? 7/01/2003, terça-feira – A Jornada (Bairari) ?
A indiazinha não ficou em Jeniparana como o acordado e o prof. João – que tinha ido busca-la – não se opôs achando que os conhecimentos de Bairari iriam dar mais segurança ao Grupo....
— Não se preocupe, professor... – João viu que Joaquim não estava aceitando bem a ideia da garota – Ontem na aldeia o chefe Kauany já havia sugerido que a filha integrasse a excursão...
— Ela é filha do cacique? – sentiu um frio na barriga.
— É a mais velha, tem outros dois irmãos...
— Ela me falou... Porque ela prefere ser chamada de Bairari ao invés de seu nome?
— Professor... As tribos possuem personalidades próprias... Quer dizer, cada aldeia diverge de outra, a tribo dos macacos é da etnia Tabajaras(1) e, quando completam dez anos, passam a ser chamados não por seu nome, mas por animais e aves que os pais escolhem, Cunhã-porã desde novinha sempre buscou sua liberdade, daí Bairari, pomba que voa livre.
Zarparam de Jeniparana e seguiram, Bairari se incorporou ao grupo e passou a ser o centro das atenções das garotas ávidas(2) em aprenderem seus costumes e sua língua. O rio era manso naquele trecho e muito largo e de profundidade que beirava três metros e a viajem continuou tranquila. Não aportaram em Cotia (ver mapa), Bairari sugeriu que adiantassem para em Cotia dos Mouras onde chegaram pertinho da boca da noite.
— Essa menina é legal – Adalberto conversava com Joaquim, o restante do grupo tinha se embrenhado(3) na mata com a indiazinha – Esmeralda ficou com ciúmes de vocês.
— Nada a ver... – levantou e buscou a jarra de suco de pitanga(4) – Queres suco?
Tomaram o suco e sentaram com os pés dentro d’água, o rio parecia lerdo escondendo seus segredos e perigos, o dia foi quente.
— Topa uns mergulhos, Quim? – levantou e tirou a bermuda – Vamos enquanto elas não voltam.
Joaquim olhou o aluno mergulhar de ponta cabeça e sair um tanto distante do Desbravador acenando. Os pais do garoto tinham mudado para Santa Isabel quando ela ainda engatinhava, mas só o conheceu de verdade há dois anos quando começou a dar aulas de educação física e treinar equipes de basquete, de vôlei e natação, Adalberto não praticava esporte.
— Vem Quim! Tá gostoso...
Joaquim também tirou a roupa e mergulhou nadando, submerso, até o garoto.
— Será que vai dar certo na queda? – boiavam quase colados, Beto perguntou com uma pontinha de medo.
— Com Bairari fico mais tranquilo – girou e olhou para a outra margem – Aqui é largo...
— É... Deve ter pelo menos uns cinquenta metros de largura... – a correnteza lhes empurrou para baixo – Vamos sair Quim...
— Tá com medo rapaz? – riu e nadaram até se enfiarem nas folhagens.
Naquele ponto o rio parecia correr mais ligeiro formando pequenos redemoinhos, Adalberto segurou em um galho e se debateu para subir sem conseguir, olhou para Joaquim sorrindo.
— Me ajuda Quim?
Não havia como não ficassem colados, Adalberto sentiu o corpo do professor roçar no seu e se deixou, não tentou subir no galho e Joaquim percebeu que ele havia encostado mais, na cabeça voltou aquele dia em que o garoto havia apertado seu pau.
— Não vai subir? – Adalberto não respondeu, pressionou a bunda sentindo o pau meio bomba encaixado no seu rego, Joaquim não estranhou, não depois daquele dia – Você quer conversar?
— Não... Quer dizer... – rebolou, o pau do professor estava mais duro – Deixa... Tu... Deixa...
— Você já... – não havia palavras, sentia o corpo do aluno colado no seu – Você é... Gosta de homem?
— Não... Não sou qualhira(5), mas... – torceu o pescoço e olhou para Joaquim – Tu... Tu quer?
— Não... Você já deu? – Adalberto olhava para ele e suspirou fremindo mais a bunda em sua direção – Você gosta?
— Olha Quim... Não sou viado, mas... – no olhar um brilho diferente – Tenho um primo, o Robson... A gente... Desde criança a gente... Brinca...
— Que Robson, o filho de Olga?
— É... Mas... Só com ele... Mas... Eu te dou...
Joaquim olhou demoradamente para o garoto que olhava para ele sem piscar, já tinha “brincado” com coleguinhas na infância, não tinha dado, só comia a bundinha de um colega de turma no banheiro do educandário.
— Você quer? – falou sentindo um comichão(6) estranho.
— Quero... – novamente rebolou, o pau no meio das pernas – Vamos sair?
Joaquim deixou que ele nadasse até a margem, o chão coberto de folhas e Adalberto lhe olhava e quando saiu, viu o pau grande, maior que o do primo e sentiu medo.
— Teu pau é... É muito grande... – pegou com a mão fria e massageou – O do Rob é menor... Não vai caber... – aproximou o rosto e engoliu, Joaquim olhava para ele, sempre desconfiou do jeitinho afeminado, das brincadeiras com as garotas e do requebrado, quase imperceptível quando dançava – Tu gosta? Tu gosta da gente chupar?
— Da gente quem?
— Vi a Rafa te chupar... – riu – Tu comeu ela, não comeu?
— Não... Você já fez sexo com mulher?
— Fiz... – olhou para o pau e depois para ele – Esmeralda... Tirei o cabaço dela... – fez uma pausa manuseando o pau duro em sua mão – Ele... Ela tem vontade de foder contigo...
— Ela sabe que você...
— Não... – cortou – Ninguém sabe que... Que dou a bunda... Que troco com Rob... – lambeu a glande rubra e olhou novamente para o professor – Eu dou pra ti, tu quer?
Joaquim não respondeu, apenas farfalhou os cabelos negros, presos com elástico e Adalberto soube que ele queria e tornou engolir e chupou antes de virar e ficar na posição. Joaquim suspirou, Adalberto sorria quando empinou a bunda e esperou.
— Hun... Ai!... Péra fessor, pera... Bota... Bota cuspe... – Joaquim cuspiu na cabeça do pau e voltou a pressionar, Beto forçava o cuzinho como se estivesse fazendo cocô e sentiu a ponta do pau lhe invadir o cu – Ai... Quim... Teu... Teu pau é... Hun... Hun!... Mete, empurra – e sentiu escorregar para dentro, não estava doendo, era mais uma espécie de incomodo maior que o incomodo do pau do primo – Porra! Entrou... Porra... Entrou, Quim, entrou tudo?
— Não... – Joaquim segurou no vazio e empurrou, o garoto gemeu e arrebitou a bunda – Não vai... Não dá tudo Beto, não dá...
— Dá sim, empurra que dá... – e o professor empurrou e ele sentiu os corpos colados – Viu... Viu... Deu... Deu... Porra fessor, porra... Ai!... Vai, me come, me come...
E como fazia quando era enrabado pelo primo, começou bater punheta(7) sentindo o cu cheio. Joaquim olhava para cima quiçá por receio de ver o aluno gostando de sentir o cu cheio e começou a estocar forte, Beto gemia e se punhetava sentindo o entrar e o sair de seu corpo possuído.
— Foda gostosa... Quim... Foda gostosa... Vai, assim, isso mais forte, mais forte... Ui fessor, ui! Ai! Pau bom, teu pau é bom... Ai! Isso, me fode, me fode... – e sentiu o jato lhe preencher o reto e ele gozou jogando o esperma na folhagem.
Joaquim ficou pressionando e sentiu o cu do aluno estrebuchar antes de tirar e olhar o buraco arrombado expulsar seu gozo.
— Tu gostou? – Adalberto sentou sentindo a bunda molhada – Tu gostou Quim?
— Vamos nos lavar... – estendeu a mão e Beto levantou, entraram no rio – Que isso fique só entre nos...
— E tu acha que sou doido de dizer pra alguém que tu me enrabou? – sorriu metendo o dedo no cu – Porra Quim, meu cu tá uma loca(8)... Olha... Eu queria te dar desde o Educandário... Tu gostou?
— Gostei... Tu és apertado... – sorriu.
— Tá mais não, tu me alargou... – sorriu, se aproximou e beijou a boca do professor – Se tu quiser... Esmeralda ti dá... Tu quer?
— Não sei garoto – acariciou o rosto delicado e beijou novamente a boca de lábios finos – Não sei... Isso não é certo...
— O que não é certo? – sorriu – Essa está sendo a maior e a melhor aventura de nossas vidas... E tudo porque temos o melhor professor e amigo que poderíamos quer... – novamente beijou a boca do professor – E não fica preocupado viu? Eu te dei porque eu queria... Dou sempre que tu quiseres...
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5/01/2003, domingo – Doces recordações
Ana encontrou, por acaso, com Carina no supermercado e conversaram animadas e combinaram passar o domingo de molho no rio.
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Bem cedo Carina chegou com as filhas, Ana ainda estava no quarto e Dolores conversava com Raimunda.
— Ê de casa! – abriu a porta do carro e correu para o alpendre – Tia Dolores! Ana!
— A doida da filha do cononé já chegô com bandalheira... – a negra limpou as mãos no avental e saiu ralando chinelo nos ladrilhos – Tá doida pequena, dona Ana tá dormindo, siá, ti quieta mulé – sorriu a abraçou com carinho recordando da diabruras – I sas moça daí, são as piquena?
— São, minha preta do coração... Alicia, Viviane e Mirella – as filhas se achegaram – Essa é a amiga que a mamãe falou filhas...
— Cê chegaro quanto pequena?
— Quinta... E a tia?
— Estou aqui maluquinha! – abraçou e beijou o rosto da amiga dos filhos – Teu caso tá no quarto!
— Quim chegou? – riu e apresentou o marido – Essa é minha tia...
— Bonitão o moço, onde encontrou esse pedaço de mau caminho? – brincou e cumprimentou Humberto – E aí, vieram pra aproveitar o rio.
Falou que não daquela vez, que iria a São Geraldo visitar uns parentes com as filhas. Conversaram um pouco e o marido saiu com as meninas.
— Teu namoradinho deve estar de cabeça quente nesse mundão de meu deus... – falou quando ficaram sós – Ana conversou com ele ontem.
— Conversou como?
Dolores falou do rádio e entraram para a cozinha tomar café, quando Ana chegou foi outra festa e era quase dez horas quando desceram para o rio.
— E aí amiga, como está a vida? – Carina caminhava de mãos dadas com a amiga – E o Quim?
— Melhor do que nunca... – riu – Tu ficas até o fim do mês?
— Fico, mas Humberto Viviane não... Ela ficou de recuperação e as aula reiniciam dia dez, Mirella também vai... E tua filha, ainda dorme?
— Tá perdida no rio com o tio... – chegaram e correram aos gritos com se fossem as duas garotinhas de antigamente.
— Ela deve estar uma moça... – sentou no banco – Como ela é?
— Fernanda é gamada em Quim...
— Ixi! Mais uma na vara de nosso namorado... – riu e olhou para a amiga – Alicia é tua sobrinha... É filha do Quim...
— Que história é essa menina? – Ana ficou séria – Como pode?
— Quando mamãe desconfiou me mandou estudar em Recife... – olhava para a amiga que olhava para ela incrédula – Conheci Humberto pouco antes de nascimento de Cinha e... Gostei dele e ele me aceitou grávida e registrou Alicia com filha... Nunca falei nada pra ninguém daqui e... Vim para que Quim conheça sua filha...
— Ela sabe? – segurou a mão da amiga – E... E porque tu não contou pra ele quando se encontraram em Recife?
— E lá deu tempo menina – riu – Fiquei de xoxota e bunda ardida...
— Tu é muito safada, isso sim... – calou – E o Humberto, o que fala...
— Foi ele quem me fez contar a verdade para Alicia... Humberto é um cara fantástico, um pai sempre presente que ama as três como uma leoa... – tirou a camisa de meia e esticou as pernas, os seios já não eram durinhos – Ele sempre achou que eu não deveria esconder, acho isso legal...
— E ela?
— No início se revoltou comigo, mas o pai... Humberto a fez entender... Ela é doida para conhecer o Quim...
— E... Ele não conhece ela?
— Os dois se conhecem, levei Quim várias vezes para almoçar ou jantar no apartamento... Naquele tempo eu estava grávida de Mirella, Alicia tinha 3 anos, Viviane um... – respirou e coçou o peito e sorriu – Morávamos em um apartamento na Av. Rio Branco, perto tem uma agência do Banco do Brasil onde nos encontramos... Menina! Senti minhas pernas fraquejar e corri para ele e... Porra! Foi o melhor beijo que dei na vida...
— Imagino a cena... A esposa de um delegado da Federal se esfregando com um capiau(9) no meio de uma agencia bancária – riu.
— E eu lá ligo pra isso amiga? Porra Ana, fazia quase quatro anos que não nos víamos... Meu deus! Quando eu vi aquele menino parado me olhando... Não pensei em nada, só queria lhe abraçar, e beijar e sentir seu cheiro...
— Que diabo Quim tava fazendo lá, menina... Ele fez o treinamento no SESC da praça do Campo Santo e estavam hospedados em uma pensão na rua da Fundação?
— Sei lá amiga... Foi o destino e quando me dei em conta estávamos engatados no Motel Devaneios longe pra chuchu... – riu – Quando lembrei quem eu era não dava mais jeito, já tinha gozado zilhões de vezes.
— Tu sempre foi muito maluca... – abraçou a amiga e mexeu no bico do peito, Carina suspirou – E depois?
— Fui deixar ele na pensão e voltei para casa, mas... A carne é fraca e tu sabes o quanto sou tarada por teu irmão... – acariciava a perna de Ana – Fui buscar ele no SESC e levei lá em casa para conhecer as meninas... Viviane tinha 9 meses, Alicia 3 anos... – sorriu.
— E?
— Ora! O que tu achas que rolou...
— Tu é doida Carine... Na tua casa com tuas filhas?
— Elas dormiam... É claro que não ia foder na frente delas, né? – riu – Foi no banheiro... Menina?! Fiquei de rabo ardido...
— E teu marido?
— Humberto só conheceu Quim numa sexta-feira que preparei um banquete... Humberto gostou dele e conversaram enquanto eu preparava o jantar – riu recordando – Depois ele... Humberto, teve que sair para uma reunião e fomos dar umas voltas, Viviane... – suspirou – Achei estranho... Teve uma hora, estávamos na Praça da Independência, e a diabinha abriu o berreiro, fiz de tudo e ela não calava até que Quim a pegou nos braços e... Não é que ela calou?
— O mano tem esse dom, bastava chegar para Nandinha se aquietar em seus braços – Ana tirou a roupa – Mas chega de papo que viemos foi pra ficar de molho...
Correu e mergulhou nas águas frias, Carina também entrou. Pouco depois Dolores e Alicia carregando os cestos com bebidas e comidas.
— Mãe? Tu tá nua?
— Porque esse espanto menina? – Dolores sorriu – Aqui é assim, roupas são proibidas...
— E aí filha, que tal? Gostou a avó?
— Gostei... A gente conversou foi muito, não foi vó?
— Esse pimentinha é levada da breca tal a doidinha da mãe – Dolores abraçou a garota – E meio avançadinha...
— Tem pra quem puxar – Ana abraçou Carina – Essa daqui sempre foi fogo na roupa e seu filho arreda...
— O que o Quim tem a ver com isso, pequena?
— Não me diga que a senhora não notou nada? – Carina olhou para a filha e saiu do rio, Alicia olhou espantada com a mãe nua – Os olhos, o queixo... É sua neta, tia... Filha do Quim.
— Éguas! – sentou no banco, respirou e puxou a mão da menina – Isso tinha notado, então você é filha de meu Quim...
— Quim? – olhou para a mãe – Quem é Quim?
— Teu pai, filha, Joaquim – riu e puxou a menina para o rio – Todos aqui chamam teu pai de Quim...
Ana abraçou a mãe, os duas olhavam para Alicia e encontravam outros traços de Joaquim.
— E... Porque ela não falou... Não nos contou antes?
— Coisas de Carina. Mãe, coisas de Carina...
Aos poucos aquela tensão se dissipou e os risos voltaram, Alicia não quis tirar a roupa, mas não reclamou da mãe nua e nem da tia
— Mamãe falou que vocês duas aprontaram poucas e boas... Conta uma?
— Aprontamos o que, dona Carina? – aspergiu água que explodiu no rosto da amiga – Eu não sei de nada... Pergunta pra tua mãe!
Dolores falou que não entraria no rio, desde que acordara se sentia indisposta, mas ficou com elas até subir para ver o almoço.
— Poxa tia, conta só uma...
— Não filha... Não tenho coragem de contar, tua mãe...
— Lembra daquele dia no poço lá em casa?
— Te prepara Alicia que lá vem bomba... – Ana lembrava...
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7/6/87 – domingo (Brincadeiras de meter)
Ana e o irmão estavam na casa de Carina desde a sábado pela manhã, de noite comemoraram, com alguns amigos de Santa Isabel, o aniversário de Carine...
— Filha leva teus amigos para verem a bezerrinha nova – dona Das Dores acarinhou as costas de Ana – Teu pai só volta depois da reunião no grêmio.
— Clarinha pode ir junto, tia... – Ana perguntou olhando para a loirinha.
— Pode, pode... – sorriu – E chispem daqui que tenho muito o que fazer.
Mas não foram para o curral, Carina tinha outras ideais matutando na cachola. Foram para o poço onde um grande reservatório de água se transformava em piscina.
— Clarinha tu vai ter de jurar que não conta pra ninguém o que acontecer, tu jura? – olhou para a irmã – Nem pra Chica, viu?
— Eu juro – cruzou os dedos nos lábios, beijou e levantou pro céu.
— Tá! A gente vai banhar na caixa, tá?
— Mas a gente não tá de maiô? – olhou para a irmã com a carinha safada – E se a gente banhar de sunga a mãe vai ver...
— Pois é Clarinha – Ana se aproximou – A gente vai banhar peladas né Carina?
— Na frente dele? – olhou para Joaquim.
— É, o que é que tem? – Carinha olhava para Joaquim e viu que a piroca dele já estava dura – E a gente vai brincar de uma coisa gostosa, tu quer?
— Sei não Ina... Tu não fica com vergonha dele ver tua popota?
— Não Clarinha... Olha, no rio a gente banha pelado e não tem nada... Mas se tu não quiser tu não banha...
— Não, eu quero, mas... E se a mamãe descobrir? A gente pode levar uma pisa!
— É, pode, mas se tu não falar ela não tem como ela saber... Tu quer levar uma pisa e ficar de castigo?
— Não... – olhou para Joaquim e também viu a piroca dura – Mas tu tira a roupa primeiro, viu?
Só que que primeiro ficou nua foi Ana, depois Carina, Joaquim e ela. Joaquim ajudou a irmã subir e Carina ajudou a irmã.
— Vumbora Quim, me ajuda! – olhou pra ele sorrindo – Mas vê lá em?
E ele fez o que ela queria, enterrou o dedo no cuzinho.
— Ai Quim... Tira... Aí não, ai não... – o dedo indicador atolado na bunda e o maior de todos bolinando na xoxota, e ela olhou para Ana que sabia onde estava o dedo do irmão – Vai Quim me empurra... Ai! Hun! Não... Tira, tá doendo.
Ele não tirou e quando ela conseguiu subir sentir o buraquinho arder e a xoxota melada.
Não era tão fundo e não mais era reservatório de água para o consumo de casa, o pai tinha comprado duas caixas d’água de cinco mil litros e aquela ia para o curral. Mas só conseguiam entrar com ajuda e novamente foi ele quem ajudou.
— E agora Ina? – a água batia um pouco acima dos peitos de Ana Clara – Como a gente vai brincar?
Ana olhou para a amiga já arrependida de terem levado a garota e caminhou até o batente que dava acesso à antiga tampa do tanque.
— A gente brinca de meter, tu também quer brincar?
— E como é essa brincadeira?
— É assim, vem cá Quim... A gente senta no colo de Quim e brinca de cavalinho, depois a gente lambe a piroca dele e ele lambe nossa popota... – Joaquim ficou parado atrás de Carina, a piroca quase batendo na bunda.
— A gente vai lamber a piroca dele? – olhou para Joaquim – E... E ele lambe nossa xixita, é?
— É... Tu quer?
— Não sei, nunca brinquei disso... – olhou de novo para Joaquim – E tu não tem nojo não?
— Não... Se tu quiser eu lambo a tua pra ti ver...
Ana Clara não estava gostando nada daquela brincadeira, nunca tinha lambido uma piroca e não gostou muito da ideia de ser lambida.
— Brincadeira mais sem gosto, Ina... – a mão tapava a xoxota – E... Será que sentar no colo dele não vai entrar?
— Vai... E é bom, tu vai ver – deu um passinho para trás e encostou na piroca já sentindo a xoxota melar mais – Olha, ele faz carinho na gente e a gente faz carinho nele... – pegou a mão do namoradinho e botou no peito, jugou a bunda para trás sentindo a piroca gemer na bunda – E ele... Ele chupa nosso peito e... E a gente... Mete um pouco, mete... – falou para ele arrebitando a bunda e ele colocou a cabecinha – Hun! Ui! É bonzinho Clarinha... Ai! Quim... Tu vai gostar... Vai... Vai sentar com Ana... Vai... Vai Quim, empurra tudo... Vai Clarinha... Depois é tu... Depois é tu...
Ana Clara não entendia nada, não entendia aquele gemido, não entendia a irmã arrebitar a bunda e nem Joaquim ficar batendo nela daquele jeito. Mas foi e sentou do lado de Ana e ficou olhando a irmã brincar de meter.
— Vai Quim... Vem, pega... Pega meu grelo... Ui! Ai Quim... Olha... Não goza... Mexe, mete o dedo... Hun! Hun! Hun!... Tá vindo... Não goza viu, não goza... Ai! Ai...
E gozou e tirou logo para que ele não gozasse.
— Poxa Quim, gozei bonzinho... – abraçou o namorado e se beijaram.
Clara e Ana olhavam, Clara sem entender e Ana morrendo de vontade de sentar no pau do irmão.
— Ela não vai aguentar Carina... – falou baixinho – Deixa ela de fora... A gente só chupa ela, tá?
— Tá, mas tu não sabe de nada... – lambeu a ponta do nariz dele – Mas a gente tem de fazer pra ela não fuxicar...
— Agora é eu, é? – Clara olhou para Ana – E o que eu faço, só sento?
— Tu pode beijar ele, ele pode chupar teu peito e se tu quiser pode botar na tua popota...
— E se doer? – olhou para a irmã ainda abraçada – Ceição bota o cabo das escova de dente dentro dela, mas eu não gostei, doeu... Tu deixa ele meter vem ti?
— Deixo e... E gosto...
— Dói?
— Não, mas se tu não quiser não é preciso meter... Tu só brinca de passar sem meter...
Carine pegou a mão de Joaquim e foram pra escada de concreto.
— Agora é tu e depois ele lambe a gente... – olhou para Ana e sorriu – Ele não gozou...
Joaquim sentou e virou para a irmã e chupou o peitinho, Ana abraçou a cabeça e apertou até ele começar se debater sem ar.
— Como é que a gente senta Ina? – Olhou para a irmã e depois para a piroca dura apontando pra cima – Tu me ajuda?
— Ajudo... Fica de pé que eu te levanto – Clara ficou, Joaquim e Ana olhavam para as duas – Agora tu abre a perna assim... – abriu as pernas e Joaquim viu a xoxotinha branca e viu que não era tão xoxotinha, era maior até que a de Carina – Segura no ombro dele e não fecha as pernas...
Joaquim olhou para a irmã que, como ele, estava espantada e Carina sorriu ao ver os irmãos admirados com o tamanho da boceta da garota.
— Vocês precisam ver a da Ceição... – voltou atenção à loirinha de pernas escancaradas – Quim, bota no lugar...
— Tu vai meter, Quim – Ana Clara olhava fixo para o pau duro – Ina, e se doer tu diz pra ele tirar, viu?
— Digo sim, viu Quim, se doer tu tira, tá?
Joaquim segurou e colocou entre os grandes lábios da garota e viu que estava melado, Carina largou o corpo da irmã que sentou e sentiu o pau escorregar pra dentro. Ana sentiu medo quando viu as beiradinhas estufadas, mas Clarinha não demonstrou estar sentindo dor.
— Viu? Ela aguentou... – Carina sentou do lado e acariciou a coxa da irmã espetada – Doeu?
— Não, é bom... Entrou tudinho mesmo?
— Entrou, tu tá gostando...
— Sei não... Hun! Hum! Hun! Ui! Ina... É... É... Quim! Ai! Ina...
— Mete forte não mano, ela...
— Não! Deixa... Isso... Oía... Óia... Péra... Péra!... U... U... Mexe... Mexe.. Ui! Ui! Ui! – olhava para entre suas pernas abertas sentindo entrar e sair, bater lá dentro fazendo espalhar uma coisa gostosa – Ina! Ina! Ai! Ina...
Não aguentou e um grito forte reverberou(10) dentro do tangue ensurdecendo os três que olharam apavorados para a menina abraçada a ele.
— Clarinha! Clarinha! – Carina segurou o corpo mole da irmã, mas sentiu alívio, no rosto não viu agonia, viu um sorriso – Porque tu...
— Ina... Ina é bom, é bom... Ui! Que é isso.. Ui! Ina... Ai! Ina ele... Hun! Hub! Ele fez... Hun! Xixi... Xixi dentro... Dentro de mim... – o cacete parecia estrebuchar duro dentro dela e Carina sorriu – Olha, olha... Não para... Tu me mijou Quim?
Joaquim também sorria o sorriso do prazer e mexia o talo da piroca e a menina gozava um gosto gozado que refletiu pelo corpo.
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Alicia olhou para a mãe sem acreditar que realmente tivesse acontecido e sentiu sua vagina minar melando o fundilho do biquíni amarelo.
— Tua tia tinha gozado de verdade pela primeira vez... – Carina ainda podia sentir aquelas sensações que lhe fez gostar de foder com Joaquim.
— E tu tia, ele...
— Não... Fiquei na mão – sorriu – Conversa com tua mãe, pede que ela te conte outras...
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6/01/2003, segunda-feira – Dois em uma noite sem lua
Pernoitaram em Quati dos Moura, Adalberto fingiu dor de barriga quando as garotas voltaram, para justificar a dor que sentia na bunda quando sentava.
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— Bairari pegou duas galinhas d’água – Fernanda sentou no colo do tio – Ela fez um badogue(11) com uma vara e casca de mato...
— Estava preocupado com vocês embrenhadas na mata – acariciou o rosto da sobrinha.
— Tu tá parecendo mamãe... – riu coçando a perna – Se preocupa demais... Não sou mais criança, Quim!
— E eu não sei? – puxou a sobrinha e beijou seus lábios – É melhor passar álcool nas pernas...
— Né nada não, a gente passou repelente...
As garotas tagarelaram animadas durante o jantar – sopa de tudo feito por Bairari – contando como a indiazinha conhecia tudo no mato. Conversaram com o pessoal no Educandário pelo rádio e não demoraram nada para se deitarem nas redes, Bairari também numa rede que o pessoal da aldeia tinha mandado.
— Tio, tô sem sono – era tarde da noite – Deixa eu deitar contigo?
— É melhor não, o pessoal...
— Tá todo mundo apagado... – riu – Deixa tio... A gente conversa e tu faz cafuné(12) para eu dormir, deixa?!
Ele deixou e Fernanda entrou na rede e se acomodou parte em cima dele e parte na rede e conversaram baixinho sobre o dia, também ela estava admirada com a destreza da indiazinha.
— Queria saber metade do que ela sabe – acariciava o peito do tio – Ela mostrou um bando de mato e disse para que serve... Tem até pra homem sem tesão, só que meu titio não precisa, né?
— Ainda não, um dia quem sabe? – riu – Preciso conversar com essa indiazinha...
— Ela disse que é tiro e queda – riu e meteu a mão na bermuda do tio – Já pensou se tu tomar um chá desses? – massageou o cacete já quase duro – Se sem nada já tá assim?
Se ajeitou na rede e tirou o pau do tio que lhe bolinava os peitinhos queimados de sol.
— É bom dormir, amanhã será um dia cheio...
— Só um pouquinho, tá? – Joaquim olhava para ela cada vez mais espantado de como sura menininha se transformava a olhos vistos – Tu deixa eu...
— Não Nandinha, vamos dormir!
Mas ela não estava com sono, estava com outras vontades que ele sabia quais eram e ela olhou para os lados, todas as redes quietas, alguns roncos e zoada de gente dormindo antes de afastar a beirada da calcinha e sentar no colo do tio.
— Hun! Tava com saudades de meu titio... Hun! Poxa... Tio... Tu... Tu tá durão, olha, olha, tá batendo... Hun! Lá dentro...
Joaquim estava preocupado e lhe veio à mente a imagem da indiazinha, precisava conversar sobre essas coisas e saber se havia algum mato que impedisse gravidez.
— Tio... Ti... O... Hun!... Hunh!... – ela em nada parecia aquela garotinha de poucos dias atrás – Tio... Tio... Olha.. Olha... Tá... Tá vindo – as mãos sem experiência lhe apertava o peito, as unhas sujas de barro lhe azunhava o corpo e ela se esfregava e sentia o pau lhe martelar o fundo da vagina – Ui! Ui! Tio... Tio...
Ele percebeu que os gemidos cresciam e puxou o corpo e beijou sua boca e ela bufou enrolada na pequena morte do gozo e gozou como gente grande fazendo a rede gemer e parou jogando a pélvis em direção a ele que jogava o corpo para cima e baixava e ela sentiu o pau inchar antes de derramar o gozo dentro dela.
— Ah! Tio... Tu me encheu, seu danadinho – suspirou e deitou a cabeça em seu ombro – E se... Eu pegar filho, tio?
Joaquim lhe acariciava as costas e a bunda ponteada de pequenos montes, o pau ainda duro dentro dela sentindo a macieza das dobrinhas da vagina de sua menina.
— Vou conversar com Bairari e ver se tem algum mato pra isso...
— Tem tio... Rafa pegou uma porção... – a vos sumindo no sono – Bairari vai fazer uma garrafada pra gente...
Joaquim respirou aliviado e ficara em silêncio sentindo seus corpos vivos e relaxados, o pau escapuliu e Fernanda ajeitou a calcinha e segurou o gozo dentro do corpo...
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No próximo episódio...
Passaram pelo Salto da Menina sem transtornos pelas mãos firmes de Bairari que fez uma garrafada, com plantas silvestre para as meninas. Ana leva Alicia para falar com o pai pelo rádio, mas não revela ser sua filha. A curiosidade de Alicia cresce depois de mais uma história que Carina conta. No Desbravador Rafaela finalmente consegue que Joaquim a penetre...
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Glossário:
(1). Tabajaras: Os tabajaras foram um povo indígena que habitou o litoral brasileiro no trecho entre a foz do Rio Paraíba e a Ilha de Itamaracá. No século XVI eram 40 mil indivíduos, os quais se aliaram aos colonizadores portugueses para ajudar a fundar o que viria a ser a capitania da Paraíba. Atualmente, grupos dos estados da Paraíba e do Ceará reivindicam a identidade e a ancestralidade tabajara.
(2). Ávido: adj. Que se deseja muito: ávido de sonhos; ávido por poder. Que espera ansiosamente pela realização de alguma coisa; sôfrego. Que tem o hábito de guarda dinheiro; que alimenta a paixão por guardar dinheiro; mesquinho. (Etm. do latim: avidus.a.um)
(3). Embrenhar: v.t. Esconder, meter (nas brenhas ou no mato). V.pr. Meter-se, internar-se (no mato).
(4). Pitanga: s.f. Fruto da pintangueira. Essa é um arbusto brasileiro, muito ramificado, que se pode tornar uma árvore se devidamente cultivado. Cresce nos terrenos arenosos próximos ao mar. Tem folhas verdes, pequenas e lustrosas. As flores são também pequenas, mas alvas e solitárias.
(5). Qualhira: Sub. fem. singular - No Maranhão é comum este atributo a sujeitos afeminados, gay, boiola, bicha, veado.
(6). Comichão: s.f. Sensação de ligeiras picadas: sentir comichão na garganta. Coceira; prurido. Fig. Desejo impaciente, vontade incoercível de fazer algo.
(7). Punheta: s.f. Pej. Ação de estimular manualmente os órgãos sexuais; masturbação masculina; onanismo. (Etm. punh(o) + eta)
(8). Loca: s.f. Esconderijo do peixe debaixo de uma pedra. Furna, toca. Bras. Lapa; gruta pequena, buraco, orifício.
(9). Capiau: s.m. Bras. Caipira.
(10). Reverberar: v.i. Brilhar; emitir brilho, luz, claridade: do alto do morro viam-se as luzes reverberando. v.t.d. Refletir; fazer com que alguma coisa seja refletida: os espelhos reverberam imagens claras. Figurado. Fazer com que seja percebido; tornar claro: as escrituras reverberaram as palavras de Deus. v.t.d. e v.i. Fazer com que ondas sonoras sejam propagadas: reverberou os cânticos; os cânticos reverberaram. (Etm. do latim: reverberare).
(11). Badogue: Arma de madeira (Mufumbo) em forma de Arco, com dois cordões, duas madeirinhas pequenas separando-os, um pequena mesa de cordão ao meio dos cordões para receber as "Balas", geralmente feitas de barro - massapê - do tamanho de bolas de gude. Arremessa muito longe e com muita força quem souber atirar com ele.´
(12). Cafuné: s.m. Bras. Ato de coçar a cabeça de alguém, dando estalidos com as unhas para fazê-lo adormecer.