|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| 3/01/2003, sexta-feira – A Jornada (O Roncador) Chegaram na Aldeia dos Macacos quando o sol brincava saído por detrás da mata e os bichos miadores esticavam as canelas e os pássaros do céu piavam e cacarejavam espantando a preguiça. Foi logo depois de vencerem mais uma barreira de ramas no meio do rio que Esmeralda viu o bando de índias tomando banho nuas... ========================================================== — Quim... – Esmeralda sussurrou ao ouvido do professor – Acho que chegamos... Demorou quase nada para o grupo de índias desaparecer dentro da mata, não foi difícil manobrar o Desbravador por entre as pedras e fundear na margem. — Não façam movimentos bruscos... – o professor olhou para o grupo – Apesar de aculturados(1), não estão acostumados com estranhos na aldeia... Aos poucos e titubeando começaram a se mostrar, algumas mais novas correram para a aldeia e homens, vestidos, foram encontrar o grupo. — Benvindo! – um dos índios acenou – Pensamos que vocês não viriam... – se apresentou, não era índio, era o professor da aldeia na escola pública. Feita as apresentações o grupo seguiu para um barracão, ao centro da aldeia, onde funcionava a escola, as igrejas – Católica e Protestante – e também o local de reunião. As meninas olhavam tudo com interesse e as aldeãs(2) se aproximavam rindo. Novamente foram aconselhados a terem cautela no Roncador. — Se o senhor quiser, um deles pode ir com vocês – os professores conversavam – Eles sabem o caminho. Fernanda e Rafaela, que preferiram ficar com o professor, aprovaram a sugestão e foram falar com o resto do grupo. Tinham pressa, mas aceitaram o banquete oferecido e os cestos com frutas e iguarias feitas pelas índias. — É uma pena que não conseguiram chegar ontem – professor João entregou uma cuia(3) para Joaquim – A aldeia tinhas lhes preparado a dança do porco... — O senhor vive aqui? – Fernanda não desgrudava do tio. — Vivo... – olhou para trás e chamou, em um idioma que eles não entenderam, duas garotas – São minhas filhas Y-apyra e Potyra... – viu que Fernanda tinha franzido(5) o cenho e sorriu – Y-apyra quer dizer “cabeceira do rio” e Potyra “flor”... – olhou para Joaquim – O idioma tupi utiliza figuras da natureza cujo significado tenha alguma ligação com o que se deseja expressar... A pronuncia, para nos brasileiros não povos da terra soa diferente... Y-apyra em tradução fonética livre pode ser Japira e Potyra é mais próximo da fonética portuguesa, Potira, entenderam? — O senhor é casado com uma índia? — Não... – olhou para Joaquim – Não sou casado aqui, mas tenho uma família... — E... E elas não tem vergonha de ficarem nuas? — Não... – sorriu – Aqui é diferente dos costumes da cidade... Hoje já não é como antigamente, os adultos vestem roupa de cidade, só algumas mulheres e as crianças não gostam de pano que faz calor... — E... E tu é de onde? — São Paulo... Capital... E vocês? — A gente é tudo de Santa Isabel... E porque tu veio pra cá? — Cheguei aqui em 1973 no Projeto Rondon(4), eu tinha terminado meu curso de línguas com especialização em idiomas nativos e... – falou alguma coisa que não entenderam e uma das meninas saiu correndo – Foi buscar a mãe... Pois é! Vim para conhecer melhor o idioma Tupi e conheci Itá-syra por quem me apaixonei e fui ficando... — E tu virou índio? — Não menina... — Fernanda, minha sobrinha – Joaquim cortou. — Não Fernanda, ninguém vira índio, só os nativos... Só quem nasce aqui e é filho de índio pode ser e é considerado índio... Essa é Itá-syra... Itacira que quer dizer “Pedra cortante, afiada” porque sempre foi meio rebelde, riu e falou para a mulher... É a mãe de minhas duas filhas, Fernanda... Conversaram um pouco mais até Beto lembrar a hora. E, ao embarcarem uma mocinha, na faixa etária das garotas, subiu a bordo com o professor. — Essa é Cunhã-porã que vai com vocês... — Mas... Pensei que seria um índio homem? – Esmeralda olhou para a garota. — Não se enganem com as índias e nem com Cunhaporã (traduzido) que é a campeão de remo nos Jogos dos Povos Indígenas... – sorriu – Ela fala Português... — Não preocupa, eu saber levar vocês na Ita-iba... – olhou para João. — Ita-yu quer dizer “pedra ruim” e, paras nos Roncador. — Paraiwa tiwa acemira açu, Cunha-porã apoena. — Rio ruim cheio de dor grande... Ela, Cunha-porã sabe onde é... Enxerga longe... – falou no idioma para a índia – Pedi que ela só fale em português. Retomaram a tarefas diária, a índia se mostrou útil desde a saída manobrando com destreza(5) o varão e não estranhou quando as meninas tiraram a roupa. — Vocês diferentes... – falou para Joaquim que estava no observatório – Pensamos ser gente mais grande, só tu homem grande, eles aluno é? — São, sou professor de educação física... Aquela moreninha é minha sobrinha.. — Pensar ser filha tua... Parece ela e tu... – acocorou dentro da cabine, usava um vestido de chitão(6) florido – Aquela mais... Grande tua mulher? — Não... Todos são meus alunos, porque você perguntou isso? — Ela parecer gostar de tu... – riu – Aquela qui tu diz sobrinha muito... Ér.. Er... Bonito? — Você não quer tirar essa roupa? – falou voltando olhar para a índia – Se quiser pode, as meninas gostam de ficar só de calcinha por causa do calor... — Não! Pai disse Mim... Eu ficar assim gente branco... — Quim, vai de suco de tamarindo? – Esmeralda entregou copos com suco – Porque ela está com esse chambre? — Quim é tu? – a índia olhou para Esmeralda mirando seu corpo – Tu não ter... Ter ver... Vergonha professor? — Não, tira esse chambre garota, tá um calor de lascar? Cunhaporã olhou para Joaquim, Esmeralda esperava os copos. — Ele diz para você tirar o vestido – falou pausadamente fazendo sinais – Está fazendo muito calor... Pode tirar... A índia levantou e tirou o vestido que Esmeralda levou para a sala. — Está melhor? – Joaquim perguntou. — Melhor... Pano agonia eu... – voltou a acocorar perto de Joaquim – Ela gostar de tu... Joaquim não respondeu e ficara em silêncio e vez por outra Cunhaporã apontava um pássaro, ou animal ou árvore falando em tupi. — Você tem quantos anos? – Joaquim quebrou o silêncio. — Er... Er... Um... Um e quatro... – mostrou com as mãos(7). — Quatorze? – ela balançou a cabeça – Pensei que você fosse mais velha. A indiazinha ficou atenta olhando para o rio sem prestar atenção para eles, levantou espiando as margens. — Que foi, alguma coisa? – Joaquim saiu da cabine e escutou o som do roncador. — Paraiwa tiwa acemira açu!.... Paraiwa tiwa acemira açu – correu para o costado e pegou um varão – Aqui... Aqui... Tu aqui, ele ali – apontou para Esmeralda e Beto – Vira lá! Vira lá... – gritou para Fernando no leme – Tu... Tu home grande lá... Garota cabelo amarelo lá... E sempre gritando sem deixar o varão guiou o grupo pelas corredeiras, era o Roncador. O Desbravador dava solavancos(8) e estrebuchou como um burro xucro, rangeu gemendo pelos quase dez minutos antes de chegarem nas águas calmas, tinham vencido mais um obstáculo. Os garotos gritaram, se abraçara e pularam alegres e aliviados e Joaquim olhou para a indiazinha que sorria vendo a alegria e, em um ato não planejado, abraçou Cunhaporã e ela lhe abraçou. — Obrigado indiazinha, obrigado... Continuaram até começar escurecer e fundearam em uma vazante(10) de melancia. — Quim a gente pode banhar no rio? – Rafaela olhou para ele que indagou para a índia se ali era seguro, o que foi confirmado – Pode Rafa, mas não vá se afastar da margem... Logo a indiazinha também mergulhou nua como todas, Joaquim preparou o jantar com as iguarias da aldeia. — Podemos ficar como ela? – Dora pediu, a índia estava nua. — É melhor não, assim vocês maltratam o velhinho aqui e o garoto alí – apontou para Beto – Vocês de calcinhas já é um pecado... Depois do jantar e de conversarem pelo rádio viram que Cunhaporã tinha acendido uma fogueira para onde foram papear e cantar músicas bregas. Joaquim voltou para o barco e sentou no lugar de sempre para suas anotações, pouco depois a garota índia sentou de seu lado. — Tu escreve bom... – olhava ele fazer suas anotações no diário de bordo – Que... Que ser isso? — É o diário de bordo... – entregou, a índia olhou e leu – É onde registro tudo o que acontece na viagem... — Eu aqui... – mostrou – Tu acha eu bonita? — Você é bonita... – acariciou os cabelos negros – Você é filha única? — Não... Eu filha mais velha... Ter uma... Ir... Irrmã e um... Um curu... Um irmão – sorriu e segurou sua mão olhando – Tu não branco de... De ver... Verdade... Cabelo preto como meu... Calou, Rafaela chegou e sentou no colo de frente para ele. — A cantoria tá danada Quim! – olhou para a índia e para entre suas pernas – Ela vive assim na aldeia? — Acho que vive... – virou para a indiazinha – Na aldeia você fica o tempo todo nua? — Não gostar pano na... No corpo... Eles não gosta eu assim? — Não garota, não tem nada a ver... – Rafa sorriu – Quim não liga... — Também casa tua... De teu pai e mãe? —Não Cunha-porã, na casa deles eles ficam vestidos... — Não chamar Cunhaporá... Chamar eu Bairari, pomba que voa... Cunhaporã só entre min... Minha família – olhou para Rafa e apontou para seu próprio corpo – Bairari, eu Bairari – imitou pássaro voando – Pomba que voa, tá? — Entendi... Bairari é seu apelido, né? A indiazinha balançou a cabeça sorrindo e virou para o grupo que cantava aos gritos uma música de Waldick Sroriano Amigo, fui enganado / Ela jurou me pertencer por toda vida / Mas tudo não passou de uma mentira Ela queria arruinar a minha vida (ouvir). — Eles beber? — Não, só estão brincando – Joaquim respondeu sorrindo – São muito novos para beber. Rafaela olhou espantada para Joaquim ao sentir o pau duro martelando no bunda, ele notou e suspirou. Bairari de cócoras tinha coçado a xoxota. — Ela já deu Quim – sussurrou baixinho no ouvido – Olha, o xiri dela é aberto... — Vocês falar o que? — Nada não – Rafa se apressou – Só falei uma coisa... Tu namora? — Namora? – olhou para Joaquim. — Ela perguntou se você tem companheiro? – não sabia se a garota tinha entendido – Namorar é ter companheiro que brinca e que beija, entendeu? — Ah! Sim... Hayhuha... Não, não hayhupára... Bairari não Juayhu ninguém, Baiari gostar ñañuvã ha hetu – fez gestos para cada palavra em tupi – Ela ñañuvã ha hetu? — Acho que ela quer saber se você gosta de abraçar e de beijar – olhou para Rafa. — Sim, eu gostar de beija e abraçar – Rafa respondeu e abraçou Joaquim e beijou sua boca. — Tu e ela hayhupára? Ela não tua aluna? — Não, ela não é minha namorada... – olhou para Rafaela – É só uma garota que gosta de beijar e de abraçar. — Ela ser tua tembiayhu – viu que ele não tinha entendido – Ela e tu Ahayhu ñemi? – novamente os dois não entenderam, a indiazinha teu tapinhas na própria cabeça e apontou para os dois – Ahayhu ñemi ser isso... – fez sinal característico de fornicação(9). — Não! A gente não fez isso... – olhou para Joaquim e repetiu o gesto e balançou o dedo negando – Tu já Ahayhu ñemi? Bairari balançou a cabeça e abriu as pernas mostrando a vagina. — Rohecha ypy guive rohayhu(10) – a indiazinha apontou para Joaquim – Mborayhu hakate’??(11) – viu que não tinham entendido e fez gestos de raiva e depois acariciou o rosto de Joaquim. — Sei não Quim, acho que ela tá dando em cima de ti. — Não... – sorriu para a indiazinha – Ele perguntou se você tem ciúmes de mim! Você tem? — Tenho... – repetiu os gestos da índia que sorriu – Tu queres... – repetiu os gestos de fornicação – Com ele? A índia balançou a cabeça sorrindo e Rafaela olhou para ela e levantou, Joaquim sentiu o clima e gesticulou que não ia fazer o que a garota estava querendo, e ela olhou para Rafaela. O grupo voltou para o baco ainda alegres e armaram as redes sem se importarem com os três conversando, apenas Fernanda foi para eles. — Tu não deitar agora Rafa? – a amiga falou que não estava com sono – E ela, vai dormir onde? — Em minha rede... – o tio acariciou a mão da sobrinha – Pede pra alguém armar... — E tu, vai dormir onde? — Dou um jeito... – olhou para Rafaela que entendeu, a sobrinha também entendeu e voltou para a sala. Ficaram calados, Joaquim sentado entre as duas e Rafaela exultando querendo que o tempo passasse logo. — Porque tu não querer eu? – Bairari quebrou o silêncio – Tu não gostar... Não... Ahasénte nendive ha uperire cheretu... — Fale português, não te entendemos... – Rafaela olhou para ela. — Não dizer pra vocês, dizer pra eu... – a indiazinha falou pausadamente – Porque ele não querer eu? — Ele quer, não quer Quim? – a mão pousou na bermuda e apertou o pau – Ela tá doidinha, Quim... Tu quer ficar só? — Não Rafa, fica... – bolinou no biquinho do peito e a garota suspirou – É estranho... — Né não, ela tá querendo... E ela não é virgem, vai! Come logo ela... — Não é assim Rafa... — É sim... – olhou para a indiazinha – Tu quer mesmo? — Eu sim, ele não... – falou algumas palavras em seu idioma antes de levantar e sentar afastada. — Quim?! Não faz isso, ela ajudou... – foi conversar com a indiazinha sussurrando, vez em quando olhavam para ele – Vai lá... — Bairari hayhu ñehetu hayhupára(12) ela... – apontou para Rafa que riu – Ela fala tu querer que tu vergonha de Bairari. — Você, em? – olhou para Rafaela e depois para Bairari – Ela é... Bairari sentou no seu colo e beijou sua boca de uma maneira estranha, a língua rija passou em seus dentes e mexeu em sua liga, Joaquim suspirou e abraçou o corpo da nativa e deitou. Rafaela sorriu, tinha dado certo. A indiazinha só parou de lhe futucar(13) com a língua quando ele chupou e acariciou suas costas e sentiu Rafaela puxar sua bermuda, segurar seu pau e colocar na boca, ele fechou os olhos e a mão percorreu as costa das garota índia e tocou sua bunda. Ela suspirou e levantou, Rafa teve que deixar o pau escapulir da boca, Bairari pegou a mão de Joaquim e colocou em seu sei esquerdo, e sentiu o batucar forte do coração da garota. — Vocês são doidas... – puxou o corpo moreno e chupou o peitinho, Bairari suspirou. — Ñembokiha aguaraha py’aporã, ahayhu – olhava para sua cabeça sentindo o frescor do desejo lhe tomar de assalto – Aikosénte yvytúrõ ha nde ypýrupi ahasakuévo vevuimi roipejukuévo, tahetu pe nde syva...(14). Nem ele e nem Rafaela entenderam nada e nem sabiam se realmente queriam endender, Joaquim puxou o corpo da menina e girou, e deitou em cima do corpinho daquela garota que sabia querer não ser menina, que abriu as pernas mulher sedenta. Rafaela tornou segurar o pau e colocou na boquinha da xoxota, que como todas as mulheres da aldeia Bairari também não pelo. — Rafa, isso não é certo... Rafaela não respondeu e pincelou a pequena abertura lisa com a cabeça do pau, Bairari olhou para trás sorrindo e forçou até girar e ficar por cima e foi quando viu os dentes alvos brilhar na escuridão e a garota empurrou a pélvis sentindo o tronco ereto lhe invadir, não falou mais nada, não reclamou de nada e seu rosto era singelo com uma estranha luz e quando tornou se empurrar os corpos colaram. — Hun! Foi o único som que ouviu da boca da indiazinha que se esfregou, roçou a pélvis na pélvis dele até que ele lhe fez girar e tornou ficar deitado em cima dela que sorriu e deixou escapulir pela boca semiaberta um vento morno. Rafaela só olhava, mas dentro da cabeça o desejo de ser ela ao invés a índia recebendo e agasalhando o cacete duro, a mão acariciou a bunda do professor que subia e descia em um bailar ritmado pelos suspiros da indiazinha valente que sentia a grossura lhe encher o corpo passivo e quieto. Não era como Fernanda que abraçou seu corpo com as pernas, não... E somente muito depois veio a saber que era assim mesmo, que índias são passivas e se deixou penetrar e gozam em silêncio, mas naquela noite sua índia gemeu gozando quando ele gozou e lhe encheu a bocetinha. — Tu gozou Quim? – Rafa viu ele parar – Tu gozou dentro? Ele não respondeu e ficaram os dois colados pelos sexos em silêncio até ele rolar e sair da índia que respirava manso, que tinha no rosto a mascara da satisfação. — Eu gostar... – virou e passou a perna por cima dele e lhe acariciou o rosto enamorada – Ahayhu potapyre hayhupyre(15)... — Não sei o que você falou... – acariciou o rosto pequeno e beijou seus olhos – Quisera ser de teu povo para te entender. Ela sorriu e levantou e correu e se jogou, de ponta cabeça, no rio que era seu. Rafaela olhou a indiazinha nadas no escuro, Joaquim continuou deitado mergulhado em seus próprios pensamentos. — Quim... – deitou do lado dele – E aí? — Estou com medo... — Medo de que? — De estar extrapolando todos os limites da decência... – olhava para ela, para seu rosto de anjinho levado – Eu deveria estar protegendo vocês... Ensinando para que a vida lhes fosse melhor... — Mas tu tá, Quim... Tu tá nos ensinando a viver... – ele não respondeu, não era sobre aquele viver que ele pensava e era aquele o motivo de suas dúvidas e de seus medos – Tu não vai banhar? – novamente ele não respondeu e Rafa se debruçou sobre ele e lhe acariciou o rosto – Porque tu tá assim?... — Minha garota levada da breca... O que eu estou fazendo?... – levantou, tirou a roupa e mergulhou. Rafaela sentou encostada na cabine de observação e também pensou... |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||| No próximo episódio: A Jornada mexia nos receios e medos de Joaquim e piorou quando Bairari decidiu continuar para auxiliar na “Queda da Menina”, Beto se declara para o professor... Ana e Carina se encontram e vão para 3 Corações, Carina conta como encontrou Joaquim em Recife e revela que a ilha mais velha é filha de Joaquim. Dolores se assusta, mas aceita, e Carina conta uma de suas aventuras para a filha que ri. No Desbravador há preocupações com a Queda da Menina e de noite Fernanda vai para a rede do tio e fodem... ========================================================== Glossário: (1). Aculturado: adj. Que se conseguiu aculturar (adaptar-se a outra cultura); que foi alvo de aculturação (processo). (Etm. Part. de aculturar) (2). Aldeão: s.m. Habitante de uma aldeia. Adj. Relativo a aldeia. Fig. Tosco, rústico, rude; simplório. (3). Cuia: s.f. A casca do fruto da cuieira, que, depois de seca e limpa, é empregada pelos indígenas como prato etc.; cuité. Vasilha feita da cabaça, usada em vários misteres, e utilizada no Rio Grande do Sul, ricamente adornada, para preparar e beber o chimarrão. Bras. Gír. Cabeça, coco. (4). Projeto Rondon: É uma ação interministerial do Governo Federal realizada em coordenação com os Governos Estadual e Municipal que, em parceria com as Instituições de Ensino Superior, reconhecidas pelo Ministério da Educação, visa a somar esforços com as lideranças comunitárias e com a população, a fim de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania. O Projeto Rondon prioriza, assim, desenvolver ações que tragam benefícios permanentes para as comunidades, principalmente as relacionadas com, a melhoria do bem estar social e a capacitação da gestão pública. Busca, ainda, consolidar no universitário brasileiro o sentido de responsabilidade social, coletiva, em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais, contribuindo na sua formação acadêmica e proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira. (5). Destreza: s.f. Habilidade; agilidade na utilização das mãos. Manifestação dessa habilidade ou capacidade. Fineza; comportamento ou ato que denota delicadeza. Qualidade ou característica daquele que é destro. (Etm. destro + eza) (6). Chitão: s.f. Tecido ordinário de algodão, estampado a cores. Nome de várias orquídeas do gênero Oncidium. s.m. Bras. Chita estampada de ramagens grandes. Bras. Diz-se do gado de pêlo branco e vermelho; chitado (7). Não existe equivalência numérica, o idioma Tupi-guarani se utiliza de figurativos para números superior a dez. (8). Solavanco: s.m. Movimento brusco de um veículo que avança irregularmente. (9). Fornicação: s.f. Vulgar. Ação de fornicar; sexo ou relação sexual; coito. Relação sexual entre pessoas que não são casadas ou não possuem um relacionamento estável. Religião. Relação sexual com teor pecaminoso; pecado de luxúria; pecados carnais. pl. fornicações. (Etm. do latim: fornicatio.onis) (10). Rohecha ypy guive rohayhu: Desde que ti vi gostei de ti (tradução livre) (11). Mborayhu hakate’?: Você tem ciúmes dele? (tradução livre) (12). Bairari hayhu ñehetu hayhupára: Eu quero um beijo, tua namorada deixou (tradução livre) (13). Futucar: v.t. Pop. Espetar. Mexer com, aborrecer, importunar. (14). Ñembokiha aguaraha py’aporã, ahayhu: Eu te sinto e te beijo e te amo de verdade (tradução livre) (15). Aikosénte yvytúrõ ha nde ypýrupi ahasakuévo vevuimi roipejukuévo, tahetu pe nde syva...: Quisera ser como o vento e ao passar ao teu lado, ao soprar suavemente, tua testa, beijar-te... (tradução literal) (16). Ahayhu potapyre hayhupyre: Você/Tu me deu a vida dentro de mim. (tradução livre)
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