|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 11/10/2002, sexta-feira – Quadra de Esporte do Educandário O sol a pino fazia o suor escorrer no corpo, o professor Joaquim incentivava aos alunos ora apitando, ora incentivando com brincadeiras e um pouco afastada a irmã Clarisse observava atenta a cada movimento do professor e dos alunos, em particular de Fernanda depois da conversa que tivera com Ana Amélia. =============================================================== — Tá bom por hoje, todos para o chuveiro! – Joaquim limpou a testa com o dorso da mão e acenou para a irmãzinha que devolveu o aceno – Beto quero falar contigo... O restante da turma correu para fugir do sol escaldante de Santa Isabel, Adalberto e o professor caminharam em passos longos para onde estava a irmã Clarisse. — Sua diretora está querendo falar com o senhor, professor – abriu o sorriso largo que tão bem lhe fazia. — Só vou bater um papo com o Beto e chego já lá – sentou na mureta1 – Como está o planejamento, tem trabalhado com as meninas? — Fernandinha já pegou o mapa hidrográfico e a Rafa ainda não conseguiu a planta – abriu a mochila e tirou o caderno – Pelo que deu pra ver, acho que vai durar uns sete ou oito dias... Joaquim olhou as anotações e abriu o mapa hidrográfico comparando as distâncias antes de tirar, também de uma mochila, o mapa de relevos. — Olha... Essa era a curva que tínhamos visto na última reunião – mostrou, Adalberto também comparou com o Hidrográfico – Aqui é a queda da taboca, vai ser dureza... — A gente consegue, professor – tornou olhar, não tinha tata certeza assim – A gente pode trocar a balsa por três canoas... — Pode ser, mas... A balsa seria melhor... Ainda conversaram detalhes a serem conseguidos ante do professor ir para a diretoria conversar com a Irma Jaqueline. — O que meu docinho de coco quer? – entrou e se abancou na cadeira de espaldar negra. — Poderia pelo menos ter tomado banho Joaquim... – a irmã diretora sorriu para ele – Recebi uma reclamação do pai de Silvia... — O que foi dessa vez? — A de sempre... – riu bonachona – Essa menina é fogo na roupa Quim, chegou outra vez sem calcinha! — E o que eu posso fazer irmã? Vou quer que pedir para tirar a roupa e ser se está de calcinha? — Não é preciso chegar a tanto Quim... – riu novamente – Converse com ela e dê conselhos... Tenho certeza que você terá melhor êxito que eu, eles te respeitam e te atendem... Tem outra coisa! Olhou para ela temendo que fosse novamente sobre Clarisse, mas não era. — E essa tal jornada? Não será muito perigoso, afinal são crianças ainda! — Olha irmã, vamos deixar eles continuarem os planejamentos e ver como vai o andor – tirou os papeis que Adalberto lhe havia entregue e abriu na mesa – Fiquei meio preocupado hoje, olhe... – apontou – É essa curva que me dá medo... A diretora olhou os mapas, viu e leu as anotações antes de voltar para a cadeira forrada em vermelho de espaldar2 alto. — É uma cachoeira, não é? – perguntou afirmando – Já ouvi falar, no inverno aquilo vira um inferno – deu três batidinhas na boca. — Não chega a ser uma cachoeira, é mais uma queda d’água. — Então porque a preocupação? — É que pretendia fazer uma balsa que acomodaria todos, só que ela não resistirá a queda da taboca... — Mas... E se vocês trocassem por canoas mais leves... — A senhora teve o mesmo pensamento do Adalberto... – tornou olhar o mapa – Não fosse essa queda daria para fazer em balsa... — Como seria essa balsa? — Pensei assim – pegou uma folha de papel e desenhou – Poderíamos armar rede de noite e até as refeições seriam feitas nela... — Eita! Quim... – sorriu – Você sempre foi muito criativo... Olhe, você pode ainda ter sua balsa se unir as canoas com tábuas e, na queda, desfaça tudo... Joaquim se animou mais, a diretora amiga tinha encontrado a solução. Discutiram sobre todo o trajeto em detalhes antes de sair, satisfeito com a ideia da diretora amiga. — Quim... Quim... – irmã Clarisse apressou os passos – Tu vais pra onde? Joaquim olhou pros lados, não havia vivalma por perto, não tinha se dado conta haver demorado tanto conversando com Irmã Jaqueline. — Vou tomar banho, que horas é essa? — Sete, quase oito... O que vocês conversaram tanto? – continuou seguindo o amigo – Fernandinha pediu para te avisar que Ana espera por ti... Tinha esquecido do compromisso com a irmã, desceram os quinze degraus, o pátio escuro não impediu que continuassem, conheciam de cor e salteado cada pedaço daquele colégio. — Tu vai na festa da Sandra? – Senira parou na porta do vestiário – Também fomos convidadas... Para Quim... Joaquim segurou na mão e puxou para dentro do vestiário, a irmãzinha se deixou levar. — Não Quim, tu sabes que não posso... – suspirou e tremeu quando ele lhe abraçou – Não Quim, me deixa... Ele não a deixou e nem ela queria que ele a deixasse e não se desviou do rosto e da boca que colou na dele. — Tu é doido Quim... Não Quim, não faz isso... Mas novamente ela não queria que ele tirasse sua blusa, mas a irmãzinha estava preocupada, alguém poderia tê-los visto descer as escadas. — Espera Quim... Não faz isso, não tira minha roupa... Ele desabotoou a saia que caiu nos pés, logo foi o sutiã e ela se deixou desnudar3 e fechou os olhos para mais aquele pecado e tremeu quando ele lambeu o biquinho do peito e sugou em busca de um alimento e ela gemeu. — Ai! Quim... Para, isso é pecado... – ele parou, tirou a camisa e a bermuda, ia tirar a cueca – Não Quim, isso não... Mas ele ficou nu, o pau duro encostou entre suas pernas e ela estremeceu lembrando de como começou tudo aquilo. |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 22/07/1994, sexta-feira – Fazenda 3 corações ========================================================== Joaquim conversava animado com Ana Amélia e Fernanda tentava enfiar a roupa na boneca Suzi que a avó havia lhe dado no último aniversário. — Ô de casa! – irmã Jaqueline entrou, um pouco atrás uma mocinha – Joaquim! Amélia! Joaquim levantou e foi atender a freira. — Ô menino, cadê tua mãe! – sorriu e abraçou o amigo – Vim trazer a nova aquisição do convento... – sorriu e chamou a freirinha – Clarisse esses são os filhos de minha amiga. — É tão novinha... – Ana Amélia abraçou a freira – Parece uma criança, irmã. Irmã Jaqueline sorriu e abraçou Joaquim. — Não é uma criança filha... – olhou para a freirinha que sorria encabulada4 – Tem 19 anos, quase a sua idade... E viemos por convite de sua mãe, cadê ela? — Teve que ir em São Carlos – Ana Amélia tomou a frente – Mas deve estar riscando, entre irmã que a senhora é de casa. Não custou nada a freirinha se enturmas com os irmãos. — E quem é essa princesinha? – a freirinha acocorou fazendo carinho em Fernanda. — Minha filha, Fernanda... – olhou para a freira, não parecia ter os 19 anos ditos – Você é muito nova, irmãzinha... Chegou quando? — Antes de ontem... – sorriu e levantou – Sou de Oeiras5 no Piauí, mas fiz meus votos em Teresina... — E porque você virou freira? — Ih! Irmã Clarisse se prepara que daí é uma perguntadora irreparável – Irmã Jaqueline acudiu a irmãzinha. A irmãzinha corou e olhou para a superiora pedindo arrego6 e a superiora abanou os ombros e entrou carregando a sacola de roupas. Naquele dia ainda conversaram bastante sem tocar no assunto e depois do jantar irmã Jaqueline deitou em uma das redes do alpendre conversando animada com Dolores, Joaquim e Ana saíram pelo terreiro, a irmãzinha chutava pedrinhas se sentindo acolhida pelos dois. — E vocês dois, o que fazem? – Clarisse não parecia em nada ser uma freira vestida naquela bermuda azul e camiseta branca cavada. — Só estuda irmãzinha... – Ana sorriu e abraçou o irmão continuando o passeio até a margem do rio Preguiça – Topa um mergulho mano? — Vocês vão banhar? – Clarisse olhou para Joaquim – De roupa ou estão com roupas de banho por baixo? — Não sei o mano... – beliscou o braço de Joaquim – Eu tô sem nada... — E... Vai banhar nua? — Vou... – apertou a cintura do irmão que não acreditava de verdade que ela iria realmente banhar – Tu vem mano? Não esperou resposta, tirou o vestido de cotidiano, a calcinha folgada e correu para as águas mansas do Preguiça, Clarisse tapara a boca com as duas mãos abismada7 com a garota que nadava com braçadas firmes em direção ao galho retorcido na outra extremidade. — E... E você? – olhou para Joaquim ainda com as mãos na boca – Também toma banho nu? — É normal irmã... – olhou para a irmã se assungando no galho – Até irmã Jaqueline já banhou pelada aqui... — Meu Deus?! Irmã Jaqueline? – desviou atenção para Ana que ainda não tinha conseguido se equilibrar no galho – E você a viu nua? — Vi... Isso foi logo que ela chegou... Falava um português arrastado e, como a senhora, também ficou escandalizada – lembrou da cena da mãe nadando nua em uma noite quente – Mas terminou entrando de calçola... Depois se acostumou e vínhamos quando o calor tava de lascar, como hoje... — Ainda bem que a irmã me avisou... – olhava para ele talvez esperando que tirasse a roupa. — Avisou? Avisou o que – Joaquim estava interessado na freirinha. — Que o que eu fosse var aqui que aqui ficasse, mas... – olhou novamente para Ana – Nunca pensei nisso... – Ana acenou chamando. — E ai, vamos cair? — Nua? Deus me livre – sorriu e não se escandalizou com ele tirou a roupa – Vocês são muito doidos... — Vamos lá irmãzinha, a nudez não é pecado... Pecado é o que se faz nu... Correu e pulou de ponta cabeça nadando para onde estava a irmã, Clarisse ficou parada olhando sem ter coragem de acompanhar os novos amigos. — Ela não vem? – acariciou a cabeça do irmão que estava boiando entre suas pernas. — Não atiça a menina, Ana... – acariciou a perna da irmã – Ela ainda está meio espantada... – aproximou o rosto e lambeu a xoxota da irmã. De onde estava Clarisse não tinha como perceber o que ele tinha feito e nem a feição de satisfação de Ana, mas não tinha coragem de tirar a roupa na frente de estranhos e sentou abraçando as pernas sem saber que o irmão chupava a xoxota da irmã. |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 11/10/2002, sexta-feira – No vestiário do Educandário ========================================================== Clarisse se debateu tentando se livrar dos braços de Joaquim, mas estava gostando como aprendeu a gostar. — Faz isso não Quim, me solta... – a respiração carregada – Não seu doido, não faz isso... Joaquim não respondia e acocorou diante dela, e puxou a calcinha e viu aquela bocetinha sempre depilada exalando perfume de mulher. Clarisse soube o que ele ia fazer e encostou a costa no azulejo frio e abriu as pernas e sentiu a língua bolinar seu pilotinho. — Não Quim, não... – mas jogou a pélvis em direção a ele – Ai... Meu Deus... Isso é pecado Quim, isso é pecado... Joaquim ora lambia o ápice rijo, ora chupava as beiradas da vagina, ora enfiava a língua sentindo o doce sabor da freirinha que sabia pecar... |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| No próximo episódio: Ana Amélia e Joaquim tomavam banho no rio, a mãe cuidava do churrasco e viu quando o filho chupou o peitinho da irmã... Dolores conversa com o filho sobre o que viu... De noite, quase madrugada, Ana Amélia deita na cama do irmão e os dois se amam... ========================================================== Glossário: (1). Mureta: sf (muro+eta) Pequeno muro, muro baixo. (2). Espaldar: s.m. As costas de uma cadeira, um banco ou de uma cama. (3). Desnudar: v.t. Despir; pôr nu. Fig. Abrir a alma, deixar transparecer o seu estado de espírito: ele desnudou sua angústia diante do sacerdote. (Em ambos os sentidos, emprega-se também pronominalmente.) (4). Encabulado: adj. Brasil. Característica da pessoa que está constrangida; envergonhado. s.m. Indivíduo envergonhado; acanhado. (Etm. Part. de encabular) (5). Oueiras: Município do Piauí. Encontra-se a uma latitude 07º01'30" sul e a uma longitude 42º07'51" oeste, tendo uma população estimada em 2008 em 36.082 habitantes. Oeiras teve origem numa capela fundada em 1695 e dedicada a Nossa Senhora da Vitória. O povoado foi elevado a vila e sede de concelho em 1712. Tornou-se capital do Piauí em 1759, sendo elevada a município em 1761. Foi capital até 1851. A criação de Oeiras se deu graças a "Domingos Afonso Mafrense" que atravessou sertões a esquerda do rio São Francisco e ali instalou as primeiras fazendas de gado do Piauí. (6). Pedir arrego: Pedir para desistir, pedir pra parar. (7). Abismado: adj. Que se encontra dentro do abismo; que caiu no abismo. Que expressa espanto ou admiração; perplexo ou admirado. Que está muito concentrado; absorto. (Etm. Part. de abismar)
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