Retiro na casa de campo do meu avô parte 3 - final

No dia seguinte, a dinâmica do grupo já estava bem estabelecida. Enquanto alguns estavam mais isolados após o ocorrido da noite anterior, os outros se aproximaram mais do grupo, aproveitando a convivência e deixando as conversas fluírem naturalmente. A tranquilidade da casa parecia permitir que os sentimentos mais profundos viessem à tona.
Beatriz ressacada da noite anterior se desculpou com Laura, disse que o efeito do vinho e como ela viu que Laura e Lucas estavam se dando bem, lhe provocou o desejo de provar do rapaz também afinal a cena de Laura passando a mão em Lucas fazendo ele vibrar de tesão lhe causara excitações em nível de orgasmos altíssimos, e após a fala de Beatriz, Laura riu com a situação e aceitou as desculpas de dela esperando que aquilo não voltasse a acontecer, muito embora eles tivessem transado várias vezes na noite anterior, ela e Lucas não namoravam e por isso ela não podia cobrar ciúmes dele.
A noite prometia mais que um simples jogo de cartas. Depois de uma longa tarde, o grupo estava relaxado e a energia estava prestes a mudar. Beatriz, sempre a mais ousada, sugeriu que jogassem verdade ou desafio novamente, invés do jogo de cartas, só que dessa vez ela disse que os desafios seriam mais ousados e com mais intimidade.
O clima começou a esquentar assim que o jogo foi iniciado. A cada rodada eles tomavam um drink, as perguntas ficavam mais atrevidas, e as respostas mais reveladoras. Quando chegou a vez de Laura, ela hesitou ao perguntar a Beatriz: “Verdade ou desafio?” Beatriz, com um sorriso malicioso, escolheu desafio. Laura, um pouco nervosa, desafiou Beatriz a dar prazer para alguém ali, na frente de todos, mas com receio que ela escolhesse Lucas novamente. Beatriz, com a confiança de sempre, escolheu Matheus. Ela já o tinha beijado, havia feito algumas coisas com ele em seu quarto na noite anterior, então decidiu concluir o que começou mesmo que na frente de todos, o que ela fez em público foi tão intenso, que todos puderam sentir prazer só de assisti-la fazê-lo gozar.
Bruno estava mais triste do que excitado com o que via, ele achou que tinha dado a ela o orgasmo necessário noite anterior e que seria ele o escolhido. Ficou para trás e assim como Beatriz ninguém o escolheu naquela noite. O jogo continuou, e a energia parecia estar ao seu limite.
Cada rodada trazia mais tensão e mais trocas de olhares significativas. O jogo não era mais apenas sobre divertir-se era sobre explorar os limites entre eles. Na sala, todos estavam bebendo alguma coisa, cerveja, whisky ou vinho para o clima ficar ainda melhor, afinal eles já estavam formando pares, eu e Laura estávamos juntos, Beatriz e Matheus também, Juliana estava com Alan, as únicas exceções eram Bruno que tomou bolo de Beatriz e Rafael que de alguma forma escolheu se isolar. Após tomarem muitos drinks, Bruno, que não tinha sido escolhido por ninguém, viu Alan se levantando para ir ao quarto deixando Juliana sozinha, então Bruno se aproximou dela que estava em um dos sofás já embriagada, ele começou fazer carinho nela e depois de algumas conversas com ele, ela cedeu e foram para um local mais isolado para continuar o que haviam iniciado. Enquanto os demais, foram para cama igual na noite anterior.
Eu e Laura estavam mais conectados do que nunca, ela se sentia tão à vontade que não se importava de estar sem roupa na minha frente, fomos tomar um banho no chuveiro enquanto minha mão deslizava por toda extensão do seu corpo, proporcionei à ela umas das preliminares mais gostosas da sua vida.
No outro quarto Beatriz, que era mais ousada do que as outras meninas, convidou Matheus para tomar banho na banheira com ela, quando ele se despiu ela ficou mais impressionada que na noite anterior, ele estava maior do que antes e ela desejava por aquilo. Ela que antes era a dominante na casa estava sendo dominada pelo rapaz que realizou todos os seus fetiches e quase não houve tempo para dormir, eles brincaram além dos limites do quarto, transaram por toda a casa, em várias posições, a madrugada inteira.
Amanheceu e o último dia da viagem chegou. A sensação era de que o tempo havia passado rápido demais. Todos estavam cansados, a maioria das pessoas estava satisfeita com o que vivenciaram. A manhã estava leve o sol que surgia convidava a todos para mais um dia de intensidade, todos podiam sentir que algo ainda estava no ar, algo não dito, algo não sentido, mas presente nas interações.
A última manhã foi marcada por um café da manhã mais lento, em que todos estavam tentando, de alguma forma, prolongar aquele momento. As conversas estavam mais leves e com um toque de despedida em cada palavra.
Decidiram que para o bem de todos, tudo que aconteceu naquele passeio, dentro da casa, na cozinha, nos quartos, na varanda àquela noite (disse Bruno olhando para Juliana e lembrando do que aconteceu entre ele ela), na piscina quando alguns não estavam vendo e na banheira; tudo aquilo iria ficar entre eles, o que aconteceu e o que poderia ter acontecido, quando saíssem dali, embora levassem consigo cada sentimento, o gosto, o cheiro e o prazer de alguns, eles iriam seguir cada um para sua respectiva casa, retornando para suas realidades. Todos ficaram de acordo.
Eu e Laura passamos um tempo sozinhos na varanda conversando e observando o dia que já começava a se despedir. Foi ali que, pela primeira vez, revelei meus sentimentos, dizendo que gostava da companhia dela, que aquele passeio no sítio com nossos amigos foi o melhor que tive em anos e que talvez a amizade entre nós dois estivesse em um nível mais elevado pois só de estar ao seu lado mesmo que sem que ela me tocasse, já estava excitado. Laura sorriu, e, com um olhar suave, ela respondeu: Eu sabia que você sentia isso estou excitada também, levando minha mão para sentir ela molhada.
Enquanto isso, Beatriz e Matheus tinham uma conversa reservada na sala. Os olhares entre eles estavam carregados de significado, não cabiam mais palavras. O que começou como uma brincadeira estava se tornando algo mais real. Beatriz, como sempre, foi a primeira a dar o próximo passo, puxando Matheus para um dos quartos e transaram novamente, para selar no último dia, aquilo que, de alguma forma, todos já esperavam.
O retorno para a cidade foi silencioso, todos refletindo sobre os momentos vividos. As risadas, os olhares, os beijos... Tudo o que aconteceu ali, naquela casa de campo, se tornaria uma memória que, talvez, mudasse para sempre o rumo daquela amizade.

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Ficha do conto

Foto Perfil lawliet
lawliet

Nome do conto:
Retiro na casa de campo do meu avô parte 3 - final

Codigo do conto:
227890

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
25/01/2025

Quant.de Votos:
4

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