Houve uma vez um verão e um cuzinho virgem

Houve uma vez um verão e um cuzinho virgem

Eu havia redobrado a atenção, enquanto dirigia pela rodovia recentemente duplicada, desde que avistei a primeira placa sinalizando a proximidade do meu destino. O traçado original e sinuoso da rodovia fora ligeiramente modificado durante as obras de ampliação, o que dificultava um pouco a localização dos marcos que ainda se mantinham vívidos em minha memória. Mas, repentinamente, após uma curva, o esqueleto de uma baleia, cercado por grossas correntes afixadas em pilaretes, se tornava cada vez mais visível à minha esquerda, numa bifurcação da rodovia principal com uma estradinha lateral que, por quase um quilômetro, corria paralela à rodovia. Senti meu coração palpitando mais aceleradamente. Ali começava o acesso norte da pequena cidade praiana que outrora enchera meus verões de acontecimentos e aventuras e, que agora, despejava um turbilhão de reminiscências em minha mente e, uma certa nostalgia em meu peito.
Reduzi a velocidade da pesada Land Rover ao entrar na alça de acesso que passava por baixo da rodovia e embocava na estradinha estreita de calçamento irregular. À medida que ela se distanciava da estrada principal, ia serpenteando por entre as colinas e o mar. Nesse trecho não havia praias, as ondas batiam diretamente nos penhascos de rochas escuras e se dissolviam numa espuma branca que penetrava cada reentrância. Pouco havia mudado por ali nessas quase três décadas. Um antigo hotel de três pavimentos, todo de madeira, ainda sobressaía entre duas colinas. Não ostentava mais nenhuma indicação que pudesse identifica-lo como tal, mas a construção permanecia lá, com seus balcões privilegiando a vista para o mar. Enquanto eu avançava em direção ao centro do vilarejo, pude identificar outras construções das quais ainda me recordava. A estrada mergulhava num leve declive ampliando a visão dos arredores, os penhascos de pedras iam sendo substituídos por um arco de areias brancas, que se estendiam por cerca de três quilômetros, formando uma baía de águas de um verde profundo, que terminavam numa arrebentação de ondas sempre suaves, qualquer que fosse a época do ano. E lá estava ela. Ocupando praticamente todo o topo de um pequeno promontório, o telhado composto por diversas águas a dar-lhe uma singularidade altiva, cujas paredes brancas, com amplos janelões, faziam realçar sua imponência. A casa de praia dos meus avós. A casa que enchera meus verões de alegria. A casa que acolheu minha ingenuidade de menino. A casa que não sabe o que é vida há mais de uma década. Eu estava lá para vendê-la.
Após a morte do meu avô, que a construiu, minha avó ainda a ocupou por algum tempo, mas com a debilidade dos anos, veio morar na mesma cidade que nós. Meus pais ainda a usaram esporadicamente, até que a idade também os impediu de usufruí-la. Os 800 quilômetros que a separavam de São Paulo, onde moramos, não permitia que a frequentássemos como seria desejável. Eu a ganhei de minha mãe e, com essa viagem, estava prestes a deixá-la numa imobiliária, para que fosse vendida. Subi a rampa que dava acesso ao jardim, outrora forrado por um amplo gramado cercado de canteiros de prímulas multicolores e anêmonas coloridas. Um capinzal alto resvalava no assoalho do carro fazendo com que um som semelhante ao lixar de uma superfície se espalhasse pelo habitáculo. Parei diante da garagem e desci do carro, meu peito parecia estar sendo esmagado pelo peso das lembranças, até respirar estava difícil. Caminhei pelo que outrora fora um belo gramado até os quatro degraus que davam acesso à varanda. As tabuas rangeram sob os meus pés, despertando o gato que dormia sobre a larga viga que fazia o papel de parapeito da varanda, banhado pelo sol morno do final de tarde. Ele limitou-se a me encarar e soltar um miado sonolento, como se fosse um cumprimento de boas-vindas. A varanda se estendia por toda a frente e parte de uma das laterais da casa, formando um “L”, as colunas que a sustentavam e as paredes estavam com a pintura desgastada pelos anos de abandono e pela ação da maresia; aliás, a casa toda estava assim. Enquanto dava alguns passos, sem rumo definido, por aquele espaço generoso, minhas lembranças me fizeram sentir o aroma tentador que saía das panelas quando minha avó preparava o almoço e, eu entrava por ali numa correria desatada e cheio de apetite. Naquela época eu achava que ela sempre adivinhava os meus pratos prediletos, nem desconfiava que ela os conhecia por intermédio da minha mãe e, os preparava propositalmente para mim, como forma de demonstrar a sua alegria por me ter ao seu lado por algumas semanas. Outras recordações pululavam na minha mente, sem me dar conta de quanto tempo estive ali perambulando, até que um enorme cão, de pelagem fulva, me tirasse daquele transe com seus latidos estridentes. Não o havia visto se aproximar e, ele me encarava ameaçadoramente, olhando, de vez em quando, para trás, esperando a aproximação de sua dona, que não tardou a surgir pela viela que separava a propriedade da vizinha.
- Boa tarde! – disse a mulher, de uns 65 anos, que caminhava em minha direção, fazendo o cão se acalmar.
- Boa tarde! – devolvi, sem me mover do lugar.
- Posso ajudá-lo? – continuou ela, estendendo a mão num cumprimento.
- Sou o proprietário, me chamo Fernando. E a senhora, quem é? – respondi.
- ... Nandinho? Não posso acreditar! É você mesmo! Que homem lindo você se tornou! ... Não se lembra de mim? Sou a Joana, amiga da sua avó. Você costumava brincar com meu filho Carlos quando vinha passar os verões com seus avós. Não se lembra? – retrucou eufórica, enquanto me examinava de cima abaixo e me apertava num abraço efusivo.
- Ah, claro! Como vai dona Joana? – respondi meio sem jeito, ainda tentando adivinhar quem ela era, pois não me lembrava de sua fisionomia, mesmo tentando descontar aquele quase quarto de século de quando estive aqui pela última vez.
- Como está sua avó e, seus pais, tudo bem com eles? – metralhava ela, sem me dar chance de colocar as recordações em ordem.
- Vovó faleceu e meu pai também, e mamãe está firme e forte. – esclareci
- Oh! Lamento muito... sua avó e eu éramos, além de vizinhas próximas, boas amigas. – exclamou com um ar de tristeza no olhar.
- Grato! Ela sempre foi muito querida mesmo. – retornei consternado.
- Mas que belo rapagão você se tornou, digo, homem! – voltou a afirmar, me olhando demoradamente, sem soltar a minha mão dentre as suas.
- Obrigado! – respondi, ficando sem saber o que dizer, pois até o momento não conseguira localizá-la nas minhas lembranças.
- O que o traz aqui, depois de tantos anos? Achei que vocês nem fossem mais os donos da casa. – continuou ela, mais descontraída e curiosa.
- Vim colocar a casa à venda. É quase impossível vir para cá e, pelo que vejo, o abandono está deteriorando a propriedade. – respondi
- Verdade, é uma pena! É uma linda propriedade. Sempre foi a mais bonita da região. Seu avô inspirou quase todos os outros proprietários desta parte da cidade, ao construir uma casa tão cheia de atrativos. – confidenciou com um tom nostálgico na voz.
- É bonita mesmo! – concordei orgulhoso.
- Você já entrou na casa? Quer que o acompanhe? Precisa de alguma coisa? – perguntou animada.
- Não! Acabo de chegar. Estava caminhando pela varanda quando seu cão me assustou. – respondi
- Me desculpe pelo Rufo. Ele ouve um barulho e já sai disparado atrás. Eu tenho zelado pela parte externa como posso, mas ultimamente está difícil arranjar alguém que venha fazer o jardim. – esclareceu prestativa.
- Estou muito grato pelo seu cuidado. A senhora não tem obrigação de fazer isso. – agradeci
- Não é trabalho algum. É uma pena ver tudo se desgastando, quando isso foi tão imponente um dia. – sentenciou, numa espécie de lamento.
- Quando terminar de ver a casa por dentro, vá até lá em casa. Vou preparar um café! – exclamou, ao me deixar novamente sozinho.
Pouco depois de ela desaparecer por entre as sebes da viela, o nome Carlos ativou minha memória. Na verdade “Carlinhos”, era assim que eu me lembrava do menino que morava, não ali ao lado, mas nas redondezas. Logo uma recordação amarga aflorou repleta de detalhes.
Enquanto eu caminhava pelos cômodos amplos e vazios, banhados pelos últimos raios de sol do dia, me vi com quase 10 anos, que completaria dentro de alguns dias, pouco antes do Natal, perambulando pelos arredores com mais cinco ou seis garotos, quase todos até cinco anos mais velhos do que eu. Pegávamos nossas bicicletas e saíamos à procura de aventuras que fizessem fazer passar o tempo. Eu acabara de chegar à casa dos meus avós na véspera, era início de dezembro e, os dias ensolarados eram um convite à exploração daquelas colinas ainda com poucas casas, esparsamente separadas. Era a primeira vez que eu participava do grupo, que já se conhecia de outras férias, ou por serem residentes fixos na cidade. Por ser o mais novo, tanto em idade quanto na parceria, me tornei a vítima predileta de todas as zoações, era o que tinha que ir buscar as bolas que teimavam em cair nos locais de difícil acesso e, tinha que me submeter aos desvarios de todos. Naquela tarde me incumbiram de vigiar a rua e, sinalizar se alguém se aproximasse, enquanto os demais invadiram um quintal para colher mangas e goiabas, nos pés abarrotados de frutas maduras. O caseiro da propriedade já estava acostumado com essas invasões que acabavam por destruir também as plantações de uma horta que ficava aos pés das árvores e, saia em disparada atrás do bando de vândalos mirins. Vendo que alguns garotos estavam enfurnados entre os galhos das árvores, ele se esgueirou rente ao muro, me impedindo de detectar sua aproximação e, conseguiu dar uns safanões em pelo menos três meninos antes que conseguissem fugir dali. Corremos todos em direção a uma antiga construção de madeira em ruinas, que já servira para a salga e secagem de peixes e, que agora estava abandonada, em meio a um vasto terreno cercado por umas moitas nas quais se sustentavam baraços espinhentos de amoras silvestres. Era uma espécie de esconderijo, cercado pela vegetação alta e, localizado próximo ao final de uma rua sem saída, que os outros garotos haviam descoberto e explorado e, ao qual me apresentaram naquela mesma manhã. Eu quase não conseguia respirar de tanto correr, para variar fui o último a chegar ao local e, todos me esperavam com um olhar de censura estampado em suas faces esbaforidas.
- Seu babaca! – Era para você ficar de olho aberto e vigiar. Será que nem para isso você serve, seu moleirão? – gritou um dos garotos nos meus tímpanos, que cheguei a sentir os perdigotos me molhando o ouvido. Meio gordinho, foi um dos que acabou levando uns safanões.
- O homem se escondeu atrás do muro, eu não tinha como vê-lo! – me defendi, com as palavras saindo com dificuldade por entre a respiração ainda ofegante.
- Você é um imprestável! - gritou outro, que também fora atingido pela mão pesada do caseiro.
- Não devíamos ter dado uma missão tão importante para esse pivete! – Exclamou um dos mais velhos do grupo, que disputava com o primo a liderança da garotada.
- Não foi minha culpa! – tentei argumentar, quando o gordinho e mais um, que também levara uns sopapos, vieram para cima de mim.
- Você está precisando de uma lição! – gritaram quase em uníssono, ao me atarem os braços às costas, me imobilizando.
Tentei em vão me desvencilhar e, sem nem saber como, logo estava sentado no chão depois de uma rasteira que veio não sei donde. Levei uns chutes e tapas e, só tentava proteger meu rosto com os braços, quando dois ou três me levantaram, enquanto eu me debatia numa tentativa frustrada para me soltar.
- Arranca o short dele! Vamos ensinar a ele o que acontece quando não se cumpre o que é mandado fazer! – instigou o calhorda do gordinho.
- Não! Parem com isso! – eu gritava em desespero.
- Vamos lá! Deixa eu ver a bundinha desse viadinho! – gritou outro, atiçando todos contra mim.
Mesmo dando chutes no ar e me contorcendo o quanto podia, senti meu short deslizando pernas abaixo e a bunda recebendo o vento morno que soprava naquela tarde. Em seguida, vi que o gordinho abaixara seu short deixando à mostra um cacete parcialmente camuflado abaixo de um cinturão de gordura. Sem compreender bem a razão disso, olhei para os pelos que o circundavam, com uma curiosidade inusitada, pois eu não os tinha, e não sabia por que ele tinha pelos naquelas partes. À medida que os outros fizeram a mesma coisa, vi que eu era o único a ter a região meridional, imaculadamente lisinha. Instantes depois os pintos deles adquiriram uma forma mais saliente, eu podia jurar que haviam crescido, para total espanto meu. Derrubado com a cara voltada para o chão, senti todo o peso do gordinho sobre o meu corpo. O pulha se esfregava em mim e segurava meus braços, para que eu não escapasse. Senti algo duro se insinuando entre o meu reguinho e, pouco depois, um ardor se apoderando do meu cuzinho. Ele se movimentava agitadamente sobre mim, me apertando contra o chão duro. Nenhum dos outros garotos sequer desviava o olhar de nós dois, enquanto manipulavam incessantemente seus cacetes. Senti que algo quente se movimentava no meu cu e, que aquilo estava doendo. A despeito dos meus protestos e pedidos para que parasse com aquilo, ele me ignorava e continuava se esfregando em mim, bufando com o esforço que fazia.
- Sai logo daí, agora é minha vez! – exclamou outro garoto, enquanto fazia o gordinho rolar para lado e ocupava o lugar dele sobre a minha bunda.
Enquanto se esfregava em mim, senti minhas coxas molhadas e pensei que ele estivesse mijando em mim. Comecei a gritar, pois todos pareciam possuídos por alguma energia que os deixava com um olhar estranho e assustador.
- Você é um escroto! Nem conseguiu colocar o pau no cuzinho do moleque e já gozou! – disse um dos garotos mais velhos, enquanto o agarrava pelos ombros tirando-o de cima de mim.
Assim que me vi livre, levantei e tentei correr até a porta, mas fui alcançado pelo mesmo garoto que acabara de me livrar do meu algoz desastrado. Foi extremamente fácil para ele me conter. Ele e o primo eram os mais velhos do grupo, estavam com quinze anos e tinham um corpo bem avantajado, com músculos bem definidos e, uma força que superava a dos demais. O que me libertara se chama Rodrigo e, o primo Eduardo, ambos viviam numa constante disputa, dando ordens e decidindo quais as brincadeiras e atividades o grupo ia fazer. Eu gostava de ver como o Rodrigo dominava a todos nós. Tinha uma admiração por seu jeito de conseguir com que os outros fizessem exatamente aquilo que ele queria, sem recorrer à força física, que, de certa forma, não deixava de ser um motivo bastante convincente para quem não seguisse sua vontade. Tinha-o como a um irmão mais velho, já que era filho único e, não sabia o que era contar com a proteção de alguém mais experiente e, especialmente, mais forte.
- Aonde você pensa que vai? – disse, num tom sereno e penetrante, que me vez desistir imediatamente do meu intento.
- Quero ir para casa. – falei, quase aos prantos.
Mas os garotos me cercaram novamente, e aguardavam ansiosos pela atitude do Rodrigo. Ele os olhava como um rei que, condescendentemente, se digna a olhar para seus súditos. Os olhos fixos da molecada pareciam cobrar dele uma providência, numa espécie de desafio, como se a atitude dele fosse a anuência dele para com aquele desvario. Com a maior calma, de um só gesto, ele me suspendeu os pés do chão, com ambas as mãos apoiadas abaixo das minhas axilas e me transportou até uma plataforma, cuja altura quase chegava a de uma mesa. Me sentou sobre as tabuas de madeira desgastada e, inclinando minhas costas, abriu e levantou minhas pernas até seus ombros. Meu cuzinho estava novamente exposto para que todos o vissem e, eles olhavam para aquela bundinha branca totalmente escancarada que deixava ver um botão rosado entre as nádegas carnudas. Comecei a me agitar novamente, mas desisti, assim que o Rodrigo dirigiu um olhar sério em minha direção, sugerindo que não seria a atitude que ele aprovaria. Ele se aproximou de mim e meus olhos foram atraídos para a rola que ele empunhava numa das mãos. Era visivelmente a maior de todas, tinha uma ponta esquisita, vermelha e em formato de um cogumelo, que se destacava em espessura do restante da pica. O formato era muito diferente da minha e, não pude deixar de achá-la curiosa, pois até então nunca havia visto a pica de um homem. Ele a pincelou no meu rego, para cima e para baixo umas três ou quatro vezes e, de repente, forçou-a contra o meu cuzinho, que num ato reflexo se contraiu. O Rodrigo me encarava, repetiu os mesmos movimentos, pelo menos umas cinco vezes, sob o olhar ansioso dos demais garotos. Fez-se um silêncio só perturbado pelo vento que passava pelas frestas das paredes onde faltavam tabuas e, pelo ranger do tablado sobre o qual eu jazia, num estado de total perplexidade. Quando minha rosca anal sentiu a pica dele novamente diante de sua entrada, minha respiração parou por um breve momento, e algo se distendeu lá embaixo fazendo com que uma dor profunda se apoderasse das minhas carnes. O grito lancinante que saiu da minha boca ecoou pelo galpão, pondo em delírio aquele bando de garotos.
Eu olhava fixamente e estupefato para o Rodrigo. Ele estava dentro mim. Estático e deliciado com a situação, ele aproximou ainda mais as minhas coxas de seu tórax musculoso. Quando eu pensava que meu sofrimento havia terminado, senti que ele movimentou a pica para dentro das minhas entranhas. Eu gemia desesperadamente enquanto o membro retesado e pulsátil dele se fazia sentir no interior do meu ser. Um movimento ritmado fazia com que o cacete deslizasse para dentro e para fora do meu cuzinho, sem chegar a sair completamente e, eu gemia na mesma cadência, o que dava ao Rodrigo um prazer que seu semblante não disfarçava. Eu não conseguia tirar os olhos dele e, embora estivesse sentindo muita dor, não conseguia sentir raiva dele, acho até que o fitava com certo carinho. Enquanto o tempo passava, percebi que os músculos contraídos do seu rosto estavam se relaxando, tornando-o mais amistoso. Não sei por que, mas senti que não era a primeira vez que ele fazia aquilo, no entanto, eu podia jurar que ele estava surpreso com o que estava sentindo desta vez. Quando meu cuzinho parecia estar pegando fogo, de tanto que ardia, uns movimentos mais curtos e bruscos do Rodrigo, fizeram-no soltar uns gemidos roucos e, minhas entranhas foram estocadas mais profundamente antes que ele cessasse por completo os movimentos. Ele arfava com a pica atolada no meu cuzinho e, antes de tirá-la de dentro de mim, olhou mais uma vez para meu rosto assustado e depois, à sua volta, para as caras espantadas dos outros garotos. Risadas e um falatório inundaram o galpão de agitação. Eu fechei minhas coxas e uma umidade pegajosa estava alojada entre elas.
- Ninguém mais toca no moleque! Se alguém ousar se aproximar dele vai levar um soco no meio das fuças, entenderam? – exclamou autoritário
- Mas a gente nem fez nada ainda. Ele merece uma lição de todos, ou pelo menos dos que foram pegos pelo caseiro. – protestou uma voz que vinha nem sei de onde.
- Eu já disse, ninguém mais toca nele! Não quero saber de motivo algum! – tornou a gritar, sem que ninguém ousasse contrariá-lo.
Depois de colocar meu short, saí de lá em direção a minha casa, empurrando a bicicleta, pois não conseguia me sentar no selim. A caminhada me deixou extenuado e entrei pela cozinha sob o olhar espantado da minha avó.
- Onde foi que você se meteu? Está todo sujo e suado, parece que um caminhão passou em cima de você. Suba e vá tomar um banho, logo mais vamos jantar! – disse ela com um sorriso, enquanto passava a mão na minha cabeça, desalinhando ainda mais os meus cabelos.
Quando tirei a cueca no banheiro, vi que estava toda manchada de sangue e, por uns instantes fiquei com medo de morrer. O cuzinho doía terrivelmente e toda minha pelve estava contraída em cólicas. Enquanto a água morna escorria pelo meu corpo eu olhava para o meu pintinho tão diferente do daqueles garotos e, tentava desvendar o mistério que me assomava as ideias, pois até então, eu achava que ele servia tão somente para mijar. Mas o Rodrigo o usou para entrar em mim e, eu ainda estava sob o impacto desta realidade.
Pelos quatro dias seguintes não me animei a sair de casa. Fiquei assistindo televisão e só acompanhei meus avós na caminhada pela praia que faziam todas as manhãs. Meu avô chegou a me perguntar se estava tudo bem, se eu não estaria me sentindo mal ou estivesse com saudades de casa. Como eu negasse qualquer problema, ficaram apenas cismados com meu jeito de andar e sentar, que ainda me causava certo desconforto. Meu desaparecimento deixou os garotos preocupados, tanto que o Rodrigo depois destes dias apareceu lá em casa num inicio de tarde, chamando por mim.
- Você está bem? – perguntou, um tanto constrangido.
- Estou! – respondi, surpreso com seu interesse.
- Eu não devia ter deixado aquelas coisas acontecerem. – disse, depois de um breve silêncio.
- Eu juro que não tinha visto o homem se aproximando. – retruquei sincero.
- Eu não quis te machucar! – disse, ao procurar meu perdão no fundo dos meus olhos.
- Tinha sangue na minha bunda quando eu cheguei em casa. – murmurei cabisbaixo.
- Fui bruto com você, e você não merecia isso. Me perdoe, por favor. – suplicou, tentando me abraçar, enquanto eu me esquivava temeroso.
Dias depois o incidente parecia nunca ter acontecido e voltamos a nos divertir, mais ou menos no mesmo esquema anterior, ou seja, todos mandando em mim. Mas, uma coisa estava diferente, o Rodrigo não permitia que ninguém fizesse pilhérias ou extrapolasse nas azarações comigo. Enquanto as semanas e o verão transcorriam, ele ia se tornando meu ídolo e, a pessoa, fora dos meus familiares, que eu mais gostava. O grupo tinha agora, de fato, um líder; depois daquela façanha, assistida por todos, ele não era apenas um ídolo só para mim, mas para todos os garotos.
Com o fim do verão, se aproximava o dia em que retornaria para São Paulo. Na noite da véspera do fim das férias, o Rodrigo veio jantar conosco, pois eu queria que meus avós conhecessem meu melhor e mais novo amigo. Antes que os pais dele o viessem buscar, ele me convidou para um passeio pela praia.
- Mas não demorem e não entrem no mar. – disse meu avô, um tanto preocupado com esse passeio noturno.
O céu estava coalhado de estrelas, que pareciam muito maiores ali do que na minha casa em São Paulo. Íamos chutando a areia morna e fofa, o que provocava faíscas sob nossos pés. A praia estava deserta e fomos caminhando até a ponta sul, onde um riacho desaguava no mar, e um escarpado de pedras indicava o final da faixa de areia. Logo após transpormos as águas rasas e frescas do riacho, fomos nos alojar sob um platô que permitia a vista de toda a baía. Estávamos sentados tão próximos um do outro, que os braços do Rodrigo resvalavam em mim cada vez que ele gesticulava ao falar. Ele estava um pouco estranho naquela noite, e agora, parecia que certa agitação se apoderara dele. Subitamente ele parou de falar, me encarou e passou seus braços em torno do meu tórax desnudo. Permiti que ele me reclinasse sobre a pedra, que ainda estava quente dos raios de sol que a fustigaram durante o dia, e se dobrasse sobre mim. Ergui os braços e coloquei minhas mãos sobre os bíceps torneados dele, que eu tanto admirava. Sua boca se aproximou lentamente da minha e antes que eu desse por mim, seus lábios estavam colados aos meus, mornos, úmidos, sensuais e lascivos. Ele estava todo quente, eu podia sentir o calor que o corpo dele irradiava. O contato íntimo com a minha pele o inquietava. Meu short e minha cueca desceram sob a ação de suas mãos hábeis, que logo tocaram minhas nádegas rígidas e frescas, e deslizaram sobre a minha pele até que um dedo se alojou sobre as pregas do meu cuzinho. Eu estava com medo, temia por aquela insistência no meu esfíncter anal, mas quando ele disse que me queria, eu, mesmo sem saber bem o que isto significava, não fiz nenhuma objeção. Eu estava à disposição da vontade e da gana dele. Ele tirou o short e a jeba saltou para fora, para a liberdade e libertinagem que ansiava. Curioso, dirigi minha mão para aquele tufo de pelos que a circundava, fazendo com que meus dedos deslizassem por entre aquele matagal denso e macio. Ele me virou de bruços e se alojou sobre mim, roçando a pica na pele macia das minhas nádegas.
- Tesão gostoso! Deixa eu entrar aí, deixa? – sussurrou no meu ouvido, fazendo com que o hálito morno dele me arrepiasse toda a coluna vertebral.
- Aí. Vai me machucar! – consegui balbuciar.
- Eu vou ser bem cuidadoso, prometo. – continuou, enquanto lambia minha nuca desesperadamente.
Logo senti aquela mesma dor que dilacerava meu cu se espalhando pelas ancas, o caralho dele entrava em mim a cada estocada, me grudando à pedra e, sem conseguir me controlar, soltei um grito que ele abafou com sua mão sobre a minha boca. Os braços dele me envolvendo me tranquilizaram e, a pica se gravou no meu cu até eu sentir o sacão dele se esfregando no meu rego. Eu me esqueci de tudo a minha volta, estava tão concentrado naquela vara latejando entre as minhas carnes, que nada mais importava. Só voltei à realidade quando ele, após um longo tempo, se levantou de cima de mim, deixando as minhas entranhas molhadas e doloridas e, me apertou em seus braços, onde parecia que eu estava mais seguro do que na minha cama. Ao nos despedirmos em frente a rampa de acesso à garagem de casa, ele tornou a me abraçar de encontro a seu peito e, voltou a colar seus lábios aos meus, fazendo sua língua penetrar na minha boca, e eu sentir o gosto de sua saliva. Quando um ‘tchau’ baixinho e contrariado saiu da minha boca, acho que vi um brilho molhado escorrendo pelo canto dos olhos dele, cuja penumbra não me permitia distinguir com exatidão e, que instantaneamente ele procurou remover, esfregando as mãos nos olhos. Achei que eram lágrimas.
Na semana seguinte eu estava de volta às aulas e, com o passar dos dias, as férias iam caindo num passado repleto de lembranças. Sem uma noção apurada do tempo, devido à imaturidade; no entanto, uma coisa, volta e meia, perguntava aos meus pais: o quanto faltava para eu ir passar as férias com meus avós, numa frequência que os deixou curiosos por saber o que de tão especial acontecera por lá. As estações se revezavam numa velocidade que me parecia lenta demais. Nem as atividades escolares, nem meus outros afazeres ou distrações, pareciam suficientes para completar as longas horas em que eu passava pensando no Rodrigo e, no que ele estaria fazendo. E quando, enfim, o ano caminhava para as agitações natalinas, eu me perguntava se aquele grupo de garotos ainda estaria esperando por mim. E, a imagem do Rodrigo dominava esses pensamentos. Quando a data de nossa viagem foi definida, a euforia não me deixou mais dormir tranquilamente.
Cheguei à casa dos meus avós num final de tarde nublado, grossas nuvens pairavam num céu cinza escuro, movendo-se rapidamente pela ação do vento.
- Há três dias que aquele seu colega, que jantou aqui em casa, vem diariamente perguntar pela sua chegada. Inclusive hoje a tarde ele esteve novamente aqui. – disse minha avó, depois de eu haver me instalado em meu quarto.
Depois dessa notícia, minha ansiedade por montar na minha bicicleta e procurar o Rodrigo se tornou uma obsessão. Tive que argumentar muito para que me deixassem sair na iminência da chuva que estava para desabar. Pedalei feito um louco contra o vento em direção a casa dele, mas quando cheguei lá, me disseram que ele estava caminhando pelos arredores, talvez estivesse na casa do primo, mas minha ida até lá foi em vão. Lembrei-me do galpão, e ponderei se era prudente me afastar tanto com o temporal ameaçador prestes a lavar as ruas. No entanto, uma voz interior clamava com mais convicção do que meu juízo e, pouco antes de avistar as ruínas, um aguaceiro despencou sobre mim, mas ao empurrar a porta, encontrei o Rodrigo sentado num canto onde o telhado cheio de goteiras, ainda estava intacto. Ele correu em minha direção, surpreso e radiante com minha aparição, me abraçou com uma força descomunal sem se importar com as minhas roupas encharcadas.
- Estive te procurando. – disse, me contemplando como se fosse um presente.
- Eu sei, minha avó me disse. Por isso fui até sua casa. – retorqui, explodindo de alegria.
Sem nos desvencilharmos um do outro, a boca dele começou a se aproximar da minha, e um frenesi percorreu meu corpo ensopado e regelado. Enquanto a saliva dele escorria para minha boca, as mãos dele iam tirando minha roupa, até deslizarem incontidas pela pele arrepiada, um êxtase para tato dele. Aquele olhar desejoso voltou a aparecer em seu rosto e, logo ele estava deitado em cima de mim, completamente nu, esfregando sua pica nas minhas coxas. Passei meus braços ao redor de seu pescoço grosso e deixei que ele me beijasse alucinadamente. Depois ele se ajoelhou, as pernas bem abertas de cada lado do meu tórax, deixando pender aviltantemente sua jeba em frente ao meu rosto. As mãos dele acariciaram minha face e ele começou a esfregar a pica nela.
- Põe meu cacete nessa boquinha molhada! – ordenou.
Abri desajeitadamente os lábios deixando a pica me penetrar, e comecei a lambê-la como se fosse um picolé, com a diferença que ela era quente e pulsava, incontrolavelmente, dentro da minha boca. Eu podia jurar que ela estava maior e mais grossa do que quando a vi pela primeira vez no ano anterior. Instintivamente passei a chupá-la, o que fez com que o Rodrigo começasse a gemer, pensei até que o estivesse machucando e quis tirá-la da boca, mas ele tornou a enfiá-la e a segurar minha cabeça entre as suas mãos, mandando que eu a chupasse. Obedeci e chupei a rola que ia crescendo dentro da minha boca, até que começou a jorrar um líquido esbranquiçado e espesso, que inicialmente quis cuspir fora, mas que saía tão abundante que se eu não o engolisse, acabaria me engasgando. Ele me olhava extasiado, acariciando meus cabelos com um sorriso de satisfação que me contagiou. Depois disso ele começou a passar a mão na minha bunda, eu já não protestava. Fiquei apreensivo, pois sabia no que aquilo ia dar, mas percebendo que ele gostava de fazer isso, deixei-o prosseguir. Enquanto lambia um dos meus mamilos, ele começou a enfiar o dedo no meu cuzinho, sondava-o com tamanha habilidade que o sentia piscando a cada investida dele. Logo depois ele abriu minhas pernas e se inclinou sobre mim, com a rola dura procurando sofregamente pelo meu botão anal pregueado e deliciosamente rosado. Trêmulo, eu esperei aquela jeba distender minhas pregas antes de soltar um grito que o deixou cheio de tesão. Procurei relaxar, pois sabia que assim sentiria menos dor, e quando a pica começou a invadir minhas entranhas em estocadas firmes e progressivas comecei a gemer, para delírio total dele. Grande, pesado e com músculos ainda mais desenvolvidos, ele estava novamente dentro de mim e, aquela sensação de segurança voltou a tomar conta do meu corpo. Não só era bom estar com ele, mas era gostoso senti-lo em mim. Muito embora minhas nádegas ficassem manchadas de sangue, depois que ele tirava a pica do meu cuzinho, aquilo já não me assustava e, quando ele olhava para a minha bunda ensanguentada com visível prazer, me apertava em seu peito de modo ainda mais protetor.
Naquele verão o Rodrigo me ensinou a surfar. Diariamente o grupo de garotos se reunia na ponta sul da baía, quase em frente de casa, com suas pranchas incrementadas, tentando dropar as ondas. Meu presente de Natal daquele ano foi uma prancha e, o pretexto de aprender a me manter sobre ela, me fez passar um bocado de horas bem juntinho do Rodrigo. As idas até o galpão já não aconteciam mais com o grupo, que tinha outros interesses, por isso ele ficava quase só para nós dois e, quando o sol se punha por trás das colinas criando um rastro dourado sobre o mar, indo até onde o horizonte parecia afundar no vazio; íamos para lá, donde eu saía algumas horas depois, com o cuzinho esfolado, mas mais feliz do que nunca.
Voltei mais uma única vez para as férias de verão, à casa dos meus avós, no ano seguinte, com a mesma expectativa de viver momentos de intensa convivência com o Rodrigo. Estava completando doze anos e tinha a exata noção do que significavam os meus encontros sexuais com ele, mas logo no primeiro dia em que o vi na praia, ele não estava só. Havia uma garota com ele e, enquanto eu olhava mortificado para os dois, ela se pendurava naquele pescoço musculoso e acariciava os pelos que haviam crescido no peito do Rodrigo, numa desfaçatez que me deixava constrangido. Aqueles bíceps que eu tanto gostava de admirar e acariciar já não estavam mais disponíveis para apertar meu corpo e, parece que ante os atributos e curvas que a garota exibia, eu não tinha a menor chance de contar com a atenção do Rodrigo. O fascínio que ela exercia sobre ele e os parcos atributos que eu tinha a lhe oferecer me deixavam sem chances de concorrer com ela. Foram umas férias tristes, passava muito tempo em casa, para alegria dos meus avós. No entanto, o verão chuvoso e o vazio que eu sentia por dentro tiveram um efeito marcante sobre a minha personalidade. Me tornei uma pessoa tímida, pouco chegado a garotas, que despertavam pouco, se não, nenhum interesse em minha vida. Um ar melancólico e taciturno passou a guiar meu destino.
Nem me dei conta de que estava parado no meio da sala, agora, totalmente às escuras, cercado por um resto de mobília coberta com grandes panos empoeirados, que faziam os móveis parecer espectros flutuando na escuridão. Não notara o passar das horas, divagando pelas lembranças do passado. Tateei pelas paredes à procura dos interruptores, mas ao encontrar um deles, me lembrei que a energia elétrica fora desligada há anos, quando deixamos de usar a casa. Havia me esquecido por completo da dona Joana, que a essas alturas devia estar pensando que eu não ia mais aparecer. Por isso resolvi tomar o rumo da sua casa, para ao menos lhe dar uma explicação.
Quando ela me fez entrar, o Rufo já não se mostrou mais tão arredio, cheirou minhas calças e minhas mãos e foi se deitar num canto da cozinha, certo de que eu não representava perigo. Me rendi, ante a insistência dela, em me servir um café, que ia sendo feito enquanto conversávamos e, ela me explicava que pouco depois das minhas últimas férias com meus avós, a família dela se mudara para esta casa, por isso talvez eu não me recordava daqueles vizinhos. Eu estava com fome e, o aroma que se desprendia do bule fumegante, me distraiu o estômago. Ela fez questão de servir o café na sala e me convidou para acompanhá-la. Qual não foi a minha surpresa quando esparramei um olhar pelo ambiente e vi, sobre um aparador, alguns porta-retratos e, num deles, a fotografia do tal Carlinhos, o pulha que desastradamente enfiou seu cacete no meu cuzinho virgem. Engoli o café às pressas, depois dela me avisar que o filho logo estaria em casa e que, então, poderíamos conversar sobre aqueles tempos. Inventei uma desculpa qualquer para sair de lá o quanto antes, pois temia que o calhorda se lembrasse de mim, o que certamente o deixaria com um ar triunfante.
Uma pousada no centro do vilarejo substituíra o antigo hotel que eu vi abandonado na estrada quando cheguei. Passei a noite lá, sem conseguir conciliar o sono, agitado pelas recordações que aquele lugar me trazia. Na manhã seguinte, fui até a única imobiliária da cidade para colocar a propriedade à venda. Aconselhado pelo corretor, que me disse ser mais fácil vender o imóvel se eu me dispusesse a fazer algumas melhorias, recuperando o que estivesse mais desgastado pelo tempo, voltei lá na mesma tarde para uma inspeção mais apurada. A dona Joana tornou a aparecer, enquanto eu compilava uma lista de prioridades, e me indicou duas mulheres de pescadores que se disporiam a dar uma bela faxina na casa. O dia seguinte foi dedicado a essa tarefa e, depois delas irem embora, a casa já estava com um aspecto bem mais confortável, tanto que resolvi dormir ali naquela noite, a fim de matar as saudades dos tempos em que o cheiro gostoso das panelas no fogão e o carinho da minha avó faziam a minha felicidade. Passei os dias que se seguiram contratando empreiteiros, pintores e jardineiros que iam dando nova vida a casa.
No primeiro final de semana após a minha chegada, um sábado de manhã, resolvi fazer uma caminhada até o centro do vilarejo. Pude notar que a quantidade de residências havia aumentado bastante nestes anos todos, bem como o de estabelecimentos comerciais, à medida que me aproximava da igreja. Na verdade, era uma capela, construída pelos primeiros pescadores que colonizaram a região, com suas grossas paredes feitas de argila, conchas e óleo de baleia. O campanário tinha um único sino, cujas badaladas matinais ainda ecoavam nos meus ouvidos, anunciando a volta dos pescadores do mar e o início da missa. Ao lado dela, uma praça servia de ponto de encontro da comunidade e, ainda hoje em dia, era o local onde uma feira semanal disponibilizava desde peixes, frutas e verduras dos colonos das proximidades, a quinquilharias e artesanato caiçara. O sol da manhã passava por entre as copas dos flamboyants floridos que circundavam a praça, enriquecendo os matizes do colorido dos produtos. Ia me detendo numa barraca ou noutra e, subitamente, percebi que alguém me observava. Aquela sensação esquisita de que um par de olhos acompanha cada um dos seus passos, mas não se consegue identificar seu dono, vinha me perseguindo a quase um quarto de hora. Depois de tantos anos ausente, eu não conhecia mais ninguém por estas bandas e, mesmo quem havia me conhecido naquela época, jamais associaria a minha atual imagem com a daquele menino, alto para sua idade, magrelo e de pele muito branca. Contudo, a sensação de estar sendo observado não se dissipou. Pouco antes do final desse mesmo dia a energia elétrica foi reinstalada e, eu quase tive a noção de que aquela casa se transformara novamente num lar. Com isso, e a possibilidade de contar com uma ducha quente, após um exaustivo dia de correria, me instalei definitivamente no meu antigo quarto.
Passava um pouco das nove horas daquela mesma noite quando alguém bateu na porta da frente. Ao abri-la, um homem com cerca de 40 anos, extremamente musculoso, queixo anguloso e másculo, trajando apenas uma bermuda estampada, que contrastava com os densos pelos do peito a formar redemoinhos próximos aos mamilos, e descerem por um caminho sensual até sumirem dentro da bermuda, estava parado na varanda.
- Pois não! O que quer? – perguntei, estranhando uma visita naquele horário.
- Fiquei sabendo que a casa está à venda. – respondeu ao se virar em minha direção, com um sorriso amistoso.
Os instantes que se seguiram foram de uma agonia sem fim. Encaramo-nos num silêncio mútuo. Aqueles olhos verdes, dominadores e perspicazes, eu os conhecia. Meu corpo começou a tremer sem que eu pudesse me controlar, estava suando frio, sentia meu sangue desaparecendo sob a minha pele e os batimentos cardíacos se descompassarem, tanto que tive dificuldade de me manter de pé. Ele me fitava perplexo, coçando os olhos, como que tentando corrigir a imagem que eles enxergavam. Demorou um pouco até ele conseguir se refazer.
- Nando? ... É você? ... Não estou enlouquecendo? – perguntou, espaçando cada uma das frases para tomar folego.
- Rodri.... – exclamei, não conseguindo concluir a palavra por que um nó sufocou minha garganta.
- Você é o meu Nandinho! – exclamou, com aquele mesmo brilho úmido no canto dos olhos, que eu já havia presenciado durante a nossa primeira despedida, tentando se convencer de que seus olhos não o estavam enganando.
Estávamos tão próximos um do outro, que num impulso irracional, eu me atirei em seus braços, enquanto as lágrimas rolavam copiosas pelo meu rosto. Ele apertou meu torso nu de encontro ao seu peito e me beijou a nuca aspirando o perfume da minha pele. Ficamos ali abraçados por um longo tempo, antes de conseguirmos nos aprumar novamente e, ele quebrar o silêncio.
- Há uns dois dias, caminhando pela praia, vi que havia movimento na casa depois de anos e, que estava em obras e, nesta manhã, na praça ao lado da igreja, tive a sensação de que o conhecia. – disse ele, me examinando de cima abaixo.
- Há anos venho todos os verões olhar para esta casa que me traz tantas recordações, sem nunca mais ter tido qualquer sinal do seu paradeiro. – continuou, sem soltar meu braço, que ele mantinha firmemente entre as mãos.
Continuamos a conversar procurando saber o que cada um tinha feito nesse longo período em que não nos víamos. Já era noite alta quando me dei conta de que continuávamos na varanda, mas parece que isso pouco importava. Convidei-o a entrar, pois um vento alíseo úmido começou a soprar com mais intensidade, indicando que a manhã seguinte provavelmente seria chuvosa. Depois de acomodados e envolvidos pela luz difusa e aconchegante dos abajures da sala, eu notei que ele, até o momento, não mencionara uma palavra sequer sobre esposa e filhos e, embora estivesse curioso a esse respeito, ao mesmo tempo tive medo da resposta. No entanto, parece que ele conseguiu ler meus pensamentos.
- Faz quase dois que me divorciei da minha mulher, e ela, há poucos meses, se mudou com nossos filhos para os Estados Unidos, onde mora o atual companheiro. Estas são as minhas primeiras férias sozinho e, por isso, finalmente aceitei o insistente convite do meu primo Eduardo – você deve se lembrar dele – para passar o verão com a família dele, pois a minha família vendeu a casa que tínhamos aqui. – disse, com certa melancolia na voz.
- Lamento por você! – consegui balbuciar, sentindo um repentino alívio no peito, aliado a uma sensação de remorso por experimentar esse sentimento.
- Mas isso são águas passadas! Me fale de você. Também não me disse nada sobre esposa e filhos. – perguntou displicentemente, sem me encarar diretamente, talvez esperando uma resposta que também ele não quisesse ouvir.
- Não os tenho. Aliás, nunca os tive. – respondi meio encabulado, sem saber por que esta pergunta me deixou sentindo assim, ao negar a existência de uma família.
- E porque isso nunca aconteceu, uma vez que aquele menino magricela de outrora se tornou um cara tão atraente? - questionou
- Não sei explicar. Talvez por que nunca confiei nas mulheres. Por que elas quase sempre conseguem separar os velhos amigos, enredando um deles em suas armadilhas e sedução, não se importando com o sentimento dos outros. – respondi, não acreditando na minha coragem de fazer essa confidência, nem na sinceridade das palavras que estava pronunciando.
- Sorte a minha! – falou entredentes.
- Não entendi. – comentei interrogativo, uma vez que havia me afastado um pouco para pegar uma garrafa de vinho e os copos e, não conseguira distinguir suas palavras.
Enquanto desarrolhava a garrafa, um par de mãos se fechou ao redor da minha cintura e seu peito peludo se colava às minhas costas. A garrafa de vinho quase escapou das minhas mãos.
- Eu disse, sorte a minha. – sussurrou, tão próximo ao meu ouvido que senti o ar morno saindo de sua boca.
- Não sei se é isso que eu quero. – consegui dizer, antes de sentir que meu corpo começava a tremer todo.
- Você tem alguém, por isso não me quer? – questionou, se afastando de mim sem deixar de analisar meu corpo.
- Não. Digo, não tenho ninguém! Talvez até, por autodefesa. Nunca soube bem o que queria, por isso continuo só. – respondi pragmático, estendendo-lhe o copo de vinho.
- E eu tenho muito a haver com isso, não é? Acho que desde que o conheci, só consegui te machucar, em todos os sentidos. – comentou desolado.
- Deixemos isso lá no passado, que é onde tudo deve ficar. – declarei, sorvendo um grande gole do conteúdo do meu copo, para amainar a secura da minha boca, reflexo do que seguia na minha alma.
- Não! Não tenho como, e nem posso deixar isso no passado! Depois do breve fogo da paixão inicial do meu casamento, onde, diga-se de passagem, nem tudo correspondeu aos meus desejos, nunca mais encontrei o que, em vão, venho procurando todos esses anos; aquele calor arrebatador e, ao mesmo tempo tranquilo, que eu sentia quando estava com você em meus braços naquele galpão abandonado. – disse pausadamente.
A chuva não esperou pelo amanhecer. Açoitou as janelas da sala com a fúria de uma tempestade. Em dado momento, após constatar que eram quase três horas da madrugada, o Rodrigo comentou, ao espiar pelo vidro molhado das janelas os raios a iluminar o breu da noite, que o destino conspirava a nosso favor não permitindo que ele partisse e, que não podíamos desperdiçar essa oportunidade. Ri de sua observação, mas no fundo sentia a mesma coisa.
- Você não desperdiça chance alguma, não é? – acabei dizendo, medindo aquele corpanzil que voltara a se esparramarar no sofá numa intimidade prazerosa.
- Vem cá! – convidou com os braços abertos e um sorriso lascivo.
O domínio que ele exercia sobre mim não arrefecera nesses anos, pois antes que me desse conta, estava ao alcance de suas mãos. Meu short e minha cueca desceram pelas minhas pernas mais velozes que o vento que soprava lá fora. Os olhos do Rodrigo brilharam e ficaram mais vivos pelo reflexo da luz do abajur que estava ao seu lado.
- O magricelo de bundinha carnuda virou um tesão. O pingolim continua um pintinho, mas a bunda e as coxas viraram um banquete. E o cheiro dessa pele então, nunca mais saiu do meu imaginário. – falou rindo.
- Isso lá é jeito de falar comigo, seu convencido! – retruquei lisonjeiro.
- É, quando se esperou uma eternidade sonhando com você! – balbuciou, enquanto me puxava para cima de si, para um beijo que eu nunca havia apagado da memória.
Depois dele se livrar de sua bermuda e me deixar ajoelhado ao lado do sofá, abriu as grossas pernas peludas me fazendo encarar sua monstruosa jeba. O que eu achava grande quando ele tinha dezesseis anos, havia crescido e engrossado ainda mais. Uma rola reta, circundada por veias dilatadas, com uma cabeçorra mais grossa que o restante, pendendo flácida sobre um sacão que mostrava a silhueta, sob a pele enrugada, de duas bolas do tamanho de um ovo de galinha. A proximidade da minha boca com seus lábios úmidos, logo fez com que a pica se enchesse do sangue que começava a fervilhar por todo corpo dele e, começar a dar pequenas empinadas, que eu contemplava sentindo o tesão se apoderando de mim. Como uma criança que quer tocar em tudo o que vê, acariciei suavemente, com a ponta dos dedos, aquele mastro de carne que se erguia diante de mim. Com os olhos cerrados, guiei minha boca em direção à glande reluzente e úmida, atraído pelo cheiro másculo da jeba do Rodrigo. Meus lábios a tocaram com uma delicadeza cuidadosa, antes de se abrirem para que pica entrasse na minha boca. Minha língua deslizava pela glande e pouco mais além e, quando o tesão que isso lhe causou o fez começar a liberar o pré-gozo, levemente salgado, eu comecei a chupar, voluptuosamente, aquela carne quente que crescia selvagem na minha boca. Ele se contorcia de prazer e, me segurava pelos cabelos, assegurando-se de que eu não interromperia meus movimentos. Eu sugava e chupava sua rola com movimentos alternados, ora engolindo o máximo que conseguia, ora apenas roçando a ponta da língua no orifício uretral dele, sem deixar que uma única gota do líquido aquoso, que fluía abundante dali, se perdesse. Ia mordiscando delicadamente toda a extensão da rola, até me concentrar no sacão, que passei a lamber afoito, para então, colocar uma das bolas peludas na boca e a chupar com carinho. A respiração dele se tornava cada vez mais audível e, de tempos em tempos, de sua garganta aflorava um som rouco carregado de prazer. Nesses momentos eu o encarava completamente submisso. Comecei a sentir que ele apertava as mãos em torno da minha cabeça, cada vez com mais força, principiando a estocar a vara, completamente dura, na minha garganta. Instantes depois, minha boca se encheu com os jatos de porra morna que ele gozou nela.
- Que delícia! Ninguém me chupou como você! – declarou, me ajudando a levantar e me tomando em seus braços para um beijo demorado.
Sentia meu corpo acesso. Parecia que tudo nele clamava pelo toque da pele do Rodrigo. Afaguei os pelos do seu peito, brincando com os tufinhos em redemoinho, com o desejo a me arder nas entranhas. Caminhamos entrelaçados escada acima, em direção ao quarto, com a naturalidade de um casal habituado a ceder os desejos de seus corpos, quando clamam pela cópula.
Soltei meu corpo languidamente sobre a cama, atiçando o tesão do Rodrigo. A pele clara, lisa e sem pelos, mantinha o viço dos tempos de menino, que tantas ereções lhe provocara, à simples lembrança dela. Por isso ele começou a deslizar as mãos espalmadas ao longo das coxas, bunda, ventre e peito, como que a se reapossar dos seus domínios. Os bicos dos mamilos hirtos de tanto tesão, ganharam sua atenção. Circundou-os com o polegar num jogo de pura sedução, depois beijou-os e mordiscou-os, até me fazer gemer. Suas mãos desciam pelos meus flancos, procurando meu rego, abrindo minhas nádegas, até alcançá-lo. Virei-me de bruços, franqueando-lhe o acesso a ele. Essa demonstração de entrega deixou-o ainda mais excitado. Ele começou a beijar minhas nádegas e a barba, levemente crescida, espetava minha pele que começava a ficar com manchas avermelhadas. Em seguida, afastou as nádegas expondo meu cuzinho róseo e, passou a lambê-lo com voracidade ferina. Eu gemia sob o delírio que isso me provocava. A gana de me ter dominava cada gesto dele, o tesão o dominava e, quando me forçou a abrir as pernas e apoiá-las sobre seus ombros, eu sabia que estava prestes a ser fodido. A cabeça do seu cacete deslizava impune, dentro do meu rego à procura das preguinhas eriçadas e, quando ele as sentiu, forçou a pica que pulsava em sua mão, com tamanha força, para dentro daquele receptáculo de sensações eróticas, que um grito assomou meus lábios. Um grito que percorreu a espinha do Rodrigo, de cima abaixo, como se lhe houvesse deslizado uma pedra de gelo ao longo da coluna e, produzindo um afluxo de sangue que encheu ainda mais a jeba dura, alimentando seu desejo. Ele atendeu ao meu olhar suplicante, aguardando que as preguinhas dilaceradas, e meu esfíncter anal se acostumassem ao diâmetro daquela tora de carne. Só com o meu semblante mais sereno é que ele continuou a forçar progressivamente, a pica para dentro do meu cuzinho. Novamente a dor e o prazer se confundiam e se revezavam nos meus sentidos. Era algo que eu sabia ser assim, era algo que eu sabia que o satisfaria, e isso era tudo o que mais desejava. Era para esse objetivo que todo o meu ser se empenhava, pois a minha satisfação, só vinha, quando eu via aqueles olhos cálidos se encherem de prazer. O vai-e-vem ritmado do cacete dele friccionando minha mucosa anal produzia um ardor que invadia minha pelve e, enquanto eu gemia nessa cadência, ele arfava deleitado com o meu esfíncter úmido a apertar-lhe firmemente toda a grossa circunferência da pica.
- Amo você! Descobri isso ao longo desses anos. Amo você mais do tudo! – murmurei entre gemidos ao ouvido dele, enquanto cravava os dedos em suas costas.
- E eu descobri isso agora, que estou dentro de você, e de onde nunca mais quero sair! Era isso que eu procurei em vão por aí todo esse tempo. – exclamou arfando, enquanto ejaculava inúmeros jatos de porra pegajosa no meu cuzinho.
Ele quase não chegou a tirar a rola do meu cuzinho. Ela teimava em não amolecer, antes de ficar totalmente flácida, voltavam as ereções e ele me pegava sem trégua. Eu gozava numa felicidade ímpar. Quando senti a umidade da última gozada escorrendo pelas entranhas, a luminosidade do alvorecer trespassava as venezianas. Quando me levantei para ir ao banheiro me limpar, uma pequena mancha de sangue tingia o lençol e, ao vê-la, ele sorriu em minha direção.
- Pensei que tivesse tirado seu cabacinho quando você era garoto. Ou será que você vai-me presentear com essa visão cada vez que se entregar para mim, como sempre fez? – disse sorrindo, numa alegria de menino travesso.
- Acho que vou! – revidei provocativo.
O Rodrigo veio se hospedar comigo pelo resto daquele verão. Quando as obras da casa foram concluídas, a beleza e imponência da propriedade estavam de volta, como nas minhas lembranças de menino. Quem passava pela praia lá embaixo, não deixava de admirar as paredes brancas e o jogo de águas do telhado, por onde se projetavam as mansardas. Numa manhã, que banhava de sol a varanda da frente, e antes da chegada dos pintores que davam os últimos retoques de tinta branca nas tabeiras do telhado, o Rodrigo e eu tomávamos café na pequena copa anexa à cozinha, quando ouvimos um ruído estranho vindo do telhado. Saímos para ver do que se tratava. No vão entre o telhado da varanda e o telhado principal, um casal de atobás começava a montar um ninho, com gravetos que eram trazidos diligentemente em seus bicos, em revoadas alternadas entre o macho e a fêmea.
- Sugestivo, não? – disse o Rodrigo, se aproximando mais de mim e colocando seu braço sobre meu ombro.
- Como assim? – indaguei, sem ter compreendido a observação.
- Há dias estou ensaiando um jeito de te fazer uma pergunta, mas um receio está me fazendo protelá-la. – continuou, avaliando minha expressão de incompreensão.
- Não estou entendo esse seu jeito. – continuei.
- Vamos ficar aqui. Você e eu, juntos. – propôs finalmente.
- Enquanto caminhávamos pela praia ontem à tarde, olhei de relance aqui para cima, e perdi a coragem de vender a casa. Ia te perguntar o que achava disso, mas algo, que não me recordo, interrompeu meu raciocínio naquela hora e, me esqueci de te fazer a pergunta. – confidenciei, enquanto minha mão começava a acariciar os pelos da barriga dele.
- Posso mudar meu trabalho para cá e acho que você também não vai dificuldade de fazer o mesmo. E eu te amo demais para me afastar de você outra vez. Fica aqui comigo? – perguntou, com um leve sorriso na carinha safada.
- Nunca amei alguém tanto como amo você e, juntar esse amor a essa paisagem, é algo que não vou deixar passar. Eu topo! – exclamei eufórico, tomando seu rosto em minhas mãos e colando meus lábios aos dele.
Um dos atobás voltava de sua incursão com um ramo preso ao bico, fazendo um voo rasante sobre nossas cabeças e, entregando sua contribuição para o ninho ao que estava sob o telhado. Depois de ajeitar o ramo junto aos demais, ambos roçaram seus pescoços um no outro e grasnaram na direção do mar. O Rodrigo e eu tomamos isso como um prenúncio do nosso futuro, uma vez que dizem que um casal de atobás é para sempre.


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Comentários


foto perfil usuario marcotes2006

marcotes2006 Comentou em 13/06/2018

Um lindo conto. Bem detalhado. Com inicio,meio e um lindo final. Parabéns

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coroa zs Comentou em 11/08/2015

Mais um conto maravilhoso! Ouvi até uma trilha sonora enquanto o lia: The summer knows. Parabéns!

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benefit Comentou em 18/09/2013

Você escreve muito bem. Gosto muito dos seus textos, deste especialmente. Parabéns.

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branco 3 Comentou em 19/07/2013

Muito bem escrito! Diferente da maioria que apenas descreve uma foda que é comum a todos....O saudosismo das lembranças e o reencontro fizeram uma bela estória" Parabéns!

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coroaaventura Comentou em 26/02/2013

Era necessário o desfilar dessa nostalgia.Os detalhes torna-a poética e rica.Detalhes que não escapam de seus contos.A maneira cuidadosa que situa a história nos faz ler atentamente até o fim.Seu estilo,ora sútil,ora direto, porém elegante,demostram o cuidado na escolha das palavras, na elaboração das frases.Você tem talento,sem dúvida.Foi um prazer ler essa bela história de amor.Parabéns

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pueteiro Comentou em 17/02/2013

legal o gostoso do conto são mínimo detalhes, linda bunda gostosa, Deus abençoe

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claudino Comentou em 14/02/2013

Kherr, adoro seus contos. Você consegue passar verdade em seus contos.

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pedropietro Comentou em 10/02/2013

realmente muito inteligente, um toque de nostalgia, uma vez que trazia a tona sua infancia naquela visita a casa abandonada, mas muito entediante ate chegar ao ponto que devia ser o alvo, busquei chegar ao fim ,mas o tedio fez me declinar de saber seu desfecho, na verdade deu sono, e agora sao 14:41 hs. causou desinteresse devido ao excessivo prolongamento e delongas desnecessarias. inteligente




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Ficha do conto

Foto Perfil kherr
kherr

Nome do conto:
Houve uma vez um verão e um cuzinho virgem

Codigo do conto:
25738

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
09/02/2013

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