Na minha cabeça, essa pausa seria definitiva. Não queria mais beber, nem usar drogas. Estava tentando entrar em outra pegada, cheguei até a frequentar a igreja. Consegui aprontar lá também, mas essa é outra história para outro momento.
Alguns anos se passaram, e Camila voltou a me procurar—dessa vez, pelo Facebook.
"Oi, tudo bem? Que saudade de você, queria te ver."
Eu estava carente, tinha acabado de sair de um relacionamento. Assim que li a mensagem, a convidei para vir até minha casa, e ela aceitou.
"Eu te busco amanhã no posto perto da sua casa. Agora estou dirigindo."
O tempo realmente tinha passado. Da última vez que vi Camila, eu nem tinha habilitação, era um jovem desempregado. Agora, já trabalhava há alguns anos. Estava ansioso, com medo de que ela me achasse muito diferente.
Na hora marcada, cheguei ao posto e ela já estava lá. Camila estava um pouco mais gordinha, mas ainda usava as mesmas roupas justas e carregava o mesmo sorriso capaz de iluminar o dia de qualquer um. Ela entrou no carro sorridente, me cumprimentou com um beijo no rosto, e naquele instante percebi: ela não tinha mudado nada. Ainda era a mesma mulher com quem me envolvi, a mulher que me deu duas noites inesquecíveis. Amava o cheiro dela, o jeito que falava.
Fui dirigindo até em casa, mas não conseguia parar de observá-la.
Quando chegamos, Camila estranhou, pois eu havia mudado de quarto. Nada era como antes. Eu também não era o mesmo. Já não era mais o menino franzino que andava de skate pela cidade. Agora, treinava e tinha ganhado uma boa massa muscular.
"Nossa, tudo diferente aqui... Você mudou até de quarto." Camila disse observando meu novo quarto, agora eu tinha uma cama de casal, não precisaríamos nos apertar na cama de Solteiro como antigamente.
"Pois é, outras fases, né? Nem sou mais o mesmo moleque de antes."
"Ah, mas alguma coisa ainda tem que restar do que a gente foi. Não é possível que você virou um cara todo certinho."
"Ah, eu tentei, viu? Mas nem sempre dá certo. A vida sempre encontra um jeito de me puxar de volta pra alguma bagunça."
"Sabia! Você era o rei de arrumar encrenca. Aposto que até indo na igreja deu um jeito de aprontar."
"Pior que sim." Eu ri timidamente, ela me conhecia como poucas pessoas.
"Quero saber, hein! Mas sério... Às vezes bate saudade, sabia? Das nossas loucuras. Das madrugadas na rua, sem rumo, sem pressa."
"Eu também lembro direto. Era meio irresponsável, mas foi uma das melhores épocas da minha vida."
"E se a gente fizesse isso hoje? Sair sem destino, como antes? Só eu e você, a cidade vazia e o vento na cara." Camila mordeu os lábios logo após a sua fala.
"Tá me testando?"
"Talvez... ou talvez eu só queira ver se ainda existe um pouco daquele cara que eu conheci."
"Hmm… Pode ser que sim. Mas e você? Será que ainda tem aquela loucura toda?"
"Só tem um jeito de descobrir. Bora?"
"Tô dentro." Peguei a chave do carro e fomos para a rua em busca de aventuras, os dois mais velhos, mais espertos, mas os perigos continuavam os mesmos.
Camila colocou o capuz na cabeça e um boné vermelho que eu tinha.
— Acho melhor irmos assim. Não confio em ninguém na rua de madrugada.
Ela estava de chinelos Havaianas e, quando colocou o capuz sobre o boné, ficou parecendo uma trombadinha.
"Até assim você consegue ficar atraente" comentei, olhando nos seus olhos castanhos claros, que pareciam ainda mais vivos com o passar do tempo. Camila tinha um ar diferente. Havia amadurecido. Já não era mais a menina inocente que conheci.
"Vamos colar lá na Tia Zilda, pegar duas maconhas e um pino e depois voltamos pra casa" falei seriamente, enquanto ligava o carro.
"Combinado" respondeu ela, olhando para frente e ajeitando o boné.
O carro seguia pelas ruas vazias da cidade. O silêncio da madrugada era cortado apenas pelo som do motor e pelo vento entrando pela janela aberta. Eu dirigia tranquilo, enquanto Camila observa a paisagem com um olhar distante.
"Engraçado… fazia tempo que eu não dava um rolê assim. É como se a cidade fosse outra de madrugada"
"A gente que mudou. Mas algumas coisas continuam iguais. Tia Zilda, por exemplo, duvido que tenha mudado."
"Aquela ali vai morrer do mesmo jeito que nasceu: chapada e cheia dos contatos." Ela sorriu e me olhou dirigir.
Estacionamos em uma ruazinha mal iluminada. O portão da casa de Tia Zilda estava encostado, como sempre. O som de um rádio velho toca um samba abafado lá dentro. Batemos no portão sem cerimônia alguma.
"Ô, Tia Zilda!"
"Quem é?" Ela disse do fundo da casa
"Quem mais seria?" Ela disse sorrindo, Tia Zilda a adorava, Camila se dava bem com quase todos traficantes da cidade.
A porta rangeu e Tia Zilda apareceu, segurando um copo de cerveja. Seus olhos estão pequenos, e o jeito de andar, desajeitado. Ela soltou uma risada arrastada. Baixinha, enfraquecida pelo tempo, mas com o mesmo modo malandro.
"Ahhh, seus safados! Sumiram, hein? O que manda?"
"O de sempre. Duas maconhas e um pino."
Tia Zilda desapareceu por um instante e voltou com um saquinho amassado, entregando na minha mão. O ambiente era escuro, só o som do rádio rondava o local.
"Aí, confere aí, filhote."
Peguei o pacote e já fui enfiando no bolso, mas Camila, desconfiada, e mais ligeira, pegou os pacotes e começou a contar.
"Eita, Tia Zilda… tem três maconhas aqui, não duas."
"Oxi… tem?" Tia Zilda estava realmente loucona nesse dia
"Tem sim. A senhora bebeu demais, né?"
"Ihhh, meu filho, bebi e fumei, tô vendo tudo dobrado já!"
"Toma, a gente só pegou duas."
Camila devolveu uma trouxinha para Tia Zilda, que encarou nós dois com surpresa, depois sorriu com carinho.
"Rapaz… nesse meio aqui é raro ver gente honesta. Gostei de vocês, viu? Sempre tratei vocês bem, mas agora é que vou tratar melhor ainda. Podem colar aqui sempre."
Voltei com Camila para o carro, enquanto Tia Zilda voltou para dentro, cantarolando com o rádio. Ao entrar no carro, Camila me olhou com um meio sorriso.
"Você teria conferido?"
"Sei lá…Acho que não (Com certeza não) Mas por isso que eu gosto de você. Sempre atenta."
"Alguém tem que ser, né?"
Em vez de voltarmos para casa decidi passar no "Fecha Nunca" e Camila aprovou a idéia, veríamos velhos rostos por lá, já estava no gás com o pó circulando pelo meu sangue, puxava o nariz e Camila da mesma forma.
Chegamos no bar e a primeira pessoa que encontramos foi o Less, agora ex namorado de Camila, os dois tinham acabado de terminar, pela expressão de todos na frente do "Fecha Nunca" as pessoas estavam surpresas de Camila estar comigo, todos sempre acharam ela muito bonita pra mim, e um gesto dela chamou a atenção.
Ela me deu a sua mão e entramos no bar, como um casal, eu sempre fui tímido mas nesse momento me senti uma pessoa querida, Camila estava me dando uma moral que nenhuma garota tivera dado antes, acho que a minha fama de maloqueiro sempre jogou contra mim, não me importo, aquele momento fez tudo valer a pena, estar com alguém inteligente e sagaz como Camila me deixava convencido, eu me sentia capaz de qualquer coisa.
"Então quer dizer que você e o Less não estão mais juntos? Disse a olhando nos olhos enquanto ela se acomodava na cadeira do outro lado da mesa.
"O babaca deu em cima da minha mãe" Ela disse revirando os olhos enquanto olhava o cardápio em cima da mesa, ela pegou o cardápio na mão, o balançou e jogou de volta na mesa. Ela tinha abaixado o capuz mas não tinha retirado o meu boné.
"Não estou com fome nenhuma"
Pedi algumas cervejas e tomamos em um ritmo lento, a conversa fluindo naturalmente, os dois falando sem parar, efeito do pó em nosso organismo. Ela gesticulava, sorria alto, arrumava seus cabelos e eu podia ver o seu suor escorrendo pelo seu lindo rosto. Descendo para os seus seios, lembrei-me de como os bicos de seus seios se enrijesciam quando eu os chupava, segurei em suas mãos e acariciei seus pulsos.
"Estou feliz de estar aqui com você" Eu realmente estava feliz de estar ali, ao desviar o olhar de Camila e olhar para o corredor de entrada, avistei Less e seus amigos entrando no bar e se sentando em uma mesa ao nosso lado.
"Eae Cláudio, nunca mais te vi por aqui, como andam as coisas?" César um amigo das antigas perguntou, ele era camarada de Less e de Camila também. Dava para perceber que ele estava embriagado, não sei se queria confusão mas se quisesse, eu estava preparado, não sou bom de briga, longe disso, mas nunca fui de aturar desaforo de ninguém.
"Estou me comportando ultimamente" respondi friamente, Camila sorriu timidamente com a minha resposta.
César não cumprimentou Camila, não sei se por respeito a mim, ou a Less, os meninos ficaram na deles, nós ficamos na nossa, aproveitamos as cervejas, nos embriagamos, os meninos se retiraram antes de nós, mas antes de sair César falou.
"Foi bom te ver" Eu gostava daquele cara.
"Eu estou gostando de sair sozinha com você, você é diferente do que eu pensava" Era a primeira vez que saíamos só nós dois, sem o Ryan. Nosso amigo de longa data, o amigo que estivera como testemunha das nossas duas primeiras e únicas transas.
Fui pagar a conta e quando voltei Camila estava com um papel na mão, ela me entregou.
"O que é isso?" Perguntei.
"É para você, leia" a expressão sempre sorridente de molecona tinha desaparecido, na minha frente uma mulher tímida porém forte me olhava enquanto eu abria o papel.
"Por muito mais rolês como esses, não quero que volte a sair da minha vida, amei estar com você no dia de hoje" O bilhete possuía dois corações pequenos, não sei porquê ela tinha feito isso, talvez a droga estivesse agindo na sua mente, o álcool, não sei, mas gostei dessa atitude, ela estava ganhando meu coração a cada momento desse rolê, e o meu tesão por ela aumentou muito com tudo isso rolando entre nós. Estava na hora de ir para casa.
Chegamos em casa era umas 03 horas da manhã, eu tinha passado praticamente o dia inteiro com Camila, tudo tinha acontecido tão rápido, só queria aproveitar o fim da madrugada com ela. E pelo visto ela também.
Ao entrarmos no quarto ela logo tirou seus chinelos, ficou descalça e se jogou na cama, meu quarto tinha um pequeno banheiro com um boxe simples.
"Vou tomar banho, se quiser vir comigo" olhei e finalmente dei um largo sorriso, estava me sentindo mais leve, no meu quarto em um ambiente que eu realmente podia ser eu mesmo.
Camila não pensou duas vezes, ela se levantou e segurou nas minhas mãos me arrastando para o banheiro, abrimos o boxe e liguei o chuveiro, ambos tiramos as nossas roupas, pude ver o corpo de Camila, a sua pele Branca seus mamilos rosas, os pés dela no chão, a água molhando o piso, ela entrou em baixo do chuveiro e a água começou a escorrer pelos seus cabelos abaixando-os instantâneamente.
Observei a água descendo pelo seu pescoço, atingindo seus seios, eu olhava para Camila molhada na minha frente e logo a beijei de baixo da água, e o meu corpo começou a se molhar, ambos ficamos ali atingidos pela água morna, as mãos dela no meu pênis fizeram ele pulsar ainda mais.
"Safada, eu quero tanto você" falei em seu ouvido.
A água na minha rola a deixava ainda mais sensível, a cabeça do meu pau sentia cada gota que percorria pela sua extensão.
Camila se encostou rente a parede, ficando de costas pra mim deixando a sua bunda bem empinada, a bucetinha e o cuzinho ficaram totalmente a mostra, eu podia escolher, podia ver seus calcanhares molhados, os dedos dos pés curvados. Passei minha mão por toda suas costas deslizando meus dedos pelo meio de seu corpo, quando cheguei próximo a sua cintura eu a apertei com força posicionando minha pica até a sua bucetinha, meti gostoso com ela.
Ela gemia enquanto a pressionava contra o meu corpo, estava usando toda a minha força para foder com ela e ela pedia para meter com mais força, a água deslizava por suas costas formando uma mini cachoeira que desabava em nossos órgãos genitais, a abracei por trás e segurei em seus seios enquanto beijava seu pescoço, meu pau ainda encaixado junto a seu ventre.
Tinha cheirado, como eu já disse em outros contos, quando eu cheiro eu consigo segurar muito para gozar, e segurei, Camila vendo que eu estava demorando para gozar, se virou para mim, se abaixou na minha frente e começou a me chupar e a me punhetar com força a água caindo sobre seus seios, quase atingindo o seu rosto e meu pau, a expressão de tesão em seu rosto me deixou abismado, ela parecia louca pela minha rola, parecia uma viciada atrás de droga. Enfim gozei no rosto de Camila e ela sentiu a porra quentinha escorrer pela sua pele. Camila logo molhou seu rosto e o esperma desceu junto com a água pelo ralo.
Saímos do chuveiro e fomos para a cama, liguei a televisão e estava passando um filme no corujão da Globo, Prenda me se for Capaz, eu amava esse filme e ela estava assistindo pela primeira vez, assistimos alguns minutos do filme que já estava na metade e logo já estávamos nos beijando novamente, dessa vez eu que estava com a mão na bucetinha dela, eu a masturbava por baixo do edredom e ela abria as suas pernas devagarinho a cada toque que eu dava em sua Xana, eu chupava a língua de Camila e ela retribuía.
"Eu não quero que você suma novamente" ela disse durante o beijo.
"Eu não vou sumir" respondi e subi por cima dela durante o beijo, ela era tão pequena perto de mim, ela estava sentindo meu peso sobre ela, e então a segurei pelos pulsos levando-os acima de sua cabeça, deixando próximo a cabeceira da cama, olhando para baixo eu podia ver seus seios enormes. Começamos a meter na posição Papai e mamãe como um casal de namorados que se conheciam há tempos.
"Você é muito gostosa" eu falava em seu ouvido enquanto ainda segurava seus pulsos com força.
"Você mudou, está mais gostoso" ele falava durante os gemidos, nossos corpos quentes unidos um ao outro. O vai e vem e o barulho da cama, olhar para as mãos brancas de Camila ali unidas pela minha, sentir o conforto de sua bucetinha abraçando o meu pau.
"Não para, não é pra gozar agora" Camila praticamente implorava, ela se retorcia na cama a cada estocada.
"Vou gozar sim, quem manda ser gostosa desse jeito" eu respondi enquanto aumentava a velocidade da metida.
Os dois começaram a gemer alto e a cada estocada a sensação do gozo chegava mais forte e quando começamos a nos beijar na boca novamente foi quando não resisti. Gozei dentro de Camila, e ela estremeceu as suas pernas logo após eu tirar minha rola de dentro dela.
Camila saiu cedo da minha casa, ela nem dormiu comigo, disse que o pai dela ficaria preocupado e que em breve nos veríamos, acreditei nela, mas não foi bem isso que aconteceu.
É isso galera, espero que tenham gostado, essa história tem continuação, talvez eu poste, talvez não, não sei o que vocês vão achar dessas, se quiserem uma continuação deixe um comentário, uma curtida, é isso que me motiva a continuar escrevendo.
Abraço a todos.