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Estávamos correndo super rápido pela avenida. Então adentramos uma rodovia. Fomos ainda mais rápido.
Enquanto íamos, eu só me perguntava uma coisa: "O que eu estou fazendo em cima de uma moto com um homem que nem conheço?".
Não tinha ideia de como responder a essa pergunta, mas achava que dali a pouco teria a resposta, porque o homem reduziu a marcha e estacionou num campo aberto.
Descemos da moto e eu entreguei o capacete para o homem, que o guardou no porta-capacetes da moto.
- Que lugar é esse? - perguntei.
- O quê? Não gostou? - perguntou o homem me olhando torto.
Olho para ao meu redor e vejo a beleza do lugar.
- Eu adorei.
Começamos a caminhar pelo campo, passando por algumas árvores que eram iluminadas pela luz da lua. Andamos mais um pouco e então eu vi uma casinha ao longe. Era pequena e feita de madeira. Saía fumaça pela chaminé.
- Aquela é minha casa - disse o homem, apontando para o lugar.
- Simples, mas muito bonitinha - falei.
- Quer conhecê-la por dentro?
- Quero.
Então caminhamos até chegar à casinha.
- Entre - disse o homem abrindo a porta.
Entrei e levei um susto. Por dentro, a casa parecia uma dessas mansões de milhões de dólares. Havia uma TV gigantesca em frente a dois lindos sofás marrons. Havia também uma lareira no fundo da sala e uma janela pela qual dava pra ver a lua.
- Sua casa é realmente muito linda - eu disse, impressionado.
- Que bom que gostou. Por favor, sente-se.
Sentei-me no sofá e fiquei parado. O homem sentou-se ao meu lado, passando o braço pelas minhas costas.
- Eu nunca trago gente aqui, mas hoje eu estava triste e decidi que traria uma pessoa.
- Você não tem amigos? - perguntei, mesmo já sabendo a provável resposta.
- Tenho poucos. A maioria vive em outra cidade.
- Entendo.
Ficamos em silêncio por um tempo, então o homem me fez uma pergunta importante:
_ Qual o seu nome?
Abro um sorriso e respondo:
- Bruno. E o seu?
- Meu nome é Carlos.
Quando ele diz seu nome, seu rosto pareceu ficar ainda mais lindo. Seus olhos iluminaram.
- Vamos comer seu salgado? - pergunta ele.
- Vamos, mas cadê o salgado?
- Vish, deixei lá na moto. Quer ir lá buscar?
- Tudo bem.
Levanto-me e vou até a saída.
Enquanto caminho em direção a moto de Carlos, um sorriso começa a se abrir em meu rosto. Estou muito feliz. Estar com Carlos me faz muito bem.
Quando chego a moto, pego o sacolinha com o salgado e começo a voltar para a casa.
Quando chego na casa de Carlos, abro a porta e levo o maior susto da minha vida.
Carlos estava deitado no sofá da sala, completamente nú.
- Com licença - digo baixinho.
- Bruno? Você chegou! Conseguiu pegar o salgado?
- Sim.
- Porque está parado aí? Entre!
Entro na sala e coloco o salgado em cima de uma mesinha.
- Venha cá, Bruno - diz Carlos.
Vou até ele e fico parado em frente a ele, observando seu corpo despido.
- Já transou com algum homem antes, Bruno? - pergunta Carlos numa voz muito sedutora.
Quando tento falar, a voz não sai.
Então consigo gaguejar:
_ N.. Não. Po.. Porque está p..perguntando i..isso?
- Porque eu também nunca transei com nenhum homem antes.
Carlos de repente segura minha mão e a coloca em cima de seu pau ereto.
- Sinta - diz.
Meu coração começa acelerar. Começo a respirar com dificuldade.
Enquanto sinto o pau de Carlos em minha mão, meu pau começa a crescer. Quando dei por mim, já estava em cima de Carlos, beijando-o loucamente.
Lambo seu peitoral, desço a língua até seu púbis e engulo seu pau.
Epílogo
Foi assim que conheci Carlos, que hoje é meu namorado. Espero que tenham gostado da história.
Amei, mas cadê o resto?