Gabriel se levantou, os músculos do peito ainda contraídos pelo esforço. Ele enxugou o suor da testa e olhou para Rafael, que, por sua vez, devolveu um sorriso discreto, seus olhos brilhando com uma intensidade que não passava despercebida.
“Tá ficando tarde… Vamos encerrar por hoje?” Rafael sugeriu, sua voz mais baixa do que de costume. Gabriel concordou, mas ambos sabiam que havia algo mais. A academia já estava quase fechando, e eles eram os últimos no andar superior.
Sem falar nada, Gabriel seguiu para o vestiário. Ao entrar, o ambiente era frio e silencioso. Ele ligou o chuveiro, deixando a água escorrer enquanto se despia, mas sua mente não estava totalmente ali. Ele pensava no olhar de Rafael, na forma como os dois haviam se encarado a noite toda. A tensão estava à flor da pele.
De repente, ele ouviu a porta do vestiário abrir e os passos pesados de Rafael ecoando pelo chão de azulejos. Gabriel virou-se rapidamente, o vapor do chuveiro criando uma névoa densa no ar. Rafael estava ali, parado na porta, os olhos cravados no corpo nu de Gabriel.
“Nós precisamos conversar,” Rafael disse, mas seu tom sugeria outra coisa. Ele se aproximou lentamente, cada passo carregado de desejo contido.
Gabriel não se mexeu, deixando a água escorrer pelo corpo enquanto observava Rafael fechar a distância entre eles. Quando finalmente estavam frente a frente, o ar ficou denso. Rafael colocou uma mão no ombro de Gabriel, a tensão se materializando no contato, e então o empurrou contra a parede, seus corpos colidindo com urgência.
Sem perder tempo, os dois se beijaram com uma intensidade voraz. As mãos de Rafael desceram pelas costas de Gabriel, segurando firme seus quadris enquanto o puxava para mais perto. A respiração dos dois se tornava mais pesada, seus corpos se movendo com precisão e necessidade.
Rafael se afastou brevemente, tirando a camiseta e revelando o abdômen definido, o suor brilhando em sua pele. Gabriel olhou para ele, seus olhos famintos, e o puxou de volta, dessa vez pressionando-o contra os azulejos do banheiro. O som da água caindo e dos gemidos baixos enchia o ambiente.
“Vai rápido, a academia já vai fechar”, Gabriel provocou, sorrindo com malícia.
Rafael sorriu de volta e, em um movimento rápido, virou Gabriel de frente para a parede, segurando sua cintura com firmeza. Sem hesitação, ele o penetrou, arrancando um gemido alto de Gabriel. Os movimentos eram fortes e intensos, o som de seus corpos se chocando preenchendo o banheiro vazio.
O ritmo aumentava a cada segundo, os dois completamente perdidos no prazer. Rafael agarrava os quadris de Gabriel com força, seus gemidos se misturando aos do aluno, ambos em sintonia. A sensação do corpo de Gabriel colado ao seu, a pressão da água quente e o cenário proibido tornavam tudo ainda mais excitante.
A cada estocada, Gabriel se segurava na parede, seu corpo vibrando de prazer. Os gemidos ecoavam pelo vestiário, misturados ao som da água. Rafael acelerou o ritmo, sentindo o clímax se aproximar. Quando finalmente atingiram o auge juntos, foi como uma explosão, ambos gemendo alto, entregues ao prazer.
Ofegantes, eles ficaram ali por alguns segundos, recuperando o fôlego. Rafael sorriu, ainda com as mãos firmemente segurando Gabriel.
“Melhor irmos antes que alguém apareça”, Rafael disse, a voz ainda rouca.
“Com certeza. Mas quem disse que isso não pode se repetir?” Gabriel respondeu, um sorriso travesso no rosto enquanto desligava o chuveiro.
Os dois saíram rapidamente do banheiro, deixando para trás apenas o eco do encontro intenso e o desejo de que aquilo fosse apenas o começo.
Uma deliciosa forma narrativa que faz a imaginação do leitor rodopiar em prazeres. Belo conto.
Tesao do carai