AM16 – O Baile e novas despedidas

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2 de julho de 1998, segunda-feira (por volta das 1H30)
Devemos ter ficado no banheiro por quase uma hora, depois da foda tomamos banho antes de sairmos, Ana Maria também banhou mas não aconteceu nada.
Quando Silvana entregou os brindes começou a fuzarca e depois de todos devidamente paramentados, Olga chamou as meninas e falou que não deveriam se aproximar muito do balcão.
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— Pai... Temos que conversar... – Silvana sentou no colo do pai – Olhando tudo isso, as meninas, as tias e... E a gente... Como vai ser pai?
— Não sei filha... – estavam sentados ao fundo das caverna – Também tenho matutado bastante...
— E a mamãe... Carminha... Pô pai, eu tô com medo... – se jogou nos braços do pai e chorou – Eu não quero te perder paizinho, eu não quero...
Um pouco afastada Olga observava a cena, sabia do drama dessa família que se deixou levar pela paixão.
— Posso... Posso ficar aqui com vocês? – acariciou a cabeça de Silvana.
— Ô tia... Pode sim, claro que pode... – enxugou os olhos – Desculpa tia, era pra ser só alegria... Desculpa...
As garotas e Marta assistiam aos shows cantando animadas, a iluminação da caverna era quase nula e apenas quatro pequenos spots azuis permitiam ver alguma coisa.
— Nada Silvana, nada... – suspirou e tocou no rosto de João – Já tinha conversado com teu pai, tudo vai dar certo... Não fica assim não...
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Eu não sabia o que falar, tinha minhas dúvidas, meus medos de que não seria tão fácil assim. Silvia junca iria aceitar aquela situação apesar das loucuras que tinham feito ao longo do casamento.
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— Olha Silvana... – segurou no queixo de minha filha – Teu pai é cabeça, ele vai encontrar um jeito... E... Sei que vocês se amam muito mais que se amavam quando chegaram aqui...
— Amo mesmo tia, não sei o que ia ser de minha vida sem ele... Viu pai, eu te amo e sei que tu me amas...
João suspirou, era a única certeza que sabia ser certo naquele momento, mas isso não contribuía em nada naquela muvuca insana em que haviam se metido.
— Não fiquem assim, vamos lá... Aproveitem que a farra está terminando... – acariciou a bundinha da menina e sentiu os pelinhos eriçarem – A felicidade, meus amores, sãos os momentos bons que a gente vive... – levantou, beijou a boca do amigo e o rosto da menina e voltou para o grupo.
João ficou olhando a loira e acariciou a costa da filha, Silvana respirou fundo sabendo que tinha que dar a volta por cima, não seria ela quem daria outro tom senão o da farra imaginada.
— E aí, aceita uma trepadinha?
— Tu não existe garota, tu não existe – se beijaram e a filha levantou, tirou a calcinha e tornou sentar – Te prepara pai, vou querer sempre, viu?
João não fez nada para impedir que a filha sentasse em seu pau, nunca mais a teria filha somente, seria sua mulher, sua amante e companheira eterna.
— Vocês são dois tarados, tio... – Ana Maria sorriu, abraçou os dois e beijou a boca do tio – Eita vontade danada, né priminha?
— Sei o que tu queres Aninha... – levantou e empurrou a prima – Pode dar, ele é meu...
Ana Maria estava louca por fazer aquilo e sentou e cavalgou, e gozou.
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3 de julho de 1998, sexta-feira (por volta das 5H30)
Ficaram no Cavernas até quase quatro da madrugada e quando finalmente estavam todos cansados resolveram voltar, afinal ainda tinha que arrumar a bagagem, o voo de volta aconteceria 17H00.
— Porra João tu sabes mesmo armar uma boa folia... – Marta segurou a mão do amigo – E eu que pensei que tu eras só um caipira...
— Também estou espantada tia... – Silvana me abraçou pelas costas – Nem a gente conhecia Dr. João como conheço hoje... Só quero ver em São Luís...
— Vou voltar a ser apenas um caipira... – ri e abracei Marta – Sem vocês sou só isso, um caipira...
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Havíamos vestido calças e as saias para sairmos do Caverna’s, mas todos vestíamos as camisas brindes. Olga e as meninas emborcaram cansadas e nos três estávamos sem sono.
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— Que horas é o voo, João?
— Cinco da tarde tia e ainda não arrumei nada... – fomos para a varanda e nos sentamos no meio fio dos canteiros – A senhora vai mesmo a São Luís?
— Vou esperar meu gato e minha gatinha... – as pernas cruzadas abertas deixava ver a xoxota bem depilada – Mas antes preciso ficar de molho na praia pra tirar o gosto desse caipira... – olhou sorrindo para Silvana – Teu pai tem uma madeira de dar em doido, me deixou assada...
— E eu não sei? – riu e levantou – Mas a gente andou maltratando o pobrezinho, né paizinho gostoso?
— Será que maltratamos de verdade ou foi ele quem nos maltratou? – riu e também levantou – Vou tomar banho e me jogar naquela rede gostosa... Vamos Silvana? Teu pai ainda vai fumar...
— Vai filha, daqui há pouco eu entro...
Realmente estava doido para fumar, acendi meu 555 e sentei na cadeira de macarrão verde. O céu estrelado ainda um pouco escuro, tirei a calça e fiquei vestido no calção brinde, estiquei as pernas e fechei os olhos. Devo ter ficado assim ali por uns bons dez minutos.
— Tio... Tu vai dormir aí?
Abri os olhos, era Inês parada olhando para mim.
— Não amorzinho, preciso deitar um pouco... – ela sorriu e sentou escanchada em meu colo – E você? Pensei que já estivesse dormindo.
— Consegui não... Tô com saudades... – fez biquinho e lágrimas pularam de seus olhos.
— Ô filha, vem cá... – A garota sentou e se aninhou no meu colo – Olha, fica assim não... Marta talvez vá a São Luís e lá vocês ficarão conosco...
— Eu não queria que tu fosse... – a mão pequena e macia acariciava meu tórax – Porque tu não fica comigo...
— Foram bons dias aqui, não foram? – suspirei, beijei seus cabelos revoltosos que lhe dava ar de anjo – Brincamos muito... Fizemos besteira e o que não deveríamos ter feito... Tiramos fotografias, filmamos e tudo isso sempre será nosso... Nunca vamos esquecer esses dias...
— Mas... Se tu for embora... Tu... A gente não vai mais meter... Não vai tio, eu... – soluços e choro, o corpo de Inês tremeu...
— Chiii, chii, não chora meu amorzinho, não chora senão... – meus olhos estavam mareados – Assim eu choro também... – algo me fez olhar para trás, Marta estava parada abraçada na coluna, dos olhos desciam lágrimas – Olha filha... Juro pra você que nunca, mas nunca mesmo, vou te esquecer... Amo você, amo sua mãe... – olhei pra trás, Marta assoprou beijos no ar – Seu pai e sua irmã vão chegar e você ainda vai brincar muito...
— Mas tu não vai estar aqui... – a garota suspirou – Tu gostou de...
— Gostei, claro que gostei... Mas isso é um daquilo que não deveríamos ter feito... Mas adorei te ter minha... Viu... – olhei novamente para trás e estendi a mão, Marta veio – Queria pedir perdão para tua mãe...
— Perdão por quê? Por ter feito minha menina feliz? – puxou um banco e sentou colada a nos – Minha menina tem razão João... Tu mudou tudo, a Fazendinha nunca mais será igual, eu, Inês, Olga, Claudete, Silvana, Ana Maria e até Sebastiana nunca mais seremos as mesmas, não é filha?
— Tu deixa eu ir com ela, mãe?
— Cara! Nunca minha filha pediu para ficar com ninguém... Tu é um bruxo cara, tu é um bruxo... Não filha, você...
— Seu lugar é aqui, anjinho... Na companhia de sua mãe, de sua irmã e de seu pai...
— Mãe... Ele pode... É... Ele pode meter em mim?
— Minha pequena anjinha devassa... Tu gostou de rola, né sua capetinha... Vai João, não deixa minha filha desejando...
Suspirei, nem Olga com toda sua loucura, me havia oferecido a filha... Marta é estranha, foi ela quem acendeu os desejos da filha.
— É melhor não amorzinho... – olhei para Marta – Não fizemos outra vez, tua filha é muito novinha Marta...
— Mas ela te quer... – desceu do banco e tirou a calcinha folgada de Inês – Só tu não percebeu que ela é tua... Ela e Silvana te escolheram, ela é tua... – meteu a mão no meu calção e tirou meu pau – Vai, ela é tua, só tua e de mais ninguém...
Inês olhou para a mãe antes de levantar, a xoxotinha ainda vermelha, os poucos pelinhos negros e a abertura não mais apertada. Olhava para Marta que acariciava meu pau e sorria, sorria na certeza que a filha sabia se fazer dona de mim.
— Não Marta...
— Vai maranhense, mostra pra ela o que um caipira sabe fazer por uma mulher... – olhou para a vagina da filha, passou o dedo entre os lábios já úmidos – Como tu aguentou isso, menina?
— Ora mãe, aguentei, não aguentei tio... Quer ver?
— Marta... Não...
— Mostra filha, mostra...
Para a garota era mais um brincadeira e ela levantou o corpinho e Marta passou a cabeça de meu pau entre os lábios reluzis e eu vi que não ia conseguir impedir.
— Olha mãezinha, olha... – ela soltou o corpo, soltou o peso e, como em um passe de mágica sentou – Vi... Viu mãe, viu... Olha... Tá todo... Entrou tu... Tudinho, viu mãe, eu aguento... Ui! Tio, tá bonzinho... Olha mãe, olha...
— Minha menina... Viu maranhense, cearense aguenta...
Ainda tentei não movimentar, mas Marta deu o prumo e Inês começou a requebrar. Não havia como eu ver, mas tinha certeza que as beiradinhas da xoxota de Inês estavam estufadas...
— Vai João, ajuda... Ajuda minha menina...
Aos poucos e com cuidado comecei a estocas, o canal era estreito, meu pau escorregava nas paredes da vagina de Inês que gemia baixinho.
— Ô tio... Ai! Ui! É bonzinho mãe... Olha... Olha... Tá vindo, tá vindo... Tio, vai, mais forte... Ui! Mãezinha, mãezinha... É bom, é bom... Hum! Hum! – um gemido maior como se um miado brotado no fundo da garganta, era o gozo, o mesmo gozo que Inês havia sentido na sua primeira vez.
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3 de julho de 1998, sexta-feira (por volta das 16H55, no aeroporto Castelo Branco)
E estavam todos lá, saímos da Fazendinha brincando, rindo das coisas doidas que havíamos feito naqueles dias de liberdade libertina, mas quando avistaram o aeroporto passou a reinar um silencio pesado. Fiz o chekin e quando voltei todas choravam.
— Não me deixa tio... – Inês correu e se jogou em meus braços – Não me deixa...
Era quase impossível prender as lágrimas, segurei meu pequeno anjinho nos braços e Olga nos abraçou.
— Não esquece da gente cara... – beijou meu rosto, ouvimos a última chamada – Não esquece... Tu é nosso, viu... Tu é nosso...
— Tá na hora... – Silvana e Ana Maria recolheram os pacotes e caminharam, lerdas, para a sala de embarque – Gente... Muito obrigado por esses dias maravilhosos... – beijei os lábios da anjinha que entreguei para Marta – Isso não é um adeus, é um até logo...
Fim da primeira parte!
PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES
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AM01 – Recordar é ter certeza de ter vivido
AM02 – Festa caipira
AM03 – A casa de praia
AM04 – Essa difícil arte de viver
AM05 – Descobrindo certezas
AM06 – Ana Maria
AM07 – Doces recordações
AM08 – Ana Maria, enfim...
AM09 – Conversando na pracinha da vila
AM10 – A Noite do meu Bem-Querer...
AM11 – Novamente nas areias da praia
AM12 – Sem sombras de dúvidas: Marta e Inês
AM13 – Os embalos dos sábados quentes
AM14 – Um pedido, uma recusa e outra vez a primeira vez
AM15 – Começando a despedida
AM16 – O Baile e novas despedidas
Foto 1 do Conto erotico: AM16 – O Baile e novas despedidas

Foto 2 do Conto erotico: AM16 – O Baile e novas despedidas

Foto 3 do Conto erotico: AM16 – O Baile e novas despedidas

Foto 4 do Conto erotico: AM16 – O Baile e novas despedidas


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Ficha do conto

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santoanjo

Nome do conto:
AM16 – O Baile e novas despedidas

Codigo do conto:
81934

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
15/04/2016

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
4