GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ ~ [24] ~ Confissão e Consequência



Chegamos da festa já tarde da noite. Eu estava com a cabeça fervilhando, pensando na conversa com Yan e nas ameaças de Paul. O tempo todo, no caminho de volta para a casa de praia, trocava olhares com Paul pelo retrovisor, enquanto o Luke, sem perceber nada, mantinha sua mão na minha perna.
Quando chegamos, todos estavam cansados. Os pais do Luke já tinham se recolhido para seu quarto no andar de cima. Isaac foi direto para o quarto de hóspedes, e Yan me lançou um olhar significativo antes de seguir para o seu quarto.
— Amanhã cedo a gente conversa — ele sussurrou quando passou por mim.
Paul anunciou que ia tomar uma ducha e subiu as escadas, não sem antes me lançar um último olhar que dizia claramente: "Te espero mais tarde". Luke sugeriu que fizéssemos o mesmo e fomos para o nosso quarto.
Enquanto o Luke estava no banheiro, sentei na beira da cama, sentindo como se carregasse o peso do mundo nas costas. As palavras de Yan ecoavam na minha cabeça. "Conte você mesmo para o Luke. Antes que o Paul tenha chance." Respirei fundo várias vezes, tentando encontrar coragem.
Quando Luke saiu do banheiro, apenas de calção, com os cabelos molhados, senti uma mistura de amor e culpa que quase me sufocou.
— O que foi? Parece que você viu um fantasma — ele brincou, se aproximando e sentando ao meu lado.
— Luke, a gente precisa conversar.
A expressão dele mudou imediatamente, de tranquila para preocupada.
— O que houve? É sobre as aulas que vão começar?
— Não é sobre as aulas. — Engoli seco. — É sobre o Paul.
— O Paul? O que tem ele?
Fechei os olhos por um instante, tomando coragem. Quando os abri novamente, as palavras simplesmente saíram:
— Eu fiquei com o Paul.
Silêncio. Um silêncio tão pesado que parecia ter solidificado o ar no quarto. Luke ficou absolutamente imóvel, como se tivesse virado pedra. Seus olhos, que antes mostravam preocupação, agora estavam arregalados em choque e incredulidade.
— O quê? — Ele finalmente conseguiu dizer, sua voz quase um sussurro.
— Eu... eu fiquei com o Paul. — Senti as lágrimas começando a se formar nos meus olhos. — Foi quando você foi para a cidade com sua mãe. Ele estava aqui, eu entrei no quarto e...
— VOCÊ O QUÊ?
O grito de Luke foi tão alto que provavelmente acordou toda a casa. Ele se levantou de um salto, seu rosto contorcido em uma mistura de raiva e dor que me despedaçou por dentro.
— COMO VOCÊ PÔDE? COM MEU IRMÃO? MEU PRÓPRIO IRMÃO?
Me levantei também, tentando acalmá-lo.
— Luke, eu sei que errei, me deixa explicar...
— EXPLICAR O QUÊ? QUE VOCÊ É UM TRAIDOR? QUE VOCÊ FICOU COM MEU IRMÃO PELAS MINHAS COSTAS?
Ele chutou a cadeira próxima, fazendo-a bater contra a parede com um estrondo.
— EU CONFIEI EM VOCÊ! EU TE AMAVA!
Eu tentava falar, mas Luke não me dava chance. Ele andava pelo quarto como um animal enjaulado, gritando, chutando coisas, passando as mãos pelo cabelo em desespero.
De repente, a porta do quarto se abriu, e lá estava Paul, com um sorriso cínico no rosto.
— O que é toda essa gritaria? — Ele perguntou, fingindo inocência.
Luke se virou para ele, os olhos injetados de fúria.
— VOCÊ! — Ele apontou o dedo acusadoramente. — VOCÊ TAMBÉM VAI ME EXPLICAR QUE PORRA FOI ESSA!
Paul olhou para mim, depois para Luke, e deu de ombros.
— Não faço ideia do que você está falando, maninho.
Aquilo foi a gota d'água. Luke avançou sobre Paul como um touro enfurecido, empurrando-o contra a parede do corredor. O barulho da colisão fez os pais deles saírem correndo do quarto.
— O que está acontecendo aqui? — A mãe do Luke perguntou, assustada.
Mas Luke não respondeu. Ele estava segurando Paul pela gola da camiseta, o rosto a centímetros do irmão.
— VOCÊ SEMPRE FAZ ISSO! SEMPRE! NÃO É A PRIMEIRA VEZ, NÃO É?
Paul tentou se soltar, sem sucesso.
— Do que você está falando? Ficou louco?
— Luke! Solte seu irmão agora mesmo! — O pai dele ordenou, aproximando-se para separar os dois.
— NÃO! — Luke gritou, empurrando o pai para longe. — VOCÊ NÃO ENTENDE! ELE SEMPRE FAZ ISSO! SEMPRE TENTA DESTRUIR TUDO QUE É MEU!
Yan e Isaac apareceram também, atraídos pela confusão. Yan me olhou com uma expressão que dizia claramente "você contou".
— Luke, por favor, vamos conversar com calma... — Tentei intervir, mas ele me lançou um olhar tão cheio de ódio que recuei.
— NÃO DIRIJA A PALAVRA A MIM! VOCÊ É TÃO CULPADO QUANTO ELE!
Paul finalmente conseguiu se soltar do aperto de Luke, ajeitando a camiseta amassada.
— Sinceramente, não sei do que você está falando. — Ele disse, mantendo a calma de forma impressionante. — Seu namoradinho aí deve estar inventando histórias.
Foi minha vez de explodir.
— MENTIROSO! Você me beijou! Você entrou no meu quarto! Você até me ameaçou hoje se eu não ficasse com você!
Os olhos da mãe do Luke se arregalaram em choque, e o pai dele ficou vermelho de raiva.
— O que está acontecendo aqui? — Ele exigiu saber, olhando de Paul para mim e depois para Luke.
Paul levantou as mãos em um gesto defensivo.
— Estão loucos. Eu não fiz nada disso. Por que eu faria uma coisa dessas?
— PORQUE VOCÊ SEMPRE FAZ! — Luke gritou, partindo para cima do irmão novamente.
Desta vez os dois caíram no chão do corredor, trocando socos e chutes. O pai tentava separá-los enquanto a mãe gritava para que parassem. Yan e Isaac finalmente intervieram, ajudando a afastar Luke, que continuava a gritar impropérios.
— VOCÊS NÃO SABEM COMO ELE É! VOCÊS NUNCA ACREDITAM EM MIM!
Paul se levantou, um filete de sangue escorrendo do canto da sua boca.
— Ele sempre foi ciumento assim — disse para os pais, novamente com aquela calma calculista. — Acho que o namoradinho dele andou bebendo demais na festa e agora está inventando histórias.
— EU NÃO ESTOU INVENTANDO NADA! — Gritei, as lágrimas agora correndo livremente pelo meu rosto. — Você me beijou! Você disse que queria ficar comigo! Você até disse que não era a primeira vez que fazia isso, que sabia por que o Luke era caído em mim!
O pai do Luke, que até então parecia confuso, agora olhava para Paul com desconfiança.
— Paul, isso é verdade?
— Claro que não, pai! Você acha que eu faria uma coisa dessas?
— Sim, você faria! — Luke gritou, ainda seguro por Yan e Isaac. — Você já fez isso antes! Com o Thomas!
Um silêncio tenso caiu sobre o corredor. A mãe do Luke levou a mão à boca, chocada. O pai olhava de um filho para o outro, como se tentasse decidir em quem acreditar.
— Eu acho que é melhor você ir embora, Lucas — ele finalmente disse, se virando para mim. — Essa situação está fora de controle.
— Mas...
— Agora.
Olhei para Luke, que agora estava sendo confortado pela mãe, o ódio em seus olhos gradualmente se transformando em dor. Ele nem conseguia me olhar.
— Luke, eu realmente sinto muito. Eu...
— VAI EMBORA!
Aquelas palavras me atingiram como um tapa. Fui para o quarto, catei minhas coisas rapidamente e saí. Yan veio atrás de mim.
— Eu vou com você.
— Não precisa.
— Eu vou.
No caminho para fora da casa, ouvi Paul dizendo algo sobre "um mal-entendido", e a voz do pai do Luke, grave e séria, respondendo "eu quero a verdade, Paul". A última coisa que vi antes de sair foi Luke sentado no sofá da sala, o rosto entre as mãos, os ombros tremendo em soluços silenciosos.
Já estava tarde, mas liguei para minha mãe. Ela demorou para atender, e quando finalmente o fez, sua voz estava sonolenta e preocupada.
— Lucas? Aconteceu alguma coisa?
— Mãe... — Minha voz falhou, e comecei a chorar de verdade. — Mãe, eu preciso que você venha me buscar.
— Onde você está? O que aconteceu?
— Eu estou na casa de praia do Luke. Mas a gente... a gente terminou. Eu preciso ir embora daqui.
Houve um momento de silêncio, e então ela disse, com uma firmeza que me acalmou um pouco:
— Estou indo. Vou chegar o mais rápido possível.
Desliguei o telefone e me sentei na beira da calçada, em frente à casa. Yan sentou-se ao meu lado, em silêncio. Não havia o que dizer. O estrago estava feito. Eu havia traído a confiança do Luke, havia colocado em risco um relacionamento que significava tanto para mim, e tudo por um momento de fraqueza, por causa de um cara que, agora eu sabia, não se importava com nada além de ferir o próprio irmão.
— Ele vai me odiar para sempre — murmurei depois de um tempo.
— Talvez não para sempre — Yan respondeu. — Mas vai levar tempo. Muito tempo.
Assenti, sabendo que ele estava certo. Havia cometido um erro terrível, um erro que talvez não tivesse conserto. E pela primeira vez desde que tudo começou, me dei conta do quanto tinha sido idiota.
A lua estava alta no céu, e o som das ondas quebrando na praia era a única coisa que se ouvia além de meus soluços ocasionais. O verão estava chegando ao fim, e com ele, uma parte importante da minha vida.
Enquanto esperava minha mãe chegar, só conseguia pensar em uma coisa: como eu poderia consertar o que havia quebrado?
Alguns dias se passaram desde aquela noite terrível na casa de praia. O início das aulas estava se aproximando, mas eu não conseguia focar em nada. Passava os dias no meu quarto, alternando entre chorar e olhar para o teto. Minha mãe tentava me animar, trazia comida que eu mal tocava, perguntava se eu queria conversar. Mas o que havia para dizer? Eu tinha estragado tudo.
Yan me visitava quase todos os dias, me mantendo atualizado sobre o que estava acontecendo. Segundo ele, Luke havia voltado para casa depois do incidente. Paul acabou confessando tudo para os pais, que ficaram furiosos. Aparentemente, não era a primeira vez que algo assim acontecia — Paul parecia ter algum tipo de fixação doentia em "roubar" os namorados do irmão. Ele embarcou de volta para os Estados Unidos no dia seguinte, mais cedo do que o planejado.
Eu tinha enviado várias mensagens para Luke, todas sem resposta. Liguei algumas vezes, mas ele nunca atendeu. Comecei a aceitar que talvez nunca mais conversaríamos, que aquela era a forma como nossa história terminaria: com gritos, lágrimas e uma traição.
Foi por isso que fiquei surpreso quando, naquela tarde de domingo, meu celular tocou e o nome do Luke apareceu na tela.
— Alô? — Atendi com o coração disparado.
— Oi. — A voz dele estava calma, sem a raiva que eu esperava. — Precisamos conversar.
— Sim, claro. Quando?
— Podemos nos encontrar no café perto da sua casa em uma hora?
— Estarei lá.
Desliguei e fiquei olhando para o telefone por alguns segundos, tentando processar o que tinha acabado de acontecer. Luke queria me ver. Luke queria conversar.
Me arrumei rapidamente, tentando parecer apresentável, apesar das olheiras profundas e do rosto inchado de tanto chorar. Minha mãe levantou as sobrancelhas quando me viu saindo do quarto.
— Vai sair?
— Vou me encontrar com o Luke.
Ela assentiu, sem perguntar mais nada. Eu tinha contado tudo para ela na noite em que me buscou na casa de praia. Em vez de me julgar, ela apenas me abraçou e disse que erros fazem parte do crescimento, mas que precisamos aprender com eles.
Cheguei ao café quinze minutos adiantado e escolhi uma mesa nos fundos, longe das janelas. Pedi um café que não bebi, apenas fiquei girando a xícara entre meus dedos inquietos.
Quando Luke entrou, meu coração deu um salto. Ele parecia tão bonito quanto sempre, mas havia algo diferente — uma seriedade em seu rosto, uma maturidade que eu não tinha visto antes. Seus olhos estavam um pouco vermelhos, e me perguntei se ele também tinha chorado nos últimos dias.
Ele se sentou à minha frente sem dizer nada inicialmente, apenas pediu um café para si.
— Obrigado por vir — falei, quebrando o silêncio desconfortável.
— Precisávamos conversar pessoalmente. — Ele ainda não olhava diretamente para mim. — Tenho pensado muito nos últimos dias.
— Luke, eu realmente sinto muito. Eu...
Ele levantou a mão, me interrompendo.
— Deixa eu falar primeiro, por favor.
Assenti, engolindo em seco.
— Estou muito magoado com o que aconteceu — ele começou, sua voz controlada. — Mas depois que a raiva inicial passou, percebi que você poderia ter escondido tudo. Você poderia ter negado quando o Paul te ameaçou. Poderia ter inventado alguma desculpa sobre aquela noite. Mas você escolheu me contar a verdade, mesmo sabendo como eu reagiria.
Ele finalmente olhou nos meus olhos.
— E isso significa algo para mim. Significa que, apesar do erro, você teve coragem de ser honesto.
Senti um nó na garganta e lágrimas se formando nos meus olhos.
— Eu nunca quis te machucar, Luke. Foi um momento de fraqueza, de estupidez.
Ele suspirou profundamente.
— O que aconteceu exatamente? Quero ouvir de você. Toda a verdade.
Respirei fundo e contei tudo, desde o primeiro momento em que vi Paul e me senti atraído por ele, até os olhares, o sexo no quarto, as investidas dele na festa. Não omiti nada, não tentei me fazer de vítima. Admiti minha culpa em cada passo do caminho.
— Eu me senti atraído por ele desde o primeiro instante — confessei, sentindo o peso daquelas palavras. — Não vou mentir para você. Havia algo nele que... me atraía de uma forma que não consegui controlar.
Luke escutou tudo em silêncio, seu rosto uma máscara impassível. Quando terminei, ele ficou quieto por um tempo, como se estivesse processando cada palavra.
— O Paul sempre foi assim — ele finalmente disse. — Sempre quis o que era meu. Desde pequenos. Brinquedos, amigos, namorados. Não sei por quê. Meus pais tentaram ajudá-lo, levá-lo a terapia, mas ele sempre...
Sua voz falhou um pouco.
— Mas isso não muda o fato de que você correspondeu. Você poderia ter resistido.
— Eu sei. — As lágrimas agora escorriam livremente pelo meu rosto. — Não tenho desculpas. Só... me deixei levar por um desejo idiota e perdi o que realmente importava.
Luke olhou para sua xícara de café, ainda intocada.
— Você sabe que não é a primeira vez, não é? — Ele disse calmamente. — Primeiro foi com o Carlos, no começo do nosso relacionamento. Agora com meu próprio irmão.
Abaixei a cabeça, incapaz de negar.
— Eu não sei o que há de errado comigo — admiti. — Parece que não consigo controlar meus impulsos quando sinto atração por alguém.
— Talvez você não esteja pronto para um relacionamento sério. — As palavras dele me atingiram como uma faca. — Talvez você precise de tempo para entender o que realmente quer.
Olhamos um para o outro, e pude ver uma mistura de mágoa e carinho nos olhos dele. Ainda havia amor ali, mas também havia algo quebrado.
— Nós estamos... terminando? — Perguntei, mesmo já sabendo a resposta.
— Sim. — Ele disse simplesmente. — Eu te amo, Lucas. Não deixei de te amar de um dia para o outro. Mas não posso mais confiar em você. E sem confiança, não há relacionamento.
Assenti, incapaz de falar através das lágrimas.
— Eu entendo — consegui dizer depois de um momento. — E eu mereço isso.
Luke esticou a mão e tocou levemente a minha sobre a mesa. Foi um gesto breve, quase um adeus.
— Espero que você encontre o que está procurando, Lucas. De verdade. Espero que você aprenda a lidar com esses impulsos antes que eles machuquem mais alguém... ou você mesmo.
Ele se levantou, deixando o café intocado.
— Precisamos de distância agora. Precisamos curar, cada um do seu jeito.
Assenti novamente, sem confiar na minha voz. Queria abraçá-lo, beijá-lo, implorar por mais uma chance. Mas sabia que não tinha esse direito.
Luke me olhou uma última vez, como se estivesse guardando minha imagem na memória, e então se virou e saiu do café.
Fiquei sentado ali, sozinho com meus pensamentos, por um longo tempo. Pensando nas escolhas que tinha feito, nas pessoas que tinha magoado, e no tipo de pessoa que eu queria ser daqui para frente.
O verão tinha acabado, junto com meu relacionamento e talvez uma parte da minha inocência. Era hora de encarar algumas verdades difíceis sobre mim mesmo.
Pela primeira vez, me perguntei se essas traições, esses impulsos que não conseguia controlar, eram sintomas de algo mais profundo. Algo que precisava ser enfrentado antes que eu pudesse realmente amar alguém — ou permitir que alguém me amasse.
Saí do café com uma clareza que não tinha antes. O fim do meu relacionamento com Luke doía mais do que eu poderia explicar, mas talvez fosse um passo necessário no meu caminho para crescer e me tornar uma pessoa melhor.
Ainda havia muito para aprender, muitos erros para corrigir, e um longo caminho pela frente. Mas pelo menos agora eu tinha uma direção: para dentro, para enfrentar meus próprios demônios, antes de tentar novamente com outra pessoa.
O Luke tinha razão — eu não estava pronto. Mas um dia, talvez, eu estaria.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ ~ [24] ~ Confissão e Consequência

Codigo do conto:
233809

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
21/04/2025

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