Macho fisga cuzinho durante pescaria – Parte II

Macho fisga cuzinho durante pescaria – Parte II
- Oi amor! O motoboy acaba de chegar com os ingressos para a Feipesca. Vou direto do trabalho para lá com o Claudio e o Rubens, você nos encontra na bilheteria às 18:00hs? – disse o Roberto ao celular, pouco depois de eu voltar ao escritório do almoço.
- Olá querido! Eu estava planejando outra coisa para a noite dessa sexta-feira. Não podemos ir amanhã? – retruquei, sem ânimo para encarar um desfiladeiro de estandes e uma multidão de pessoas.
- Não dá. É o último dia da exposição. – asseverou.
- Ah! Estou um bocado cansado, essa semana foi extenuante. – falei com um muxoxo.
- E quais eram suas más intenções para esta noite então? – perguntou o Roberto com voz maliciosa do outro lado da linha.
- Nada demais. Pensei em passar no Tanaka e pegar aquele combinado japonês que você adora e depois assistir a um filme enroscado em você. – disse num tom que ele sabia ser aquele que eu usava quando queria algo dele e, ele não conseguia negar.
- Já combinei tudo com o Claudio e o Rubens, vai pegar mal deixá-los na mão. Amanhã prometo que faremos o que você quer, e ainda vou acrescentar uma surpresinha nessa sua proposta. – argumentou, enquanto sua voz ganhava malícia e, eu quase podia ver um sorriso se formando em seu rosto.
- Está bem então, fui nocauteado mesmo! – exclamei concordando
- Vou te recompensar! Beijão – completou rindo, antes de desligar.
Há quase uma semana o Roberto vinha falando da exposição que acontecia num conhecido centro de exposições em São Paulo. Disse que fazia três anos desde a pescaria no rio Teles Pires e, que já estava na hora de programarmos outra. Especialmente por que um feriadão prolongado estava se aproximando e ambos precisávamos de um descanso na rotina. Argumentou que durante esses eventos dava para fazer contatos e comprar pacotes diretamente com as pousadas, facilitando os trâmites e barateando o custo da viagem. Depois, seus companheiros de pescaria já estavam cobrando há algum tempo a nossa participação, e nosso repertório de desculpas estava se esgotando.
Encerrei o expediente uma hora antes para tentar fugir dos congestionamentos que um final de tarde de sexta-feira, inevitavelmente, provocava em São Paulo. Quando desci a rampa da garagem do edifício para ganhar a rua, vi que o céu estava carregado de nuvens pesadas, cinza escuras e ameaçadoras, típicas do final de março, quando se encerrava o verão. O estacionamento do centro de exposições estava lotado, o que me fez concluir que teríamos que driblar uma multidão circulando por entre os estandes. Encontrei o Roberto, Claudio e Rubens esperando por mim no saguão das bilheterias e não perdemos tempo para nos enfurnarmos naquela muvuca.
Parávamos diante de um estande ou outro que nos pareceram mais atrativos e fizemos a simulação de um pacote para o feriadão seguinte. No final, ali mesmo, chegamos a um consenso, depois do aval, via celular, das esposas do Claudio e do Rubens, e fechamos negócio com uma empresa que prometia uma fartura de peixes nos anzóis, muito conforto em quartos belamente decorados, tudo cercado pelas belezas naturais às margens do rio Paraná, entre a divisa de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Da parte do Roberto e minha, teríamos encerrado a visita por aí, mas os dois ainda queriam passar por estandes onde estavam expostos materiais de pesca, pois segundo eles, estavam precisando renovar as tralhas. Lá fora um temporal desabava sobre a cidade, além do barulho ensurdecedor da chuva caindo sobre a cobertura metalizada do pavilhão de exposições, raios enchiam o recinto de clarões, seguidos por trovões que ecoavam ainda mais ameaçadores dentro daquele espaço enorme. Abrindo caminho por entre a multidão que lotava as estreitas passagens entre os estandes, com os dois caminhando meia dúzia de passos à nossa frente, o Rubens acenou nos indicando um estande em particular. Assim que os alcançamos, eles cumprimentavam alegremente os expositores. Era o estande da pousada onde o Roberto e eu nos conhecemos e, para nossa surpresa, lá estavam um dos sócios da pousada, que imediatamente nos reconheceu, bem como o João, cujo primeiro olhar se dirigiu a mim. De tão intenso e penetrante, me senti nu e desconcertado. Os cumprimentos e perguntas de praxe, tais como estava a pescaria por aquelas bandas, se todos por lá estavam bem, o que havia de novo criaram um clima de encontro entre velhos amigos. O João deixou essa euforia inicial arrefecer para se aproximar de mim e me cumprimentar com uma deferência pessoal e mais intimista. Aqueles quase três anos haviam-no modificado. Não restava mais nenhum vestígio daqueles traços de menino em sua aparência. Ele se transformara num homem corpulento e massudo, a tez bronzeada do rosto juvenil tinha agora a companhia de uma barba recém-escanhoada, e seu olhar havia perdido aquele resquício de ingenuidade juvenil. Transformara-se num olhar voraz carregado de concupiscência, ávido por satisfações sensuais, que parecia não conseguir se desviar do meu corpo. Constrangido eu procurava não me afastar muito do Roberto, e tocava seu braço com uma frequência desesperada, mas ainda discreta por estarmos em público. Eu queria deixar claro que estávamos juntos, que ele era o amor da minha vida. Mas isso não intimidava o João, que na primeira oportunidade em que o Roberto se afastou um pouco mais de mim, fez questão de me abraçar, um tanto tardiamente, para fazer parte dos cumprimentos.
- Ganhei meu dia. Nunca imaginei que o veria novamente, embora você nunca tenha saído dos meus sonhos. Está um tesão ainda mais gostoso! – sussurrou em meu ouvido, quase colando seu rosto ao meu.
- Para mim também foi uma surpresa reencontrá-lo aqui! – disse quase gritando, tentando disfarçar o constrangimento daquela aproximação.
Com o olhar procurei desesperadamente pelo Roberto, mas ele agora estava a uma distância maior, conversando animadamente numa rodinha com o outro sócio da pousada e seus amigos, e parecia ter se esquecido de mim nas garras daquele tarado. Para piorar a situação, quando começamos a nos despedir o João pediu uma carona para algum ponto mais próximo do centro da cidade.
- Estou com meus amigos no carro e tenho que levá-los em casa. Mas o Eduardo também está de carro e pode te deixar onde for mais conveniente para você. – disparou o Roberto, sem notar a expressão angustiada se formando no meu rosto.
Como a chuva não dava trégua, tivemos que ir correndo até o estacionamento para pegar o carro, que me pareceu estar muito mais distante do que eu imaginava. Minha camisa branca havia se grudado à minha pele, eu estava encharcado e meu cabelo escorrido pingava como o beiral de um telhado, e meus mamilos estavam mais visíveis do que os faróis de um automóvel. Detalhe que o João reparou assim que entramos no carro, e do qual fez questão de comentar.
- Ainda me lembro dos biquinhos dos teus mamilos durinhos por causa da água fria da cachoeira, e do tesão que isso me deu naquele dia. – disse, olhando sem pestanejar para o meu peito.
- Bem, vamos deixar de brincadeiras! Você sabe que eu estou com o Roberto, e cada dia mais apaixonado. – confirmei em tom ríspido. Mas algo no meu íntimo me dizia que eu estava reforçando isso para mim mesmo. Uma vez que ele pareceu, não ter dado a menor importância para as minhas palavras.
A chuva continuava forte e inclemente, as ruas estavam repletas de carros avançando lentamente e, ao chegarmos à Marginal do Tietê, um ponto de alagamento nas pistas, mais adiante, travara completamente o tráfego. Uma sensação de angústia começou a se apoderar de mim. O João falava pouco, mas não tirava seus olhos de mim. Eu podia ver através de seu semblante que sua mente fervilhava e, ele estava maquinando alguma coisa. Por isso, a cada início de frase dele eu me sobressaltava, como uma caça diante de seu predador.
Usei o sistema de mídia do carro para ligar para o Roberto. Disse que estávamos presos nas pistas alagadas, que não sabia quando começaríamos a nos locomover novamente, que havia sido uma maçada sair com aquele temporal. Ele assentiu e disse que havia conseguido se livrar daquele congestionamento por o Rubens indicara um caminho alternativo até sua casa e que eu não me preocupasse, que tudo ficaria bem. Depois de ele desligar eu voltei a mesma insegurança, desejava que aquela ligação não se rompesse, queria ouvir a voz dele, estar em contato com ele, mesmo que por telefone. O João percebeu minha inquietação e parecia se divertir com isso.
- Você não demonstrou tanto medo lá na pousada quando foi com o Roberto para a piscina naquela noite. – disse, debochando da minha aflição.
- Não estou com medo, de onde você tirou isso? Ora, essa é boa, medo de que? – repeti quase gaguejando.
- De se entregar para mim aqui dentro desse carro. – murmurou com voz sensual, e uma segurança que me irritou.
- Isso não vai acontecer. Nem em sonho isso vai acontecer. – retruquei, eu mesmo não acreditando no que estava dizendo.
Ele olhou pela janela lateral do carro e riu. Me contou que estava namorando. A garota era de lá mesmo, talvez eu me lembrasse dela. Uma morena de cabelos curtos que foi conversar com a filha do outro sócio naquela semana que estive por lá. Era filha do fazendeiro vizinho à pousada. Eu não me lembrava. Perguntei se estavam fazendo planos para o futuro, se ele achava que se casaria com ela. Sim, ele achava que acabariam se casando.
- Eu a comi pela primeira vez no dia seguinte ao nosso passeio até a cachoeira. Só pensava na sua bundinha lisa e branca quando meti a rola na buceta dela! – disse, em tom de confissão e sem o menor pudor.
- Que coisa feia falar assim de alguém que você está namorando. – censurei indignado.
- É a verdade! Depois, naquele momento, não achei que fossemos namorar algum dia. Eu precisava meter em alguém para descarregar o tesão que estava sentindo por você. E você, só tinha olhos para o Roberto, que julgou ser mais homem do que eu. – continuou impassível.
- Eu nunca pensei assim. Eu apenas não vi a possibilidade de me apaixonar por você, e com ele foi diferente. – argumentei
- Você fala como se para transar precisa-se estar apaixonado. – devolveu com certa racionalidade fria.
- Talvez não para você, mas eu sempre quis ter alguém por quem eu nutrisse algum sentimento, e que esse sentimento fosse recíproco. Nesse contexto eu acho que transar ganha outra dimensão. Caso contrário seria algo promíscuo, prostituição. – contra argumentei convicto.
- Por isso você é especial! – disse sorrindo, e passando a mão na minha nuca.
Havia se passado mais de uma hora sem que nos movêssemos um único milímetro, e as expectativas não eram das melhores, uma vez que chuva forte não cedia. Eu conseguira substituir meu pânico inicial por uma tranquilidade controlada. Naquela proximidade dos nossos corpos ele me pareceu maior do que me lembrava, estava seguramente mais musculoso, coisa que atribuí ao trabalho ao ar livre que ele fazia conduzindo os barcos e pescadores pelo rio.
- Você não me acha atraente? – perguntou, quebrando o silêncio e o rumo dos meus pensamentos.
- Não é isso. Você é um homem muito bonito. Como eu disse quando nos despedimos na pousada, eu torço para que você encontre alguém legal. – disse, relembrando daquela situação embaraçosa.
- Não foi isso que eu perguntei. Eu quero saber se você me acha atraente? Se sente tesão por mim? – indagou me encarando.
- Eu não ..... quer dizer, você é ..... eu amo o Roberto! – balbuciei.
Ele se virou para o meu lado e se inclinou sobre mim, segurou minha cabeça e começou a me beijar, forçando a língua para dentro da minha boca. Tirei as mãos do volante e quis empurrá-lo, mas ele agarrou meus braços e me apertou contra o banco do carro. Ele era muito mais forte do que eu supunha, e sua convicção não dava chance a se deixar apartar de mim. A língua dele foi aos poucos explorando minha boca e senti sua saliva me invadindo. O volante impedia que eu me movimentasse com mais liberdade, fazendo que minhas tentativas de tirá-lo de cima de mim fracassassem. Quando ele encontrou a alavanca que liberava o encosto do banco, eu me senti caindo para trás e seu corpo subindo ainda mais em mim. Ele colocou o dedo indicador sobre os meus lábios e depois o deslizou por entre a abertura da minha camisa, desabotoando lentamente cada um dos botões. Eu olhava estupefato para aquele movimento tranquilo sem esboçar nenhuma reação. Ele afastou a camisa aberta e beijou meu mamilo. Um frio percorreu minha espinha, como se fosse um dos raios que caia lá fora. Com os dedos ele apertava meu peitinho e chupava meu mamilo, e de quando em quando mordiscava-o até que eu me contorcesse de dor. Olhava para a marca dos seus dentes gravada na minha pele e me acariciava, enquanto olhava dentro dos meus olhos. Eu segurava os braços dele pelos bíceps e já não sentia a ponta dos dedos, estavam como adormecidos pela força com que eu os cravava em seus músculos. Ele me puxou de lado e começou a enfiar a mão no cós da minha calça, pouco depois eu o sentia palpando minha nádega e a apertando com força. Um ‘me solta’ baixinho ecoou dentro do carro, cujo ar condicionado parecia não conseguir dissipar o calor que cercava nossos corpos. A mão dele era firme, áspera e a pele lisinha da minha bunda deslizava entre seus dedos como seda. Ele começou a desafivelar meu cinto e puxou a calça e a cueca para baixo, até meus pés, num único e vigoroso movimento. Encabulado, juntei as coxas como que para proteger meu sexo. Sua boca se arqueou num sorriso de prazer, para em seguida, se colar na minha. Ele se lançou novamente sobre mim, me fazendo grudar as costas no encosto. Desabotoou sua camisa enquanto olhava lascivamente para mim, seus movimentos eram calculados e lentos, mas firmes. Dois redemoinhos de pelos se juntavam próximos aos mamilos e desciam pelo peito num sulco negro e denso até a barriga. Os joelhos dele comprimiam meus flancos e ao abrir a braguilha e arriar levemente a calça, aquela jeba enorme que eu o vi punhetando na cachoeira, saltou como um felino para a liberdade. Algumas gotas do líquido translúcido e viscoso que brotavam da glande avermelhada e lustrosa pingaram sobre meu peito desnudo, revelando todo seu tesão. Senti o cheiro viril dele invadir minhas narinas e, logo em seguida, aquela cabeçorra deslizar entre meus lábios, deixando-os úmidos e instigados. Ele pincelava a pica no meu rosto provocando meu tesão. Quando abri a boca ele alojou a rola nela e, pegando uma das minhas mãos, guiou-a até seu membro, me fazendo segurá-lo com sua mão por cima da minha. O pré-gozo escorria para minha boca, espalhando um sabor levemente salgado e frutado, que comecei a testar movendo minha língua em volta da glande morna. Aos poucos minha língua estava lambendo quase que toda a extensão daquela rola suculenta e, ele ia afrouxando a mão dele em torno da minha para que eu conseguisse movimentar a pica do jeito que eu queria. As grossas veias que circundavam o cacete estavam mais sinuosas e calibrosas, fazendo-o pulsar entre meus dedos. Eu mordiscava suavemente aquela tora maçuda, chupava e lambia, até que o sacão peludo dele me chamou a atenção. Dois bagos enormes pendiam em alturas diferentes dentro de um saco de pele levemente enrugada. Segurei aquilo entre as pontas dos dedos e me pareceram dois ovos borrachóide, que estavam prontos para derramar seu conteúdo. Coloquei um deles na boca e o chupei com avidez, mesmo sentindo os pentelhos grudando nos meus lábios. Ele se contorcia e gemia de tesão, enquanto acariciava meu rosto e meus cabelos ainda úmidos. Temendo que meus estímulos em seu membro o fizessem gozar naquele instante, ele sacou a pica da minha boca, quando eu já havia me conscientizado que meu papel era satisfazer aquele macho. O espaço exíguo não permitia que assumíssemos uma posição mais confortável, mas sua habilidade em me posicionar de bruços com a bundinha bem empinada em sua direção me deixou abismado. Não era manobra de principiante, o que me deixou mais confuso e excitado. No entanto, ele ainda estava naquela fase do quanto mais, melhor, e com essa urgência a lhe consumir o desejo, quis meter aquela rola, que de tão dura, mal podia ser guiada por sua mão, para dentro do meu cuzinho tenso. A pegada dele era forte, o que me fazia contrair todo o corpo, dificultando a penetração no meu cuzinho travado. Quase enlouquecendo de tesão, e se frustrando a cada tentativa infrutífera, ele apelou para a força, fazendo a cabeçorra e quase metade da pica se alojar em mim com brutalidade. Gemi de desespero e dor. Tentei impedir seu avanço colocando os braços para trás no vão esforço de segurar o peso do corpo dele.
- Ai meu cuzinho! Você está sendo muito bruto! – reclamei gemendo.
- Tá doendo coração? Você não devia regular tanto esse cuzinho. Dá ele pra mim, dá? – sussurrou em meu ouvido, enquanto enfiava sua língua úmida nele.
Eu só conseguia pensar no Roberto e, nunca senti tanto a falta dele. Isso não me deixava relaxar e a penetração continuava com estocadas firmes e doloridas, abrindo caminho entre as pregas e me esfolando todo. Aquele cacete enorme, que há pouco me pareceu tão delicioso, agora me machucava impiedosamente, dando ganas ao macho que o manuseava com afoita perfeição. Minha respiração curta e entrecortada, permeada de gemidos, alimentava seu tesão, e ele metia, com amplos movimentos de vai-e-vem, a verga musculosa na minha carne macia e acolhedora. Ele estocava fundo, atingindo minha próstata como se fossem marteladas, me fazendo delirar num misto de prazer e dor. O carro balançava com a força dos movimentos dele, enquanto minha bunda carnuda servia de amortecedor para aquele ímpeto carnal. Para minha sorte ele não demorou a gozar. Senti os jatos de porra me umedecendo as entranhas enquanto ele ainda bombava num frenesi descontrolado. Ele só se deu conta de que havia gozado, quando começou a sentir uma dor na cabeça do caralho. Mas, mesmo assim, não queria tirar a pica daquela toca que o agasalhava luxúria e submissão. Por mais de dez minutos ele permaneceu com o corpo inclinado sobre o meu. Ambos arfávamos, eu exausto por ter sido espragatado naquela posição incômoda, e ele, por ter satisfeito seus instintos de predador.
- Delícia de cuzinho apertado da porra! Como é que você consegue continuar tão apertadinho depois de todo esse tempo junto com aquele cara? – questionou, enquanto movimentava ganancioso, a pica completamente atolada no meu cuzinho.
- Você está me amassando! Me solta, agora você já conseguiu o que queria! – exclamei dolorido.
- Quem disse que eu estou satisfeito? Minha pica não quer amolecer. – resmungou contrariado, por ter permitir que eu me mexesse.
Com a ajuda dele consegui engatinhar um pouco mais para os fundos do carro, ficando cara a cara com o encosto dos bancos traseiros. Enquanto engatinhava sentia a jeba se movendo pesadamente dentro de mim, e a umidade morna e pegajosa dele aderida à mucosa anal. O tesão dele voltou no mesmo instante. Senti como as minhas pregas voltaram a se distender e a se apertar contra aquele pinto grosso e, ele a bombar meu cuzinho novamente, sem aquela urgência de antes, mas com a vontade de não se desengatar de mim tão cedo. Fui me entregando à sua concupiscência predatória, com a docilidade de quem é utilizado pela obsessão de seu algoz, resignado e participativo. Eu esperei passivo pelos jatos de sêmen, que aquele sacão parecia produzir aos borbotões, e que demoraram muito mais do que os primeiros a fluir, e aplacar o ardor das minhas entranhas. Estava feito. Era a primeira vez que eu sentia o esperma de outro macho, que não o Roberto, em mim. Pela primeira vez a porra não me trouxe aquela sensação de plenitude e fruição, mas sim, um gosto de abandono.
Depois de mais de quatro horas de imobilidade total, finalmente, os carros a nossa frente começaram a rolar, ainda lentos, pelas pistas encharcadas. A chuva havia diminuído. Apenas uma garoa embaçava o para-brisas, e acionava os limpadores de tempos em tempos. O ar dentro do carro rescendia a sexo, o cheiro do João estava na minha pele e nas minhas entranhas. Conversamos pouco depois que ele se levantou de cima de mim e eu pude me ajeitar em minhas roupas. Eram frases pontuais, ora sobre o caos no trânsito, ora sobre a dificuldade de se viver numa cidade grande como São Paulo. Ele não mencionara mais nada sobre mim. Não disse se havia gostado de estar em mim. Fiquei imaginando se realmente tinha conseguido satisfazer aquele macho, ou se ele havia apenas conseguido realizar uma obsessão que carregava há tempos consigo. Não consegui evitar que meus olhos ficassem úmidos, e precisei passar as costas da mão neles para voltar a enxergar, algo sutil, que ele nem percebeu, ou fingiu não perceber. Quando o deixei na calçada em frente ao hotel onde estava hospedado, já não longe de casa, com um mero adeus e um aceno breve, um nó se formou na minha garganta, e com ele entrei em casa. Era madrugada, o Roberto me esperava sob a luz âmbar do abajur ao lado do sofá, com o peito nu e uma bermuda surrada. Aqueles aromas conhecidos de lar, o ambiente familiar, aquele homem grande e quente, me fizeram caminhar em sua direção quase correndo, e me atirar em seus braços num choro copioso.
- O que foi que aconteceu? Liguei para seu celular e só dava caixa postal. Você está bem? – perguntava ao me apertar contra seu peito peludo e acolhedor.
- Não me abandone! – consegui murmurar entre soluços.
Comecei a contar o que me aconteceu enquanto caminhava para o banheiro, tirava a cueca manchada de sangue e deixava a água morna da ducha lavar meu desespero. Ele tentava me acalmar e, para minha surpresa, se mostrou menos indignado do que eu supunha que ficaria. Fui para a cama me agarrando nele, como uma taboa de salvação. Aos poucos, exausto, fui conciliando o sono sob os beijos e afagos dele.
A tempestade da véspera havia limpado o céu. O sábado amanheceu claro e, um sol tépido, iluminava tudo sob um céu muito azul, com parcas nuvens brancas se deslocando rápidas para um não sei onde. Me virei para o lado e não vi o Roberto. O ronco familiar do motor do carro dele parecia estar entrando na garagem.
- Beto! Beto! Você está aí? – chamei, me levantando e caminhando em direção a escada que dava para o andar de baixo. Meus passos desencadeavam uma dor aguda entre as coxas.
- Estou aqui querido. Já levantou? É cedo, pensei que fosse dormir até mais tarde. – disse com a voz um pouco agitada, quando o encontrei, junto com o Boris, nosso boxer, próximo à cozinha.
Ele estava sem camisa, trajava um jeans e um calçado esportivo que sempre o acompanhava quando fazíamos alguma trilha, ou durante as pescarias. Achei que estes trajes inusitados para uma manhã que ainda estava fresca pela chuva da véspera. Enquanto o Boris saltava por cima de mim com sua alegria costumeira, imaginei ter visto um vergão vermelho no ombro esquerdo do Roberto; que ele tentou disfarçar, caminhando até a cafeteira para começar a fazer um café, sem se aproximar de mim para me beijar como sempre fazíamos todas as manhãs assim que abríamos os olhos. Não fora imaginação. Lá estava um vergão marcando sua pele, onde eu deslizava delicadamente meus dedos, enquanto o questionava sobre aquilo.
- Devo ter encostado em alguma coisa lá na garagem com mais força. – disse, sem olhar nos meus olhos.
- Ouvi o motor do carro, você saiu? – perguntei, certo de que ele tinha feito algo que não queria me contar.
- Só dei uma voltinha rápida. O dia está lindo lá fora, mas depois do café quero ficar pertinho de você. – disse com um sorriso no rosto e apontando com o dedo para cima, em direção ao nosso quarto.
Não me sentia em condições de argumentar muito, e deixei que ele me guiasse como um autômato de volta para a cama, após termos tomado um café. Sua expressão tinha algo de ousado, suas mãos estavam inquietas e procuravam meu corpo com gula sensual. Quando tirou minha camiseta as marcas que o João havia feito ao redor do meu mamilo com suas mordidas taradas estavam lá, denunciando meu pecado. Quis cobri-las com minha mão, mas ele colocou a sua sobre a minha e a fez deslizar, deixando o arroxeado aparecer sob a pele imaculadamente branca. Depois acariciou suavemente aquilo com as costas dos dedos. Ele aproximou o rosto e tocou delicadamente os lábios no meu mamilo, para depois beijar o outro e começar a mordê-lo com força até eu gemer, enquanto acariciava seus cabelos e sua nuca. Depois com a ponta dos dedos começou a esquadrinhar meu corpo, como para se certificar de que tudo ainda estava ali, como ele tão bem conhecia. Nessa exploração meticulosa, fui despido da minha cueca e palpado nas nádegas com vigor e gana. Ele apertava a bunda carnuda e branca, marcando-a com sua mão enorme. Roçava minhas coxas contra seu jeans enfiando a sua entre as minhas. O cacete dele já moldava sua silhueta ardilosa fazendo o tecido se distender para acomodar aquele volume. Seu olhar estava preso no meu rosto angustiado.
- Ai Beto! Me sinto arrombado. Estou bastante sensível. – disse, quando vi que ele se apoderava de mim cheio de tesão.
Ele sorriu e continuou palpando minha bunda e enfiando um dedo no meu cuzinho ferido. Contraí as pregas travando o cuzinho daquela invasão libertina. Pude sentir a determinação dele na expressão voraz de seu rosto. Um segundo dedo penetrou meu cuzinho ao som do meu gemido resignado. Ele me explorava, sentia a espasticidade e a elasticidade do meu esfíncter anal. Queria saber se estava laceado após ter sido fodido por aquele crápula. Mas estava apertado como nunca, embora soubesse que estava dolorido pela minha reação à presença daqueles dedos grossos no meu introito. O jeans dele começou a ficar com uma rodela úmida na altura da cabeçorra de seu membro, ele precisava libertá-lo, pois já estava tão distendido que lhe sufocava os movimentos. Ele tirou a calça e se postou de joelhos ao meu lado, mandando que eu o chupasse. O néctar másculo dele escorria pelo orifício da glande avermelhada, babando diretamente sobre o meu rosto. Comecei a chupá-lo com subserviência e dedicação. Lambi toda a extensão daquele caralho parrudo, o sacão peludo e as bolas selvagemente colossais. Chupei com carinho, com o desvelo de um escravo e o amor de uma concubina. Chupei até ele gozar na minha boca aquela porra cremosa e de sabor viril, me deleitando até a última gota que lambi diretamente da glande estufada, deixando-a limpa e lustrosa.
Ele não me liberou. Me fez deitar a cabeça sobre seu peito, para que eu brincasse com a ponta dos dedos entre seus pelos densos e grossos. Ele costumava ficar horas sentindo eu o acariciar, fosse assistindo TV, fosse lendo suas revistas prediletas. Aquilo havia se transformado num ritual com o acalmava, o que fazia ter certeza do meu amor, que o fazia saber que sua vida havia começado quando nos conhecemos. Aos poucos ele foi guiando minha mão em direção a sua virilha. Ele gostava quando eu pegava naquela rola com minha mão macia de dedos finos. Às vezes, ele me chamava quando precisava mijar e me mandava abrir a braguilha, tirar o cacete e ficar segurando enquanto ele mijava estrondosamente dentro do vaso. Aquilo o deliciava, o enchia de satisfação, de mandar e ser servido, enquanto eu o obedecia com carinho e paixão. Minha mão ali estimulando a pica só a fazia endurecer e encorpar, eu a sentia pulsar com ardor e tesão. Desejei-o com a permissividade de uma cadela no cio, meu cuzinho a se contorcer em fúria. Ele alojou um travesseiro sob meus flancos elevando meus quadris e abrindo minhas pernas até que ficassem apoiadas sobre seus ombros. O reguinho liso e sensual abrigava as pregas ainda inchadas e inflamadas, mas extremamente apertadas ao redor do ínfimo orifício anal. Ele guiou a cabeça da rola naquela direção e a fez me penetrar com um ganido de desespero. Eu gemia e o encarava como que suplicando por sua paciência e refreamento de seus impulsos. Mas havia algo mais do que determinação e voracidade em sua expressão. Ele estava marcando seu território, e só havia uma maneira de fazer aquilo, marcando aquele cuzinho que havia ousado conhecer a tara de outro macho. Ele bombou sem pressa, esfolando minha mucosa e mantendo as pregas distendidas ao redor de seu falo abrutalhado pelo máximo que podia. Não era urgente gozar. Era urgente deixar claro que aquilo lhe pertencia, que ele dominava aquele espaço, que ele é quem galava naquele cu. Apesar da agonia e da dor eu amei meu macho de uma maneira mais intensa. Eu nunca duvidei de que ele era o único, e aquele que dava sentido ao meu viver. Quando ele notou a mancha de sangue no lençol, sorriu para mim e eu o abracei e o beijei com intensidade e devoção.
- Você é meu! – disse, com a expressão de quem sabia o que estava fazendo.
Dias depois, encontrei num canto da garagem uma camiseta polo do Roberto que há pouco havíamos comprado durante uma viagem, e da qual ele gostava muito. Estava com a manga esquerda quase totalmente rasgada nas costuras e ainda tinha o cheiro de suor dele. Estranhei o fato de ela estar jogada ali naquelas condições, mas ele desconversou quando perguntei a ele a razão daquilo. Eu nunca soube, mas era a mesma que ele acabara de tirar quando eu chamei por ele, naquele sábado de manhã após ter sido fodido pelo João.
Depois que eu adormeci, ele checou junto a empresa que fazia o rastreamento do meu carro, os pontos por onde passei na noite anterior. Lá estava o trajeto desde o centro de exposições e nossa casa, com uma longa parada de mais de quatro horas na Marginal Tietê, uma de cinco minutos em frente a um endereço não muito distante de casa. O endereço de um hotel. Foi para lá que ele dirigiu, ainda na penumbra do alvorecer, com os músculos tensos e uma raiva a lhe embotar os pensamentos. Encontrar os aposentos do João, e a ele próprio, não foi complicado. Desferir meia dúzia de socos foi um alívio e algo que ele precisava em seu íntimo fazer de imediato. Desse entrevero resultou a camiseta rasgada e os vergões no ombro esquerdo. Enquanto o João precisou adiar seu voo para antes resolver algumas pendências no pronto-socorro, um nariz quebrado e um ferimento lacero-contuso pouco abaixo do olho direito, que requereu algumas suturas. Quando o avião iniciou a corrida pela pista, ele olhou pela janela aquele aglomerado de edifícios que se pareciam com os troncos das árvores a que estava acostumado ver ao redor da pousada. Só lhes faltavam os galhos e as folhas. Seu nariz estava entupido, ele ainda podia sentir o cheiro de sangue, e seu rosto doía. Uma comichão fez com que ele ajeitasse a pica dentro da calça, e seus lábios foram ganhando o contorno de um sorriso. Em seu íntimo aquela viagem havia acrescentado algo em sua vida, algo de que, mesmo anos depois, se lembrava com grande prazer.


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Comentários


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mattheuselias78 Comentou em 02/12/2014

Perfeito como sempre, gostaria de ver um futuro reencontro dele e João... Altas emoções!

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hunter50 Comentou em 15/06/2014

o conto esta otimo pq vc sabe escrever divinamente...mas sujou a imagem de João que me era tao agradavel...rsrsrrs

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aventura.ctba Comentou em 29/05/2014

Nossa que conto delicioso, fiquei toda molhadinha e com vontade de dar meu cuzinho também. Votado com louvor. Leia meus contos, comente, vote se gostar irei adorar. Ângela: Casal aventura.ctba

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efbrita Comentou em 29/05/2014

muito bom...carinhoso. terno..lindo...parabéns!!!




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Ficha do conto

Foto Perfil kherr
kherr

Nome do conto:
Macho fisga cuzinho durante pescaria – Parte II

Codigo do conto:
47666

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
28/05/2014

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