria ser seu pai. Eu te amo muito, filhote, como pai e como teu macho! – devolveu ele, na iminência de gozar pois sentia que seu esforço para retardar o gozo começava a falhar.
Ele se inclinou sobre mim, sem parar de meter, cobriu minha boca com seus lábios quentes e, assim que senti a saliva dele entrando na minha boca e se mesclando com a minha, fui acometido de uma forte contração tanto no cu quanto no baixo ventre que me fez esporrar em meio a um ganido sonoro. Quase simultaneamente, o Papi também liberou um rugido, senti o estremecimento dele e em seguida o ânus sendo inundado com jatos e mais jatos de um sêmen espesso que escorria até o fundo das minhas entranhas. Anos de um desejo incestuoso e reprimido se materializaram naquele coito que nunca mais encontrou paralelo com outros machos. O Papi era único, o seria para todo o sempre, embora eu não soubesse disso naquele momento em que, abraçados, esperávamos nossas respirações voltarem ao ritmo normal.
Aquele mês correu mais depressa do que todos os que eu já havia vivido, e parece que o Papi teve a mesma impressão. Dormimos na mesma cama todas as noites, nos atracávamos a todo momento pelos cantos da casa, debaixo do chuveiro, na cozinha diante da pia ou sobre a mesa de refeições, bastava uma troca de olhares para as roupas saírem dos nossos corpos como que por magia, antes do meu cuzinho agasalhar aquela verga cavalar e aconchegá-la na umidade tépida das minhas entranhas que acabavam invariavelmente inseminadas até estarem cheias até a borda. Não paramos de transar quando minha mãe voltou, apenas redobramos os cuidados para que aquele segredo não saísse de onde deveria permanecer ad aeternum para que ninguém saísse ferido dessa história. Contudo, ele não demorou a ser do conhecimento dos demais machos da família, pois já não era mais segredo para nenhum deles que meu cu agasalhava uma rola com toda maestria e que minha boca era ávida por uma caceta suculenta cheia de leitinho de macho. O que era discutido entre eles em conversas reservadas era a necessidade de manter esse meu instinto e todo esse meu apetite sexual apenas entre os machos da família para que eu não corresse riscos nas mãos de um inescrupuloso qualquer. E assim foi feito, sob vigilância constante, nenhum passo que eu dava ficava omisso do conhecimento deles.
Pouco mais de um mês após o regresso da minha avó, mãe e tia, é que o Papi criou coragem de compartilhar com o tio Xandão o que tinha rolado entre nós dois. Ainda carregado de uma certa culpa moral, ele confidenciou ao irmão com quem sempre dividiu todas as suas alegrias e infortúnios o que parecia pesar em sua consciência. Quando os vi confabulando a um canto durante um churrasco de domingo na casa do tio Xandão, não tive dúvidas de que se tratava das nossas transas durante a ausência da minha mãe. O Papi já havia confidenciado ao irmão o tesão que sentia por mim após eu ter entrado na puberdade e desenvolvido aquele corpão e bunda que atiçava a libido de todos eles e, recebido dele uma resposta inesperada.
- Siga seus instintos e desejos, não se atenha a tabus ou questões morais e éticas, a vida é uma só e nossa missão é torná-la o mais prazerosa possível. Se, no seu caso, isso significa comer a bunda tesuda do seu enteado, não se furte dessa experiência e desse prazer, é notório que entre vocês dois existe um amor que transcende a tudo que é imaginável. Se no início esse amor era essencialmente paternal e filial, é certo que ao longo dos anos ele ganhou outras conotações e, tanto você quanto ele passaram a vivenciar um amor carnal que, no meu entender, também precisa ser vivenciado ao máximo.
- Sei disso tudo, mas fomos criados para sermos machos heterossexuais provedores e responsáveis pela prole que geramos, e eu não estou agindo segundo esses preceitos. – teria dito o Papi.
- Evidente que sim, mas isso não significa que possamos explorar outras possibilidades. Viva mano, viva com o que a vida te deu como um presente especial, o Rafinha, um garoto de ouro impossível de não se apaixonar por todas as suas qualidades.
Depois dessa conversa os pensamentos que atormentavam o Papi desanuviaram e eu o sentia mais relaxado e presente a cada coito.
Também não demorou para que o tio Xandão se mostrasse mais atrevido comigo, o que me fez crer que o Papi lhe deu carta branca para investir em relações sexuais comigo, uma vez que eu andava cada dia mais sedento pelas vergas dos machos e, embora muito discreto, meus feromônios clamavam por si sós e pareciam atrair a atenção e a cobiça dos machos que me cercavam.