Beatriz tinha um jeito doce e ao mesmo tempo confiante. Sempre sorria quando falava comigo, e seus olhos brilhavam de um jeito diferente. Desde o primeiro dia em que nos conhecemos, percebi que ela me olhava de uma forma especial, e isso me deixava inquieto. Ela tinha uma cara de safada, ela era livre, uma mulher independente com personalidade forte. Cheirosa e gostosa.
Nos dias seguintes, ela começou a se aproximar mais. Sentava ao meu lado quando estávamos todos reunidos, tocava meu braço de leve ao rir das minhas piadas e me chamava para ajudá-la com pequenas coisas, como buscar algo na cozinha ou pegar uma toalha na varanda. Pequenos gestos que, para qualquer um, poderiam parecer inocentes, mas para mim eram sinais claros de flerte. Ela sempre dava em cima quando estávamos a sós, se abaixava para pegar objetos e deixava aquele lindo rabão negro disponível para meus olhares pecaminosos.
Natasha e Carla começaram a perceber.
Certa tarde, enquanto estávamos na piscina, Beatriz se sentou na beirada, molhando os pés na água. Eu fui até lá e sentei ao lado dela. Conversamos sobre sua faculdade, sobre como ela amava os animais e sonhava em ter sua própria clínica no futuro. Enquanto ela falava, vi Natasha do outro lado da piscina nos observando, com uma expressão diferente — um olhar atento, talvez incomodado. Carla, que estava de óculos escuros, fingia não se importar, mas percebi que mexia na alça do biquíni de forma distraída, como se estivesse irritada.
Em um momento, Beatriz sorriu e, sem aviso, passou a ponta dos dedos pelo meu rosto.
— Você está vermelho... muito sol, né? — disse, rindo.
Eu ri junto, mas antes que pudesse responder, Natasha apareceu ao nosso lado.
— Vem nadar comigo — ela disse, segurando meu pulso.
Olhei para Beatriz, que ergueu as sobrancelhas, como se dissesse “vai lá”. Mas antes que eu pudesse decidir, Carla se aproximou também.
— Na verdade, eu queria que você me ajudasse a escolher um vinho para mais tarde — disse Carla, lançando um olhar que só eu entendi.
De repente, parecia que eu era o centro de uma disputa silenciosa. Beatriz percebeu e sorriu de lado, como se estivesse gostando da situação.
— Acho que vou ficar mais um pouco aqui — falei, olhando para Beatriz.
Natasha cruzou os braços e Carla suspirou, como se não gostasse da resposta. Ronaldo, do outro lado da piscina, assistia à cena com um sorriso divertido. Eu não era mais um prêmio de consolação, minha atenção estava voltada para Beatriz.
Na manhã seguinte, enquanto tomávamos café na varanda, Beatriz apareceu animada.
— Tenho uma ideia! — disse, com um sorriso que chamou a atenção de todos. — Que tal fazermos um acampamento essa noite? Aqui perto tem um lago lindo, e o céu fica incrível à noite.
Ronaldo foi o primeiro a se empolgar.
— Boa! Faz tempo que não acampamos. A gente pode levar carne para churrasco e umas bebidas.
Natasha e Carla se entreolharam.
— Eu topo — disse Natasha, mas sua expressão indicava que algo não lhe agradava completamente.
— Eu também… — Carla respondeu, depois de um breve silêncio.
Beatriz sorriu satisfeita e então olhou para mim.
— E você? Vai, né?
— Claro! — respondi sem pensar duas vezes.
A tarde passou rápido enquanto organizávamos tudo. Pegamos barracas, lanternas e comida. Quando chegamos ao local, o sol estava se pondo, pintando o céu com tons alaranjados. O lugar era realmente bonito, cercado por árvores altas e com uma visão ampla do lago.
Enquanto montávamos as barracas, Beatriz se aproximou de mim e falou baixo, para que ninguém mais ouvisse.
— Trouxe uma barraca extra… Caso você queira dividir comigo.
Senti meu coração acelerar. Olhei para Natasha e Carla, que estavam ocupadas tentando montar a barraca delas, mas ainda lançavam olhares discretos na nossa direção.
— O que acha? — Beatriz insistiu, com um sorriso travesso.
— Acho… que é uma ótima ideia — respondi, segurando o olhar dela por um instante.
Beatriz apenas sorriu e voltou a ajudar com as coisas, como se não tivesse acabado de incendiar aquela noite antes mesmo de começar.
Todas as barracas foram armadas, a minha e de Beatriz foi a última, Natasha e Carla ficaram com Élton, o chefe da família, Ronaldo ficou sozinho na sua, os pais de Ronaldo ao lado da dele.
O vento estava gelado, ao entrar na barraca, Beatriz já estava na colchonete em baixo dos cobertores, ela sorriu ao me ver e levantou o edredom ao seu lado, eu me deitei e tentei esquentar as minhas mãos com a boca.
-Pode se aproximar - Ela disse me abraçando.
Beatriz era decidida, em um piscar de olhos ambos estávamos nos beijando, os dois em baixo do edredom, nossos corpos esquentando um ao outro. Eu segurava em suas nádegas e as abria passando meus dedos no seu rabo e na entrada da sua bucetinha que já estava molhadinha.
-Gostosa, maravilhosa- Eu falava entre os beijos e ela sorria enquanto suas mãos deslizava pelo meu corpo entrando pela minha calça e encontrando minha rola que nesse momento estava enorme e louca para entrar na Xana de Beatriz.
Fodemos a noite toda, muitas posições foram postas em práticas e enquanto eu metia com Beatriz pude visualizar uma sombra passando pela nossa barraca, pensei que fosse Ronaldo, mas no outro dia descobri que não era o meu primo quem estava lá, era Carla me espionando, a decepção estava estampada no seu rosto durante o café da manhã.
Eu era um jovem curtindo minhas férias não ia deixar de viver por uma mulher casada que ainda por cima tinha um caso com o meu primo, não tinha como ela me convencer, pelo menos era o que eu pensava.