O vizinho



Olá, lindezas! Tudo bem? Quem escreve aqui é o Afrodito, seu deus da vida sexual e de prazer. Antes de tudo, quero agradecer a cada leitor que tem acompanhado minhas histórias, comentado, votado… Eu tô amando essa troca!

O conto de hoje é um pouquinho antigo, mas com surpresas muito interessantes.

?
Aos 18 anos, eu tinha um vizinho que despertava coisas incríveis em mim. Sempre que ele passava sem blusa, carregando a bicicleta no ombro, eu sorria e acenava. Ele, com aquele sorrisão encantador, retribuía. Às vezes, parávamos para conversar ou combinávamos de jogar uma bola – sim, já fiz isso também.

Ele era um pouco mais velho que eu, uns três ou quatro anos, e tinha um corpo muito definido. Não era muito alto, devia ter entre 1,72m e 1,75m, mas era extremamente musculoso. Eu, por outro lado, tinha 18 anos, era magro, alto e, na época, já carregava uma bunda avantajada.

Nos conhecíamos há anos. Desde os meus 16, ele já morava ali. Seu pai sempre viveu na mesma casa, então éramos vizinhos de longa data. Crescemos “juntos”, jogando bola na rua com outras crianças, andando de bike e até de skate.

Hoje, moro no centro de Niterói, mas minha avó e minhas irmãs ainda estão na mesma comunidade no Fonseca. Sempre que posso, vou visitá-las.

Mas deixa eu contar o que aconteceu nos meus 18 anos…

?
Ele estava de mudança. O dia chegou, e eu acabei ajudando a carregar as coisas para o caminhão. Aos poucos, a casa foi ficando vazia. O quarto dele, onde tantas memórias foram construídas, era agora um espaço quase esquecido. O pai dele já tinha ido na frente para receber os móveis, então ele ficou encaixotando as últimas coisas.

Quando terminamos, fui até o quarto para ajudá-lo com o restante.
Ele olhava ao redor, nostálgico, relembrando sua vida ali. De repente, me puxou para um abraço apertado – um abraço que durou mais do que o esperado. Suas mãos escorregaram suavemente até minha bunda e um arrepio subia pela minha espinha.

Ficamos ali, imóveis, trocando olhares por uns trinta segundos. O clima estava carregado de adrenalina. Meu coração martelava no peito.

Até que nossos lábios se encostaram.
Foi um beijo lento, intenso, cheio de descoberta. Para mim, aquilo era muito novo. Eu havia acabado de sair de um namoro com uma menina, e sentir aquilo por um homem me deixou desacreditado… mas, nossa, foi uma delícia.

Nos afastamos, rindo nervosos.

— Deu um choque, né? – ele quebrou o silêncio.

Eu só sorri, sem graça. Nenhum de nós sabia bem como lidar com aquilo. Pegamos a última caixa e levamos para o caminhão.

Antes de entrar no caminhão de mudanças, ele me olhou e disse:

— Vou sentir saudade de você… e dos nossos papos.

Logo, ele perguntou se eu queria conhecer sua nova casa. Sem pensar muito, aceitei.

Chegando lá, ajudei a descarregar as caixas. Seu pai ficou um tempo auxiliando, mas logo saiu. Antes de ir, ele prometeu me levar de volta de moto mais tarde.

Ficamos sozinhos.
Ele pediu uma pizza, e entre risadas e conversas, celebramos seu novo ciclo. Estava emocionado por finalmente conquistar seu sonho: morar sozinho aos 22 anos.

Entre uma fatia e outra, ele tocou no assunto.

— E aquela cena na casa…? – disse, olhando direto para mim.

A tensão voltou.

— Você sentiu, né?
Engoli seco.

— Sim – respondi, sem rodeios.

Ele me olhou fixamente e, sem hesitação, disse:

— Eu tô disposto a experimentar isso.

Minha respiração falhou. Eu estava nervoso. Mas não resisti quando ele se aproximou.

Nos beijamos, agora com mais certeza. Suas mãos firmes percorreram meu corpo, descendo até minha bunda, apertando com força. Ele me pressionou contra o sofá, tirou minha camisa, beijou meu pescoço, minha barriga… Chegou nos meus pentelhos e, sem aviso, abocanhou minha piroca.

O prazer foi instantâneo.

Meu corpo inteiro se arrepiou enquanto eu revirava os olhos de tesão. Ele me devorava sem pressa, explorando cada detalhe. Sem conseguir segurar, puxei seu short para baixo.

Beijei cada gominho da sua barriga, desci minha língua até encontrar seu pau grosso e pulsante. Fui sem jeito no começo, e ele percebeu.

— Cuidado com os dentes… – riu.

Mas, logo, peguei o ritmo. Ele gemia, me xingava baixinho.

— Puto gostoso… rabudo…

Aquelas palavras me deixavam ainda mais entregue.

Então, ele me virou de costas, segurou minha cintura e lambeu meu cozinho. Molhou, chupou, preparou cada centímetro antes de deslizar a cabeça do pau ali, provocando.

Eu tremia.
E quando ele finalmente entrou, fui aos céus.

O prazer era intenso, uma mistura de sensações que me deixava sem fôlego. Gemidos escapavam da minha boca sem controle.

— Isso… bota, caralho…

Ele aumentou o ritmo, estocando fundo. Me segurava com força, dominando cada movimento até chegar ao limite. Com um gemido rouco, gozou dentro de mim, exausto, fraco.

Ficamos ali, respirando pesado, absorvendo o momento.

Depois, conversamos por um tempo… Mas um ano depois, ele se mudou para outro estado. E eu segui minha vida.

Agora, em 2025, algo inesperado aconteceu.
Fui visitar minha avó e irmãs e, ao subir as escadas, vi alguém descendo.

Era ele.
Nosso olhar se cruzou. Ele sorriu largo, surpreso.

— Caraca, tu tá diferentão, hein? Cresceu muito!

Demos um abraço apertado, trocamos algumas palavras. Ele pediu meu contato.

E eu passei.

Desde então, estamos trocando algumas ideias. Não sei o que pode acontecer…

Mas, se algo rolar, vocês serão os primeiros a saber.


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Comentários


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hpassprocura Comentou em 28/03/2025

Eu tb morei no Fonseca. Foi lá que quase conheci o paraíso numa brincadeira de moleques. Somente após 50 anos vim a conhecer o prazer de ser possuído por um macho delicioso. O único arrependimento que tenho é não ter indo em frente naquele dia e pagado o boquete tão desejado. Hoje, casado, tenho vontades avassaladoras de beber muito leite e sentar numa vara bem grossa e satisfazer o macho. Vou às nuvens!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O vizinho

Codigo do conto:
232060

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
27/03/2025

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
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