A história de como eu me tornei o primeiro matemático da família - parte 8

Amanheceu, no domingo e logo pela manhã no meu celular. Uma mensagem de Wilson.
"Olá, Lucas. Ontem eu vim para a casa dos meus pais, e só volto amanhã à noite. Precisava de um tempo para refrescar a cabeça. Esses dias serão importantes para mim, para pensar nas coisas com mais calma e decidir o que realmente quero para minha vida. Só para te avisar, estou tentando mudar de casa universitária. Já fui na escolaridade me informar das opções que eu tenho e vou sair dai assim que possível. Depois do que aconteceu, não quero mais continuar lá com vocês. Espero que você entenda. Tenho uma proposta, sua prima vai saber amanhã né, em qual casa vai ficar, na escolaridade disseram que dois membros podem mudar de casa entre si se estiverem de acordo, pergunta se ela aceita?! Penso que você prefere que seja ela que é sua conhecida do que um estranho qualquer. Fico no aguardo da resposta."
O silêncio tomou conta por alguns segundos. Mostrei a mensagem para Joyce, ela animou com a ideia, tomamos o café da manhã e fomos para um sexo matinal antes de ir na casa mista falar com o pessoal. Eu não sei o que aconteceu comigo depois que entramos na Universidade, dentro de mim havia uma chama que não apagava nunca e parece que essa chama acendia mais com o combustível de Joyce, a garganta profunda que ela fazia era diferente, o modo como ela sentava no meu pau com força máxima parecia que ia levar meu pau para outra dimensão.
Joyce olhou para mim e disse, e lá na casa, se aceitarem a proposta? Vamos fazer dupla penetração com Ricardo ou você não quer mesmo me dividir com ninguém? Sinto saudade do que eu, você e o Rodrigo fazíamos no sítio, sabe? Queria sentir aquele prazer novamente, concluiu.
Ela me pegou de surpresa, ela não era meu objeto pessoal para que eu obrigasse com quem ela iria transar, mas ao mesmo tempo tinha ciúmes, não sei explicar. E também não lhe dei uma resposta, fomos tomar um banho e seguimos para casa mista, no caminho mandei um recado para Wilson, dizendo que Joyce havia aceitado a permuta.
Chegando na casa mista li a mensagem que Wilson mandou para mim. A tensão era palpável. Ninguém esperava ouvir aquilo, e o tom da mensagem foi claro demais: Wilson estava decidido a sair. O que parecia ser apenas um desentendimento passou a ser um ponto de ruptura para ele.
Geovânia foi a primeira a quebrar o silêncio. "Ele realmente não quer mais ficar aqui?", ela perguntou, a voz cheia de surpresa. "Isso é sério? Ele vai embora mesmo?"
"Sim," respondi. "Ele já está planejando a mudança com Joyce, disse que se ela não aceitasse iria ver a troca com outra pessoa, mas não voltaria."
Helena, que até então estava quieta, finalmente falou. "Eu sabia que ele estava se sentindo deslocado, mas nunca imaginei que fosse chegar a esse ponto. Ele tá agindo como se fosse impossível seguir em frente aqui."
Ricardo ficou em silêncio por um momento, olhando a tela do celular, como se estivesse tentando digerir as palavras de Wilson. "Eu não imaginava que ele fosse tão afetado. Queria que ele tivesse falado com a gente, não precisava ir embora desse jeito."
Pelo menos, Joyce aceitou ficar aqui e é um rosto conhecido, argumentei, pegando um livro para ler, afinal fazia um tempo que eu não parava pra uma leitura.
Sentei-me no canto da sala, com o livro aberto diante de mim, e comecei a revisitar os ângulos retos, agudos e obtusos com Joyce. Eu queria entender bem todas as suas relações, como o ângulo complementar, ângulo suplementar... Aquilo tudo estava começando a fazer sentido, mas a forma como os ângulos se conectavam era algo que eu precisava visualizar melhor.
Eu me peguei refletindo sobre isso enquanto tentava resolver um exercício sobre ângulos complementares e suplementares, quando, do nada, Ricardo, aparentemente mais relaxado, como se o clima na casa já estivesse mais leve. Ele se aproximou e, vendo o que estávamos fazendo, perguntou:
“Vocês ainda estão nessa história de ângulos, Lucas? Estava pensando que a gente poderia dar uma saída mais tarde, para espairecer um pouco.Acho que você vai dominar a matéria mais rápido que a gente imagina.”
Helena entrou na sala e se aproximou de Ricardo, com um sorriso suave. “Ricardo, que tal uma conversa privada? No meu quarto, só nós dois. Pode ser?”, ela perguntou com um tom suave, mas com aquele brilho nos olhos que indicava algo mais.
Ricardo olhou para ela por um momento, pensativo, antes de responder com um sorriso. “Claro, Helena. Vamos conversar.”
Ambos se levantaram e seguiram em direção ao quarto dela, o clima na casa parecia voltar ao seu ritmo normal, mas uma sensação de expectativa pairava no ar. Quando o relógio marcou meio-dia, fomos almoçar juntos, os seis que ali estavam.
Quem não estava muito contente na casa era Karla, depois do que Wilson disse, ela se sentiu mal, ela não sabia explicar, mas ela gostava dele de certo modo era seu parceiro de turma.
Após o almoço, a tarde começou a se desenrolar de maneira mais descontraída. Joyce já parecia estar enturmada com as meninas, de conversinhas e bebendo uns drinks, de repente Helena falou, Joyce seu primo é uma delícia, o sexo que ele faz é maravilhoso, eu acho que você iria adorar, o olhar de Joyce mudou, ela começou a ficar vermelha, todos percebemos a sua mudança, eu fiquei em silêncio esperando a resposta dela, que veio muito rápido. Se ele quiser, eu aceito transar com ele, disse ela meio meiga.
Helena, se animou com aquilo, claro que ele quer, Lucas nunca diz não quando o assunto é estudar e fazer sexo. Não é Lucas? Disse olhando para mim. O olhar de todos não eram de desaprovação mas de curiosidade, pelo jeito eles nunca haviam presenciado um incesto e queria que acontecesse ali. Ricardo, com um tom brincalhão soltou, não é possível que o Lucas vai ter você primeiro que eu, ela sorriu e disse que podiam ser os dois ao mesmo tempo, se ele desejasse isso.
A reação de Ricardo era como se ele tivesse nascido para aquilo, ele disse que desejava desde o dia que tinha visto ela no campus.
Eu não sabia que rumo iria tomar, e o que aconteceria na casa mista depois daquilo, mas fomos para o quarto para iniciar algo proibido ao público e seria um caminho sem volta.