Descabaçado na floresta

Descabaçado na floresta
Às vezes, fazemos escolhas que, com o passar do tempo, não sabemos se foram para o bem ou para o mal. Há um capítulo na minha vida que reflete bem essa ideia. Havia três anos que eu me formara na faculdade de enfermagem e, desde então, trabalhava num hospital geral privado em São Paulo, sem grandes desafios ou perspectivas no cargo de chefia da unidade de internação em clínica médica. Fora a compensação financeira, a rotina estafante e monótona estava me levando à desmotivação. Como eu tinha sido um dos melhores alunos durante a graduação, ao retornar para casa depois de mais um plantão de 24 horas, encontrei uma correspondência da universidade convidando alunos egressos dos últimos anos, a fazerem parte de um projeto de parceria entre a universidade, o exército e uma ONG, destinado a melhorar as condições sanitárias e de saúde de tribos indígenas do alto Xingu. Pelo acordo, a universidade indicava os profissionais médicos, enfermeiros e assistentes sociais, o exército fornecia apoio logístico e a ONG bancava os salários dos profissionais, que deveriam atuar entre as tribos por seis meses. Não pensei no assunto por mais tempo do que aquele que levei para ler a correspondência, logo a colocando na mesma pilha onde estavam correspondências de propaganda de bancos, cartões de crédito, lançamento de empreendimentos imobiliários e toda aquela sorte de papeis que costumamos destinar ao lixo sem nos darmos, muitas vezes, nem o trabalho de abri-las. Teria sido esse seu destino se uma amiga dos tempos da faculdade não tivesse me ligado e posto lenha na fogueira.
- Oi Kristofer! Assim que recebi a correspondência logo pensei em você. – começou ela, antes mesmo de me perguntar como tinham sido os meses nos quais não havíamos nos falado. – Lembra-se daquele tempo que atuamos como voluntários durante as férias nos municípios do interior? Você fez o maior sucesso como líder da equipe e junto às crianças atendidas. Eu não esqueço que elas morriam de medo de tomar as vacinas com a gente, mas com você nenhuma reclamava da agulhada. – emendou ela, sem me dar chance de falar.
- O pique naquela época era outro. Valia mais a farra e a companhia dos amigos do que aquele trabalho que fazíamos de graça para prefeitos que, ao invés de usarem a grana dos impostos para a saúde, enfiavam-na nos próprios bolsos. Fora que isso é lá no cu do Judas, no meio do nada. Já pensou passar seis meses enfiado no meio do mato longe da civilização? Não sei se tenho estrutura para isso! – afirmei, depois que ela me deu chance de abrir a boca.
- Ah! Você está parecendo um velho aos vinte e quatro anos! Pode ser uma experiência bem legal. Além disso, não foi você mesmo que estava reclamando na monotonia do seu trabalho? O salário é bem melhor, você não vai ter despesas e nem onde gastar a grana e, ainda, vai passar uma temporada em meio às belezas das florestas entre o norte do Mato Grosso e sul do Pará. – argumentou ela.
- Vai se iludindo! Se estão pagando esse salário é por que não estão conseguindo trouxas dispostos a se enfiar naquele fim de mundo. Deve ter trabalho dia e noite sem descanso e, você já pensou um pouco de como devem ser os locais de moradia, ou vão ser barracas do exército ou ocas de índios? Tudo que eu estou precisando nesse momento, abrir mão do conforto da minha casa para viver feito um indigente! É folclórico demais para o meu gosto! – retruquei.
- Você está ficando um chato! Onde ficou seu espírito de aventura? Deixa de ser bundão! Se bem que isso é meio que impossível, dado que você não tem como se livrar da sua. – exclamou ela, rindo.
- Vai gozando, vai! Prometo que vou pensar no assunto, está bem assim? – disse, para ver se ela desistia de me convencer.
- Jura? Pensa com carinho! Podemos ir juntos. Eu estou muito a fim, mas queria ir com alguém legal como você. Depois já estou morrendo de saudades de dar umas beliscadas na sua bunda. Lembra como as meninas ficavam doidinhas para te beliscar? – ela voltava a deixar sua veia cômica amenizar a conversa. Era um de seus melhores atributos.
- Vocês são um bando de taradas, isso sim! Falta de homem dá nisso! – repudiei.
- Um lindo como você não está dando sopa por aí! Quem manda ter essa bundona gostosa? – revidou ela, debochada.
Ela ficou me atazanando durante as duas semanas seguintes, até que cedi aos seus argumentos e tomei a decisão de ir. Certamente se eu soubesse o que estava por vir, eu nem teria cogitado nessa loucura. Mas, também não estaria tão feliz como estou hoje. Assim, voltamos àquela questão do início, como saber se estamos fazendo as escolhas certas quando estamos frente a dois caminhos, uma vez que seguir por um, automaticamente, exclui conhecer o outro?
Algo me dizia que aquele voo de quatro horas entre São Paulo e a cidade de Sinop no Mato Grosso, com uma breve escala na capital Cuiabá, era uma das últimas coisas relacionadas com a civilização que nós estávamos vivenciando. Nosso grupo era pequeno, contava com oito profissionais, dois médicos, quatro enfermeiros, uma assistente social e um funcionário da ONG. Do aeroporto seguimos até o batalhão do exército onde o grupo se integraria aos militares responsáveis pelo nosso transporte até o Alto Xingu, o provimento de instalações de moradia e atendimento aos indígenas e, toda a logística dos deslocamentos entre as diversas tribos que habitavam a extensa região. Tivemos uma palestra de entrosamento e explicações de como tudo seria feito. Para o comando das operações militares havia sido designado o capitão Mascarenhas, um belo e vigoroso espécimen de macho que logo conquistou minha atenção e simpatia. A empatia foi recíproca, pois desde o desembarque no aeroporto, ele se prontificara a me ajudar com a minha imensa bagagem.
- Você vai passar só seis meses entre aldeias de índios, que tanta tralha você está trazendo? Está parecendo que vai fazer uma turnê por cem países! – questionou zombeteiro.
- Engraçadinho você! Sou apenas um cara prevenido! Não deve ter muita coisa para se comprar no shopping ali da esquina nesse fim de mundo. – retruquei, apenas perdoando sua observação por que havia um sorriso em seu rosto que era de deixar qualquer um sem fôlego.
- Nisso você tem razão! Mas vá ser prevenido assim lá na China! – revidou, jogando a maior e mais pesada das minhas mochilas nas costas como se ela não pesasse mais do que um saco de arroz.
Durante o jantar de confraternização entre os militares e a equipe, no batalhão do exército, ele deu um jeito de se sentar ao meu lado, embora estes lugares tivessem sido bastante disputados pelos outros jovens militares. Minha amiga não deixou por menos. Tratou de ficar piscando na minha direção o tempo todo e de me dirigir sorrisos enigmáticos junto com um dos médicos do grupo. Era quase certo que ela tinha se interessado por ele que, diga-se de passagem, era um tipão interessante, e contado a ele sobre a minha fama nos tempos da faculdade por conta da bunda cobiçada.
- Você é amigo daquela enfermeira que não para de piscar e te mandar sorrisos da mesa ao lado? – quis saber o capitão Mascarenhas, percebendo a indiscrição dela.
- Estudamos juntos na faculdade! Estou aqui hoje por que ela não parou de me atazanar enquanto eu não topei encarar essa parada com ela. Só que agora a safada, pelo visto, já se arrumou com aquele médico e eu vou morrer de tédio nesse buraco esquecido por Deus. – respondi, tentando fazê-la parar de tirar uma com a minha cara.
- Há poucas mulheres no grupo e, não se pode dizer que alguma delas chegue a impressionar, inclusive sua amiga, mas, quem sabe, eu não deixe você se entediar tanto assim nesse buraco, como você diz? – afirmou ele, entornando o último gole de suco que estava em seu copo, sem olhar na minha direção.
- Difícil, hein? A menos que você tenha outras qualidades escondidas que não se podem ver! – exclamei, esboçando um sorriso.
- E quais foram as qualidades que você já viu em mim que te sensibilizaram a ponto de afirmar que eu tenho outras? – ele era safo e estava flertando comigo, sem nenhuma dúvida.
- Todos têm qualidades! Foi só um jeito de falar. – respondi, sem graça, depois de ter me entregue, deixando-o perceber que ele tinha me impressionado.
- Bela escapada pela tangente! – revidou, controlando o riso.
Eu estava tentando me acostumar aquele calor sufocante e úmido que não deixa a pele da gente secar, dando uma volta ao redor dos alojamentos, após um demorado banho, sob um céu límpido e cheio de estrelas. Pensei que a ducha fosse me trazer o sono, mas parece que ela teve o efeito contrário, eu estava acesso como nunca. A guarnição do exército ocupava uma área bastante grande, quase vazia, à exceção do pavilhão de comando, alguns galpões de apoio, os alojamentos e um pavilhão social, onde também funcionava o refeitório no qual havíamos jantado. O restante era ocupado por um bosque e extensas áreas gramadas com algumas quadras de esporte quebrando aquela sensação de vazio. Caminhei sem rumo sentindo como se meu corpo cortasse aquele ar denso e quente, mesmo àquela hora da noite. Era incrível a quantidade de sons que se espalhavam pela escuridão, a maioria de pássaros invisíveis que enchiam o ar com seus chiados e trinados, embora outros animais também emitissem seus sons característicos e, dos quais eu nem fazia ideia de como seriam.
- Estranhando a barulheira da noite nesse buraco esquecido por Deus? – perguntou a voz que logo identifiquei como sendo a do capitão Mascarenhas, emparelhando seus passos com os meus.
- Está bom! Esqueça que eu me referi a esse lugar dessa maneira. Vejo que você deve adorar esse lugar e não vou ser eu a desmerecê-lo. Gosto de lugares tranquilos, você pode não acreditar, embora sempre tenha vivido numa cidade grande, mas preciso me acostumar a algo tão radical. Até lá, pode ir tirando uma com a minha cara! – respondi, gostando da companhia dele sob um céu tão encantador.
- Não fiz por mal! Percebe-se que você é um daqueles caras ligados numa balada, num agite de cidade, sempre cercado por uma galera festeira. – retorquiu.
- Engano seu! Sou um cara bem pacato! Não nego que saio com uns amigos de vez em quando, mas sou mais caseiro do que baladeiro, como você acha. – respondi.
- Você está sempre com um pé atrás comigo, não é? – insinuou.
- Por que eu estaria? – quis saber.
- Talvez seja um método de defesa! – exclamou certeiro.
- E por que eu precisaria me defender de você? – tentei desconversar.
- Para não se render as minhas outras qualidades! – ele riu sorrateiro e me encarou.
- Convencido! O que te faz pensar que eu vi qualidades em você? – questionei. Minhas mãos estavam ficando úmidas.
- Desde o momento em que nossos olhares se cruzaram, lá no aeroporto, você está com uma vontade louca de dar para mim! – exclamou, textualmente e sem rodeios.
- Ah! Não me diga? Você é algum tipo de adivinho que consegue ler a mente dos outros? – perguntei, desconcertado por estar sendo tão óbvio.
- Não! Não sou. É que você deve ter adivinhado meus pensamentos! Porque me deu uma vontade louca de te levar para cama. – revelou, estudando minha reação.
- Estou meio zonzo! A coisa não está indo rápido demais? Não faz nem doze horas que nos conhecemos e você me diz que quer me levar para a cama. Eu preciso digerir essa ideia primeiro. – retruquei.
- Para que perder tempo se a sua pele deve estar ardendo como a minha? Eu duvido que você não sentiu essa descarga de energia quando elas se tocaram. – argumentou.
- Lógico que não vou negar! É que, para ser sincero, eu não sei bem o que fazer com isso. – confessei.
- Mas eu sei e terei o maior prazer em te ensinar. – afirmou, vendo suas expectativas a um passo de serem realizadas.
Quando a mão firme dele se fechou ao redor da minha toda úmida e, também começando a tremular, eu me deixei levar até o alojamento dele. Meu coração palpitava tão intensamente que eu podia sentir suas batidas dentro do peito. Na época da faculdade, eu havia me esquivado, com sucesso, por duas vezes, de tentativas para me tirarem a virgindade, mas agora isso estava me parecendo impossível de acontecer, por duas simples razões. A primeira era que eu não encontrava argumentos em contrário e, a segunda, por que meu cuzinho estava dominando todo o meu querer, piscando feito um alucinado ansiando pelo desconhecido. Toda e qualquer vontade própria desapareceu quando senti os lábios dele se juntando aos meus. O calor de sua boca, o sabor de sua saliva e o ardor de sua investida me nocautearam. Ele me despiu lenta e progressivamente, beijando cada parte do meu corpo que ia ficando exposta. Eu me arrepiava todo ao sentir aqueles lábios úmidos tocando em mim cada vez mais intimamente. Meus peitinhos se enrijeceram exibindo traiçoeiros todo o desejo que assanhava meu corpo. Ele os beijou, lambeu e chupou prodiga e demoradamente, me fazendo gemer de tesão. O olhar de cobiça dele me enlouquecia. Ele estava certo, eu queria dar para ele aquilo que até então eu tinha recusado com veemência e, nem eu mesmo saberia dizer por que para ele especificamente, uma vez que me era quase um desconhecido completo. De onde teria brotado essa necessidade? O que me fazia querer tanto sentir esse homem dentro de mim? Respostas muito complexas para eu procurar responder naquele instante, em que eu só queria transar com ele.
As mãos do capitão Mascarenhas deslizavam por cada curva, cada parte do meu corpo como se ele estivesse avaliando um produto que atiçasse seu desejo. Ao mesmo tempo, isso me deixava em êxtase. Ele acariciou minhas nádegas, inconformado com o que ele chamou de suprema perfeição, apertando-as em suas mãos potentes e deixando-se excitar pelo calor da minha pele branquinha e lisa, que se destacava do tom bronzeado onde a sunga tinha deixado sua marca indelével. Não demorou a apartar os glúteos, curioso e cheio de tesão, para conferir o que se escondia no meio daquele rego profundo. Ouvi-o soltando o ar entre os dentes cerrados quando a rosquinha rosada surgiu imaculada e piscando para ele. Quase solto um grito quando a língua quente dele tocou as minhas pregas. Meu corpo começou a tremer de tanto tesão. A barba dele pinicava minhas nádegas e parecia uma lixa roçando minha pele. Eu gemia irrefreadamente. Ele roçou de leve as pregas com a ponta do dedo, e eu instintivamente empinei a bunda me oferecendo como uma cadela se oferece para receber um cacete quando está no cio. Ele quase surtou. Meteu o dedo no meu cu e começou a brincar no meio daquela musculatura que tinha se contraído impetuosamente ao redor de seu dedo. Eu gani de prazer. Ele ficou um tempo brincando no meu cuzinho, mexendo de vez quando na jeba aprisionada debaixo das calças e se deliciando com o tesão que me consumia. Voltamos a nos beijar quando ele tirou a camiseta que estava usando e aquele torso trabalhado se mostrou por inteiro. A visão daqueles músculos tirou de mim o que restava da sanidade. Eu me tornara um ente movido a tesão e libido, desejoso de conhecer todos os meandros do sexo. Acariciei-o e beijei-o provocativamente. Ele se despiu por inteiro e começou a bater com a pica grossa e à meia bomba na minha cara. Ela já estava melada e seu cheiro másculo invadiu minhas narinas. Comecei a lamber o sumo translúcido e perfumado de seu pré-gozo, deslizando suavemente a ponta da língua na glande estufada. Ele gemeu. O quarto estava mergulhado numa escuridão quase total, mas eu pude distinguir todo o tamanho daquela verga e o imenso sacão com as bolonas adornando aquele conjunto viril. Chupei e mordisquei cada centímetro daquela jeba, ora quase o matando de tanto tesão, e ora assustando-o com a voracidade dos meus dentes querendo engolir aquela pica. Mas, quando percebia o quão carinhosas e delicadas eram as minhas mordiscadas, ele se contorcia na luxúria daquele ato, deixando a rola endurecer libertina e por completo na minha boca. Pouco daquele cacetão cabia nela, e eu precisava me esforçar para não deixa-lo meter tudo goela abaixo, pois seu ímpeto predador ia se tornando cada vez mais agressivo. De tanto chupar e lamber, massagear os bagos entre as mãos e deslizar a ponta dos dedos naquele tufo denso de pentelhos, o capitão Mascarenhas acabou gozando na minha boca. O primeiro jato melou minha cara, o segundo ele já direcionou para minha boca, atolando a pica e puxando minha cabeça para dentro da virilha dele. Engoli o néctar daquele macho como única opção, mas me inebriava a cada gole daquele creme espesso que ele ejaculava aos borbotões.
Ele tomou meu rosto entre as mãos e me encarou com um sorriso transbordante de prazer. Encarei-o com doçura e nos beijamos longamente. A mão dele não saía da minha bunda, insolente e depravada, devassando as vicissitudes que ela resguardava. Quando ele me inclinou na cama e meu rosto mergulhou no travesseiro que ele usava, senti seu cheiro se imiscuindo na minha pele. Ele se deitou sobre mim e começou a se esfregar impudica e libertinamente nas minhas coxas, bunda e costas. Eu gemia e percebia que meus movimentos ficavam cada vez mais cerceados por aquele corpanzil sobre mim e por aqueles braços que circundavam meu tronco, prendendo-me para a cópula. Ele estava me apertando e me restringindo com tanta força que eu comecei a ansiar pela liberdade. Isso o excitou e ele chegou a me machucar com sua impetuosidade. Também tentei escapar da rola que ele pincelava freneticamente no meu rego querendo encontrar a portinha do meu cu, rebolando de um lado para outro impedindo a penetração motivada pela ânsia incontrolada dele. Em mim se misturava o desejo de arrebitar a bunda para receber a pica esfaimada e o receio repentino da voracidade doentia dele, embora eu estivesse ardendo de tesão. Ele não era um marinheiro de primeira viagem como eu, sabia muito bem como contornar cada tentativa de escapadela, e exercer sua prerrogativa de macho. Por isso, me conteve à força e meteu o caralhão no meu cu num golpe único e certeiro. Eu berrei feito uma égua quando senti minhas pregas se rasgando e aquela tora detonando minha musculatura anal, mas tive que fazê-lo com a cara mergulhada no travesseiro que ele apertava para que meus gritos não pudessem ser ouvidos por todo batalhão.
- Aaaaiiiii capitão! Para! Me solte. Você está me machucando! Tira essa coisa enorme de mim, por favor! – implorei choroso. Ele deu mais um daqueles seus gemidos sibilantes externando todo o prazer que lhe dava descabaçar um cuzinho apertado e voluntarioso como o meu.
- Você já vai se acostumar, tesudinho da porra! – gemeu no meu cangote.
- Para! Estou pedindo. Está doendo muito. Você é enorme! – gani desesperado. Ele apenas esperava para meter a rola mais para dentro daquele buraquinho quente.
- Você ficou me atiçando e agora quer me deixar na mão? Trate de ficar bem comportadinho. Você vai tomar no cu sem frescura. – a voz dele tinha se tornado áspera e um pouco cruel.
- Estou falando sério capitão! Não é frescura, juro! Você é muito grosso e bruto! Está me machucando e está doendo muito, por favor pare! – continuei ganindo, sem sucesso.
- Você botou fogo nesse pau, deixou-o latejando de tanto tesão, não vai querer que eu me contente com uma punheta, vai? – argumentou impaciente.
- Não! Eu só quero que você seja menos bruto! Olha para o seu corpo todo cheio de músculos e olha para o meu. Não tenho a mesma compleição para aguentar essa rola grossa de vinte e cinco centímetros me rasgando todo. – ponderei no sufoco.
- Seu corpo é um tesão cara! Não me peça para controlar o incontrolável. Vai pedir para a minha pica se controlar diante de um cuzinho apertado e quentinho como o seu. – eu já sentia ele forçando a penetração mais profundamente.
- Bruto! Selvagem! Você é o cara mais insensível que eu já conheci. – desabafei, como se insultá-lo fosse dirimir a dor que eu estava sentindo.
Vi que não adiantava argumentar com ele. Estava possuído de um tesão tão animalesco que se tornara insensível aos meus apelos. A solução era capitular. Ao me entregar mais resignadamente, percebi que ele deixava a brutalidade de lado. Começou a meter a pica mais suavemente no meu cu, até que ela estava completamente agasalhada pela minha mucosa úmida e quente. Iniciou um vaivém cuidadoso e progressivo que, no entanto, não suprimia minha dor. Era pica demais para cuzinho de menos. Enquanto ele gemia de prazer eu gania de aflição sentindo minhas entranhas sendo dilaceradas impunemente. Ele sussurrava sacanagens no meu ouvido, o que me distraía e mudava o foco da minha atenção. Chupava e lambia meu pescoço e beijava meus ombros, enquanto a pica não parava de se movimentar cadenciadamente num entra e sai torturante.
- Gostoso! Nunca comi um cuzinho tão apertado e tesudo. – murmurava ele, satisfazendo-se na minha carne prodigiosa.
- Você deve falar isso para todas e todos, não é? Assim consegue o que quer. Safado aproveitador! – resmunguei, embora já não estivesse mais tão enfurecido com ele, pois aquela pica pulsando indomada dentro de mim estava me levando às nuvens.
- Depois você diz que o insensível sou eu. Não dá para sentir o quanto eu te quero, quanto eu estou adorando estar nesse cuzinho? – queixou-se desolado.
- Embora eu esteja gostando muito, vou continuar dizendo que você é um bruto. – gemi depravado, aumentando seu tesão.
Ele estocou minha próstata umas quatro vezes e eu gozei empapando o lençol com a minha porra. Ele abraçava meu torso e eu me virava em sua direção para beijá-lo cheio de ternura. Durante um desses beijos o corpo dele estremeceu, as estocadas ficaram mais estancadas me atingindo nas mais distantes profundezas e ele soltou um urro bem junto ao meu ouvido, fazendo o ar morno de seu hálito resvalar minha pele. Os jatos de porra começaram a encher meu cuzinho distribuindo a umidade pegajosa e quente por todo lado e eu quase chorei de felicidade. Toda a dor, todo o sufoco, cada sobressalto tinha valido à pena, eu tinha satisfeito um macho pela primeira vez e, eu tinha satisfeito a mim mesmo como nunca antes. Me levantei depois um tempo, quando achei que minhas pernas já iam conseguir sustentar meu corpo, e limpei um pouco de porra que tinha vazado e o sangue do meu cabaço. Ele ficou me olhando como se aquela cena fosse o que de mais lindo já tinha visto.
- Vem cá! Deita no meu peito. Preciso de você bem juntinho de mim. Preciso desse cuzinho apertando minha rola. – disse, com a cara mais deslavada e sacana que eu já tinha visto.
- Você só pode estar brincando! Eu não sobrevivo a mais uma dessas. – balbuciei, beijando seu rosto.
- Não faz isso comigo! – mendigou, com a carinha mais pidona do mundo.
- Eu que digo, não faça isso comigo. – nos abraçamos e ouvindo o toque-toque de seu coração pulsando dentro do peito, adormeci com o rosto colado em seus pelos.
Acordei com o capitão Mascarenhas aconchegado nas minhas costas e envolvendo meu torso com seu braço musculoso. A rola dura deslizava dentro do meu rego e eu percebi que o safado já estava acordado bolinando minha bunda.
- Está amanhecendo, preciso sair daqui antes que alguém nos veja. – sentenciei preocupado, tentando me desvencilhar dele.
- Não antes de pagar pela estadia! – ronronou ele, me apertando junto ao seu corpo.
- Nem vem! Eu estou todo machucado, capitão! – protestei.
- Adoro quando você me chama de capitão! Na sua boca essa palavra me enche de tesão. – disse ele, começando a forçar a pica na minha rosquinha, que já estava piscando de tão depravada.
Ele enfiou dois dedos na minha boca ao mesmo tempo em que meteu a pica no meu cu. Estremeci todo e, mesmo com o rabo ainda galado da noite anterior, empinei minha bunda para dentro da virilha dele e deixei-o socar meu cuzinho até gozarmos praticamente ao mesmo tempo. Saí correndo em direção ao meu quarto pouco antes do corneteiro tocar o toque de alvorada. Eu estava arrombado, machucado e feliz. Só precisava me recompor para enfrentar as longas horas num veículo militar e numa embarcação até chegarmos ao nosso primeiro destino, quase doze horas depois.
A tropa do exército montou o acampamento nas cercanias de uma aldeia Kamayurá, na confluência de dois rios. A distância servia para não influenciar o cotidiano da aldeia e para manter um pouco da privacidade do nosso grupo e dos militares, embora a curiosidade das crianças índias nos fizesse ter visitas a qualquer hora do dia. Foi com elas que me identifiquei logo de cara. Talvez por que eu era o mais branco de todos aqueles brancos, por conta da minha ascendência escandinava. Alguém loiro, de olhos azuis, com a pele tão alva quanto as areias à margem do rio, lisinha e facilmente suscetível ao sol, era algo que muitos índios jamais tinham visto, em especial as crianças. E, como minha amiga tinha previsto, já no primeiro dia elas quase não saiam do meu pé, pareciam a minha sombra, onde quer que eu fosse lá estava um bando risonho delas atrás de mim, observando atentas tudo o que eu fazia. Elas esbanjavam energia e queriam que eu as acompanhasse em diversas brincadeiras, mas além do meu trabalho eu estava bastante limitado nesse primeiro dia por conta do cu descabaçado. O capitão Mascarenhas me observava de longe e eu podia jurar que aquele sorriso disfarçado em sua cara advinha da certeza de saber que minhas entranhas ainda estavam cheias de sua porra. Ele piscava ou acenava em minha direção quando nossos olhares se cruzavam saudoso dos prazeres que eu lhe tinha dedicado na noite anterior. O calor intenso fez com que ele tirasse a gandola expondo seu tronco viril, minha imaginação me fazia recordar a segurança e o deleite que eu havia sentido recostado nele. Ao vê-lo mover-se com toda aquela galhardia, os músculos salientes brilhando suados sob o sol, algo no meu peito se agitava como nunca. Desconfiei de que estava me apaixonando por aquele homem.
Aos poucos fui me acostumando a toda aquela precariedade, tanto das condições de trabalho, como de nosso próprio modo de viver. Um simples chuveiro havia se tornado um artigo de luxo em nossas mentes, bem como um colchão descente ou uma mesa bem posta. Para tudo se dava um jeito e, é bem verdade, que nada nos faltava para uma subsistência adequada e básica, mas os mimos da cidade ainda tinham um forte apelo em nosso modo consumista de viver. Por outro lado, tomar um banho nas corredeiras do rio ao crepúsculo, depois de um árduo dia de trabalho sob um calor infernal, era um prazer que não tinha preço. Enquanto os meses passavam, nosso acampamento ia trocando de lugar, passamos pelas aldeias de um sub-grupo de Kayapós, dos Suiás, dos Uaurás, dos Mehinakus e dos Kuikuro. Era pouca a privacidade que se tinha por aquelas bandas. Mesmo assim, o capitão Mascarenhas e eu dávamos um jeito de fazer pequenas incursões pela mata, caminhar algumas centenas de metros rio acima ou rio abaixo, escalar pequenos morros quando a lua iluminava o caminho com sua luz prateada e fria, a fim de observarmos a passagem das estrelas de um ponto mais alto, tudo para ficarmos a sós. Nessas ocasiões entabulávamos longas conversas que permitiram com que nos conhecêssemos melhor, nos beijávamos e nos abraçávamos para selar um relacionamento que vinha assumindo uma importância cada vez maior em nossas vidas e, transávamos para dar vazão ao tesão incontrolável que sentíamos um pelo outro. Estávamos no último mês de nosso contrato com o projeto da ONG exatamente numa das três aldeias dos Kuikuro espalhadas próximo ao rio Culuene quando passei pela maior agrura de toda aquela viagem e, espero, de toda a minha vida.
Na aldeia em que estávamos a proporção de homens era bem maior que a de mulheres. Jovens e intrépidos guerreiros que tinham passado pelos ritos de passagem estavam transbordando testosterona e se viam obrigados a reprimir o tesão que lhes aferventava o espírito. Toda menina que tivesse menstruado tinha que ser mantida reclusa nas ocas, sob a rigorosa vigilância de mães, avós ou tias, caso contrário, era estuprada voraz e inclementemente. Não raro, viúvas ou mulheres divorciadas eram violentadas. O incesto e o estupro não tinham para aqueles povos a mesma conotação da nossa sociedade, e a prática era comum e não punida. Na falta do elemento feminino, ou pela atração que eu exercia com meu corpo tão diferente e exótico aos olhos deles, eu me via constrangido por olhares lascivos, que pareciam me perseguir por toda a parte.
- Não quero que você ande por aí sozinho, ou apenas na companhia desses selvagens. – determinou o capitão Mascarenhas, do nada, numa tarde em que eu voltava de uma roça de mandioca encravada na mata, acompanhado de uma meia dúzia de crianças.
- Por quê? Eu estava fazendo companhia aos garotos que foram incumbidos de pegar umas raízes de mandioca. – retruquei, um pouco contrariado, pois ele dera, de uns tempos para cá, de controlar cada um dos meus passos.
- Nesses trajes? – revidou ele, com a cara amarrada.
- Passamos pelo rio para nos refrescarmos depois da colheita! Como é que você queria que eu estivesse vestido? De smoking? – ironizei.
- Tem um bando de macho querendo enrabar essa bundona, e não estou falando só da minha tropa, esses marmanjões selvagens estão loucos para meter as picas nesse rabo branquelo. – afirmou ele, cheio de azedume.
- Isso tudo é ciúme, é? – perguntei com um risinho maroto, me aproximando dele e, sem que ninguém nos observasse, enfiei a mão nos pelos do peito dele e dei um puxãozinho de leve.
- Ai! Isso dói, sabia? Chame do que quiser! O recado está dado! – sentenciou ele, com aquela mania de dar ordens para todo o lado.
- Sim, senhor capitão! Mais alguma ordem? – caçoei, fazendo continência como faziam seus subordinados.
- Espera eu te pegar de jeito! Vamos ver se vai continuar a tirar uma com a minha cara ou se vai pedir arrego! – ameaçou de cara zangada.
- Brutão! Só sabe mandar! – retruquei, também fazendo cara feia.
Chovera durante a noite aumentando o volume de água que descia as corredeiras do rio próximo ao acampamento, fazendo um chuá estrondoso ao se chocar contra o leito pedregoso. Antes de o toró desabar, o capitão Mascarenhas se enfiou na minha barraca. Entrou de supetão, no exato instante em que eu tirava a roupa e ia vestir uma cueca de seda para dormir, me dando o maior susto. O ar quente, parado e denso, carregado como um mormaço, tinha feito ele deixar o torso nu. Ele me impediu de colocar a cueca. Passou a mão na minha bunda e me tomou em seus braços. Ele estava mais quente do que o ar. Passei os braços ao redor de seu pescoço e o beijei.
- Você não vai precisar dessa cueca! Quero essa bundinha livre e solta só para mim. – ronronou ele, chupando meu pescoço e apertando minhas nádegas.
- Isso é loucura! Não quero ser flagrado com você me comendo feito um tarado. – protestei, embora meu cuzinho já estivesse piscando cheio de desejo.
- É só você não fazer barulho, seu escandaloso! – sussurrou ele, cada vez mais empolgado.
- Diga isso para o meu cu quando esse seu troço enorme o detona todo! É muito fácil para você e, mesmo assim, quem é que fica urrando feito um touro quando está me enrabando? – questionei. Instantes depois a pica pulsante dele já entrava em mim.
A trovoada e a chuva torrencial abafaram os sons do nosso amor. Amanheceu um dia fresco, de céu muito límpido, e um sol que já despontava cheio de energia, prenúncio de mais um dia quente. Estávamos alguns dias naquela aldeia e já não havia muito mais o que fazer, por isso, logo após o almoço, o chefe médico reuniu o grupo sob seu comando para algumas recomendações e um balanço das atividades na aldeia. Ainda demos uma arrumação nos equipamentos e todos estavam liberados por aquele dia. O grupamento do exército, ao contrário, estava se preparando arduamente para a transferência do acampamento para outro lugar, nosso último destino antes do final do projeto. Por volta das cinco da tarde, eu suava em bicas e resolvi caminhar por cerca de um quilômetro margem do rio acima, onde as pedras no meio das corredeiras eram mais planas e permitiam que a gente se deitasse sobre elas enquanto a água fluía com força massageando todo o corpo. O sol, de um alaranjado intenso, ia se pondo no horizonte ao final da minha caminhada. Algumas partes do rio, aonde as árvores chegavam até junto à margem e se debruçavam sobre as águas, já estavam mergulhadas nas sombras. Eu já estava cansado de fazer malabarismos tomando banho no rio sempre usando uma sunga. Dava a impressão que não se conseguia lavar adequadamente as partes pudendas. Deixei a sunga e a toalha num relvado junto à margem e fui caminhando sobre as pedras até o centro do leito do rio, até encontrar uma na qual eu pudesse me deitar sem que a água cobrisse meu rosto. A água fresca passando ao longo do corpo era como sentir as mãos de um massagista. Fechei os olhos e me entreguei àquele prazer. Após um tempo, subitamente, percebi que não estava mais só. Ao abrir os olhos, três índios se aproximavam vindos da margem oposta àquela em que eu havia entrado. Fora os arcos e flechas, carregavam dois pássaros e alguns peixes amarrados num cipó trançado. Meu coração quase saiu pela boca. Meu primeiro instinto foi chegar até a minha sunga, mas era tarde demais. Não compreendi nenhuma única palavra das frases trocadas entre eles em kuikuro-kalapalo, mas deduzi que falavam de mim. Um deles levou o resultado da caça e da pesca até a margem e o deixou lá, muito próximo de onde eu deixara minhas coisas. Tentei manter o auto-controle e até abri um sorriso, uma linguagem que todo ser humano compreende. Eles retribuíram, sem que isso me tranquiliza-se. Eu não me sentia nada confortável, completamente nu, diante daqueles índios parrudos com a genitália bem desenvolvida e mal coberta pelas extremidades de uma espécie de cinta trançada e amarrada num nó à cintura. Os cacetões grossos e os sacões bastante avolumados estavam impudicamente expostos e ameaçadoramente excitados para o meu gosto. Fiz menção de querer sair do leito do rio, mas logo fui cercado pelos três. Um deles espalmou a mão sobre um dos meus peitinhos e o bolinou voluptuosamente. Tirei a mão dele com um gesto ríspido. Ele disse alguma coisa para os outros e todos riram. O pau dele estava duro. Ele voltou a me tocar, desta vez agarrando minha bunda. Eu me contorci para me esquivar, mas outro logo fez o mesmo. Protestei. Eles não me compreenderam, ou apenas fingiram que não. Mesmo não falando o idioma, essa era uma atitude que não dependia de palavras, minha recusa era evidente, e perfeitamente compreensível. Naquele instante eu soube que estava perdido, eles iam me enrabar. Os dois mais próximos voltaram a me bolinar. Meu corpo estava sendo explorado prazerosamente. Todos ficaram de pau duro. O que estava mais afastado se aproximou e, tomado por uma compulsão primitiva, enfiou um dedo no meu cu, passando a explorar meu interior cheio de marra. Eu gemi, meio assustado e meio excitado. Ao retirar o dedo depois de algum tempo, ele olhou fixamente para ele e o mostrou aos comparsas. Deduzi que eles procuravam por sinais de alguma doença ou de algum corrimento. Como o dedo estava limpo e seco, a incursão sobre meu corpo se intensificou. Ao me agarrarem eu comecei a espernear, me derrubaram sobre a pedra em que estávamos e um deles se jogou sobre mim. Tive que erguer bem o rosto, pois a lâmina de água que passava sobre a pedra tinha uns vinte centímetros e, baixar o rosto significava mergulhar a cara na água. Ele se movimentava com a virilha encaixada nas minhas nádegas opulentas e a pica roçava meu rego. Eu me debatia em vão, ele apesar de jovem tinha muita força. Não havia nada de inexperiente nele, tomar alguém à força já devia fazer parte de suas habilidades. Mesmo eu me agitando sem parar, ele conseguiu meter a pica no meu cu. Eu soltei um grito. A rola cabeçuda e grossa estourou minhas pregas. Ele gingou a pelve e foi atolando o cacetão na maciez do meu cuzinho. Parei de me movimentar, pois percebi que isso aumentava o tesão e a voracidade dele. O que não o impediu de continuar a me foder. Ele bombava meu rabo rápida e ritmicamente, me fazendo ganir feito um animal abatido. O olhar arregalado dos outros dois só fazia o tesão deles crescer. Voltaram a pronunciar frases incompreensíveis, mas pela excitação dos outros dois, deduzi que o que me fodia devia estar exaltando as qualidades do meu cu. Antes de gozar, o bruto me estocou violentamente. A pica socava minha próstata e eu gritava de desespero. Os jatos de porra fluíram, mornos e pegajosos, inundando meu cuzinho. Tentei me virar com a bunda sobre a superfície aplainada da pedra, mas fui logo impedido por outro índio. Ele abriu minhas pernas e assumiu a posição do outro. Este teve um pouco mais de dificuldade para meter a rola no meu cu, mas a determinação e a necessidade urgente de se satisfazer, não o demoveram de seu intento. A penetração foi bruta e dolorosa. Eu gritei novamente e não parei de ganir enquanto ele não terminou de enfiar todo caralhão nas minhas entranhas. O sacão batia no meu rego disjuntado e, pelo peso do sacão dava para esperar uma quantidade de gala suficiente para encher minha ampola retal e extravasar um bocado. Foi exatamente o que aconteceu, depois de um vaivém que durou cerca de uns quinze minutos e, que esfolou toda a mucosa do meu cuzinho. Eu estava exausto e, um misto de raiva e desamparo me fez começar a chorar. As lágrimas não tinham o poder de aplacar o ardor das minhas entranhas, mas extravasava a impotência que me consumia. O terceiro índio me ergueu e me levou até a margem. Inclinou-me sobre um tronco que o rio tinha trazido durante uma enchente e depositado na areia grossa e amarelada. Com as pernas abertas, meu cu descoberto e desprotegido, senti-o metendo o dedo na minha rosquinha machucada e ensanguentada. O dedo se movia em círculos dentro de mim e eu gemia de tesão e dor. Era como se alguém metesse a mão numa ferida aberta, procurando torturar uma vítima até que ela confessasse um segredo de estado. Meu corpo tremia e eu tentava fechar as pernas, no que era impedido pelas coxas grossas dele interpostas entre as minhas. Um segundo e depois um terceiro dedo entrou em mim, meus gritos ecoavam pela mata no meio do farfalhar das folhas das árvores agitadas pela primeira brisa que soprou naquele dia. Longe de me trazer qualquer alívio, ela apenas carregou minha dignidade e castidade pela floresta. Depois de ter vasculhado o interior do meu cu com aqueles dedos devassos, ele apontou a pica contra a portinha do meu ânus já bastante detonado. Dos três era o mais avantajado, a verga era quase do tamanho da do capitão Mascarenhas. Achei que fosse desmaiar quando ela rompeu meus esfíncteres anais, eles se contraíram abruptamente, apertando aquela jeba descomunal com toda a força de um espasmo involuntário. O índio soltou um urro de regozijo e eu, mais um grito pungente. Foram mais de quinze minutos montado em mim, como se eu fosse uma cadela, bombando e se refestelando naquele casulo quente e acolhedor, antes que eu sentisse os jatos de porra me invadindo. Pouco antes de ele sacar a jeba do meu cu, num golpe único e brusco, eu percebi que tinha gozado. Na areia abaixo do tronco, minha porra se infiltrava lentamente entre os grãos, como que sugada pelo solo. Não consegui ficar em pé. Meu corpo e minhas pernas tremiam tanto que parecia que eu estava tendo uma convulsão. Olhei para os três, tive vontade de trucidar cada um deles com as minhas próprias mãos. Eles festejavam o acontecido com um ar animalesco estampado nos semblantes. O que eu não previ, foi que uma nova rodada de revezamento no meu cu estava prestes a recomeçar. O sol havia se posto por completo no horizonte e, o crepúsculo anunciava a chegada da noite. Alguns vagalumes voavam ao meu redor, enquanto meu cu era usado sem dó nem piedade. Eu mal tinha forças para ganir, meus gemidos resignados apenas incitavam o tesão deles. Eu agora estava deitado sobre a areia da margem, com um dos índios em seu segundo turno libidinoso no meu cuzinho, podia sentir o calor que ela havia acumulado durante o dia e aquilo era tudo que me fazia lembrar que continuava vivo. Pensei estar vendo uma miragem quando vi o capitão Mascarenhas e um sargento se aproximarem correndo, saídos dentre um aglomerado de árvores. O índio que me enrabava parou imediatamente de bombar meu cu, mas não tirou a pica de dentro dele. Nenhum deles pensou em fugir ou interromper o que pretendiam perpetrar. O primeiro soco do capitão Mascarenhas atingiu, em cheio, a cara do índio que me fodia. Ele caiu para trás e a pica saiu de mim tão abruptamente quanto havia entrado, dilacerando minhas pregas. Eu gani exaurido. Antes que o índio pudesse se firmar sobre os próprios pés, mais uma saraivada de socos o atingiu, e sua cara estupefata sangrava dificultando sua visão. Atordoado, ele mal se deu conta do que estava acontecendo. Os outros dois ensaiaram uma reação, mas o sargento se atracou com um deles enquanto o capitão Mascarenhas começava a golpear o terceiro. Só então os índios perceberam que iam levar a pior, e saíram disparados dali. Cambaleando, com as pernas abertas e o cu fodido e sangrando, me atirei nos braços do capitão.
- Capitão! – balbuciei. – Me perdoe, por favor me perdoe! – implorei, ignorando a presença do sargento que nos observava sem entender nada.
- Não diga nada! Não é preciso dizer nada. Apoie-se em mim, vamos voltar para o acampamento. – disse ele, com a voz grave e doce, mas que não escondia sua contrariedade.
- Meu cu. Preciso lavar o meu cu. Estou cheio de porra! – sussurrei no ouvido dele que, de tão próximo, me deu vontade de beijar seu rosto e continuar a pedir perdão.
- Você faz isso lá no acampamento. Venha, vamos sair daqui.
- Por favor, não! Eu preciso tirar isso de mim. – implorei choroso.
Tropegamente entrei na água, sob o olhar vigilante do capitão e o olhar pasmado do sargento. Escutei-os murmurando alguma coisa às minhas costas, mas não entendi o que falavam. Forcei a musculatura pélvica até expulsar aquela umidade viscosa do meu cuzinho, um aglomerado esbranquiçado boiando na superfície foi levado rio abaixo, junto com ele um pouco de água tingida de vermelho seguia o mesmo rumo. Comecei a chorar tão convulsivamente que os dois acorreram até onde eu estava agachado na água. Fiz um gesto para que não se aproximassem, não queria passar por mais essa vergonha, de contemplarem o fruto da satisfação que aqueles três machos tinham auferido fodendo meu cuzinho, descer rio abaixo. Coloquei a sunga e me enrolei na toalha, amparado pelo capitão Mascarenhas, antes de seguirmos a passos lentos e dolorosos até a minha barraca no acampamento. Minha amiga, abraçada ao médico com o qual havia iniciado um namoro, estava nas proximidades e, deduziu o que havia acontecido. Já dentro da barraca, confirmei ao médico a violação do meu cu, e ele me examinou sob a luz de uma lanterna e de um lampião.
- O que é que eu faço, Tadeu? Eles podem ter alguma doença, e me arregaçaram. – balbuciei inconformado.
- Não se pode descartar essa possibilidade, mas não é comum eles apresentarem algum quadro de doença venérea enquanto não se relacionam com os brancos. Vou medicá-lo com um antibiótico e antiinflamatórios para evitar que as feridas infectem. Amanhã, sob uma luz mais favorável, voltamos a examinar. Se for preciso você segue de helicóptero até uma cidade onde possa tratar dessas lesões. – assegurou ele.
- Não é melhor providenciarmos isso agora mesmo? – interveio o capitão Mascarenhas. Minha amiga trocou olhares comigo e matou essa charada também.
- Não é preciso! Vamos deixa-lo descansar por hora. Acredito que o dano psicológico é maior que o físico. – disse o Tadeu, apaziguando a inquietude do capitão.
Depois que todos deixaram a barraca, escutei a voz imponente e autoritária do capitão reunindo a tropa. Ele também havia convocado o representante da ONG e um tradutor e, estava disposto a seguir rumo à aldeia dos índios. Quando percebi que era essa sua intenção, saí da barraca e tentei demovê-lo.
- Não faça nada! É uma situação muito delicada, não tome nenhuma atitude precipitada. – ponderei, segurando o braço dele.
- Não se preocupe! Eu quero levar o assunto até os caciques, deixar claro que isso não pode se repetir e, que tomarei providências caso mais alguém do grupo seja atacado. – retorquiu ele.
Como era de se esperar, os caciques não viram nenhum prejuízo no que tinha acontecido. Os homens da aldeia tinham esse direito de se valerem de meninas ou meninos para satisfazer seus instintos carnais. No meu caso era a sedução do meu corpo tão exótico que tinha acendido a volúpia dos jovens. O Tadeu me contou depois, que por pouco o capitão não passou a agredir os caciques, quando ouviu isso da boca deles. No entanto, num extremo auto-controle, afirmou apenas que o atendimento previsto para os próximos quatro dias em que ainda íamos prestar assistência, não ia mais acontecer. Ele e o representante da ONG iam apresentar à Funai, uma reclamação formal.
Quando o capitão entrou na minha barraca, regressando do encontro na aldeia, sua perturbação não havia passado.
- Estou com vontade de meter uma bala na cabeça de cada um daqueles animais! – afirmou ele, sentando-se na beirada daquilo que era para ser a minha cama.
- Não diga bobagens! Já pensou na repercussão de um ato desses? É assim que essas pessoas vivem, há séculos, a moral deles é bem diferente da nossa. – argumentei, indo me juntar a ele e acariciando seu braço musculoso.
- Animais! Eu não tenho esse espírito condescendente de sociólogo, antropólogo e o escambau para com essa gente. Estamos em pleno século XXI, é hora desses índios viverem como qualquer outro ser humano na face da terra. Enquanto essas porras dessas ONGs, esses burocratas do governo e essa gente hipócrita ficar gerando demandas sobre os direitos dos índios, sempre serão parasitas vivendo às custas dos outros. – desabafou furioso.
- Eu compartilho do seu pensamento. Também não acho que devam ser tratados de maneira diferente dos demais cidadãos, mas entendo que isso é um processo longo. E, deixar costumes que estão a gerações servindo de exemplo, não é uma tarefa simples. – ponderei. – Não fique assim, por favor! Sinto-me mais culpado ainda pelo que aconteceu, te vendo assim tão transtornado. – emendei, acariciando o rosto dele.
- Não foi por falta de aviso! – retrucou carrancudo.
- Eu sei! Me desculpe? – ele procurava não olhar na minha direção, pois sabia que eu ia fazê-lo capitular.
- Eu também devia te dar um corretivo! Você faz ideia do quanto eu fiquei preocupado com o seu sumiço? – revidou.
- Faço! Por isso te peço perdão. Não queria te aborrecer. – afirmei. Uma vez que as carícias no braço e no rosto não estavam surtindo o efeito que eu desejava, resolvi deslizar minha mão sobre a pica dele. Consegui a atenção dele no mesmo instante.
- Eu te amo, você consegue entender isso? Não quero que nada de mal te aconteça. Sinto-me um incompetente por não ter te encontrado antes desses bárbaros te pegarem. – desoprimiu-se inconsolado.
- Você não é nenhum incompetente! É a única pessoa, além dos meus pais, que me faz sentir seguro. Eu também te amo. E te amo muito! – declarei, colando meus lábios nos dele, sem deixar de acariciar aquela jeba que se avolumava dentro das calças dele.
- Acho melhor você tirar essa mão daí! Não é hora de você ficar brincando com isso aí e depois não estar disponível quando eu estiver pronto para brincar! – ronronou.
- Para você eu sempre vou estar disponível! Eu amo muito você, capitão! – sussurrei dengoso. Ele quase me devorou na sequência de beijos que trocamos.
O acampamento acabara de ser erguido num final de tarde na última aldeia na qual prestaríamos assistência, era uma aldeia Kayapó no sul do Pará numa reserva denominada Badjonkore. Seria nossa moradia pelas últimas três semanas do projeto. Embora a população total fosse de pouco mais de duzentos e trinta índios, foi uma das que mais demandou trabalho por conta de um surto de febre amarela que assolava a aldeia. Foi difícil convencê-los de que unicamente a pajelança não seria suficiente para curar todos os enfermos. Somente depois de vencida essa barreira pudemos iniciar os tratamentos e, felizmente, com muito sucesso.
Desde o incidente na aldeia Kuikuro o capitão dormia na mesma barraca que eu. Aos comandados e para o grupo da ONG ele alegara ser uma questão de segurança. Ninguém acreditou, mas também ninguém se atreveu a desmentir a informação. Aquele excesso de zelo e preocupação comigo tinha outro nome e, para alguns de seus comandados, que nutriam alguma esperança de se aproximar de mim, tinha ficado claro que eu não estava mais disponível. Tanto para ele, quanto para mim, foi difícil superar a primeira semana sem sexo, uma vez que foi esse o tempo que levou para eu me restabelecer. Ainda mais, que se aproximava o dia em que teríamos que nos separar. Toda vez que eu pensava nisso ficava deprimido. Não queria coloca-lo contra a parede e cobrar uma postura por parte dele. Havia muitas coisas envolvidas, como o trabalho e o posto hierárquico dele, o fato de ele ter-se transferido a pouco para essa unidade do exército em Sinop, a questão de eu encontrar um novo emprego, enfim uma série de obstáculos a ser superada se quiséssemos ficar juntos. Acho que ele também antevia essas questões e, como eu, nada dizia ou me cobrava a respeito. Sem sombra de dúvida eu havia me apaixonado por ele durante aqueles seis meses. Até que ponto ele sentia o mesmo eu não sabia, embora não ignorasse seus sentimentos por mim.
Eu não conseguia pegar no sono na última noite de nossa estadia na aldeia. Ao contrário do capitão Mascarenhas, que pegou no sono pouco depois de fazermos amor, pois estava exausto com todos os preparativos para nossa volta à Sinop, eu estava agitado e irrequieto. Até saí dos braços dele para não incomodá-lo com minha agitação. Saí da barraca e dei alguns passos na direção de uma fogueira que estava prestes a se extinguir. Alimentei-a com alguns galhos que estavam próximos e me pus a observar o céu estrelado. O rio murmurejava a uns cento e cinquenta metros do acampamento, mas não me atrevi a ir até lá. Cerca de hora e meia depois, da picada que levava até a margem do rio, surgiram a minha amiga e o Tadeu, completamente nus e com os cabelos ainda pingando. Eles se surpreenderam com a minha presença, mas continuaram a vir na minha direção. Sem graça, eu quis entrar na barraca e deixa-los à vontade, eles me contestaram.
- Está melhor? – perguntou o Tadeu, embora ele já soubesse que eu estava completamente restabelecido do estupro.
- Essa parte da minha anatomia nunca foi tão requisitada, como nos últimos tempos! – respondi caçoando, ao que eles riram junto comigo.
- Você não faz ideia do quanto o pessoal andava atrás dessa bundona nos tempos da faculdade. – disse minha amiga para o namorado.
- Quem te ouve falar, pensa que minha bunda é algum fenômeno. Deixa de ser exagerada! – protestei.
- Mas era, pode acreditar! As meninas viviam beliscando ele e, tinha pelo menos dois carinhas, lembra do Marcelo e do Pedro? Vai me dizer que eles não te azucrinavam? Eu me lembro deles te dando umas cantadas naquele show sertanejo que a comissão de formatura organizou na época das festas juninas para arrecadar uma grana, e você fugindo deles a festa toda. Foi hilário, Tadeu! O mais gozado era que o Pedro estava a fim de você, não só da bunda. O cara arrastava um caminhão por você. – revelou ela, trazendo à baila lembranças que repentinamente se avivaram na minha mente.
- Eu morria de medo, você acredita? – revelei.
- Do mesmo jeito que está com medo agora, não é? – inquiriu ela.
- Como assim, do que você está falando? – retruquei.
- Você e o capitão! – exclamou o Tadeu.
- É diferente. São coisas muito distintas, não dá para comparar. – respondi.
- Certamente! Agora você se apaixonou por ele. – disse minha amiga.
- E ele por você! – emendou o Tadeu.
- Eu gostaria de ter certeza disso! – exclamei.
- Vocês já conversaram a respeito? O que vão fazer quando o projeto terminar? – perguntou minha amiga.
- Não!
- E estão perdendo tempo por quê? Esse não é um pacote que vem pronto, é preciso construí-lo, pouco a pouco, com muita sinceridade e de mente e coração abertos. – disse o Tadeu.
- Não quero pressioná-lo a tomar uma decisão. Não tenho esse direito. – afirmei.
- Se ele gosta de você, como eu desconfio que gosta, ele não vai se sentir pressionado. Ele vai gostar de saber que você quer ficar com ele. – argumentou minha amiga.
- Isso mesmo! – acrescentou o Tadeu.
- Não sei! Tenho que amadurecer essa ideia. – respondi.
- Não perca tempo, Kristofer! Você é um cara incrível e merece ser feliz. Não deixe essa oportunidade passar, você pode estar deixando seu futuro para trás. – aconselhou minha amiga.
- Eu não vou deixar que ele cometa esse erro! – disse a voz grave e sonolenta do capitão, nos surpreendendo. – Pelo viso você está se especializando nas fugas. Fiquei preocupado quando não te encontrei do meu lado. – acrescentou, dirigindo-se a mim.
- Estava sem sono e não quis te acordar, você tem muita coisa pela frente amanhã, com a nossa partida. – declarei, enquanto ele se sentava ao meu lado.
- Acho que vou arranjar uma daquelas coleiras de cachorro para manter esse fujão do meu lado. - disse o capitão, tomando minha mão entre as dele.
- É bom mesmo! Ele é mais liso do que sabão. Bobeou escapou. – exclamou minha amiga.
- Comigo vai ser diferente, não é amor? Você sabe que vou atrás de você até te encontrar, não sabe? – questionou o capitão, se declarando sem o menor constrangimento.
- É isso mesmo capitão! Também estou pensando em amarrar essa mocinha aqui, mas acho que ela é mais fácil de convencer. – caçoou o Tadeu. Minha amiga fez uma cara feia para ele, mas depois o beijou.
Durante um ano o capitão Mascarenhas usava todas as suas folgas para vir para São Paulo, me ver. Eram poucos dias que passávamos juntos, escassos para todo o amor que sentíamos um pelo outro. Quando ele partia, não deixava só um enorme vazio no meu cuzinho, mas também deixava meu coração privado de carinho. Eu sempre precisava fazer um esforço gigantesco ao me despedir dele na base aérea quando se suas partidas, para não deixar as lágrimas revelarem nosso amor a quem estivesse por perto.
- Consegui uma transferência para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, serei promovido a major se aceitar a transferência. Você vem comigo, para ser meu parceiro, meu cônjuge, meu seja lá que nome for, conquanto eu seja seu macho? Seu único e apaixonado macho! – revelou ele, numa de suas licenças.
- Isso é um pedido de casamento? – brinquei, não escondendo minha euforia.
- Precisa desse troço de casamento? Não é suficiente eu ser o seu macho e você ser minha femeazinha, meu viadinho tesudo, minha cadelinha que inspira meus mais loucos desejos? – questionou ele, troçando. – Quero uma casinha aconchegante, você dormindo abraçado comigo todas as noites, talvez um cachorro correndo pela casa e, você saber que é a pessoa mais importante da minha vida. – emendou.
- Eu só preciso do seu amor! – sentenciei, colocando minha mão entre os dois botões abertos de sua camisa.
- Esse amor você vai ter por toda a minha vida! – exclamou ele, tomando meu rosto entre suas mãos e me beijando até ficarmos sem fôlego.

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Comentários


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lordricharlen Comentou em 04/04/2017

Parabéns teria me acabado com os índios, surgiro que o próximo conto ser estilo cinquenta tons de cinza ou intriga de triângulo amoroso, ou me surpreenda como sempre faz.

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aslamdenarnia Comentou em 27/03/2017

Ótimo conto, muito bem escrito, me prendeu do começo ao fim. Parabéns!

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esec Comentou em 26/03/2017

Belíssimo conto! Como sempre.

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toni50tao Comentou em 25/03/2017

Uau, que história ! Sonho de consumo encontrar um militar assim. Até a trepada com os índios foi gostosa. Parabéns !




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Ficha do conto

Foto Perfil kherr
kherr

Nome do conto:
Descabaçado na floresta

Codigo do conto:
98497

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
24/03/2017

Quant.de Votos:
17

Quant.de Fotos:
5