Tesão e Perigo em Alto Mar - Parte 2

Depois de deixar tudo em ordem na cozinha, fui até o tombadilho tentar respirar um ar que tivesse menos cheiro de maresia, peixe e mofo. Havia esfriado bastante, e eu cruzei os braços ao redor do corpo para me proteger do vento frio. A Lua cheia derramava seu reflexo prateado sobre as ondas, cujas cristas subiam e desciam num balanço igual ao do meu estômago. O barco deixava um rastro de espuma branca atrás de si, que ia se abrindo como um leque à medida que se afastava das hélices. Minha cabeça doía e o chão do tombadilho parecia um colchão d’água, cada passo que eu dava sentia ele se mover debaixo dos meus pés. Procurei não pensar nesse mal estar e me debrucei sobre a amurada, mas a noite escura não permitia distinguir nada além do facho de luz intermitente de um farol a bombordo. Como ele estava do lado oposto daqueles que eu havia visto ao anoitecer, supus que já havíamos contornado a península e estávamos em mar aberto.
- Não leve muito em conta as broncas do meu pai. É seu jeito de se fazer respeitar por esses marujos. – disse a voz tranquila e grave do Nate às minhas costas.
- Hã? Ah ... sim, claro. Já estou acostumado a relevar o que me dizem. – respondi.
- Por quê? Também está acostumado e levar bronca do seu pai? – indagou.
- Não. Meu pai já faleceu. Tive que aturar meu padrasto. – retorqui.
- Sinto muito! Se já é difícil aguentar os desmandos de um pai, imagino como devem ser os de alguém que não tem nada haver conosco. – comentou solidário.
- Pois é. Certamente não é fácil. – disse, sentindo a saliva cada vez mais espessa e biliosa na boca.
- Você está bem? – quis saber, diante das minhas respostas exíguas.
- Não muito. – respondi.
- Você nunca esteve a bordo de uma embarcação, não é? – intuiu, ante as evidências. – É a cinetose, o enjoo marítimo. Você acaba se acostumando. – emendou.
- Estarei morto antes de me acostumar! – exclamei, sentindo como se meu corpo não fizesse mais parte de mim.
Com os meus cento e oitenta e cinco centímetros eu mal cabia no beliche. Ficava imaginando como aqueles homens, muito mais corpulentos e massudos do que eu, conseguiam dormir naquele espaço exíguo. Com o tempo acabei descobrindo que eles não dormiam, simplesmente desmaiavam de cansaço, e o lugar pouco importava. Segui quase todas as recomendações para minimizar o efeito da cinetose. Olhava para um ponto fixo a fim de evitar que a cabeça acompanhasse os movimentos do barco, havia tomado ar no convés, aplicado compressas geladas sobre os olhos e o pescoço, respirava profunda e lentamente, havia comido parcimoniosamente, tomado anti-heméticos e sedativos que me deixaram mais zonzo ainda e, até a dica de um dos pescadores mais velhos de tapar um dos olhos como faziam os antigos piratas para lidar com o enjoo eu havia seguido. Nada parecia funcionar e eu estava péssimo. Passei a noite em claro, ora batendo os cotovelos e os joelhos na parede onde o beliche estava fixado, ora correndo para a toalete e vomitando. Madruguei para preparar o café, e entre uma coisa e outra, corria até a amurada para vomitar, mesmo já não havendo mais o que expelir. Fui alvo de todo tipo de chacota, mas nem forças para ouvi-las eu tinha mais. Até que por fim, enquanto estava descascando batatas e me preparando para fazer o almoço, as lâmpadas que estavam sobre a bancada da pia subitamente se apagaram. Ou não, fui eu quem apagou. Quando meus olhos se abriram de novo, apesar das pálpebras estarem mais pesadas do que chumbo, eu estava no beliche. O ronco contínuo dos motores entrava nos meus ouvidos como um sussurro distante. Os raios de sol que entravam pelas duas escotilhas da cabine se moviam como os holofotes iluminando os atores num palco. Tentei ficar em pé, mas escorreguei como se fosse um boneco de pano. Todos os cheiros nauseabundos que eu conhecia pareciam estar ao meu redor, e a boca seca tinha um gosto amargo. Esse momento de lucidez não demorou muito, e logo eu já não sentia e nem ouvia nada. Eles se repetiram mais algumas vezes. Neles, por uns instantes, eu ouvia vozes à minha volta, em outros tudo estava escuro e o único ruído que chegava aos meus ouvidos era o ronco de alguém, ainda em outros, nesgas do céu azulado apareciam do outro lado das escotilhas e, nos piores momentos, o barco parecia estar montado num cavalo xucro ou num touro de rodeio. Até que por fim, eu consegui abrir os olhos sem que claridade espetasse meu cérebro, os sons de conversas altas e maquinário funcionando se tornaram mais distinguíveis, e meus órgãos internos pareciam ter encontrado seu lugar dentro do meu corpo. No convés agitado pelo movimento contínuo dos homens, das redes sendo recolhidas e das gruas despejando os peixes que ainda estavam emaranhados nas redes, o crepúsculo esparramava sua luz fria e sombreada.
- Vejam só quem ressuscitou! – exclamou o primeiro marujo que encontrei. Todos se viraram na minha direção e pareciam estar vendo um fantasma.
- Senhor Bruno, suba imediatamente aqui na ponte de comando! – era a voz do Mike, seca e furiosa como eu nunca a tinha ouvido, saindo como um berro pelo autofalante do convés.
- Sim, senhor! Quer falar comigo? – disse, quando fechei a porta da cabine atrás de mim.
- Três dias! Três dias sem que uma refeição descente saísse daquela cozinha. O senhor faz ideia do que seja dispor de um pescador para preparar as refeições antes que todos morressem de fome? A pesca fica prejudicada. Quanto menos homens trabalhando menos peixe embarcamos. Mas o senhor, é claro, não sabe disso! – seus berros chegavam aos meus ouvidos e me faziam estremecer todo. – Só para lembra-lo, isso não é um navio de cruzeiro, e o senhor me garantiu que dava conta do trabalho. – emendou áspero.
- Não pensei que fosse passar tão mal. – balbuciei, sem saber o que dizer.
- Eu sabia que o arrependimento de tê-lo colocado a bordo viria, mas não pensei que tão cedo! Agora suma da minha frente e trate dos seus afazeres, que já não é sem tempo. – gritou, fazendo com que o charuto caísse em seu colo e as veias de suas têmporas saltassem formando um emaranhado parecido com as raízes de uma planta.
Nem eu estava acreditando que ficara desacordado por três dias. Tratei de voltar para a cozinha e ver como andavam as coisas por lá. Um marujo estava tentando improvisar o jantar, e me lançou um sorriso de alívio e gozação por eu estar de volta. Fiz tudo o mais rápido que pude, como se estivesse participando de uma competição. Embora com um atraso de quarenta e cinco minutos, uma comida razoável estava nos pratos de cada um. Preparei uma bandeja e a levei à cabine de comando.
- O que faz aqui outra vez? – vociferou o Mike, ao me ver entrando.
- Vim trazer seu jantar! Assim não vai precisar comê-lo requentado. – respondi, colocando a bandeja sobre uma mesa cheia de cartas náuticas.
- Deixei-o aí e vá minimizar o prejuízo. – grunhiu. Embora eu tenha percebido que a expressão de seu rosto se desanuviara, e um quase sorriso se desenhara no contorno de sua boca.
Eu mesmo devorei o que tinha colocado no prato. Estava faminto, e o perfume do frango ensopado nunca me pareceu tão atraente. Fui o palhaço da noite. As piadas se sucediam implacáveis, cruéis e até obscenas, tudo em homenagem a minha volta.
- Um dos cabaços foi tirado, será que existem mais alguns que o virgenzinho está escondendo? – pilheriou um, dos dois outros caras, que dividam a cabine comigo e com o Nate. Provocando mais uma onda de gozações e risadas.
Esses dois eram sujeitos esquisitos. Aaron era o aloirado e Chad o moreno. Também haviam sido contratados nessa leva e não eram conhecidos pelos pescadores de Halls Harbour. Apareceram depois que os jornais da região publicaram os anúncios procurando tripulantes. Lembro-me que estavam entre os candidatos no primeiro dia em que tinha ido falar com o Mike. Pareciam ser amigos e se conhecer já há algum tempo. Um deles era um pouco mais moreno e tinha cara de ser um dos milhares de imigrantes que procuravam a sorte nos Estados Unidos e Canadá. Ambos eram muito altos e musculosos, os bíceps só faltavam rasgar as mangas das camisetas. Acho que isso foi determinante na contratação deles, pois a lida num barco pesqueiro exigia esse tipo de físico e disposição. Não eram muito simpáticos e faladores, e o próprio Mike os tratava com certa reserva em relação aos demais. Quando os vi pela primeira vez no balcão do bar onde a Nancy trabalha tive a sensação de serem caçadores de encrencas.
As leis ambientais cada vez mais restritivas obrigam os barcos a se aventurar mais ao norte do Atlântico e distante da costa, onde a influência das águas frias da corrente marítima do Labrador, que desce do polo norte margeando a costa canadense e americana, rivaliza com as águas quentes da corrente do Golfo, que sobe mais centralmente, e se dirige aos países nórdicos do continente europeu. As diferenças de temperatura e salinidade dessas duas potentes correntes são as responsáveis pela abundância de cardumes, e também, pela instabilidade climática e turbulência dessas águas, o que torna a pesca ali muito perigosa. Anualmente perdem-se pelo menos uma centena de vidas nessa região do Atlântico entre o paralelo 45 e o circulo polar ártico. Os efeitos dessa colossal massa de água se movimentando rapidamente foi o que começamos a sentir no quarto dia após o meu restabelecimento. O outono já corria adiantado, os dias contavam com menos luminosidade do sol, na verdade ele desaparecera nos últimos dois dias dando lugar a nuvens tempestuosas, rajadas de vento que atingiam o costado e pareciam querer adernar o barco. Densas muralhas de água escura se erguiam com mais de nove metros de altura e quando despencavam sobre o convés não deixavam nada no lugar. Os homens trabalhavam debaixo de capas impermeáveis amarelas, amarrados a cintos e correias para se manterem de pé. E, puxar a rede carregada de peixes que pendia das gruas exigia um esforço sobre-humano. Depois que os cardumes eram localizados pelo sonar começava uma corrida para baixar as redes e estica-las, qualquer descuido podia lançar um homem ao mar, com poucas chances de um resgate bem sucedido. Motores no convés começavam a fechar as redes puxando-as pelo cabo guia e encurralando os peixes. Por fim, quando já estavam no fundo da rede, as gruas içavam os peixes presos para fora da água e, com a ajuda de braços musculosos eram puxadas para o convés. Começava então outra etapa estafante, que era a de eviscerar os peixes e leva-los às câmaras frigoríficas. Todo esse trabalho rendia jornadas de até dezoito horas seguidas, aniquilando qualquer um. Por isso, nos dias mais estafantes, ou quando um dos tripulantes estava mais deprimido pela falta da família, por ter que encarar um trabalho tão arriscado, ou ainda, por alguma das frequentes rusgas entre eles, sempre havia de minha parte uma palavra de incentivo e uma boa caneca de leite quente com duas colheradas de melado de bordo para arrefecer os ânimos. Era meu jeito de lidar com os meus próprios reveses.
Eu também conversava muito com o Nate, estava me afeiçoando cada vez mais a ele. Gostava de seu jeito brincalhão e intrépido, da maneira como enfrentava o pai impondo sua opinião, da maneira atenciosa como lidava comigo, e como pronunciava meu nome, esticando um erre velado. Nossos papos geralmente aconteciam no final do dia, após eu ter feito um chá ou um café com biscoitos que servia antes do pessoal se recolher, no convés da proa sob um céu salpicado de estrelas, no refeitório quando as tempestades açoitavam a embarcação com rajadas de chuva e vento gelados, ou em nossa cabine a despeito dos protestos do Aaron e do Chad que, apesar de capotados, resmungavam alguns palavrões. Nosso entrosamento aumentou a partir do dia em que ele entrou no banheiro dos chuveiros e eu tomava banho sendo alvo de gracinhas dos outros tripulantes.
- Você já viu o encontro de duas meias luas, Nate? Se não viu, a oportunidade é agora. Nem um eclipse vai te surpreender tanto. – disse alguém sacaneando.
- Do que vocês estão falando? – perguntou o Nate, pegando a piada em andamento.
- Dá uma olhada na bundinha desse moleque! Me fale, se não é um espetáculo? São as duas únicas partes branquinhas nesse corpo bronzeado e lisinho. – sentenciou outro, no meio daquela histeria coletiva.
- Vão se foder! – esbravejei
- Se for com você eu estou indo! Eu também vou. Nada de privilégios, estou dentro, e olha que eu costumo ir fundo! – as exclamações vinham de toda a parte, cada um colocando mais lenha na fogueira, num misto de gargalhadas e afrontas. Enquanto uns pegavam nas picas e as balançavam na minha direção, e outros se viravam contra a parede e simulavam os movimentos de alguém enrabando um cuzinho.
O Nate não achou muita graça. Esboçou um riso irônico, mas olhou para a minha bunda. Desde então ele mesmo me dirigia alguns gracejos quando estávamos a sós.
- A falta de uma boa foda está me afetando. – dizia, quando se esquecia de alguma coisa ou não se lembrava de algum detalhe do que estava me contando. – Por isso essa noite vou deitar com você na sua cama. – acrescentava voluntarioso, junto com um riso malicioso.
- Vou estudar o seu caso! Se aquela caixa de fósforos é pequena para mim imagine dois. – argumentava, só para não deixa-lo sem um revide.
- Quem manda ter essa bundona carnuda! Só ela já preenche um caminhão. – debochava, geralmente dando uma encarada na minha bunda.
- Eu é que tenho bunda grande! OK. Vou concordar só para não criar polêmica. – retrucava, desajeitadamente.
- Estamos chegando num período crítico. Sabe há quanto tempo esses caras estão sem trepar? Faça as contas. Daqui a pouco estão todos subindo pelas paredes, é sempre assim. – disse, num tom sério tentando me amedrontar.
- Até parece! Eles já passaram por isso diversas vezes, sabe-se lá como se viram. – respondi.
- E eu como fico? Ando te dando a maior força com o meu pai, não recebo nada em troca? – gracejou.
- Recebe. Isso aqui! – respondi, esticando o dedo médio e dobrando os outros numa das mãos que levei diante de seu rosto. Ele riu mais ainda.
- Não pense que eu já não te peguei olhando para o meu cacete enquanto eu estava no chuveiro. – continuou.
- Até parece! E se olhei casualmente para o lado onde você estava, foi instintivo. Ou você nunca viu que todo homem dá uma olhada disfarçada para a pica do outro só para ver se é maior que a dele? – argumentei. – E depois, venhamos e convenhamos, não há como não reparar num troço desse tamanho. Quantas vezes você entrou na fila quando fizeram a distribuição das picas? – emendei, tripudiando.
- Quer dizer que você andou reparando no tamanho do meu caralho? E gostou? – perguntou, fazendo cara de safadeza e se sentindo lisonjeado com minha observação.
- Vá se catar! – esbravejei.
Momentos assim, de tanta descontração, eram raros e por isso mesmo tinham que ser bem aproveitados. O dia de Ação de Graças estava se aproximando e eu pensei em fazer algo especial para alegrar o pessoal que, com certeza, ficaria se imaginando junto aos familiares comemorando a data. Não teríamos um peru como é o costume, mas uma ceia com haddock ia quebrar o galho. Estávamos numa semana incrivelmente calma. Já fazia muito frio, no entanto, navegávamos em águas relativamente tranquilas. Os vagalhões de dias atrás desapareceram como num passe de mágica. O inconveniente é que os cardumes também pareciam ter desaparecido. O Mike seguia rumo a umas coordenadas onde em anos anteriores a pesca havia sido muito boa, e isso exigia que ele passasse muitas horas na ponte atrás do leme.
- Vim trazer um leite quente, o senhor está a muitas horas enfurnado aqui. – disse, entregando-lhe a bandeja, nos primeiros minutos de uma madrugada estrelada.
- Obrigado Bruno, é muito gentil de sua parte! – exclamou, sorvendo o líquido quente em grandes e ruidosos goles.
- Algum sinal dos cardumes? – arrisquei, procurando amenizar as longas horas de solidão dele.
- Venha cá! Está vendo estas manchas escuras na tela? São os cardumes. É uma imagem de satélite, da entrada do estreito de Davis, esta linha costeira aqui é da ilha canadense de Baffin, e esta aqui da costa oeste da Groenlândia, este ponto no meio do estreito é o Black Owl. – disse, colocando a ponta de uma lapiseira sobre os pontos que ia nomeando.
- Então estamos bem perto deles! – exclamei, contente por conseguir identificar claramente as imagens na tela.
- Eu não diria tanto. Nossa velocidade é de quatro nós por hora, pelos meus cálculos devemos chegar nesse cardume maior dentro de umas catorze ou quinze horas. – retorquiu.
- Mas o cardume vai ficar parado esperando por nós? Eles não se movem também? – indaguei curioso.
- Sim, eles também se movem. Mas, estão concentrados aí por que há abundância de alimento, não devem se afastar muito dessa região nas próximas horas. – explicou paciente.
- É fascinante ver como a tecnologia é capaz de ajudar a localizar os peixes assim, num lugar tão afastado. – concluí.
- Certamente! – ponderou. – Faça-me um favor Bruno. Veja onde se meteu o Nate, ele já deveria ter me substituído há uma hora. Preciso de algumas horas de sono. – emendou.
- Claro! Ele deve estar dormindo ainda. Vou chama-lo.
Nunca tinha visto o Mike tão tranquilo e gentil comigo. Acho que acabou se conformando em ter que me aturar e à minha inexperiência. Fiquei pensando a quantas coisas esse sujeito de bom coração e personalidade intransigente já teve que se acostumar. Talvez tivesse abdicado de muita coisa e isso deixa uma pessoa dura.
- Acorde seu dorminhoco! Seu pai está te esperando há horas na ponte de comando. – disse, me aproximando dos ouvidos dele e chacoalhando o ombro imenso.
- Você veio deitar comigo? Já tirou a cueca? – balbuciou sonolento, me puxando pelo braço para dentro do beliche.
- Deixe de falar besteira! Você ouviu o que eu disse? Acorde! – repeti, tentando me safar.
- Você disse que ia fazer bastante carinho em mim e no meu pau que você achou grande e gostoso. – murmurou, sem me soltar.
- Nem sob tortura! E agora solte meu braço ou eu vou te dar um pontapé. Anda! – protestei.
- Eu já te disse que estou precisando de carinho aqui embaixo, se eu pirar a culpa é sua! – brincou, esfregando os olhos inchados.
- Explique essa carência para o seu pai. Ele vai saber o que fazer. – caçoei. – Vamos anime-se! Prometo que levo um café bem forte para você antes de me recolher. Assim, teremos a certeza de que você não vai fazer besteira naquele leme. – emendei.
- Você podia ficar lá comigo, sentado aqui. – provocou, colocando a mão sobre a pica armada.
- Sabia que estamos perto de alguns cardumes? Seu pai me mostrou na tela do GPS. – disse, ignorando sua provocação.
Eram quase duas da manhã quando deixei um bule de café fresco para o Nate. Estava cansado e dentro de quatro horas tinha que estar de pé. Quatro homens também terminaram seu turno e se preparavam para o descanso, entre eles o Chad e o Aaron. Cruzei com eles a caminho do banheiro dos chuveiros.
- Você bem podia ter dado banho em mim! – exclamou o Aaron rindo, ainda com a toalha enrolada na cintura e torso tatuado exposto. – Mas eu posso fazer essa gentileza para você. – acrescentou.
- Estou dispensando! Não faz a minha cabeça. – respondi secamente.
- Duvido! Já pensou nessa mão apertando a sua bundinha gorduchinha? – falou, colocando sua mão enorme diante do meu rosto.
- Quer apertar uma bunda, aperte a do Chad!
- Olha o respeito! Vou te mostrar o que tem aqui para apertar. – indignou-se o Chad.
- E quem é que quer apertar bunda peluda? Eu quero por minhas mãos nesse tesãozinho de bunda lisinha. Deixe eu sentir a maciez, deixe? – disse o Aaron, enfiando o mãozão entre as minhas coxas.
- Vão se foder! – berrei me desvencilhando.
Pouco depois de eu abrir a ducha e deixar a água quente correr pelo meu corpo enregelado, os dois se postaram na porta do banheiro e deram um assobio ao verem eu me ensaboando. Não tinha percebido que estavam ali, e também não estavam, segundos atrás. Tratei de ignorá-los, mas eles continuavam a me provocar, abrindo as toalhas e se punhetando. Apressei-me a sair debaixo da água, apesar da contrariedade, pois ela me relaxava depois daquele dia estafante. Passei por eles rumo à cabine ouvindo gracejos e sendo novamente palpado, desta vez pelos dois.
- Você já chupou uma pica, ou é virgem nisso também? – inquiriu o Chad.
- Vocês deveriam aproveitar essas curtas horas de descanso para dormir, ao invés de ficarem me aporrinhando.
- Nada me deixaria mais relaxado do que colocar meu cacete no meio dessa sua bundinha. Quebra essa, vai. – continuou provocativo.
Eu não sabia o que fazer. Tinha que me vestir e para isso tirar a toalha que cobria minha nudez diante deles. Sair dali, com aquele frio, e ir procurar ajuda seria humilhante demais. Além do que, atestaria que ainda continuava a ser um menino, e não um homem capaz de resolver seus problemas. Também não queria ser protagonista de mais um escândalo, era bom não abusar da complacência do Mike. Meus receios se transformaram em verdadeira paúra quando o Aaron trancou a porta da nossa cabine. Tentei não me deixar intimidar, nem demonstrar o medo que estava sentindo. Mas, para aqueles homens vividos e diplomados na malandragem, o meu simples arfar agitado já evidenciava tudo.
Quem tirou minha toalha foi o Chad. Puxou-a com um único golpe. Os dois levaram as mãos simultaneamente para as minhas nádegas e as amassaram. Eu tremia de frio, pavor e excitação. O Aaron passou o braço tatuado sobre meus ombros e me puxou contra seu corpo nu. Ele era imenso e quente. Prendeu meu rosto com uma das mãos e me beijou. A saliva adstringente entrou na minha boca junto com a língua pérfida. Um dedo entrou no meu cuzinho e se movia em círculos, sem que eu soubesse a quem pertencia. Soltei um gemido quando o espasmo fechou meu esfíncter anal ao redor daquele intruso. O Aaron soltou meu rosto, o dedo era dele. Me encarou fixamente com um ar de prepotência enquanto continuava a explorar meu cuzinho. Um riso malicioso apareceu no rosto do Chad quando os biquinhos dos meus mamilos enrijeceram.
- Eu sabia que você ia gostar, safado! – proferiu, antes de lamber um dos mamilos e começar a chupá-lo gulosamente.
- As tuas palavras podem negar o tesão que está sentindo, mas o teu corpo não sabe mentir. – disse o Aaron.
- Parem com isso! Não quero nada disso. – declarei enfático.
- Não é o que esse corpinho tesudo está dizendo. – insistiu o Chad.
Eles continuaram a me bulinar, eu sentia quatro mãos tateando cada milímetro do meu corpo. Não queria, mas estava ficando excitado. Cada um deles pegou um mamilo e o chupava e mordia vorazmente. Dedos entravam e saiam do meu cuzinho me fornicando. O Aaron mandou que eu me ajoelhasse e colocasse sua pica na boca. O xarope pré-seminal minava do orifício da chapeleta vermelha, e umedeceu meus lábios assim que eu a toquei. O Chad apressou-se a esfregar a rola dele na minha cara, tão sôfrega e desesperadamente quando o Aaron ao sentir meus lábios ao redor da caceta. A pica babona do Aaron deixava um sabor de moscatel na minha boca, e eu aspirava o cheiro másculo que vinha de sua virilha misturado ao perfume do sabonete que acabara de usar.
- Abre a boquinha e chupa as duas rolas! – ordenou o Chad. O pré-gozo dele lembrava o de uma noz madura, e enchia minha boca.
- Sem frescura! Engole o melzinho, engole putinho. - disse o Aaron.
Senti um leve enjoo, mas ele logo passou. Chupava ora uma, ora outra pica com mais vigor e determinação, conforme me ordenavam. O Chad abriu minhas nádegas e mostrou minhas preguinhas rosadas para o Aaron.
- Dá para se perder nessa delícia! – exclamou, antes de enfiar sua língua áspera no meu introito anal.
- Parem, por favor! – gemi temeroso. E sendo completamente ignorado.
O sacão do Aaron balançava diante do meu rosto enquanto ele enfiava o caralho na minha garganta. Eu espalmei minhas mãos entre os pelos pubianos dele para tentar conter a sanha com que ele fodia a minha boca. Um esforço inútil e muito débil diante da voracidade dele. O Chad apontou a pica contra a portinha do meu cu e começou a forçar a entrada da cabeçorra. Eu gania com a rola do Aaron entalada na garganta. O Chad me segurava pelos flancos e me puxava para junto dele. O pauzão distendeu minhas pregas e se alojou em mim. Soltei um grito abafado que logo tive que conter para não me engasgar com a porra que o Aaron ejaculava na minha boca. A pica do Chad me esfolava barbaramente, enquanto eu gemia depois de ter engolido todo sêmen que tinha na boca. As atitudes de um reforçavam o tesão e a sanha do outro. Eles pareciam dois animais ensandecidos tentando satisfazer a fisiologia da sua masculinidade. Passos, no corredor das cabines, fizeram com que o Chad parasse de bombar meu cuzinho. O Aaron me advertiu com um olhar penetrante e um dedo posto sobre os lábios selados, para que eu me mantivesse em silêncio. Como silenciar quando se está com um caralhão entalado entre as pregas, e a dor se espalhando pelas entranhas? A maçaneta da porta girou, antes de ouvirmos os golpes contra ela. Não consegui conter o gemido quando o Chad sacou a rola num golpe único e dolorido.
- Quem está aí? Bruno? Abra a porta! – a voz grave do Nate me petrificou.
- Bruno! Você está aí? Abra essa porta! – a impaciência se apoderava dele.
- Espere...espere, já estou abrindo! – gaguejei, vestindo a calça de moleton o mais rapidamente que pude. Antes de tocar na maçaneta certifiquei-me de que os dois estavam vestindo alguma coisa.
- O que significa isso? Por que estão trancados aqui dentro? – o rosto do Nate estava colérico e vermelho.
- Nada! O pino deve ter entrado e travado a maçaneta. – justifiquei.
- Acho que fui eu enquanto estava me trocando. – disse o Aaron, tentando disfarçar a ereção que se escondia dentro de sua calça de moleton. O Chad havia se esfiado rapidamente debaixo das cobertas e fingia dormir.
- O que você estava fazendo com esse sujeito? Que fedor de porra é esse? – gritou, me apertando o braço.
- Nada, Nate. Eu estava indo me deitar. – não havia firmeza alguma na minha voz.
- Faz horas que você desceu. O que estava fazendo aqui, vamos, eu quero uma explicação. – meu corpo todo sacudia com a potência de sua pegada.
- Deixe eu terminar de me vestir, vamos sair daqui, por favor. – implorei, diante da expressão de seu rosto, ao começar a atinar com o que havia se passado ali.
- O que você fez com ele, seu filho da puta? Anda, fala caralho! – ele me soltou e partiu para cima do Aaron.
- Qual é meu? O que eu faço não é da sua conta. Vá se foder! – protestou o Aaron empurrando o Nate contra o beliche onde o Chad começava a se levantar.
- Espere, Nate. Por favor, vamos sair daqui. – supliquei, tentando segurá-lo. Só então ele reparou que meus mamilos estavam inchados e arroxeados.
- Você deixou esse filho da puta encostar em você? – gritou exasperado.
- Não! Pare, não é nada disso. Não fique imaginando coisas. – eu previa o que viria a seguir.
- Por quê? É só você que pode comer o cuzinho do moleque? – desafiou o Chad.
- Seu filho da puta! – bradou o Nate, desferindo um soco no rosto do Chad.
A briga descambou sem controle. Aqueles três machos que mal cabiam naquele espaço exíguo se engalfinharam como feras bestiais. Os corpanzis batendo nas paredes metálicas da cabine ecoavam por toda aquela ala da embarcação e, junto com a discussão, atraíram os outros tripulantes que estavam em suas cabines. Pelo menos quatro acorreram para ver do que se tratava. A pancadaria saiu para o corredor, acirrada pela fúria irracional que os dominava. O Nate parecia um Panzer detonando tudo que estava em sua frente, e aqueles dois brutamontes mal conseguiam manter-se de pé sob a saraivada de golpes que ele desferia.
- Por favor, façam alguma coisa. Ajudem a apartá-los! Eles vão machuca-lo. Não deixem que eles o machuquem! – berrei suplicando para a plateia que se aglomerava a nossa volta, e ria da visão distorcida que eu estava fazendo do embate. Enquanto isso eu tentava segurar o Chad pendurando-me ao seu pescoço na tentativa de cercear seus movimentos.
- Parem! Já chega! – a voz do capitão soou como um trovão às minhas costas, tão sonora e potente que a briga cessou de imediato.
O silêncio só era interrompido pelo ofegar arquejante dos três. Ninguém se atrevia a abrir a boca, nem para se defender, nem para fazer qualquer comentário.
- Amanhã pela manhã vou levar o barco até Clyde River. Os senhores ficam por lá. Não os quero mais a bordo do meu navio. – sentenciou o Mike, com a expressão fria e impassível de um jogador de pôquer. – Levem os até aquele compartimento ao lado da casa das máquinas e tranquem os lá. Não os quero mais circulando livremente pelo barco! – acrescentou, dirigindo-se aos tripulantes que se apressaram a executar suas ordens. – Agora saiam todos daqui!
A dispersão foi imediata, como um bando de aves que alçam voo diante de alguma ameaça. Apenas eu me afastei só o suficiente para não cair nas vistas do capitão e da sua cólera. Mesmo porque ainda continuava apenas com a calça do moleton naquele frio de congelar.
- Desconfiei daqueles sujeitos desde o início, por isso mandei que você ficasse na mesma cabine e de olho neles. – disse o capitão para o Nate, que voltara para dentro da nossa cabine. – Se você percebeu que ele estava correndo perigo, e está morrendo de amores por ele, por que não o tirou daqui antes? – questionou.
- Não estou morrendo de amores por ninguém! – esbravejou o Nate
- Se alguém já desconfiava disso, depois dessa cena não restou mais dúvida alguma. – continuou o capitão.
- Eles começaram a me provocar, foi apenas isso! – justificou o Nate
- E eles te provocaram justamente no seu ponto fraco, não é? Só isso justifica essa reação violenta. – argumentou, com a serenidade de um pai que conhece o filho como a si mesmo.
- Não diga bobagens! – protestou o Nate
Me escondi sob o vão da escada que levava ao convés quando percebi que o capitão estava deixando a cabine. A última coisa que eu queria naquele momento, era que ele pusesse os olhos em mim enquanto sua raiva não se dissipasse. Quando entrei na cabine pude avaliar a extensão da destruição que a briga havia promovido. O Nate estava sentado num dos beliches com os cotovelos sobre os joelhos e as mãos sobre a cabeça. Havia escoriações em seus braços e o agasalho que ele usava estava em farrapos. Me ajoelhei diante dele e tentei limpar o sangue que escorria de seu lábio inferior, mas ele rechaçou minha mão com a toalha, segurando firme no meu antebraço e me afastando dele.
- Você está machucado, deixe-me cuidar disso. – disse carinhosamente.
- Saia daqui! Suma da minha frente ou eu não respondo por mim. – gritou colérico.
- Eu vou te contar o que aconteceu. Não fique assim. Não quero que se zangue comigo. – insisti.
- Vai contar o que? Vai me contar os detalhes da devassidão sexual que aconteceu aqui? Vai me contar como deu o cu para aqueles dois desgraçados, seu viado? – gritou exaltado.
- Eu não fiz isso! – protestei, sendo imediatamente interrompido por mais uma avalanche de impropérios.
- E como foi que você conseguiu esses peitinhos inchados? Você se divertiu na rola deles, foi? Responde viado! – o bofetão atingiu meu rosto com tanta violência que eu caí sentado no beliche da frente. Mas a dor que me fez começar a chorar não era física, vinha do ódio que eu via estampado no rosto dele, vinha da frieza de seus olhos cegos.
Ele se levantou, tirou o agasalho rasgado e o atirou sobre a cama, vestiu outro e saiu com passos duros. Só então todas as dores se materializaram. O meu rosto parecia estar queimando, o cuzinho e as entranhas ardiam, os mamilos estavam doloridos e circundados de marcas de dentes e equimoses, e a dor moral podia ser sentida como um punhal cravado fundo dentro de mim, de onde eu não podia tirá-lo.
Fui andando com as pernas abertas até o chuveiro. Estava arregaçado. A água parecia não conseguir tirar a sujeira que estava no meu corpo. Me consolei com o fato daquele homem não ter esporrado meu cuzinho. Novamente me lembrei do quão sublime era sentir a seiva viril de um homem dentro de si, mas para isso, esse homem precisava representar algo em nossa vida, precisava ser desejado, precisava estar em consonância com algum sentimento puro nosso. Esse fardo havia me sido poupado, ele não conseguira esse trunfo sobre mim. Estava me vestindo quando a voz do capitão reclamava minha presença na ponte de comando. Agora seria a minha vez, pensei. Hora dele ajustar as contas comigo. A ideia de também ser despejado do navio me assombrava, e lágrimas rolavam pelo meu rosto. O que fazer abandonado naquele fim de mundo, sozinho, sem dinheiro, a milhares de quilômetros de casa? Estava irreparável e literalmente fodido.
- Quer falar comigo, capitão?
- O senhor compreende agora por que eu não o queria a bordo? Você sabe por que um capitão em seu juízo perfeito não traz uma carinha bonitinha como a sua para dentro de seu navio? Você tem ideia, Bruno, dos problemas que já me causou? – ele falava mansamente, o que me deixava mais apreensivo ainda.
- Eu não fiz nada, senhor. Eu juro! Eu nunca dei ouvidos às piadas que fazem a meu respeito, evitava me expor diante de quem quer que fosse, deixava para tomar banho quando todos já haviam se recolhido, ou estavam trabalhando no convés. Tudo para evitar qualquer confusão, uma vez que cismaram com a minha bunda. – eu gaguejava e tentava segurar o choro. Estava prestes a cair de joelhos e implorar para que ele não me abandonasse naquele lugar.
- Você pode me dizer o que realmente aconteceu lá embaixo? – ele falava como um juiz diante da necessidade de proferir seu veredicto.
Eu detalhei cada instante do inferno que havia vivido lá embaixo, sem acusar, sem me colocar no papel de vítima, apenas sendo verdadeiro e objetivo. Ele me ouviu até o final, sem interrupções e sem dar seu veredicto. Ouvia-me sem se desviar da condução do navio.
- Está bem. Vá cuidar das suas coisas. – disse, quando terminei meu relato.
- Posso fazer uma pergunta? – arrisquei num arremedo de ousadia.
- Diga, e vá fazer seu serviço.
- Eu não encontro o Nate, o senhor sabe onde ele está?
- Siga meu conselho. Deixe aquele cabeça dura em paz. Ele precisa refletir um pouco, e acho que a sua presença no momento não vai ajudar muito. – era outra vez o pai falando com conhecimento de causa do filho, e não o capitão do Black Owl.
Foto 1 do Conto erotico: Tesão e Perigo em Alto Mar - Parte 2

Foto 2 do Conto erotico: Tesão e Perigo em Alto Mar - Parte 2


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Ficha do conto

Foto Perfil kherr
kherr

Nome do conto:
Tesão e Perigo em Alto Mar - Parte 2

Codigo do conto:
68062

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/07/2015

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
2