AJ12 - A Jornada: Banho de cacimba e as meninas...

A Jornada: Banho de cacimba e as meninas safadas
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13/01/2003, segunda-feira – Jornada (Em Santa Rita)
Mara ficou até pouco antes da meia noite, Joaquim não foi encontrar Bairari como e Rafaela terminou dormindo no quarto de Quim...
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— Já de pé, professor? – dona Geralda abriu o sorriso iluminado – O colchão é duro?
— Não... – abraçou a dona da pousada – Preocupação com minha sobrinha.
— Não se preocupe, passei cedo no hospital e conversei com minha prima... Maria é auxiliar de enfermagem – se apressou em informar – E a menina dormiu bem, logo vais estar aqui com o senhor e seu pessoal.
Entrou apresada com seus passos de ganso e voltou com uma bandeja de frutos e bolos. Joaquim tomou café e levantou e tirou um cigarro da carteira amarrotada(1).
— Pode fumar aqui... E se o senhor me oferecer, também ia querer um... O boteco(2) do Anacleto só abre mais tarde e os meus acabaram... – serviu café para ele e para ela e sentaram – Maria falou que a menina disse que a indiazinha é boa de chá... – deu uma tragada longa – Será que ela poderia me dar a receita do remédio que fez?
— Vou fala com Bairari... – sentiu leve tremor com medo que Fernanda tivesse falado da garrafada anticoncepcional – Tenho certeza que ficará feliz em passar seus conhecimentos.
— Doutor Osvaldo também tá querendo... Ele falou para Maria que foi o chá que fez sua sobrinha não ter maiores complicações... – Quim respirou aliviado – Vi que a menina loira fez amizade com Mara... É uma boa menina, vez por outra chamo ela pra me dar uma mãozinha ...
Conversaram sobre a viagem, sobre o pessoal e da vida em Santa Maria.
— Bom dia Quim! – Esmeralda beijou a cabeça do professor – Já de pé siô?
— E você? Deu formiga na cama? – riu e passou o braço pela cintura da garota – Dona Geralda, essa é Esmeralda... A melhor jogadora de vôlei do Educandário e... – viu Adalberto parado – Namorada daquele moleque.
Os quatro conversaram sobre amenidades e riram as potocas(3) da velha e gorda Geralda.
— Vocês já conheceram a cidade? – serviu os dois – Aqui por perto tem só a Igreja, mas no morro tem O Cruzeiro um lugar bonito para namorar – olhou para Esmeralda e piscou – Vou deixar vocês em paz... A labuta me chama.
Quim tinha sentido animosidade entre os dois que, ao contrário de outros dias, não estavam no agarramento e beijos.
— Que foi que aconteceu... – olhou para Beto – Vocês estão estranhos...
— Nada não Quim, coisa da gente... – Beto se apressou talvez com medo que a namorada falasse – Briguinha tola...
Não quis se aprofundar, o olhar da garota dizia que não era tão tolice como quis demonstrar o namorado.
— Vão fazer o que hoje? – segurou a mão da garota – Converse com dona Geralda que ela lhes dirá o que fazer?
— Tô afim de descansar... – Esmeralda não olhou para Beto – Vou ficar um pouco na praça e... Talvez dê uns mergulhos da piscina...
— Vestida! Pelo amor de deus... – riram e ele viu sua loirinha saindo do quarto.
— E tu Quim, vai fazer o que? – a garota acariciou a mão dele – Já sei... Vai ficar chocando a sobrinha...
Quase todos hospedes lhes cumprimentaram e ficaram ainda um pouco antes de sair para o hospital, Rafaela foi com ele.
— Eita! Larga o professor um pouquinho menina... – Dora abraçou o amigo – Tão indo pro hospital?
— Estamos, não quer ir?
— Depois eu vou, tô morrendo de fome... – dei um beijinho estralado(5) nos lábios do professor – Dá um beijão nela por mim... – limpou, com o dedo, o batom transferido pelo beijo.
No hospital recebeu notícias de Fernanda logo que entrou.
— Bom Dia, professor Quim! – a tendente de portaria lhes recebeu – Fernandinha já tomou café e está lhes esperando para banhar...
No corredor encontro a enfermeira Maria que lhe abriu um sorriso largo.
— Bom dia, professor Quim... Fernandinha passou bem a noite, a febre passou e já fez seu desjejum... – acarinhou o rosto de Rafaela – Está esperando vocês...
Quando entraram o quarto Fernando gritou alegre e pulou nos braços do tio, doutor Osvaldo sorriu.
— Bom dia, professor Quim... – levantou e segurou a mão – Sua menina está ótima, mas ainda fica por aqui por precaução... E Você Rafa, dormiu bem? – beijou a cabeça da menina – Agora vou deixa-los, fiz novas medições na molequinha, está tudo bem – deu um tapinha na costa de Fernanda que continuava nos braços de Quim e saiu.
— Eita! Todo mundo nos conhece... Isso é coisa tua, né Nandinha?
Quim colocou a sobrinha na cama e viu que não usava calcinha.
— Pronto! Agora deu de fotografar todo mundo... – riu e baixou a camisola – Cadê a calcinha?
— Sujou de xixi e... Como vou mesmo banhar?! – riu a abriu as pernas, Rafaela também deitou na cama e se abraçaram – Porra Rafa, aqui parece um cemitério de noite... Quase fujo... – riu – Só não fugi porque não sei onde é essa pousada...
Conversaram um pouco sobre os acontecimentos, Quim deu notícias de Ana e da avó, mas não falou nada sobre Mara.
— Tu me banha tio? – riu – Tia Maria queria me banhar, mas não deixei... Quero que meu titio me banhe...
— Tu que é uma sacanagem, né safada? – Rafaela levantou e entrou no banheiro.
— E aí tio, tão metendo muito? – riu – Quando sair quero muito, viu?
— Minha doidinha... – abraçou a sobrinha – Estou louco para chegar logo em Beira-rio e voltar pra casa...
— Porque Quim? – Rafaela estava parada na porta do banheiro – Não tá gostando da gente, é?
— Não Rafa, não é isso... – sentou na cadeira – Estou adorando, mas... Quero o meu lugar, estou com saudades de mamãe, de Ana... É muito problema para uma cabeça só...
— Ah! Quim... Se pudesse ficava o tempo todo rodando nesse rio...
— O Preguiça não grande assim, acaba no mar...
— E... Acaba tudo, né? – suspirou – Tu vai voltar pra tua vidinha, vai esquecer da gente, das coisas que vivemos...
— Não é assim, Rafa... É claro que não como esquecer minhas duas doidinhas... Não é isso o que quero, apesar de ainda não ter conseguido ver como vai ser...
Ficaram em silêncio, as duas nunca tinham pensado de como será quando voltarem para Santa Isabel, nenhuma das duas, talvez nenhum do grupo, queria que aquele sonho terminasse, mas a Jornada estava acabando e, para o bem ou para o mau, a vida teria que seguir seu rumo.
— Quim... Não quero te perder... – a loirinha correu e se jogou em seu colo – Não quero que a Jornada termine...
Os olhos verdes cheios de lágrima e no peito a dor doendo pelas incertezas do futuro, Fernanda olhava para ele, sabia que era a única que o teria sempre perto.
— Tio Osvaldo mandou botar uma tranca na porta... – levantou, fechou a porta e fechou com a tranca – Pedi pra ele, disse que me sentia insegura de não ter como fechar... – riu.
— Tu é muito é safada, santinha... – Rafaela conseguiu sorrir – Foi por causa de ontem, não foi?
— Foi... – tirou a camisola, ficou nua – Assim posso trocar de roupa sem ter que ir pro banheiro... Vamos tio, tá na hora do banho...
— Vamos... – suspirou – Mas não vãos fazer nada...
— Eu sei... Fica vazando e eles vão descobrir... – riu e puxou a mão do tio – Por enquanto só essa loira oxigenada pode, mas tu vai ter que tirar meu atraso, viu?
Entraram no banheiro e Rafaela deitou na cama pensando nas coisas, sabia que depois que voltasse para casa não teria tanta oportunidade de ficar com ele e sorriu, tinha que volta para a siririca.
— E a cidade tio, é bonita? – Quim saiu do banheiro carregando a sobrinha nos braços – Tia Maria falou que tem um bandão de coisas bonitas... Falou de um banho no pé da serra, que tem um Cruzeiro no cocuruto de um morro...
— Isso ainda não vi... – colocou a sobrinha na cama do lado de Rafaela e a secou com a toalha caraquenta(6) do hotel – Talvez dê uma saidinha hoje.
— Porque tu não dá banho em mim? – Rafaela virou – Sou pininha também...
— Tu tem levado banho é na xoxota, sacana! – olhou para o tio – Meu titio é o único que sabe me banhar direito...
— Fecha essas pernas menina! – Quim brincou e passou o dedo na rachinha, Fernanda fechou os olhos sentindo a vagina melar.
— Dá logo uma pirocada nela Quim... É só não gozar dentro... – levantou e abriu a braguilha e tirou o pau – Tu tá doidinho... Vai, faz o que sobrinha quer.
Mas ele não fez, mas se curvou e lambeu a xoxotinha melada da sobrinha que urrou gemendo baixinho.
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Saíram e novamente todos do hospital lhe chamavam pelo nome falando de como Fernanda era dócil e meiga, saíram abraçados e quem os olhava imagina serem parentes.
— Essa tua sobrinha conquistou todo mundo, Quim... – viu Mara parada conversando com duas amiguinhas – Olha que tá aí?
A negrinha viu os dois e correu.
— Fessor, o senhor já andou de charrete(7)? – Mara sentiu o corpo arrepiar quando ele lhe beijou o rosto – Vamos mostras pra vocês nossa cidade... Essa é Isabel e aquela é Janice...
As duas meninas aproximaram tímidas e cumprimentaram os dois.
— Tu é o homem da barca? – Isabel, prima de Mara, também negra parecia ser mais nova que as outras duas – Vocês tão vindo lá de riba?
— O nome dele é Joaquim, mas pode chamar de Quim, pode? – olhou para Quim que sorriu – É professor do colégio da Rafa e tio da menina que tá doente...
Um pouco abaixo, um burro amarrado a um pé de amendoeira com uma charrete pintada em cores fortes. Mara não parava quieta apontando ora para uma casa onde morava alguma autoridade, ora para um ponto qualquer e parou em frente a igreja onde um grupinho conversava animado sentado no batente de adro.
— Vem Quim quero te apresentar pra minha turma...
Desceram e logo foram arrodeado pelas garotas que perguntaram até fazer nó na língua, Rafaela respondeu quase todas as perguntas enquanto Quim olhava deliciado com a desenvoltura da loirinha.
— Tá bom gente! – Mara tirou os dois do meio da roda – Agora a gente vai levar eles pra conhecer o Cruzeiro...
Alguns apupos não foram suficientes para que a negrinha voltasse atrás. Tornaram sentar os três no banco acolchoado com as meninas empoleiradas da pequena base traseira que chamavam de carroceria de treco o que, na verdade, nada mais eram que duas taboas pintadas em amarelo com anteparos de ferro batido formando uma trama de “esses” pintado em vermelho sague.
— Se der trela a gente não saia, Rafa! - a negrinha retomou – Fessor, alí é onde a gente estuda...
O pobre burro bufou para subir a ladeira íngreme(8) de acesso ao Cruzeiro no ponto mais elevado da cidade.
— Quem fincou a cruz foi um padre holandês para comemorar a chegada de Santa Rita – se debruçou na mureta e vento forte levantou a sainha plissada mostrando a bunda carnuda, mas ela não se importou – No festejo da santa o padre faz procissão de vela até aqui e reza missa.
— Em Santa Isabel não tem Cruzeiro, mas tem um Cristo Redentor... – Rafaela também se debruçou, mas usava bermuda jeans comportada.
— A santa nasceu na Itália, mas tinha vontade de ser freira... – sentou na mureta, Rafaela e as outras duas também – Só que o pai dela não queria e ela teve de casar com um rapaz de família nobre e, depois de casar, o marido dela vivia em farras e era muito mulherengo e se meteu numa briga e foi assassinado... E aí a santa eu teve dois filhos que queriam vingar a morte do pai, mas Santa Rita fez promessa pra Deus que se os filhos não fizesse isso ela ia viver pra caridade... – Joaquim, sentado no batente do cruzeiro, ouvia a negrinha recitar o catecismo do padre.
— E como tu sabe tudo isso? – Rafaela estava impressionada.
— A gente aprendeu nas aulas de catecismo... – Janice quebrou seu silêncio – A gente faz parte do coro da igreja.
— Vocês cantam?
— Canta, mas só musica da igreja... – olhou para Rafaela e lembrou que a amiga era evangélica – O pastor Onildo já levou a gente pra cantar na igreja dele e também já cantamos na igreja do pastor José...
— Tem quantas igrejas aqui?
— Pera... Tem a católica da matriz, tem a Capela de Santa Rita de Cássia no Piador, a de crente do pastor Onildo, a de crente do Pastor José e a de crente do pastor Arimatéia... – respirou e abriu as pernas pra pegar vento soprado, Quim olhou e ela sorriu e abriu mais as pernas – Tem também o terreiro de macumba da mãe Pilar, são cinco igrejas e um terreiro.
— Em Santa Isabel não tem tantas igrejas assim...
— Mas só a matriz e a do pastor Onilde é grande... – Janice retomou – As outras é pequena e a capela é capela mesmo... A do pastor José é num galpão do lado da casa dele... Antes era de guardar carvão e ele botou uma igreja lá e a do pastor Arimateia é na sala da casa dele que ele botou uns bancos de madeira.
— Só na do pastor Onildo dá muita gente, a dos outros é só um punhadinho... – Mara completou – Vamos meninas?
A descida foi outro atropelo para o pobre burro e entraram em uma vereda no pé do morro por onde seguiram passando por baixo de pés de bolota(9) e tamarindos frondosos, cavalgaram por quase quarenta minutos com Mara falando pelos cotovelos até chegarem em uma porteira que foi aberta por Isabel, seguiram por uns trezentos metros até o pé de uma serra de onde jorravam fios d’água formando pequenas cacimbas(10).
— Pronto, chegamos! – Mara pulou e esperou que Rafaela e Joaquim tandem descessem – Aqui é o Pé de Serra pra onde a gente vem tomar banho.
Não era grande em espaçoso. Rafaela bebeu água e Quim olhava os arredores, parecia mais um oásis no meio da caatinga(11), fora os pés de bolotas e os três tamarineiros, a vegetação era típica do serrado: árvores pequenas com galhos espinhentos, tufos de capim seco e muita areia seca. Não ali onde vicejava(12) grama verde e algumas árvores com folhagens viçosas verdejantes.
— A gente não sabia que vinha banhar - Rafaela olhou para Quim – Não tamos de roupa de banho Mara!
— Nem a gente... A mãe ia brigar se eu viesse de biquíni...
— E não vamos banhar? – Rafaela estava doidinha pra entrar no cacimbão um pouco distante escondido entre pedras que parecia convidar.
— Eu e as pequenas vamos, não vamos? – olhou para a prima e a coleguinha acocorada(13) conversando baixinho.
— De calcinha?
— Não senão a mãe descobre – olhou para Quim – O senhor fica chateado?
— Não, claro que não... Se você quiser, Rafa, pode ir com elas...
— Tu não vai? – Mara olhou decepcionada – Tem nada não, a gente se banha assim aqui...
— E tuas amiguinhas?
— Ixi! Tu tá com vergonha delas, né? – riu – Tem nada não, elas não se importam e... E não dão de língua nos dente, vem?
— Vamos Quim... – Rafaela se aproximou – Tá um calorão dos diabos, vamos?
— Pode vir, Quim, elas não ligam e... – riu – e Bel não é mais moça, vamos? – segurou a mão e puxou – Cês ainda tão aqui?
Tiveram que contornar as bacias pelas pedras para chegarem ao cacimbão que também tinha uma pequena queda d’água brotada das entranhas da serra. Joaquim tirou a camisa suada e sentou em uma pedra, Rafaela conversava com Mara e as meninas.
— Tu é doida, é? – Isabel olhou para Quim – Tu vai ficar pelada na frende dele?
— E o que é que tem, ele não vai fazer nada, né Rafa? – abriu o fecho da saia que caiu em seus pés, tirou a camiseta azul e os peitinhos pontudos pareciam mais rijos que na noite. As meninas olhavam para Quim que parecia absorto(14) com a paisagem.
— Cê besta, Bel... Tira?
— Ela também vai banhar nua? – olhou para Rafaela que sorriu e tirou a roupa.
— Cês não querem, pior pra ocês... – deu a mão para Rafaela e entraram no cacimbão – Tu sabe nadar, não sabe? Óia, alí é fundão – jogou uma pedrinha- Mas alí não é tão fundo, só que a Jan não consegue ficar de pé... Ele não vem?
— Deixa, depois vou buscar – mergulhou e nadou submersa até onde Mara tinha falado ser fundo – É fundo mesmo... Deve de ter uns dois ou três de fundo...
— Aí onde tu tá tem mais de três... É onde cai a cachoeira quando chove...
— Tem peixe?
— Tem... – a negrinha sorriu – Fica preocupada não, eles não morde a gente...
— São treinados, é?
— Né não, é só peixinho... – nadou de cachorrinho e ficaram boiando e conversando – Olha lá quem ta vindo?
As amiguinhas corriam peladas e também pularam no cacimbão.
— Ele não vai vir banhar? – Isabel perguntou – A gente tava pensando que ele ia ficar com a gente...
— Quim! Vem Quim, tá gostosinho! – Rafaela gritou e o grito reverberou(15) fazendo outros gritos até calar desaparecido no meio da árvores vicejantes – Que é isso?
— É uma coisa que só faz aqui onde a gente tá – Mara sorriu – Se tu tivesse gritado mais pra lá só ia ser teu grito...
Aquele eco chamou atenção e Quim olhou paras as quatro boiando, os peitinhos com biquinhos aflorando na água cor de cobre.
— Vem fessou, o sinhô vai gostar, né Rafa?
O sol quente assava as costas, olhou para as quatro, um contraste como se fosse um quadro de algum pintor maluco. Duas garotas negras, uma morena e Rafaela loira nuas boiando de papo pro ar. Tirou a bermuda e a cueca e caminhou lerdo para o cacimbão.
— Tem pedra? – perguntou parando na beira.
— Tem não, pode vir que só tem areia... – Janice olhou para ele e arrepiou os cabelinhos do corpo – Elas meu, olha o tamanho do cacete dele? – falou baixinho.
— É porque tá mole, duro deve de dar arrepio na espinha – Isabel riu.
Mara e Rafaela riram para dentro e Quim entrou na água e caminhou até a ladeira do fundo, parou, a quatro olhavam sem dizer nada.
— É fundo... – não foi pergunta perguntada, foi uma afirmação afirmada.
— É Quim, é fundão... – a loirinha nadou até ele – Mara disse que deve de ter uns três metros...
— A cor da água é estranha... – olhou para os arredores – Deve haver minério por aqui...
— Sei lá, mas é gostosa... – se dependurou no pescoço – Mara é seio sacana, né?
— Meio? – riu e abraçou a garota – É muito mais pirada que uma certa loirinha...
— Ela é gostosa? – sussurrou ao ouvido e meteu a ponta da língua – A prima dela dá também...
— Vamos parar com isso dona Rafa – segurou a loirinha pela bunda arrebitada, e ela sentiu a ponta do dedo roçar o buraquinho do cu – E esse negocinho pequeno?
— Dou mais não, tu me arrombou, seu merdinha – riu e fremia púbis roçando no pau meio mole – Nandinha...
— Traz ele pra cá, Rafa! – Mara chamou – Cês não vão fazer gracinha, viu? – falou baixinho para as coleguinhas.
— Sou doida não... Se mole é desse tamanho, imagina dura? – a prima brincou – O do Júnior não é nem a metade...
— E tu santinha? Pensa que não notei teu olho nele?
— Eu? – Janice olhou para Quim – Nem pra ganhar um caminhão de dinheiro abro as pernas pr’êle...
— E... Tu já deu? – Mara se espantou.
— O priquito eu não sei... – Isabel jogou água na moreninha – Mas o cu deve te tá ua loca...
— Quem foi?
— Tu nem desconfia... – a prima continuou – Foi pro João...
— O meu João? – olhou incrédula – Esse sacana me paga!
— E tu não deu pro professor? – Janice riu – Tá empatado... Mas só dei uma vez, naquele dia da chuva que destelhou a igreja...
— E onde foi?
— Ora onde? – Isabel atalhou – No salão da igreja...
— E tu viu?
— Peguei os dois engatados... Ela gritou e...
— E tu nem pra de dizer, sua... Sua traidora!
— Jurei de dedo cruzado qui num contava... Quando a gente jura de dedo cruzado na igreja a gente não pode falar...
— Tão fofocado o que? – Rafaela levantou, tinha nadado com Quim debaixo d’água – Tava falando da gente, né?
— Nera(16) não... – Mara olhou para a moreninha – Tava falando dessa nigrinha(17) que deu o cu pro João!
— Nera pra contar não, piquena... – empurrou a prima – Tu é muito é saliente, viu?
— Que é que tem ela falar? - Rafaela se divertiu – Tu deu, não deu?
— Isso é culpa tua, viu? – empurrou a moreninha – Foi só uma vez...
— Tu é muito é besta, tu gostou, não gostou? – a loirinha insistiu – O cu é teu e tu dá pra quem quiser...
— Tu já deu pra saber se é bom?
— Já... – olhou para Quim – Mas a rola dele é muito grande e... Doeu pra caralho...
— Tu dá pra ele? – Isabel olhou para Rafaela e Quim gelou – Mas tu não é crente?
— Cê besta, Bel... Só porque ela é crente não pode dar?
Rafaela sentiu o beliscão na bunda e se deu em conta ter falado demais.
— P’rêle(18) não, tu é doida? – tentou se concertar – Dei pro meu primo...
Mudou de assunto, Mara entendeu e ficou cabreira(19) com a prima toda jogada pro lado de Quim.
— Vamos pular da pedra Mara? – Isabel chamou e não esperou a resposta, saiu da água e subiu em uma ponta de pedra que saía da serra.
Pulou de pernas abertas gritando, a prima chamou Rafaela e as três pareciam ter esquecido da conversa.
— Essas pequena são doidas, né professor? – Janice olhava as amigas, tinham ido para a parte mais rasa para fugir dos respingos – Belinha tá se mostrando...
Era um sobe e pula desvairado(20), Isabel fazia questão de se mostrar em saltos mortais abrindo as perna, a xoxotinha aberta, os peitinhos – menores que os da prima – não tinham bicos grandes.
— Rafaela é sua parenta?
— Não... É minha aluna...
— E ela não tem vergonha de ficar nua na tua frente?
— Você está vendo... – suspirou rogando que a loirinha não aprontasse – Não... Não temos vergonha... Você tem?
— Tava, mas agora não tô mais... – estava de costas, a água batia quase em seus ombros – As outras meninas ficam nua na tua frente também?
— Ficam... Estamos a quase vinte dias descendo o rio e... – tocou na costa da garota que sentiu a xoxota estremecer – Você sabe, é inevitável...
— Não fico nua nem na frente do pai... – sentia a mão macia lhe acarinhar os ombros.
— Mas ficou na frente do João...
— Ah! Aquilo foi ele... – olhou para trás sem se virar – Eu não queria fazer nada não, mas... A gente tava sozinho, as pequena tavam ajudando o padre no adro(21) da igreja e... E ele passou a mão ni mim e... E tirou minha calcinha...
— Se você não queria, porque deixou?
— Sei não fessô... Deu uma coisa e deixei... Gosto do João, ele é legal, mas... Quando vi o pau dele fiquei com medo e... E ele falou que ia meter só a cabecinha, mas... Mas meteu tudo...
— Você gostou? – olhava as meninas brincando e acariciou as costas da morena que fechou os olhos.
— Quando entrou... Não... Doeu muito e... E depois foi ficando bom... – sorriu recordando – Mas o cacete dele não é tão grande como o do senhor... – suspirou, abriu as pernas, a mão lhe acariciava a bunda – Acho que não aguento o seu...
— Você quer tentar... – bolinava no cuzinho da menina.
— Sei não... O senhor é muito grande e... – o dedo entrou, ela suspirou – Aqui não, a Belinha não vai deixar... – virou, o dedo escapuliu – Vamos aqui...
Saiu se esgueirando por entre as pedras puxando a mão de Quim até uma ajuntada de duas pedras e outras em cima que formava um espécie de caverna.
— Mas se eu não aguentar tu tira, tá? – puxou alguns papelões e Quim soube que alí era lugar de foder – Tu deixa eu chupar pra melar de cuspe?
— Você é quem sabe – estava quebrando mais uma promessa – Você tem certeza?
— Tenho, mas só dou a bunda viu? – puxou a mão de Quim e fez ele sentar em cima dos papelões – Elas meu? Acho que não vai dar fessô(22)...
Segurou com carinho e sentou de frente, olhou o tamanho imaginando se conseguiria agasalhar aquilo tudo antes de chupar babando o talo. Quim acariciava seus cabelos e bolinou o biquinho dos peitos, a menina chupava com maestria fazendo comparações com os dos coleguinhas que tinha chupado.
— Para senão eu gozo... – ela parou, a boca melada escorria baba pelos cantos – Você sabe chupar, moleca...
— A gente brinca no rio... Tu gostou de meu peito?
— São bonitos... – bolinou no biquinho – Tuas aréolas(23) são quase da cor dos seios...
— Aurelas?
— Aréolas... Seus mamilos... – curvou e lambeu, ela segurou um tufo de cabelo e sentia o anel do cu piscar, a xoxota melar e gemeu baixinho quando ele chupou o biquinho e depois engoliu, os peitinhos pequenos cabiam na boca.
— Pera fessor... – empurrou a testa, os bicos dos peitos intumescido e melados – Deixa em sentar em teu colo, fica melhor... – sentou abarcando o corpo com as pernas, a xoxotinha com poucos pentelhos negros, os grandes lábios abertos e o pilotinho duro saindo de dentro do capuz – Olha... Tu não vai meter no priquito(24), tá bom?
— Você é quem sabe – sorriu e voltou a lamber e chupar os peitinhos, a menina respirava agoniada, ninguém tinha chupado seus peitos como ele.
— Ai! Fessô... Hun! Não morde... Espera, espera... – Quim soltou o peitinho, Janice respirava acelerado e suspirou fundo – Tua chupa gostoso... Espera... Tu quer assim mesmo?
— Assim como?
— Assim... No teu colo... – a mão pequena acariciou o rosto de Quim – Se tu quiser eu fico de boi...
— Você é quem sabe – segurou o queixo e puxou, beijou a boca, chupou a língua – Como você gosta...
— Dei de boi, mas se tu quiser dou assim – Quim sorriu – Mas tu tira se doer, viu?
— Então assim é melhor, você senta até onde aguentar – Janice levantou, ficou em pé onde ele só conseguia se curvasse o corpo e uma dor de arrependimento, como um soco, lhe fez temer – Você...
— Tu segura e eu sento, tá? – sorriu, não sabia se ia conseguir, mas queria.
— É melhor a gente parar, você...
— Eu aguento fêssor, olha... Cospe na mão e lambrega(25) o cacete... – ele olhou para ela, para suas pernas roliça, sua xoxota pequena, para o grelinho duro e sentiu frio na espinha, ela acocorou e ajudou colocar no buraquinho – Segura minha bunda...
Ele segurou e ela começou sentar, o pau escorregou, era pequeno, muito pequeno o buraquinho e ela levantou e novamente posicionou e ficou segurando. Pernas aberta, xoxotinha fechada, o grelinho duro.
— Para garota, não vai dar...
— Dá sim, pera um pouco... – levantou, cuspiu na mão e lambregou o cuzinho metendo cuspe com o dedo antes de voltar – Agora vai... Ai!... Ai!... Viu... Viu... Tá entrando, tá entrando... Não, fica parado, deixa... Hun! Hun! Ui! Fessôr, Ui! Tá... Tá entrando... Ai! Viu, tá entrando.
Não, ela não ia aguentar e segurou pela bunda e não deixou ela sentar. A glande estava dentro, Janice gemia, não... Ela não ia aguentar.
— Hun! Deixa... Deixa fessôr, deixa... Só um pouquinho, viu? Deixa – Quim aliviou a pressão para cima, ela sentiu e forçou para baixo – Olha... Hun! Hun! Pode deixar... Vem, pega no meu peito... Hun! Deixa... Não... Hun! Não... Deixa fessôr... Deixa... – pegou o braço e tirou de sua bunda e colocou no peitinho, Quim olhou para seu rosto, não viu nada que traísse a dor que sentia, ela sorria – Elas meu? Tá quase dentro...
Quim bolinou o peitinho e lambeu e chupou. Janice alí quase empalada segurando o corpo, as pernas doíam, a bunda doía e soltou o peso de vez, o pau escorregou pelas dobrinhas do reto, ela sentou, sentiu a bunda nas pernas, o pau atolado.
— Ai! Ui! Óia, óia... Ta tudo dentro fessôr, tá tudo dentro... – Quim tomou um susto, olhou para seu rosto, viu um sorriso misturado com máscara de dor, dos olhos negros fios de lágrima singravam o rosto riste(26).
— Sai... Levanta...
— Não! Não... Pera... Hun! – abraçou a cabeça, as boca coloram e ele sentiu o gosto salobro(27) de choro – Viu? Viu? Entrou tudo... Eu... Pera, não mexe... Ai! Mãezinha, ui... Viu? Eu aguento... Pera... Não mexe...
— Você é doida menina?
— Sô não... É que... Ui! – levantou um pouco até o meio do pau e tornou sentar – Viu? Óia... Óia... Tu... Ui! Ui! Ui! Não bole(28), não bole... – sorriu – Tu bole sem mexer? Faz de novo, faz?
E ele fez, e ela gostou e eu continuou fazendo até ela começar cavalgar cada vez mais forte e ligeiro. Não dava pra gozar, só gozava quando mexiam, no grelinho e ela mexeu, esfregou o dedo e pulava, o pau entrava e aia e ema mexia no grelinho.
— Ui! Fessôr... Ui... Hun! Tá... Ai! É grande, bate no fundo... – o dedo riste esfregava o grelinho, sentia o cu cheio – Óia... Óia... Hun! Hun! Ai!... Ui! Mãezinha, mãezinha...
Um gemido mais forte, o dedo ágil bolinando no grelinho duro e aquele jato batendo nas tripas lhe furtou o espirito e ela gozou. Parou, o pau estrebuchava dentro dela e lhe abraçou, os peitinhos espremidos no corpo dele, o cu cheio de gozo e aquele negócio que não parava de estrebuchar jugando gozo para dentro.
— Elas, fessôr... – sorriu, o anelzinho apertou prendendo o talo – Tu encheu meu cu...
Quim suspirou, o cuzinho parecia mastigar como Rafaela fazia com a vagina e acariciou as costas e desceu para a bunda.
— Doeu?
— Só quando sentei... – riu – Parecia que tava me rasgando... – mexeu o cuzinho – Mas é bom viu? E tu, gostou?
— Gostei, teu cuzinho é valente... – riu e se beijaram – Foi loucura você ter sentado daquela maneira.
— Num tava entrando... – meu os músculos do reto – Tu é muito grande o grosso fessôr... – riu – Tava querendo ti dar...
Ficaram conversando um bom tempo andes de Jandira levantar e desengatar, uma enxurrada de gozo espirrou do buraco aberto e ela acocorou fazendo força como se fosse fazer cocô expulsando a gala de dentro dela. Voltaram de mãos dadas.
— Tavam pra onde? – Mara olhou os dois.
— Levei ele pra conhecer a casa de pedra... – correu e mergulhou de ponta cabeça.
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Não falaram nada sobre o sumiço dos dois na volta.
— A gente pode vir aqui depois do almoço? – Jandira olhou para Quim.
— Cês tão de coisa, né dona Jan? – abraçou a amiguinha – A gente pode Quim?
— Claro que pode, né Quim? – Rafaela tomou a dianteira – E a gente pode brincar na piscina... Vestida viu?
— Dá não, a mãe só deixa eu vestir o biquíni com ela perto – Mara ficar cara de tristeza – A gente vem só pra conversar, tá?
Ficaram olhando as três com molecagem na charrete até virarem a esquina antes de entrarem. A turma estava na piscina jogando vôlei.
— Quim! Nandinha voltou! – Dora acenou – Tá no teu quarto...
Apressaram os passos, Fernanda estava deitada na cama de calcinha.
— Onde foram? – encarou o tio e a amiga – Tô aqui faz um tempão... O tio Osvaldo falou pra ti ir lá, tio... – levantou e entregou as receitas que o tio leu – É pra eu não fazer folia... Onde tu vai siô?
— Vou conversar com o doutor...
— Precisa de ser agora não tio, deixa pra depois do almoço... – a porta abriu e a turma entrou no quarto.
— Não... Prefiro que seja logo... Fiquem aqui com ela, vou ao hospital.
O hospital Dr. Osvaldo sorriu ao vê-lo caminhar apressado.
— Queria mesmo conversar com o senhor, vamos ao consultório – andaram aos poucos, o médico entrava em todos os quartos ocupados – A menina está bem, um pouco fraquinha... Queria conhecer a indiazinha... Foi o chá dela quem mais atuou... As bactérias foram debeladas(29) e as amigdalas estão ótimas... E, aqui ente nos, foi o chá...
Voltou aliviado pela cura da sobrinha, almoçaram em algazarra e mexeram com todos. Os hospedes já se acostumaram com as brincadeiras da crianças e dona Geralda se desmanchou em agrados para Fernanda.
— E aí tio, o que o doutor queria?
— Nada de mais, você está curada e não foram as injeções e as pílulas... – puxou Bairari para seu colo – Foi o chá de nosso anjo da guarda.
— Fernanda Boa, não mais doente?
— Graças aos teus conhecimentos... – acariciou a perna da indiazinha – Amanhã zarpamos... Ontem conversei com Ana e... – olhou para os lados, ninguém prestava atenção a eles – Que isso fique entre nos, não quero que saibam ainda... Vamos voltar de avião...
— Vião? Que ser vião?
Quim olhou novamente para os lados, a flexão da indiazinha lhe soou como um alto-falante.
— Vamos Nandinha... – levantou segurando as mãos das duas – É melhor conversarmos no quarto... – a sobrinha riu
— Avião é um barco que voa... – Fernanda sentou na cama – Vamos voar no céu e vamos pra casa...
— Atiati... Vrun, vrum... – imitou avião – Cheramay Bairari entrar atiati nunca volta, Bairari ter medo vião...
— Precisa de ter medo não... Olha... Eu e mamãe já fomos pro Tio de Janeiro em um avião grandão... – olhou para o tio que sorria – Diz tio, diz pra ela que não tem perigo... Bairari confia ni Quim, não confia?
— Quim aê aturasá Bairari apêîara eu tu... Atiati canhanha bené asema... Bairari ter medo...
Olhou para as duas sentadas no colchão macio e soube que a indiazinha poderia ser problema na volta de avião.
— Olha eu anjo da guarda – sentou na beirada da cama e colocou a indiazinha no colo – Você confia em mim e em Fernanda, não confia?
— Quim apecatu Bairari... Não bicho que voa vrun no céu, Bairari viu avô entrar na barriga bicho que correu pro céu... Avô não voltar do céu, Bairari ter medo.
— Alguma vez eu menti para você? – a indiazinha balançou a cabeça – Pois agora também não estou mentindo. Avião é seguro, tá certo que voa muito alto, mas não há perigo algum...
— Bairari não querer entrar bicho que voa...
— Tem jeito não tio... – Fernanda levantou e entro no banheiro.
A indiazinha olhou para a amiguinha e para Quim..
— Quim angatu. Bairari cenira aqui – pegou a mão de Quim e colocou no peito por cima da camiseta amarela – Bairari bora Quim aruru...
— Não entendo tua língua...
— Bairari entender Quim, Quim não entender nhe'enga eu... É... – bateu na cabeça exasperada(30) tentando encontrar palavra na língua dos brancos – Tu não ser... É... Não saber língua Bairari, Bairari saber pouco língua branco... Mim caturrita ecó chiú...
— Essa eu entendi... – Fernanda sentou na beirada da cama – Ela disse que é menina pequena e tem vontade... Ecó... de chorar... – acariciou a perna da amiguinha – Sabe o que a gente deve fazer? – levantou, fechou a porta com chave, ligou o aparelho de ar condicionado, fechou a cortina esse atirou na cama – Vamos deixar isso para depois, agora vou tirar uma pestana.
Quim olhou para a sobrinha que tinha saído do banheiro só de calcinha, balançou a cabeça, colocou Bairari deitada e entrou para o banheiro para escovar os dentes. Quando voltou Bairari também estava de calcinha.
— Vem tio...
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No próximo episódio:
Retomaram a Jornada e gastaram quase nove horas até chegarem no porto da Fazenda Remanso onde foram recebidos com festa... O clima entre Adalberto e Esmeralda estava cada dia mais tenso, Quim saiu da festa para conversar com os dois e o garoto confessa ter dado para Quim, Esmeralda se sente traída e sai correndo, Quim vai atrás e a garota lhe diz o que ele já sabia, Adalberto chega no momento que a namorada começou chupar o pau de Quim e também tira a roupa e os três se amam na beira do Preguiça ...
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Glossário:
(1). Amarrotado: [adj (part de amarrotar)] 1 Amachucado, enrugado. 2 Contundido. 3 Vencido ou acachapado em discussão.
(2). Boteco: [s.m. Gír.] Botequim reles. Bar simples, onde as pessoas vão geralmente para beber e conversar.
(3). Potoca: [s.f. Bras. Pop.] Mentira. Lero-lero, lorota, besteirol, papo relaxante
(4). Cruzeiro: [s.m.] Grande cruz de pedra ou de madeira que se ergue nos adros das igrejas, nas praças, nos cemitérios etc. Parte da igreja entre a nave central e a capela-mor.
(5). Estralado: [v.t. e v.i.] Efeito de estralar, fazer barulho.
(6). Caraquenta: [adj] Áspero como as superfícies que a craca reveste de habitáculos calcários.
(7). Charrete: [s.f.] Carruagem leve, puxada geralmente por um só cavalo. As charretes eram um meio de transporte muito usado antes da invenção do automóvel. Havia, então, muitos tipos de charretes.
(8). Íngreme: [adj.] Que é demasiadamente inclinado; muito complicado para subir ou para descer. [Fig.] Em que há ou demonstra grande dificuldade; árduo ou trabalhoso: incumbência íngreme. (Etm. de origem contraditória)
(9). Pé de Bolota: [bot.] Árvore de 20-30 m de altura, de copa plana, dotada de raízes que se desenvolvem junto do tronco, acima do solo. Flores pequenas e numerosas, acompanhadas por folhas modificadas, vermelhas e côncavas, e inseridas em um receptáculo arredondado, de 4 cm de diâmetro, situado na extremidade de uma longa haste, despida de qualquer tipo de folha, de 60-90 cm de comprimento.
(10). Cacimba: [s.f.] Buraco que se cava até encontrar água. [Bras.] Poço de água potável. Olho de água, fonte.
(11). Caatinga: [s.f. Bras.] Mata do Nordeste brasileiro, onde a vegetação possui pouca folhagem e é quase exclusivamente composta de espinheiros, cactos e gravatás.
(12). Vicejar: [v.i.] Vegetar com opulência; ter viço; estar viçoso; viçar. [Fig.] Ostentar-se exuberantemente. [V.t.] Dar viço a.
(13). Acocorar: [v.t. e v.pr.] Sentar(-se) sobre os calcanhares, pôr(-se) de cócoras.
(14). Absorto: [adj. Pronuncia-se: /absôrto/.] Característica daquilo que se absorveu; absorvido. [fig.] Concentrado em seus próprios pensamentos; compenetrado durante a realização de algo; pensativo, preocupado, extasiado. Que se encontra em estado de êxtase; enlevado. (Etm. do latim: absorptus.a.um).
(15). Reverberar: [v.t.d. e v.i.] Fazer com que ondas sonoras sejam propagadas: reverberou os cânticos; os cânticos reverberaram. (Etm. do latim: reverberare).
(16). Nera: Conjunção de NÃO e ERA.
(17). Nigrinha: puta, periguete, sem vergonha.
(18). Pr’ele: Conjução de PARA com ELE; Para ele.
(19). Cabreira: Desconfiada
(20). Desvairado: [adj.] Sem coerência ou equilíbrio; incongruente. Desprovido de juízo; sem orientação; fora de si; desnorteado. Que demonstra desvairamento; que apresenta loucura; louco. [s.m.] Indivíduo que está fora de si; aquele que apresenta sinais de desvario; que age de forma desregrada. (Etm. Part. de desvairar).
(21). Adro: [s.m.] Espaço, aberto ou fechado, que fica diante do portal de uma igreja.
(22). Fessô(r): Corruptela de professor.
(23). Aréola: [s.f.] Círculo avermelhado em volta de um ponto inflamatório. [Anat]. Círculo pigmentado à roda do bico do seio.
(24). Priquito: Vagina, xiri, buceta, xana, tabaco.
(25). Lambregar: Melar, sujar.
(26). Riste: [s.m.] em pé, erguido, apontado.
(27). Salobro: [adj.] Que tem gosto parecido com o da água do mar: água salobra. (A água salobra tem em dissolução alguns sais que lhe comunicam gosto amargo e repugnante.)
(28). Bolinar: [V.i. e t. Bras. Pop.] Mexer, apalpar ou manter contatos voluptuosos com outra pessoa, principalmente em locais públicos.
(29). Debelar: [v.t.d.] Cessar o efeito ou o poder, geralmente maléfico, de alguma coisa; reprimir, refrear: debelar uma doença, encontrar sua cura.
(Etm. do latim: debellare)
(30). Exasperado: [adj.] Que foi alvo de exasperação; que está muito irritado; exaltado ou enfurecido. (Etm. Part. de exasperar).
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Ficha do conto

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Nome do conto:
AJ12 - A Jornada: Banho de cacimba e as meninas...

Codigo do conto:
82841

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
05/05/2016

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
4