Porém, naquele dia, algo estava diferente.
Eu estava há mais de um mês sem transar, e acordei com o pau duro, latejando de tesão. O banho frio não ajudou em nada. Vesti um short curto, sem cueca, já que o treino do dia era de perna, e uma regata fina, que realçava meu corpo suado durante a corrida.
Chegando ao Horto, percebi que, ao contrário dos outros domingos, o local estava quase vazio. Por conta de um evento na cidade, a área de trás, onde costumavam correr, estava praticamente deserta. Algumas poucas pessoas se espalhavam pelos quatro caminhos do parque, mas a sensação de privacidade era maior.
Enquanto me alongava, um homem parou próximo a mim. Ele era negro-pardo, com pouco mais de 1,70m, corpo definido, careca e com um bigode bem alinhado. O short dele era curto, revelando uma bunda redonda, suculenta, que parecia pedir uma pegada.
Fiz de tudo para não encarar demais, mas o tesão me dominava. Ele parecia se alongar propositalmente, me lançando um convite silencioso. O olhar dele era direto, e quando sorriu, senti um arrepio percorrer minha espinha.
Cumprimentei com um aceno discreto e um sorriso carregado de malícia. Passei a mão de leve sobre meu pau, que já dava sinais de vida dentro do short. Coloquei os fones e comecei a correr, tentando focar no treino.
Olhei para trás sem querer e vi que ele havia pegado o mesmo caminho que eu. Coincidência ou provocação?
Demos três voltas na pista, e ele se manteve perto o tempo todo. Até que, de repente, virou discretamente para um canto mais isolado da trilha. O recado estava claro. Meu coração acelerou, não apenas pelo exercício, mas pela adrenalina do momento.
Segui atrás dele.
Ao chegar, encontrei-o encostado contra uma árvore, os olhos brilhando de tesão e um sorriso safado nos lábios.
— Achei que você não viria — ele disse, a voz carregada de desejo. — Você me deixou doido de vontade.
Aproximei-me lentamente, encostando meu corpo no dele.
— Você me hipnotizou.
Sem perder tempo, nos beijamos com voracidade. A língua dele explorava minha boca com fome, as mãos já deslizando pelo meu corpo. Senti seus dedos roçarem meu pau, que já estava completamente duro. Ele abaixou meu short com agilidade, e em segundos, já estava de joelhos, olhando para mim enquanto envolvia minha glande quente com os lábios.
Soltei um gemido abafado.
A boca dele era uma perdição. Sugava com precisão, alternando entre chupadas profundas e lambidas provocantes. A sensação do vento fresco batendo na minha pele contrastava com o calor que queimava dentro de mim.
— Me dá leite — ele gemeu baixinho, os olhos pedindo mais.
Ele passou a língua lenta e provocadoramente na minha cabecinha, me fazendo arfar. O prazer era insano, misturando adrenalina, endorfina e pura luxúria.
Estávamos entregues ao momento quando ouvimos passos próximos.
Merda.
Dois corredores surgiram atravessando a trilha. Rápido, puxei o short de volta enquanto ele se ajeitava, tentando disfarçar a respiração ofegante.
Ficamos em silêncio até eles passarem. Nossos olhares se cruzaram novamente, a excitação ainda presente.
— Vitor — ele disse, estendendo a mão.
— Rafael — respondi, apertando forte, sentindo ainda a eletricidade entre nós.
Antes de se afastar, ele sussurrou:
— Hoje, às 18h, nesse mesmo lugar. Estarei esperando.
Eu sabia que voltaria.
Atos saudáveis que prometem intensos prazeres. Gostoso conto.
Adorei
Adorei