O ambiente era íntimo e escuro, com luzes neon em vermelho e roxo que dançavam pelas paredes. Vinícius pediu um drink no balcão, sentindo o olhar atento de um homem ao seu lado. Alto, de barba aparada e olhos penetrantes, o desconhecido o encarava com um sorriso discreto, como se soubesse exatamente o que Vinícius procurava.
Sem trocar uma palavra, os dois homens deixaram o bar, suas intenções claras. A tensão entre eles era palpável, cada olhar carregando promessas silenciosas. Caminharam juntos até um prédio abandonado na periferia, um lugar escondido entre as sombras da cidade. A escuridão parecia amplificar o desejo entre eles.
Quando finalmente estavam sozinhos, a energia acumulada explodiu. Vinícius foi puxado contra o peito do homem, sentindo os músculos rígidos através do tecido fino da camisa. Beijaram-se com urgência, suas línguas entrelaçando-se em um ritmo frenético, enquanto as mãos exploravam cada parte do corpo um do outro. As roupas foram arrancadas rapidamente, e a pele quente se encontrava, criando um contraste com o frio das paredes de concreto.
Cada toque, cada movimento era cheio de desejo bruto, e a respiração pesada preenchia o ambiente. O homem misterioso, cujo nome Vinícius ainda desconhecia, o pressionou contra a parede, segurando seus quadris firmemente. O prazer entre os dois crescia a cada segundo, os gemidos ecoando pelas salas vazias. Era uma dança de controle e rendição, onde ambos perdiam-se um no outro, sem espaço para hesitações.
Quando tudo terminou, o silêncio foi preenchido apenas pela respiração ofegante e os corpos saciados. Vinícius sorriu, seu coração ainda acelerado. Ele sabia que aquela noite ficaria gravada na sua memória como uma das mais intensas que já havia vivido.
Sem dizer uma palavra, o homem se afastou, deixando Vinícius ali, sozinho e com um sorriso satisfeito nos lábios. Não havia necessidade de despedidas, apenas o entendimento tácito de que aquilo havia sido mais do que suficiente.
No domínio dos desejos qualquer boa oportunidade trás o êxtase. Gostoso conto.
delicia de conto ... só faltou as fotos
Afrodito, poético. Gostei! S2 Betto o admirador do que é belo S2