Os machos da família do meu padrasto 3 - Xandão, o tiozão que todo gay gostaria de ter

Os machos da família do meu padrasto 3 – Xandão, o tiozão que todo gay gostaria de ter

Era um domingo chuvoso e já bastante frio de meados de maio quando acordei tarde e me espreguiçava na cama decidindo o que faria com todo aquele dia sem compromissos. O Papi e minha mãe tinham ido visitar uns amigos numa cidade próxima do interior, e eu não estava a fim de ficar em casa sozinho. Criei coragem para sair da cama, tomei uma ducha e fui para a casa do tio Xandão. Eu sempre pensava nessa opção quando queria companhia, talvez porque lá se encontrava o chato do Betão que ia implicar comigo por qualquer besteira, mas que também seria alvo das minhas contrapartidas. Era um lugar onde eu me sentia bem, pois sempre fui muito querido e bem recebido por todos eles. No entanto, dessa vez encontrei o tio Xandão também sozinho em casa. O Betão havia saído com uns amigos e não havia regressado até aquela hora, provavelmente se recuperando na casa um deles da bebedeira da madrugada. Minha tia e a Soninha já estavam há uma semana em Nova Iorque numa feira de moda, pois ambas tocavam uma pequena confecção que montaram em parceria.

Ele também havia acordado há pouco, nem teve tempo de se vestir quando toquei a campainha, e veio me abrir a porta com os cabelos em desalinho, o rosto hirsuto ainda inchado pelo sono, descalço e usando apenas a bermuda folgada do pijama dentro da qual balançava solta e enorme ereção matinal. Pude sentir toda sua consistência quando ele me puxou contra o peito cabeludo e maciço num abraço apertado que a fez resvalar na minha coxa. Imediatamente senti uma forte piscada no meu cuzinho, um macho grande e com todo aquele cheiro de testosterona não me deixava impassível.

- Entra aí, garotão! Caiu da cama? – questionou sorrindo, sem se dar conta de que estava me apalpando mais do que o recomendável para um cumprimento entre tio e sobrinho.

- Tudo bem, titio? Estava sozinho e entediado em casa, e vim ver se o Betão não está a fim de fazer alguma coisa. – respondi, também me aproveitando da situação ao fazer deslizar lentamente a mão espalmada sobre aquele peitoral musculoso e peludo, o que o deixou contente.

- Ele saiu com uns amigos ontem e ainda não voltou e, como bem o conheço, só deve voltar quando a ressaca permitir e me impedir de dar um esporro nele. – respondeu. – Já tomou café? Acabei da acordar e estou faminto, me faça companhia!

- Não ainda, não, estava mesmo pensando em filar um por aqui! – devolvi com um sorriso sincero de quem podia se dar a essa liberdade.

- Ótimo, então faremos companhia um ao outro.

Ele não parava de me encarar durante todo o café do outro lado da mesa, em sua mente algo parecia estar trabalhando a todo vapor; quem sabe, devido àquela conversa que teve com o Papi, ainda estivesse a lhe colocar pensamentos libidinosos na mente, pois eu conseguia distinguir muito claramente aquele olhar de cobiça pousado sobre mim. Me dispus a lavar a louça quando terminamos e ele se encostou no balcão da cozinha, a ereção ainda estava lá, firme e gigantesca, impossível da não notar e de ficar indiferente. Ele logo percebeu meu interesse por ela e, de quando em quando, a manipulava acometido por uma comichão que não lhe dava sossego. A caminho da sala, muito sutilmente, ele fingiu resvalar acidentalmente em mim, o que me fez perder momentaneamente o equilíbrio e ele se ver obrigado a me amparar para não cair. Agarrei-me aos seus bíceps proeminentes e, ao me sentir seguro, apertei-os e acariciei seus contornos, a proximidade dos nossos rostos nos permitiu sentir as respirações aceleradas e, as nossas bocas se juntaram como dois imãs se atraindo. Em segundos eu estava prensado contra a parede pelo corpão quente dele, sua língua se movia na minha boca e eu a chupava devorando seu sabor másculo, minhas mãos contornavam seus ombros largos e os acariciavam cheias de desejo. Ele puxou minha camiseta pela cabeça e avançou com a boca excitada sobre um dos meus mamilos, lambendo-o, sugando-o e mordendo-o até me ouvir gemer. Enquanto isso, suas mãos tratavam de tirar a minha calça e cueca que foram arriadas até caírem aos meus pés me deixando nu à mercê da tara dele.

- Tesão de moleque rabudo! Essa bundona carnuda sempre me deixa com o pau tão duro que chega a doer. – ronronava ele, enquanto mordiscava meu mamilo.

- Ai titio, você é tão deliciosamente másculo! Estou quase morrendo de tesão sentindo sua benga dura roçando minha coxa. – devolvi, louco para senti-la toda no fundo do meu rabo.

- Delícia de moleque! É tão natural em você esse desejo incontido por uma pica de macho que deixa a gente maluco de vontade de meter nesse cuzinho. – sentenciou ele, quando um de seus dedos trabalhava na entrada do meu cuzinho, dedando minhas pregas. Não é à toa que nem o Tadeu conseguiu se conter, ele que é sempre todo certinho e ajuizado.

- O Papi é o melhor homem do mundo, titio. É quem eu mais amo!

- Eu sei garotão, todos sabemos! O que existe entre vocês dois é lindo! Acho que todos nós morremos um pouco de inveja dessa relação, no bom sentido, entenda bem.

- Você que é médico, titio, acha que eu possa ser um gay muito promíscuo por gostar tanto de estar nos braços de um macho e agasalhar sua verga? Será que sou uma putinha? – indaguei, pois me achava tarado demais.

- São seus hormônios falando, nessa idade isso é mais do que natural. Apenas tome cuidado com quem se envolve, isso serve tanto para a sua saúde quanto para que ninguém magoe esse coração acolhedor. – respondeu ele.

- Também te amo, titio!

- Eu também moleque, eu também!

- Quero te chupar! – exclamei despudorado

- Chupa, Rafinha! Chupa a minha rola o quanto quiser, tesão da porra!

Ele baixou a bermuda e pincelou o caralhão melado no meu rosto e no contorno da minha boca até eu abocanhar a cabeçorra e começar a sugar aquele néctar aromático que ela vertia. Ele grunhia e mal conseguia parar de pisotear o chão enquanto eu mamava, lambia, e mordiscava cada centímetro da rola grossa e colossal. Eu não parava de me espantar como a genética tinha sido pródiga com os homens daquela família, nenhum deles tinha uma caceta menor do que um palmo de comprimento e, quando se tratava da espessura daqueles caralhos, a coisa descambava para o surreal e para proporções animalescas. Não ficavam para trás aqueles sacões gigantescos que mais pareciam escrotos taurinos. Era justamente no sacão dele que eu trabalhava acariciando e massageando as bolonas pesadas contidas nele quando minha mão espalmada pouco abaixo do umbigo do tio Xandão sentiu um retesamento e ele começar a ejacular um esperma denso e amendoado na minha boca, enquanto mantinha minha cabeça firmemente presa entre suas mãos. Ele rugia alto e rouco enquanto a pica, aos pinotes, soltava os jatos fartos de porra saborosa que eu ia engolindo um a um para delírio total dele.

- Caralho, moleque! Ninguém antes havia engolido a minha porra! Você vai me matar desse jeito, Rafinha! Cacete como isso é bom! – grunhia ele.

- Seu esperma é tão gostoso, titio! Delicioso! – murmurei, enquanto terminava de lamber e limpar a rola lambuzada de porra.

Ele me levou até o sofá, onde ficamos nos beijando abraçados e nos acariciando mutuamente, explorando toda a sensualidade dos nossos corpos. Com as pernas sempre bem afastadas para permitir que minha mão não parasse de afagar deu caralho ele amassava minha nádega, deslizava a mão para dentro do meu reguinho, roçava-a sobre o cuzinho assanhado e enfiava ora um ora dois dedos no meu cu e os movia em círculos lá dentro me deixando alucinado de tanto tesão. Sem conseguir me controlar mais, sentei no colo dele, encarei-o e comecei a cobrir sua boca e rosto de beijos. Ele me segurava pela cintura, mordia meus peitinhos deixando gravada a marca dos dentes na pele alva e lisa. Ao mesmo tempo, erguendo a pelve, ele esfregava a ereção no meu rego. Em dado momento eu me ergui ligeiramente, ele apontou a cabeçorra contra o meu cuzinho e eu fui me sentando lentamente sobre o cacetão que entrou no meu cu rasgando tudo o que encontrava pela frente e me fazendo soltar um gritinho de dor que o deixou alucinado. Antes que eu pudesse voltar a erguer a bunda, ele me segurou pelas ancas e estocou o cuzinho me fazendo ganir.

- Ai meu cuzinho, titio! Vai devagar, sua rola é muito grossa, está doendo! – gemi beijando sua boca que me devorava os lábios.

- Você é a perdição, moleque! Abre esse cuzinho estreito para mim, abre! – balbuciou ele, cheio de tara.

Com os esfíncteres mais relaxados, cavalguei-o por uns dez minutos, o pauzão entrando e saindo do meu cu enquanto eu gemia perdido num prazer sem tamanho. Meu pinto sacolejava a cada sentada que eu dava enterrando o cacetão fundo no rabo, o tesão me consumia e o gozo veio tão rápido que acabei esporrando na barriga peluda do tio Xandão. Ele sorriu satisfeito, me apertou com mais força nos braços e, se levantando, me posicionou de quatro sobre o sofá, enquanto encaixava minha bunda na sua virilha. Com o rabinho todo empinado, o cuzinho avermelhado e ligeiramente arregaçado, ele meteu novamente a pica no meu cu numa estocada abrupta. Soltei outro gritinho, metade do caralhão deslizou de uma só vez para dentro de mim me arregaçando. Eu me agarrei ao espaldar do sofá esperando a próxima estocada. O tio Xandão me agarrou pelos cabelos, puxou minha cabeça para trás e se empurrou todo para dentro de mim, enquanto eu gania rebolando para que a pica deslizasse mais facilmente até o fundo do meu cu. Montado em mim, ele me fodeu por mais uns dez minutos até eu sentir ele se estremecer todo agarrado ao meu tronco. Ele arfava excitado no meu cangote enquanto se saciava na minha carne quente e úmida, até sobrevir o bramido gutural e ele despejar um gozo farto e quente no meu cu esfolado.

- Puta merda, que delícia de rabo! Agora sei porque o Betão não parou de falar no tesão desse cuzinho por uma semana, depois que te desvirginou. Você é uma delícia, Rafinha, esse cu é uma delícia, moleque! – ronronava ele, enquanto permanecia em cima de mim engatado esperando a rola amolecer.

- Titio você é maravilhoso, eu quero te dar mais vezes! – devolvi, com o corpo todo ainda estremecendo e se contraindo ao sentir o sêmen pegajoso encharcando meu cuzinho.

- Vamos sim, vamos fazer mais vezes, Rafinha! Toda essa delicinha não pode ser desperdiçada!

No meio da tarde saímos para almoçar num restaurante que o tio Xandão gostava de comer. O Betão ainda não tinha dado as caras e meu tio ligou para ele, acabou lhe passando uma carraspana quando ouviu a voz embolada e sonolenta do filho. Ao desligar estava visivelmente chateado e irritado, mas quando sentiu minha mão deslizar sobre a dele, me sorriu.

- Não fica muito bravo com ele, titio! – pedi, encarando-o com um sorriso.

- Vocês estão sempre discutindo, mas toda vez que estou para castigar o Betão você o defende, isso desde criança.

- É que ele é assim mesmo, meio maluco, meio um saco! – retruquei.

- Tenho para mim que ele gosta de você, mas não admite! – sentenciou

- Quem, o Betão? Não, a gente se detesta! É o sujeito mais intragável que eu conheço, estamos sempre brigando por alguma coisa! Depois, aquilo é o hetero mais hetero que eu conheço, vive me jogando na cara que sou uma bichinha e que devia ter levado umas boas surras para deixar de ser veado, como se isso resolvesse. – afirmei categórico

- Não sei se ele continua tão hetero como você diz, depois que tirou a sua virgindade. – retrucou o Xandão.

- Ele só me descabaçou na frente dos primos para provar que é o machão alfa, e mostrar para todos que eu sou gay, o que ninguém sabia até então. Aquele pulha safado! Quando lembro daquela noite ainda tenho vontade de esganá-lo! – afirmei.

- De qualquer forma, quando ele voltar para casa vai ouvir poucas e boas, estou farto dessas inconsequências dele! – com essa afirmação eu decidi que ficaria com meu tio até ele chegar em casa, pois sabia que ele ia precisar de alguém para amenizar a situação a seu favor.

Ele já entrou em casa de mau humor, com uma cara azeda, consequência da ressaca e do pouco sono. Conforme havia prometido, o tio Xandão despejou a raiva contida sobre ele e mais um tanto de outros assuntos mal resolvidos entre eles. O filho apenas o encarava sem dizer nada, o que o tio Xandão tomou mais como uma afronta do que uma subserviência, irritando-o ainda mais.

- Seu inconsequente, ou essas noitadas de bebedeira com aquele bando de malandros com quem está saindo acabam, ou as coisas vão mudar drasticamente para você, está me entendendo, moleque! – vociferou o tio Xandão, esmurrando o que encontrava ao seu redor. Só a palavra “moleque” é que pareceu ter repercutido no íntimo e nos brios do Betão, e ele me lançou um olhar ferino. – Pelo restante do mês esqueça a mesada, e seu carro não sai da garagem por uma semana, entendido? – emendou.

- Mas eu tenho dois dias de estágio naquela empresa nos confins do Judas essa semana, não tem como ir de transporte público naquela joça! É longe pra caralho! Teria que sair daqui às quatro da madrugada feito um proletário e pegar umas trocentas conduções! – protestou o Betão.

- Foda-se! Pensasse nas suas responsabilidades antes da esbórnia! O carro não sai e não se atreva a pedir um centavo sequer à sua mãe ou à sua irmã, ou a coisa vai ficar ainda pior para o seu lado!

- Cacete, porra de vida! – exclamou o Betão. Eu precisei rir. Tudo o que aquele safado não podia fazer era reclamar da vida privilegiada que levava. Ele me fuzilou com o olhar.

- Se está achando essa vida ruim, continue agindo como vem fazendo e aí sim você vai saber o que é uma porra de vida! – ameaçou o tio Xandão, antes de se afastar e nos deixar a sós no quarto do filho rebelde.

- E você, está me olhando com essa cara, por quê, seu veadinho? O que está fazendo aqui sozinho com o meu pai? Deu o cu para ele também, já que agora deu para correr atrás de velhos? – indagou petulante. Eu corei com a última pergunta, me denunciando. – Veadão safado! – emendou ele, quando me viu sem-graça.

- Eu estava sozinho em casa e vim à sua procura, como você não estava seu pai e eu tomamos café da manhã juntos e depois saímos para almoçar. – expliquei.

- E entre uma coisa e outra deu o rabo para ele! Puto!

Eu não neguei nem me justifiquei, afinal das contas não seria ele quem ia me dizer para quem eu dava o cu e nem porquê. Também não ia mentir, pois tanto o tio Xandão quanto eu, ainda estávamos com os cabelos molhados depois de havermos tomado banho juntos ao final da trepada, e esse detalhe não passou despercebido do Betão assim que entrou em casa.

- Vamos ao cinema, quero assistir um filme para esquecer essa merda toda! Anda, vamos! – ordenou ele.

- Quer deixar seu pai ainda mais furioso? Não é melhor assistir qualquer coisa por aqui mesmo? Eu faço umas pipocas e assistimos juntos aqui no seu quarto. – sugeri.

- Eu preciso sair dessa jaula ou vou explodir, e você vem comigo! Vai, se mexe, veadinho!

- Vou avisar seu pai que estamos saindo. – afirmei.

- Vai o caralho! Vamos no seu carro, mas eu dirijo! Você é molenga demais ao volante!

- Quem você pensa que é para ficar me dando ordens nessa grosseria toda? Estou te fazendo um favor saindo com você, uma companhia para lá de desagradável! – retruquei, enquanto ele me empurrava em direção à garagem.

- Então chama um velhote qualquer para sair com você! Se gosta de pintos murchos o problema é seu!

- Imbecil!

- Veadinho!

- Nojento!

- Putão!

- Se você pensa que vou assistir a algum daqueles filmes de ficção nas galáxias que você tanto gosta, ou tipo Velozes e Furiosos número 1000, ou ainda qualquer merda onde as coisas ficam explodindo o tempo todo e os caras dando tiros e matando a torto e direito, pode esquecer que eu não entro no cinema. – sentenciei

- E eu não vou assistir a nenhuma daquelas merdas melosas e românticas que você curte e chora, por que só boiolas gostam dessas porras. – devolveu ele.

- Eu não fico só assistindo esse tipo de filme, e bem sabe! Gosto de filmes de aventura, de suspense, policiais, que nada tem a ver com algo meloso. – afirmei, embora ele soubesse das minhas preferencias, mas estava só me aporrinhando mais uma vez.

Era a última sessão do domingo à noite, o cinema do shopping bem como ele mesmo já estava quase vazio. Nem metade dos ingressos havia sido vendida para o filme Oppenheimer que sugeri, depois do Betão ficar zoando com a minha cara diante das salas onde estavam sendo projetados os filmes “Barbie” e “A Pequena Sereia”, ocasião em que o mandei à merda com um soco no bíceps direito dele que ele nem sentiu.

Ele determinou que ficaríamos nas últimas fileiras de assentos, embora a sala estivesse cheia de lugares melhores e vazios. Não havia ninguém ao nosso redor. O filme não era o que eu esperava, e após uma meia hora eu já estava entediado. O Betão só estava ali de corpo presente, onde andava sua mente e pensamentos só ele mesmo para responder.

- Chupa meu pau!

- O quê?

- Chupa meu pau! – repetiu ele, alisando a ereção dentro da calça.

- Estúpido!

- Vai dar uma de melindrado? Chupa logo a minha pica, veadinho! Ou vai me dizer que ficou satisfeito chupando só a do meu pai? – retrucou, querendo brigar.

- Você é um idiota! Vou embora, não fico nem mais um segundo perto de você, babaca dos infernos! – exclamei irritado quando me pus a sair da sala. Ele veio atrás de mim, quis me impedir.

- Volta aqui! Estou mandando, Rafael André! – ele só usava meu nome inteiro quando estava muito puto comigo. Eu o ignorei e continuei caminhando pelos corredores em direção ao estacionamento do shopping.

Ele me alcançou, agarrou meu braço e me sacudiu todo enquanto eu tentava me livrar dele sob o olhar curioso de quem circulava por perto. Mandei que soltasse, ele me prensou contra uma parede, a discussão chamou a atenção de um segurança que estava próximo e ele veio tirar satisfações.

- É esse sujeito que está querendo arrumar uma briga aqui dentro, moço! – exclamei, quando o segurança nos interpelou.

- Você o conhece? Solta o moleque, cara!

- Não, senhor, não conheço! – menti, para colocar o Betão numa enrascada.

- Conhece sim, seu veadinho! Ele me conhece tão bem que perdeu a virgindade na minha rola! – sentenciou o Betão.

- Cretino! Você me paga!

- Ou vocês param com essa discussão, ou colocamos os dois para fora do shopping! – ameaçou o segurança que logo obteve reforço de outros dois sujeitos truculentos que ele havia chamado pelo radio-intercomunicador.

- Viu o que você fez, seu panaca! – exclamei, quando os seguranças o mantinham distante de mim.

- Eu vou te foder, sua bichinha! Anota aí que eu vou te foder! – exclamou o Betão, livrando-se dos seguranças que o continham.

Voltei a tomar o rumo do estacionamento, enquanto o Betão continuava se explicando para os seguranças irritados. Só quando estava ao lado do meu carro me lembrei que era ele que estava com as chaves. Fui até a saída e chamei um Uber, antes de ele me alcançar. Só o vi dando socos no ar junto a saída pelo vidro traseiro quando o motorista do Uber já estava entrando na rua. Meu coração estava aos saltos, o Betão não ia deixar barato, e eu ainda teria que explicar ao Papi o porquê de eu chegar em casa sem o carro. Tudo culpa daquele idiota!

Faltava pouco para as duas da madrugada quando o estrupício apareceu em casa com o meu carro. Além de acordar a casa toda, ainda estava com o humor mais péssimo do que antes. Tinha sido obrigado pelo tio Xandão a devolver o carro, pedir desculpas ao Papi e aquela sua semana sem poder usar o próprio carro virou um mês como punição por ter feito o que fez. Eu não desci, fiquei no topo da escada ouvindo a conversa dele com o Papi.

- Como você pode fazer isso com o Rafinha, você não pensa na consequência dos seus atos? – questionou-lhe o Papi, deixando-o sem saber se ele estava se referindo a ter me mandado chupar sua pica ou por ter me deixado voltar para casa sem o meu carro. Por via das dúvidas, manteve-se calado, só voltando a se desculpar. – Quando ele chegou em casa com os olhos ainda vermelhos por ter chorado e sem o carro dizendo que esteve com você, eu já soube que vocês haviam brigado novamente. Que tanto você implica com ele, Betão? O Rafinha é uma criatura encantadora, não tem quem não goste dele, faz amizade com todo mundo, é carinhoso e amoroso com todos, mas com você a coisa simplesmente não acontece. – sentenciou o Papi.

- É que o vea ... , o pela-saco é carinhoso e amoroso até demais para o meu gosto, com os outros, que fique bem claro, pois comigo ele só pisa na bola. – respondeu o Betão enciumado.

- Talvez seja porque você é intransigente demais com ele. Por que insiste em referir-se a ele como veadinho, bichinha, boiola e tantos outros adjetivos ao invés de usar apenas o nome dele. Todos sabemos que ele é gay, mas só você o qualifica como tal e não como uma pessoa que sempre gostou de você tanto gosta dos outros primos.

- Ele me detesta, só gosta dos outros! – exclamou o Betão.

- Você sabe que isso não é verdade! Foi para você que ele entregou a virgindade, que prova maior de afeto e carinho você queria dele? – questionou o Papi.

- Ele disse que gostava de mim?

- E precisa dizer? Ele te defende toda vez que você apronta alguma e é repreendido ou castigado pelo seu pai, e isso desde criança. É ele quem sempre te dá razão diante dos primos mesmo quando você está errado. Você é o mais velho e vou te fazer um pedido que eu espero você tenha a hombridade de respeitar, não me faça mais o Rafinha aparecer em casa chorando porque vocês brigaram. Assuma que é um adulto e haja como tal! Seu pai me ligou depois de ter te obrigado a vir aqui para devolver o carro, e ele está tão insatisfeito com o seu comportamento como todos nós. – o Betão estava cheio dos sermões, mas não ousou revidar, saiu bufando feito touro bravio. Se ele não tivesse sido um escroto comigo eu até o levaria para o meu quarto e colocaria no meu colo, mas estava puto demais para isso.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Os machos da família do meu padrasto 3 - Xandão, o tiozão que todo gay gostaria de ter

Codigo do conto:
219895

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/09/2024

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4

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