Marta deve ter ficado com a pulga atrás da orelha após aquele flagra e preferiu fazer de conta que era apenas uma brincadeirinha da filha.
— É tua menina... – voltou para a cama – Tu vais ficar quantos dias por aqui?
— Tirei uma semana de férias... – me espreguicei – A mana deve chegar amanhã com as meninas...
— Quem vai vir?
— Bruna e Jéssica, minhas permanentes escudeiras... – ri ante aquela figuração.
— E Aline?
— O que é que tem?
— Ela sempre foi a mais ligada a ti... – deitou a cabeça em meu tórax – Lembro das ciumeiras das meninas, ela não te largava por nada...
Fechei os olhos, muitas coisas tinham acontecido e muitas que nunca deveria ter acontecido.
9 de novembro de 2000, quinta-feira – Fazenda Paraíso (A Nau das ilusões)
Roberto olhou para a filha e não era mais aquela garotinha moleca de há pouco tempo atrás. Aos poucos deixava de ser criança e se transformava em mocinha...
— Mãe cadê o papai?... – Aline olhou para a cama desalinhada.
— Acho que foi no curral... – Silvia continuou pregada no compendio que eu lhe havia trazido da última viagem – Vocês não vão a Luzitania?
— Acho que vamos... – sentou na beirada da cama e ficou olhando para a mãe achando estranho nunca ter visto Silvia desalinhada, sempre como se estivesse pronta para sair.
— Que foi moreninha sapeca? – largou o livro no tamborete ao lado da cadeira de palinha – Você quer alguma coisa?
— Nada não mãe, é que... – sorriu aquele sorriso que lhe era peculiar – A tia vai chegar quando?
— Sei não filha, acho que amanhã cedinho as três devem riscar por aí – não cansava de admirar a beleza da filha – Por quê?
— Nada não... – coçou o braço – Vou conversar com papai...
— Está frio, vista pelo menos uma camisa...
Aline olhou para a mãe e sorriu sabendo que ela achava que já era grandinha demais para continuar desfilando sua nudez pela casa, mas naquela quinta-feira pela manhã realmente corria uma friagem2 que deixava seus mamilos intumescidos.
— Pai? – chamou ao longe ao ver o pai colocando as barras de sal da caçamba do quadricíclo – Pai? – tornou chamar.
— Eita! Aline... – parou olhando a filha que andava em passos largos – Você não está com frio pretinha?
— Agora não tô mais... – deu um abraço apertado sentindo a gosma do suor macular sua pele – Porque tu não me chamou?
— Você estava dormindo como um anjinho – acariciou a costa da filha – E agora tá melada...
— Tem nada não... – continuou abraçada ao pai – Desde que seja teu melado...
Ainda ficaram um tempinho abraçados antes de Roberto se afastar e retomar o que estava fazendo e Aline entrar no galpão para buscar o fardo de feno.
— Não quero ir pra Luzitania – se empoleirou em cima do feno – Porque a gente não termina o porto?
Também ele não estava com muita vontade de se aventurar por aquela estrada esburacada, mas tinha prometido à filha.
— E tua mãe? – falou alto, quase gritando para se fazer ouvir.
— Não desgruda daquele livro... – respondeu e abriu os braços como se estivesse voando sentindo o vento frio lhe fustigar3 o corpo como se um doce castigar – O que tu vai de dar de presente no meu aniversário esse ano?
Não respondeu, ela sabia que o pai não responderia e perguntou por perguntar. O aniversária era hoje, mas a festinha só no final de semana com a chegada da irmã, Roberta e Sueli com as primas.
— Quem vai vir? – parou a moto ao lado da cerca para fincar a barra de sal – Além das meninas?
— Convidei ninguém não... – entrou no cercado e tirou o resto do sal para colocar a nova barra – Só a família já é uma muvuca4... – riu e voltou para a caçamba.
Continuaram a labuta5 até pouco antes das nove horas e foram direto para o porto.
— Já tomou café moleca? – lembrou que ele mesmo ainda estava de jejum.
— E o senhor já? – coçou a costela, o corpo cheio de gravetos de feno – E esse garrafão tem o que?
— Tinha esquecido... Queres frutas? – sentou no banco rustico que tinham feito e abriu o farnel6 que Sebastiana havia feito – Tem bolo de milho e beiju7...
Lancharam conversando brincadeiras, Aline adorava fazer as coisas com o pai, sempre foi assim enquanto Bruna parecia, apenas parecia, ser mais achegada com a mãe mesmo não perdendo a oportunidade de acompanhar a irmã naquela predileção desenfreada por Roberto.
Parecia esquecidos do tempo e do mundo, aqueles sempre foram momentos sagrados para a garota e para o pai e quando, por fim, terminaram o trampolim já passava de meio dia.
— Pronto, acabou? – Aline estava no alto do trampolim – Só falta a churrasqueira...
— Essa o Nhô vai trazer amanhã... – olhou para cima, a filha deixara de ser criança a tempo – E agora?
— Agora é aproveitar, velho! – gritou alegre sentindo a liberdade só deles – Vou inaugurar...
E pulou elevando-se aos céus gritando, Roberto sentiu medo, ainda não tinha testado, mas a garota girou no ar e furou as águas em um mergulho perfeito.
— Aline?! – não conseguiu segurar o grito e lhe pareceu uma eternidade antes que a filha aflorasse no meio do rio e nadasse, tal uma iara8 dona das águas.
— Vem pai, a água tá quentinha...
Mas ele não foi, ficou na beira esperando que ela saísse sorridente arrumando os cabelos.
— Você é minha doidinha... – abraçou a filha que sorria deliciada pelo carinho – Tua mãe deve estar agoniada...
— Tá nada, a mãe sabe que estou com o senhor... – sentaram na grama – Queria conversar mesmo contigo antes da mana voltar... Porque o senhor não quis mais ficar comigo?
— Como não, não estou com você? – brincou passeando o dedo no rosto macio.
— Tu sabes que não é isso... – suspirou – Tu não me quer pai?
— Aquilo não foi... Não é certo filha...
— Não é certo pra quem? – aquele olhar sereno mexia no âmago9 em uma ebulição satânica.
Desde aquela noite (10 – Encontros: O primeiro gozo verdadeiro de Aline na língua do pai) tinham voltado a se tocar e se chupar algumas vezes, Aline sempre querendo mais, querendo se dar para o pai como sempre tinha sonhado, só que Roberto nunca achou ser certo viver os desejos da filha.
— Você é minha princesinha... – suspirou acariciando seu rosto – Pelo menos por um instante você já chegou a pensar a confusão disso tudo?
— Que confusão pai, não tem confusão... Eu te quero e... E tu me quer...
— Filha... Isso não é certo... – não nada fácil negar não existir desejos, mas daí a se deixar levar era muito diferente – Você é muito nova filha, ainda nem bem saiu dos cueiros10 – riu.
— Não sou mais criança pai, eu sei o que eu quero, olha, olha pra mim... – pegou a mão do pai e colocou no seio – Isso não é peito de criança pai, sou mulher e... E sei o que quero...
— Não, você não é mais uma criancinha, mas também não é mulher, é minha filha, meu bebê... – levantou e mergulhou, Aline suspirou e não desanimou.
— Pai... – Roberto olhou, ela tinha tirado a calcinha, estava nua, majestosamente nua – Tu podes até querer se enganar... – viu que ele lhe olhava a vagina já emplumando e caminhou lento para onde ele estava, parou defronte do pai – Tu podes até fingir que não me quer, mas teu olhar e... – sem que ele lhe impedisse, puxou a bermuda e a cueca, o pau estava duro – Teu bichinho não negam...
— Aline... – tirou a roupa e jogou na margem – Tu és fogo filha, mas... Tu és minha filha, que eu amo de todo o coração, mas...
— Tem nada de mais nem de menos pai... Não quero ser só tua filha, quero ser... Tua mulher, quero foder contigo...
— Não fale assim... E o que... Tuas irmãs, tua mãe...
— Deixa de ser bobo pai... – segurou o pau a acariciou – Qualquer uma dessa família é doida pra abrir a perna pra ti... E... Tu já comeu Bia, eu sei... Ela também é tua filha, porque eu não?
Balançou a cabeça, realmente já tinha transado com boa parte da família, desde muito novo aprendera a dar prazer às mulheres da família.
— Olha pai, eu... Eu não vou desistir e tu sabes que não... Não há homem nesse mundo que eu deseje mais que o senhor e... E não adianta tu dizeres nada... – se aproximou, colou no pai e ele soube que não conseguiria se desvencilhar como, a duras penas, vinha conseguindo e se deixou levar, e abraçou a filha que tremia de desejo – Eu sempre fui tua, pai... Sempre...
Abraçou e subiu em seus braços cruzando as pernas em seu corpo, Roberto olhava para ela, para seu rosto, suas narinas dilatadas, suas pálpebras guardando os olhos vívidos reluzentes.
— Olha pai, esse vai ser o maior presente que ganho na vida, ser tua, te dar prazer...
Apesar da certeza incerta ainda resistia. Tinha desejos, não havia como negar, mas o bichinho do medo corroía dentro da cabeça.
— Ai pai, me dá meu presente... – o rosto avolumou, a boca entreaberta, a língua aflorando aos lábios – Eu te quero pai, eu te quero... Sou tua paizinho, me faz ser mais tua...
A mata virgem parecia calada demais, não havia piados de pássaros, o vento não balançava as copas das árvores e os peixes, aquietados nas profundezas parecia esperar, aguardar o desfecho daquele momento. Não havia mais como retroceder, os desejos, apenas os desejos chiavam mergulhados naquele silêncio de paz.
— Aqui... Aqui não filha...
— Não... Não pai, é aqui, é aqui... – levantou a cintura, o pai segurou o talo do pau e apontou e Aline sentiu a cabeça roçar entre os grandes lábios – Isso pai, mete... Come tua filha, mete pai, mete...
A glande rubra estava encaixada, a vagina sedenta melada aguardava e o corpo, tremulo de querer, ansiava por aquele momento. Roberto não pensava em nada, não havia mais o que pensar, já tinham ido além das raias da sanidade galopando nos campos livres dos desejos. Não foi precisa fazer mais nada, Aline se deixou escorregar sentindo que todos esses anos não lhe foram ingratos, entrou escorregando pelas paredes lizas da xoxota sedenta sem desconforto, sem dor.
— Ah! Pai... Hum! Hum! Hum! É... É gostoso pai, é gostoso – fremiu o corpo em direção ao dele, os seios espremidos e aquela sensação de preenchimento profundo – Hum! Seu Roberto... Hum! Ai! Meu paizinho, ai... Meu amor... Ui!... Hum! Espera... Tu... Tu vai pra onde?...
Não era mais sua criancinha, o pau entalado, segurava pela bunda, estava pesada e caminhou incerto para a margem e sentou, ela sentiu entrar mais ainda.
— Porra seu Dinho... Isso é pau de dar em doido! – suspirou e riu.
— Em doida... – falou por fim – Doida...
Acariciou o rosto da filha que, sem perceber, estremeceu as paredes da vagina acariciando o pau do pai entalado dentro dela.
— Era isso o que você queria?
— Era pai... Hum! Era... Eu te amo meu pai, te amo meu homem... – ficaram parados, não fizeram movimentos, apenas ficaram parados se olhando enamorados – Eu sempre quis estar assim contigo... Nunca... Nunca quis ser só tua filha, é pouco... Para o amor que sinto era pouco...
— E agora filha?
— Agora? Sua tua meu pai, toda tua... – requebrou a cintura sentindo o pau tocando no colo do útero.
— Você sempre foi minha, minha doidinha – brincou com o biquinho do peito, ela suspirou e sorriu.
— Mas agora sou mais, pai... Muito mais... – como explicar aquele sorriso vivo iluminando o rosto, não sabia e somente ela, somente a ela lhe importava – Sou do papai, sou do papai! Sou mulher do meu pai...
E um grito reverberou nas folhagens vedes da mata quando, abraçados em um bailar insano Aline gozou, gozou espetada no pau do pai que também gozou...
Outra vez Marta deixou a filha com Roberto, só que dessa vez tinha duas outras não menos atiradas como Priscila...
Demoraram pouco antes de saírem e se embrenharem no bosque, Marta tinha voltado para a cidade prometendo voltar antes do final da tarde. As três garotas mostravam e contavam causos nos lugares por onde passavam, Sandra parecia a mais quieta enquanto Gorete a mais espevitada11.
— Tio tu já veio aqui? – a negrinha segurou minha mão – A mamãe sempre me traz pra passar o domingo...
— Não Gorete, é a primeira vez... Você me mostra os lugares bonitos? – olhei para ela, não parecia ter a idade que tinha.
Priscila olhou para a negrinha e desconfiou que ele não seria só dela, Gorete não era de fazer amizade tão depressa.
— A gente vai te levar nos lugares mais bonito do campestre... – Priscila apertou a mão suada na mão dele – Tia Roberta já conhece...
Caminharam em silencio pela vereda de cascalho, um vento fresco assobiava espremido pelas galhas das árvores e piados de passarinhos parecia música cantada para eles.
— Esqueci a água Pri... – Sandra parou – Me espera aqui... Vamos comigo Go?
As duas voltaram e Priscila sentou em um tronco de mangueira cortado como banco, Roberto ficou em pé absorvendo o frescor e a paz do bosque.
— A Go também gostou de ti... – Priscila quebrou o encanto do silêncio – A mãe dela é dentista e... E ela não tem pai...
— Por quê?
— A tia Lenita nunca casou... – segurou a mão de Roberto – Tu tava fodendo mamãe, né safado?
— E você foi ver... – sorriu e sentou, a garota sentou em seu colo – O que você queria ver?
— Nada não... Ia chamar ela e ouvi... – tirou a mecha de cabelo caída no rosto – Vocês estavam falando sobre mim e...
— Marta está impressionada com você... – tirou um elástico do bolso e prendeu os cabelos da menina que teimava lhe tapar o rosto – Porque seus pais separaram?
— Sei não... Eles não se gostavam de verdade... – ajeitou o rabo de cavalo – Tu usa elástico?
— Não... Sempre tenho no bolso para as meninas... – passeou o dedo pelo rosto cópia do rosto da mãe – É impressionante como você parece com Marta... Vendo você me lembro de tua mãe menina...
Priscila fechou os olhos ao toque no rosto e sentiu aquele melado melando a xoxota.
— Mamãe nunca foi como está sendo contigo... – abriu os olhos que pareciam duas pedras brilhantes – Nunca vi mamãe feliz com o pai...
— Por quê?
— Sei lá... O pai é... É seco, deve não ter aprendido gostar direito... – um suspiro mais forte balançou o peito – Vó Deusa não gosta dele...
— Então empatou – sorriu – Deusa não gosta dele, mas gosta de mim...
— Empatou não, vô Belardo também não gosta dele... – sorriu – Tu ganha... Dinho... Acho que eu também não gosto dele...
— Por quê?
— Tu do tu quer saber por quê, é? – sorriu e olhou para a vereda – As pequenas tão demorando, vai ver ficaram no parque... Vamos pra cacimba12 – levantou e puxou minha mão.
— E elas?
— Elas sabem ir sozinhas... – sorriu – E não vou ficar esperando o dia todo, né?
Se embrenharam ainda mais, caminharam noutra vereda13 mais estreita cheia de folhas secas até uma pequena clareia no meio do nada.
— Quase ninguém vem aqui, Dinho... – sentou na beirada da cacimba com os pés dentro da água – Mas a gente sempre vem...
Não era de estranhar, talvez poucas pessoas soubessem daquele lugar escondido onde a mata cerrada sequer deixava passar poucas línguas de sol. Roberto entrou na bacia natural de águas claras cheia de peixinhos dourados.
— Tu vai namorar firme com mamãe? – olhou para ele e ele olhava para ela – E... E tu... A tia Silvia?
— O que é quem Silvia? – olhou para ela – Quando namorei tua mãe, ainda não tinha conhecido Silvia...
— Né isso não!... Mas tu vai namorar mamãe?... – olhou para ele cheia de dúvidas.
— Sou casado...
— Mas... Tu pode ser namorado dela aqui em Santa Mônica, não pode? – a moreninha continuou – Aí tu vem e namora ela e quando tu tiver lá ela é só tua amiga, né?
Roberto teve vontade de sorrir pela simplicidade de raciocínio da menina. Sentou do lado dela tentando encontrar palavras simples que ela entendesse.
— Não é assim que funciona... Mesmo aqui continuo sendo casado com Silvia...
— Mamãe não liga não... – levantou tirou a camisa e a bermuda e sentou na beirada da bacia da cacimba – Tu vem nos visitar e fica namorando... A tia Silvia não precisa saber... E aí eu posso ficar contigo – Roberto olhava para ela e lembrou de Beatriz espevitada14 como ela.
— Isso ia ser meio complicado, você não acha?
— Tem nada de complicado... Olha, vai ser assim... Porque tu não tira a bermuda e fica aqui comigo?
Roberto levantou e tirou a roupa e sentou um pouco mais adiante onde a água encobria sua cintura, Priscila levantou e sem de frente pra ele no colo.
— Agora diga como vai ser?
— Ora tio... Tu vem pra cá e fica lá em casa e tu namora com ela – abraçou o corpo com as pernas e se achegou mais – E quando tu for pra casa vocês ficam amigos...
— E quando tua tia Roberta estiver aqui?
— Tu namora com a mãe... Não foi a tia quem apresentou ela pra ti?
— Mas isso foi há muito tempo, ramos crianças e eu não tinha casado ainda...
— A tia Roberta não vai ligar não... – um sorriso moleque iluminando o rosto – Mamãe falou que tu e ela... Tu é pai da Jéssica e que... Que a tia Roberta te ama como se tu fosse marido dela...
— Marta falou isso? – sentiu um frio ponteando a ponta da espinha – Porque ela falou isso?
A garota sorriu e apoiou o corpo nas mãos para trás e mergulhou a cabeça na água fazendo os peixinhos nadarem agoniados para longe.
— Vi tu beijando ela e... E tu... Tu lambeu o peito dela – falou ajeitando o elástico nos cabelos – Mamãe queria mentir pra mim, mas eu vi e ela contou... – viu que ele estava assustado – Mas olha... Eu jurei que nunca ia falar pra ninguém, viu?
Continuaram conversando coisas das meninas e revelações outras foram feitas entre risos e pilherias15 fazendo crescer um manto de cumplicidade.
— Porque tu não quis pegar no meu peito naquele dia na piscina?
— Porque não era certo, sua mãe confiou em mim...
— Mas ela sabe que eu gosto de ti, ouvi ela falar quando tu tava fodendo ela...
— Você é muito malandrinha, não tinha nada que ir espiar a gente...
— Ela é gostosa?
— Quem? – fez de conta que não sabia.
— Ora quem? A mamãe!
Aos poucos foi se soltando e a conversa cada vez mais apimentada e ela sentiu um negócio crescer debaixo dela.
— Tua piroca tá ficando grande... – rebolou e sentiu que estava entre suas pernas – Tu gosta das periquitas das mulher, não gosta? – ele não respondeu e não se preocupou quando a garota desatou os laços do biquíni – Tu já viu a minha, não viu?
— Vi, você se encarregou de mostrar... – suspirou acurando o ouvido para os barulhos da mata – Tuas amiguinhas estão demorando...
— Tu não tá gostando de ficar comigo?
— Estou, mas... – e começou desconfiar que era armação das três – Ela não foi buscar água, não é?
Priscila olhou para ele e sorriu, levantou e tirou o biquíni e ele olho para ela que sorria.
— Sou parecida com a mamãe?
— É... Muito parecida... – não soube porque tocou na vagina, mas ela fechou os olhos – Até sua xoxotinha e... E seus peitinhos...
— Tu quer pegar? – olhava para ele e desatou o nó do corpinho, os pequenos seios já tomando forma – Pega...
Se aproximou mais, quase tocando em seu rosto, Roberto sentiu o doce aroma brotado nas entranhas da garota e a segurou puxando para ele. Priscila se deixou puxar e abriu as pernas quando sentiu a língua bolinar na testa da boceta.
— Tu gosta?... – apoiou as mãos na cabeça dele e se jogou para frente e se esfregou no rosto sentindo a língua lhe tocar onde nascia o desejo – Pera, Quim, pera...
Ele esperou e ela caminhou como se pisasse em ovos e sentou na beirada da cacimba, olhou para ele e abriu as pernas e ele viu o botãozinho aflorando da capa alva na parte superior da cava vaginal.
— Vem... – levantou a cabeça – Aqui deve de ser melhor, vem!...
Talvez não devesse ir, talvez fosse melhor sair e voltar para o chalé. Mas ele foi e ela sorriu e escancarou as pernas e aquele aroma adocicado invadiu as narinas.
— Não... – talvez uma esperança de ter coragem de não querer – A gente... Eu não posso fazer isso...
— Por quê? – olhava para ele e vias as pernas abertas.
— Marta não ia gostar de saber...
— Então não conta pra ela... Vem...
Ele suspirou e novamente aquele perfume adocicado lhe invadiu o pensamento e deitou, ela olhava, a cabeça levantada, e viu ele aproximar e sentiu o beijo na perna arreganhada. Na mente fluía imagens de um passado distante acontecido em uma manhã sem sol de um domingo quente, só se deu em conta quando ela gemeu, até o sabor era igual.
— Ui! Dinho... Ui!... – segurou um tufo de cabelo e puxou – Ai!... Ui!... Hun!... Isso... Isso... Ui! Ui!
Ele lambeu as beiradinhas lisas e correu a língua e sentiu o sabor da xoxotinha e ela gemia sentindo uma coisa que não sabia ser possível sentir.
— Ui! Hun! Dinho... Ai! Isso... Lambe... U! U!
E ele lambeu, meteu a língua e ela se desesperou, tinha gozado o gozo que lhe roubou a alma e ele lambia, chupava, espremia os pequenos grandes lábios apertando nos beiços e bebia o maná saído de dentro dela, e ela gemia suspirando até sentir uma pontada de dor gotosa, ele tinha apertado o biquinho do peito.
— Ai! Dinho... Tio... Tio... – um gemido mais longo e mais alto ecoou na mata virgem, ela gozou o gozo gozado na língua que lhe lambia e na boca que lhe chupava.
Roberto continuou mexendo e bolinando com a língua ensopada de sucos minados do sexo minúsculo e sedento de desejo. Priscila não escutava o vento farfalhas as folhas nem os piados dos passarinhos ou o borbulhar da água escorrendo por entre as pedras tomando caminho pro Riacho dos Macacos. Apenas o batucar martelado do coração e a respiração forte respirada no meio do peito e aquela agonia gostosa na xoxota lambida e chupada.
— Ai! Dinho... Para, para... Ui! – mas ele não parou como se quisesse lhe roubar a vida pela xoxota – Dinho... Hun! U! U! U! Não... Ui! Ui! Para Dinho... Eu... Eu... Não aguento, para!
E novamente aquele grito lamentado nascido do gemido de um gozo extremo e ele parou e deitou a cabeça no colo nu e ela lhe acariciou.
— Tu tava querendo era me matar, é?
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No próximo episódio...
Priscila chupa o pau de Roberto e tenta sentar... Roberto recorda uma certa noite dentro de uma barraca em uma praia deserta... Marta consegue convencer Patrícia ir com ela para o campestre e conversa com Priscila... Patrícia vê que a filha está sem calcinha e ralha com ela, a garota sai zangada e Roberto vai atrás e terminam fodendo... Quando voltam Sandra não escondia a satisfação e senta no colo da mãe que estranha a repentina mudança da filha...
Que ninfeta aPriscilinha! Betto