Isto não é um conto erótico. É um drama de terror. Um relato baseado em fatos reais.
Desculpe por postar algo diferente da proposta do site. Quero mostrar o meu trabalho para vocês como escritor de drama. Espero que gostem.
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Sentado no banco da praça, observando as pessoas que conversavam, riam e brincavam, eu me sentia sozinho, abandonado, sem ninguém.
Abaixei a cabeça e quase comecei a chorar.
Ter pais ignorantes é muito triste. Ser manipulado por eles ainda mais.
Eu já estava ali há meia hora, mas não tinha bons motivos para voltar para casa. Então decidi ficar ali até as 11 da noite, que era o horário em que meus pais iam para cama. Eles não se importarão mesmo, pensei.
Eram 8 da noite, 3 horas de solidão. Eu não tinha dinheiro, não tinha livros para ler, nem mesmo celular. Será a mais pura solidão.
As horas se passavam. Aos poucos, as pessoas iam embora, o ar ficava mais frio, as luzes dos postes de iluminação mais intensas, e eu ali sozinho, abandonado pelos pais.
Cada segundo era menos um pingo de esperança. Um pingo a mais de vontade de sumir, morrer.
Levantei - me. Eram 10 da noite, segundo o relógio da Igreja ao lado da praça. Olhei para os lados. No lado esquerdo, a ponte que ligava a praça a avenida do outro lado.
Decidi não voltar para casa.
Caminhei até a ponte, carregando um peso na consciência.
Cheguei na beirada da ponte, olhei para baixo. Era alto. Alto o suficiente para morrer.
Meus pés bem na beirada da ponte. Altura imponente. Ar frio. Silêncio.
Pensei no meu pai. Pensei na minha mãe.
Pulei.
Este foi o manuscrito da minha morte. Fique feliz em saber que eu estou aí do seu lado, lendo junto com você essas últimas palavras.