Tímida mas maliciosa

                                                                                       Tímida mas maliciosa

       Nesse sábado era um dia especial... Era o aniversário de Sandra, a minha amiga e colega de trabalho que como vocês sabem tanto ela como sua mãe são minhas submissas. À noite tinha uma festinha em sua casa com algumas amigas dela e de sua mãe, e claro eu não poderia faltar. As duas me amam demais, não fazem uma festa sem que eu não seja convidada. Mas sempre só quando o pai de Sandra se ausenta, e ele tem muito o costume de se ausentar sempre por vários dias. Mas vamos aos factos...
    Quando ao sábado de manhã eu acordo mais cedo geralmente me levanto, visto um feito de treino e vou fazer uma caminhada matinal. Nesse dia estava eu fazendo minha caminhada, inúmeras pessoas passavam por mim, muitas delas nem olhavam para mim, outras me cumprimentavam e sorriram como gesto de educação. No meio dessas pessoas, encontrei uma muito especial... Alguém de olhos azuis como céu, com uma boca cor de rosa e carnuda, como sonhos encantados. Porte médio, de pele clara, cabelos louros e um corpo delgado, aparentava uns vinte poucos anos, com jeito de tímida mas com ar de malíciosa.
    Pensei em falar “um oi...”, mas não a vi mais, concluido meu percurso voltei para casa. À noite me arrumei e me dirigi para casa de Sandra, era aniversário dela. A a festa já rolava quando cheguei lá, cumprimentei o pessoal e quando entrei na sala, o pessoal curtia “music dance”. Encontrei com algumas das minhas amigas e também de Marta... advinha quem estava dançando??? Ela mesmo, a loira de olhos azuis e lábios cor de rosa, lembram??? aquela com jeito de tímida, mas com ar de malíciosa.... Aquela da caminhada.
      Peguei um drink e fiquei apreciando ela dançar, quando ela quando me viu, deu outro sorriso, sorriso lindo para variar. Depois me deu muitos outros sorrisos discretíssimos por sinal... mas que me deixava encabulada. Ela fazia gesto com o dedo, me chamando pra dançar, eu nem tive tempo de responder, veio e me puxou para dançar. Eu de quando em vez bebericava no meu copo, acompanhado de sorrisos lindos que me deixava tonta, mais do que os drinks e a dança. Ficámos dançando um tempão, de repente desligaram o som para cantar parabéns.
    Não voltamos a dançar, mas a música continuou, ficámos conversando ao pé do ouvido, por causa do som alto que tocava. O nome dela éra Rita e para ser sincera eu estava gostando daquele som alto. Quer dizer, estava gostando mesmo era de conversar ao pé do ouvido, ainda mais por sentir aquele perfume delicioso de ops (azul). ai vocês me perguntam como eu sei o nome do perfume, é porque também uso... e adoro esse perfume.
    Quando às vezes ia dizer algo, ela segurava meu rosto com uma das mãos, e nessas idas e vindas.... Nesses sussurros e risadinhas, tinha hora que eu queria mesmo era agarrar e beijar aquela boca linda que era só dela. Eu ficava pensando se ela era tímida ou ousada, isso ficava confuso, mas me deixava cada vez mais encantada por ela.
      Sandra a aniversariante me pediu emprestado alguns cd`s que eu tenho e estavam em casa. Convidei Rita para ir comigo, pois eu não morava muito longe, e de carro seria bem rápido.
    Chegando em casa, enquanto eu procurava os cd`s, ela colocou um disco da Ivete Sangalo. Quando começou a tocar ela convidou-me para dançar, nessa hora senti meu coração bater mais rápido, sabe que música era? “se eu não te amasse tanto assim ” . Eu simplesmente fui me aproximando dela, cada vez mais, já não era mais rosto colado, como nas conversas ao pé do ouvido, mas corpo colado no corpo, inteirinho um colado no outro. Se eu disser que mesmo com a minha experiência não fiquei nervosa, estarei mentindo, por que eu fiquei nervosíssima, tremia dos pés a cabeça, nossa... que coisa é essa?
    Acho que ela percebeu, porque me disse, para ficar tranqüila, que estava tudo bem, como se não bastasse deitou o rosto no meu peito, segurou na minha mão e a repousou do lado do coração dela.
    Eu sempre gostei de dançar assim, parece que a gente fica mais próximo da outra pessoa. Mas fui pega de surpresa, estava nervosa demais, ainda mais por sentir que ela mesmo sem dizer nada, sem fazer nada, me invadia de uma forma tão inusitada, e isso me assustava... me excitava. Quando pensei que a música estava terminando, começava de novo, ela tinha acionado o “repet” e aquela música não ia parar nunca, justo aquela música que sempre mexeu comigo, e meus pensamentos iam longes... muito longe, dançamos por um tempão, a música terminava e deliciosamente começava em seguida, e de vez enquando ela se ajeitava em mim, ás vezes mexia levemente na minha blusa, mexia nos meus botões, parecia que me cheirava, parecia que queria descobrir alguma coisa, escondida lá, e me disse:
- quero te contar um segredo!
- eu já gostava dessa música, e não tinha motivo especial para isso, mas hoje soube o porquê de gostar tanto dela, quando vi você durante a caminhada, eu estava com fone no ouvido e tocava essa música. Quando a vi na festa, lembrei da música e fiquei muito feliz e nem acreditava que estava te vendo novamente. Sinto como se eu te conhecesse à tempos, ou que estivesse esperando por você... acho que é isso!
      Imaginem só, ela me olhando, dizendo essas coisas maravilhosas, e eu sentindo a respiração dela no meu pescoço, eu só podia estar nervosa, mas a minha reação imediata, foi beijá-la, só de beijá-la, foi um beijo sem fim, como se eu beijasse e quisesse ir mais fundo, como se viajasse e não quisesse mais voltar. Ela respondia, vindo de encontro aos meus beijos e abraços, intensificando cada vez mais e eu até podia sentir sua pele ficando arrepiada, respondendo aos meus toques e carinhos, passando as mãos pelos seus braços, costas, subindo e descendo. Simplesmente ela empinava o corpo para cima de mim,como se quisesse esquivar, mas não contendo, se jogava para mim, o beijo dela se intensificou no meu pescoço, com a mão dela percorrendo as minhas costas e meus seios por cima da minha blusa, até parece que ela advinhou meus pontos fracos, meus delírios e minhas delicias. Me beijava com uma língua quente, deliciosamente quente, e uma mão delicadamente pequena e ágil que me deixava estonteada. Que tocava meu seio, e enchia a mão como se eles tivessem sidos feitos para o toque dela, ao mesmo tempo que o pegava com palma da mão, com o polegar tocava meu biquinho, que já queria ser tocado pele a pele. Parecia ler meus pensamentos, desabotoou minha blusa, botão por botão, sem pressa, sem nenhuma pressa e me viu de sutien de renda branca, ao mesmo tempo tocou meus dois seios, com as mãos, como se fizesse uma massagem, deliciosamente lenta, e cada vez mais os envolvendo, ressaltando os contornos dos meus biquinhos que estavam apontados pra ela. duas excitadas. Nós duas excitadas uma desejando a outra, nis beijamos com uma intensidade que não exitei e tirei a camiseta dela, estava de sutien vermelho, ficamos as duas mais próximas ainda. Voltou a beijar meu pescoço, e começou a tirar meu sutien, não perdemos mais tempo, fiz o mesmo com ela, ficamos as duas nuas da cintura para cima, uma olhando para a outra, e fui conhecendo o corpo dela com as mãos e beijando seus ombros, tocando seus seios redondinhos como uma maçã, com os biquinhos cor de rosa, olhando para mim, e por mais que eu tentasse não resistia. Sentei-me no sofá e a trouxe pelos quadris para mais perto de mim, beijando seu umbigo, sua barriga, mordiscando levemente sua pele, subindo aos seios, e ao mesmo tempo que eu tocava um seio com uma das mãos, contornava o outro com os lábios, ela me agarrava pelos ombros e pelos cabelos, e quando meus lábios, voltaram a passear nos seios dela, ela me disse:
- toma são todos seus, sou toda sua.
    Nem eu poderia recusar, não teria forças para recusar o que eu também queria tanto, os beijei com intensidade tamanha, que até me estranhei. Com muito desejo.. quanto mais eu os sugava, mais ela os empurrava na minha boca, e pediu para os sugar mais, eu podia até escutar seus gemidos baixinho... e ficamos assim, por alguns segundos, tirei as roupas que ela ainda vestia, tirei as minhas e ficamos as duas... simplesmente nuas, uma diante da outra.
      Nos abraçamos, nos beijamos e levei ela pro meu quarto, tomámos um delicioso banho com sabonete de erva doce, e fomos para cama continuar de onde parámos. Mas agora ela tomou a iniciativa de vir por cima de mim, me beijando, como se estivesse com fome de mim, me cheirando, me lambendo, me mordiscando, me atiçando cada vez mais e eu respondendo aos toques dela, até que encontrou meus seios. Beijou todo o contorno deles, passou o nariz, no meu biquinho, depois no outro, os lambeu ousadamente, olhando pra mim, com uma língua quente e molhada, depois os sugou, e um não continha esperar sua vez, me deliciava aquele momento, deitei por cima dela e fiz o mesmo, assim ficamos um tempão, por entre meio de beijos, abraços e mãos bobas que percorriam por todo corpo, foi assim que eu ia conhecendo os gostos dela
    Por relevos e montanhas, por estradas longas e curvas, por declives e aclives e por temperaturas altas e altíssimas. Até que encontrei um caminho quente... e depois húmido, caminho deliciosamente húmido e quente. Um caminho sem volta, que nos levava cada vez mais para nossa intimidade, para nossa loucura, e quanto mais eu me envolvia naqueles caminhos... mais eu queria ir. Mais ela queria que eu fosse, se contorcia toda, vinha de encontro a mim, se inclinava, dançava em mim, gemia e me mordia. Se mexia toda, emexia em mim, me procurava, como se me caçasse na cama. Me tocava, me mordia a barriga, as coxas, e voltava para barriga depois aos seios, se deitando ao meu lado e me procurando com uma das mãos... E eu ajudando, me mostrando toda para ela. Era inteiramente dela, só dela, pra ela, todinha molhada e quente...por ela e só pra ela. Ela me tocava e me achava, e eu me deliciava com aqueles toques que me enlouqueciam.
      Me virava e deitava sobre ela, e ela sobre mim, as duas nos rolavamamos na cama como duas loucas, uma querendo a outra, até que não resisti mais, pois ela se esfregava em mim. A deitei do meu lado e busquei seus caminhos novamente, aqueles mesmo caminhos quentes e molhados, e ela conduziu minha mão pro seu ninho, ninho de delicias e de delírios, como a música. ela se contorcia, e gemia, me conduzia, se conduzia, fechava os olhos e mordia os lábios, me apertava e me beijava. Eu tocava nela, e a sentia deliciosamente se dando de corpo e alma para mim da mesma forma como eu estava me dando para ela, seus gemidos começaram a aumentar, aquela preciosidade dela, aumentava, endurecia, crescia, molhava cada vez mais, deslizava, e me encontrava, eu quase desfalecia sentindo o prazer dela. De escutar os gemidos dela, me pedindo mais e mais, eu me controlava para não gozar com o prazer dela, gemia demonstrando o prazer que sentia, em cada toque meu, sua respiração foi ficando mais ofegante, mais ofegante.
    Se mexia em mim, e ao mesmo tempo gemia, me puxava para ela, cada vez mais, como se quisesse que eu estivesse nela, como se eu e ela fossemos a mesma pessoa, como se meu corpo fosse o corpo dela. Pedia para eu não parar... não parar... continuar,... continuar... mais rápido... mais rápido. Me pediu para que eu a fizesse só minha, só minha, e gemia deliciosamente. Enquanto gemia eu sentia escorrer em mim, o meu prazer por ela, e continuei a tocá-la cada vez mais rápido... e mais molhada... mais molhada... mais quente.... Eu senti então seu segredo vir à tona, como vulcão... em espasmos acompanhados de gemidos de prazer, olhou para mim, nos beijamos e adormeceu nos meus braços.
      As duas esquecemos completamente o motivo porque estávamos ali em minha casa e na minha cama. Sandra deveria ainda estar esperando os CDs. Mas isso para nós pouco importava naquela hora.
      Como já era tarde, ela ficou lá em casa, quando acordei, não estava mais. Mas tinha deixado um bilhete...
- te vejo mais tarde, numa próxima caminhada.... assinando com um beijo de baton!
      Depois Sandra me contou quem ela era. Rita era sua prima, e muito sua amiga. Cada dia que passa meu envolvimento com as mulheres daquela família é maior, como vocês vão ver mais à frente...

"Andréia Felina"