O velho professor gostava de manter o hábito de, nos finais de tarde, sentar-se numa das mesas de canto da cafeteria para saborear o café amargo, a transição para o anoitecer e o movimento das pessoas. Sua mesa, praticamente cativa naquele horário, ficava num dos cantos dentre as dispostas na calçada em frente ao estabelecimento. Era uma posição estratégica, vez que dali, ele podia observar todos os que entravam, saíam ou passavam. Para evitar qualquer tipo de constrangimento, caso alguém o flagrasse observando, tinha sempre em mãos um livro. Quando algum olhar parecia querer surpreendê-lo, ele rapidamente se voltava para a página aberta, como se sua atenção estivesse voltada apenas para o texto. Em meses de observação, ele desenvolveu uma técnica que o fazia capaz de adivinhar os pontos fortes e fracos de qualquer mulher ou casal. Conseguia imaginar, mesmo sem possibilidade de confirmação imediata, quais mulheres estavam disponíveis para trair seus maridos e quais se sentiriam ofendidas com qualquer aproximação masculina. Quais aparentavam gostar de sexo e quais só o faziam por obrigação e cheia de pudores. Mas aquela mocinha, para ele, ainda era um grande enigma. Já era a terceira vez que ela aparecia na cafeteria. Era uma jovem de cabelos loiros na altura dos ombros. Vestia-se com um certo recato, apesar de a roupa não esconder-lhe as formas perfeitas. Nesse dia, por causa do verão, usava uma blusinha leve e uma saia plissada, ao estilo colegial. Nos pés, sandálias sem salto. Seus gestos, um tanto contidos, indicavam que tivera uma educação típica de “mocinha direita preparada para casar”. Seu primeiro pensamento classificatório, em relação a ela, foi que ainda deveria ser virgem. Registrou na memória a imagem da mocinha e deu-lhe um apelido: Capitu. Ela lhe lembrava a personagem de Machado de Assis que, apesar do jeito recatado, enlouquecia seu admirador Bentinho. Isso mesmo, decidiu, a partir daquele dia, a jovem seria sua Capitu. Os dias se passavam e a rotina do velho professor continuava a mesma. Ele se deliciava em observar a enorme variedade de comportamentos de homens e mulheres em interações de fim de dia. Sempre notava que os homens eram muito mais ousados na exposição dos seus desejos e as mulheres sempre na defensiva, apenas deixando aqui e ali sinais de que poderiam, talvez, permitir alguns avanços. Capitu, no entanto, nunca apareceu na cafeteria acompanhada de algum rapaz, nem mesmo trocava olhares com os que eventualmente apareciam. Para o velho professor, todavia, tudo mudou numa tarde de sexta-feira, e mudou radicalmente. A cafeteria estava cheia, todas as mesas ocupadas, apenas a sua dispounha de duas cadeiras vazias, a terceira já tinha sido solicitada por uma família que ocupava a mesa ao lado. Foi quando ela se aproximou e perguntou: - Esse lugar está ocupado? Posso sentar aqui? Era a “sua” Capitu que lhe dirigia a palavra. Apesar da breve surpresa, ele fez sinal que sim com a cabeça e um gesto de oferecimento com a mão. Ela se sentou, meio ao jeito adolescente, se largando na cadeira. Colocou o refrigerante sobre a mesa e fixou a atenção na pequena tela do celular. Parecia que não havia mundo ao redor, apenas ela e suas interações virtuais. Vez por outra, um sorriso iluminava seu semblante e, logo, dedos frenéticos digitavam mensagens no teclado minúsculo. O velho professor, acreditando que ela sequer dava qualquer importância à sua presença, passou a observá-la mais atentamente. Capitu tinha pernas longas, de um tom levemente dourado. O busto, apesar de escondido pela blusa, indicava seios médios. Do jeito que estava sentada, de forma quase desleixada, a saia deixava à mostra um belo par de coxas. Ele sentiu um prenúncio de ereção, mas logo se recriminou. A jovem inocente nem imaginava estar tão perto assim de uma pessoa que começava a ter pensamentos eróticos por causa dela. Desviou o olhar por alguns instantes, voltando ao livro. Duas a três páginas depois, ele ergueu os olhos novamente. Deparou-se com ela olhando-o fixamente. Ficou um tanto desconcertado, sem saber o que fazer. Foi ela que quebrou o constrangimento perguntando: - Está lendo o quê? - Machado de Assis, ele mentiu, fechando o livro. - Ah. Esse autor é muito chato, disse ela. - Chato não, mocinha, é um dos maiores escritores da nossa língua. - Você fala como se fosse um professor, acertei? - Sim, ele sorriu com a constatação, sou professor sim - Muito prazer professor? - Paulo - Eu sou Júlia. Em um gesto de cordialidade, ela estendeu a mão para cumprimentá-lo. Ele aceitou estendendo a sua também e acolhendo a dela. Era para ser apenas um gesto formal, mas ele logo sentiu que ela não largou sua mão imediatamente, ficou segurando-a longos segundos. Meio desconcertado, o velho professor finalmente conseguiu livrar a mão do longo contato, mas não deixou de notar que a blusa da menina, antes quase totalmente fechada, já estava com dois botões abertos, deixando à mostra o vale entre os seios. Teria sido de propósito? Se perguntou, sem saber a resposta. A jovem Júlia foi quem continuou com o domínio da conversa, disparando seguidas perguntas a respeito da vida do professor, se era casado, que tipo de aulas dava, se já tivera algum interesse especial em alguma aluna. Ao fazer essa pergunta, a até então tímida Júlia colocou uma mão sobre o joelho do velho professor, apertando-lhe a carne discretamente. O homem acusou o golpe, sentindo que seu membro começar a endurecer. - Desculpe, minha cara... não entendi sua pergunta. Disse ele quase gaguejando. - Não... professor... apenas perguntei se já aconteceu alguma coisa entre o senhor e alguma aluna sua. - Não.... claro que não... de jeito nenhum. Ele respondeu sem muita convicção, já que imediatamente lembrou de uma antiga aluna que o assediara de tal maneira que, um dia, trocaram carícias no estacionamento da escola com direito a mãos explorando partes íntimas um do outro e uma deliciosa masturbação mútua em pleno horário de aulas. Paralisado pela surpresa, o velho professor não sabia como reagir. A jovem tinha um sorriso extremamente cativante e um semblante angelical, não era possível que estivesse fazendo aquilo de propósito. Era ele quem estava vendo malícia no gesto inocente de Júlia. No entanto aquela mão macia em seu joelho era real, bem como sua evidente ereção. Para disfarçar, ele colocou o livro sobre o colo, movimento do qual logo se arrependeria. Contando trechos de sua vida como estudante e suas relações com professores, Julia, repentinamente, mudou o rumo do assunto. Retirou a mão do joelho do velho professor e perguntou: - Já terminou de ler esse livro? Posso ver? Sem esperar resposta ela, num lance rápido, pegou o livro do colo dele e, com o movimento, seus dedos roçaram o volume do membro que se destacava sob a calça de tecido. Um toque rápido, quase imperceptível, mas que funcionou como uma agulhada direta nos instintos do velho mestre. Ele, no entanto, tinha certeza de que os gestos dela eram inocentes, apenas ele estava vendo segundas intenções no que acontecia. Deixou de pensar assim quando ela, após dar uma breve folheada no livro, o devolveu ao professor, mas não entregando-o nas mãos, e sim recolocando no mesmo lugar de onde tirara, seu colo. Só que, dessa vez, Júlia pousou o livro como se o colocasse em uma mesa e as costas de sua mão entraram em contato direto com o volume do membro endurecido do velho mestre. Para complicar ainda mais a situação, ela não retirou a mão imediatamente e ainda fez-lhe uma pergunta aparentemente inocente mas com um visível duplo sentido: - Qualquer dia o senhor me empresta isso? Ele acusou o golpe, gagejando na hora de responder. - Si... na... quer dizer... sim, é claro... quando você quiser. (Estaria ela falando mesmo do livro?) Depois de um tempo, que pareceu uma eternidade para o professor, Júlia retirou o braço, mas num gesto lento, escorregado, fazendo as costas de sua mão deslizar sobre boa parte do membro duro do homem. Sugou pelo canudinho o último gole do refrigerante e se despediu com um até logo e um beijo atirado de longe. Ele a acompanhou com o olhar se afastando, até desaparecer no meio do povo que passeava no fim de tarde. O velho professor demorou a se recuperar da inusitada experiência. Ora se sentia um tipo de sátiro, se aproveitando da inocência daquela jovem mulher. Ora desconfiava que nada ali acontecera por acaso e estava, isso sim, metido num jogo de sedução bastante perigoso. No dia seguinte, em seu horário de sempre, o velho professor já estava na cafeteria quando ela apareceu. Vestia, dessa vez, calças jeans bastante justas e uma blusa curta, de gola estilo canoa, que deixava entrever a barriga. Carregava nas nãos um caderno. Ela aproximou-se dele e o cumprimentou, mas não sentou, ao contrário, curvou-se sobre a mesa colocando o caderno diante dele e pediu: - Professor Paulo, eu trouxe umas poesias que escrevi há um tempo e queria sua opinião. - Claro, com o maior prazer, respondeu ele, admirado que ela ainda lembrava de seu nome. Não lhe passou despercebido que o gesto da jovem, ao se debruçar sobre a mesa para entregar-lhe o caderno, fizera a parte superior da pequena blusa afrouxar o suficiente para que ele notasse que Júlia estava sem soutien e pôde vislumbrar totalmente seus seios, de tamanho entre o pequeno e o médio com uma marquinha mais clara de onde ficava o soutien do biquini. O breve segundo daquela visão foi suficiente para trazer-lhe de volta à mente os pensamentos lúbricos da noite anterior e uma quase imediata ereção se formando sob suas calças. Júlia afastou-se, indo em direção ao balcão da cafeteria voltando alguns minutos depois com um sorriso nos lábios e um picolé na mão. - Professor Paulo, já leu algum? - Li sim, minha cara... pelo menos o primeiro que lí está muito bom. - Aqui está muito barulho... o senhor não prefere ir para algum local com menos pessoas para ter maior concentração? - Boa ideia... realmente é mais difícil me concentrar aqui... mas para onde iríamos? - Ah eu sei um lugar, ali no parque tem uma pracinha com bancos onde pouca gente vai. Podemos ir para lá. Tudo bem... vamos então.... quero te dar minha melhor opinião sobre teu trabalho. E assim, após ele pagar sua conta, ambos seguiram, lado a lado, em direção ao parque. Quem visse acena à distância diria estar acompanhando o passeio de um velho senhor com sua neta. A tal pracinha era mesmo bem reservada, recuada cerca de cinquenta metros da trilha usada pelas pessoas para caminhadas e cercada de árvores frondosas. Num dos lados, um banco de jardim de ferro e encosto, capaz de acomodar três pessoas. Do outro, um pequeno lago onde vicejavam algumas plantas aquáticas. Ambos seguiram diretamente para o banco onde se sentaram, um em cada canto, deixando o espaço do meio vazio. Não lhe passou despercebido que a jovem, enquanto esperava sua leitura, chupasse o picolé bem lentamente, fazendo a gelada e roliça guloseima entrar e saír de sua boca deslizando lentamente. Logo imaginou, em silêncio, o quê uma boquinha linda como aquela poderia fazer com um pau. Afastou o pensamento da mente, afinal aquela jovem provavelmente nunca fizera sexo oral, possívelmente apenas algumas brincadeirinhas de masturbação mútua com namoradinhos adolescentes atrapalhados. O velho professor voltou a atenção para as poesias do caderno lendo, detidamente, a segunda. Ao terminar, não fez nenhum comentário, apenas virou a página começando a ler a seguinte. A jovem Júlia se inquietou. Saiu de seu canto e veio sentar-se no lugar do meio, praticamente encostando sua perna na do velho mestre. - Não gostou da segunda? Perguntou, com uma leve ansiedade na voz. - Gostei sim - Mas o senhor não disse nada, acrescentou ela ao mesmo tempo em que colocou a mão direita sobre o joelho do velho mestre apertando-o, como querendo transmitir sua aflição pela tão esperada opinião. - Gostei sim, não se aflija, é que preferi ler tudo primeiro para ao final fazer um resumo das minhas impressões. - As sim... que alívio, disse ela afrouxando a pressão da mão sobre a perna do humem, mas sem retirá-la. Ao contrário, ficou fazendo movimentos suaves de carinho, como se quisesse, com o gesto, se desculpar pelo aperto anterior. Para o professor Paulo, contudo, o gesto e os movimentos da jovem logo lhe trouxaram de volta à mente os sutis toques em seu membro no dia anterior e, como não poderia deixar de ser, uma ereção começou a se formar. Ele continuou lendo, página por página, poema por poema. A cada virada de página, percebia que os carinhos da mão da jovem sobre sua perna estavam ficando cada vez mais amplos e já chegavam à metade de sua coxa. Mais alguns centímetros e acabariam tocando a cabeça do seu membro endurecido. Decidiu, então, fazer alguns comentários sobre o trabalho da jovem, antes que chegasse a perder qualquer concentração na leitura. - Bem... você escreve muito bem. Gostei particularmente dos jogos de palavras e das imagens inesperadas. Tenho certeza que você, se fosse minha aluna, receberia uma nota dez. Visívelmente alegre, a jovem abriu um largo sorriso. Para agradecer, inclinou-se, deu-lhe um beijo na bochecha e, para surpresa absoluta do professor Paulo, ao invès de retirar a mão de sua perna, subiu diretamente até seu membro duro, apertando-o sem nenhum pudor. - Que isso? Menina! Espantou-se ele. - Nada demais, respondeu Júlia, apenas minha forma de te agradecer. Não posso te agradecer do meu jeito? Acrescentou sorrindo, mas sem deixar de continuar dando leves e fortes apertões no membro duro do velho professsor. - Pode... quer dizer... é meio inapropriado, não acha? - Não, Professor Paulo... ninguém está vendo e é apenas um carinho que tenho certeza que o senhor merece. Aliás, merece bem mais do que isso. Sem dar espaço para qualquer negativa por parte do velho mestre, Júlia não titubeou em abrir-lhe o cinto, desabotoar o primeiro botão e descer-lhe o zipper da calça. Ato contínuo, enfiou a mão pela abertura envolvendo o membro duro, ainda prisioneiro do tecido, entre seus dedos. - Puxa, professor, como é grande... como é grosso... como está duro. Nunca imaginei.... Quero ver... posso? Completamente dominado pelo desejo, pelas ondas de prazer que percorriam seu corpo, o professor nem sequer tentou qualquer gesto para impedi-la e ela, de imediato, puxou a haste dura para fora das calças. Assim que totalmente exposto, a delicada mão da jovem começou um lento movimento de vai e vem, indo da base até a glande e, de lá, de volta à base do membro. Seus olhos estavam fixos, ela parecia hipnotizada, até que balbuciou: - Professor Paulo, posso lhe dizer uma coisa? Nunca vi um pau tão bonito assim.... Claro que já vi e segurei alguns, de namoradinhos, mas nunca nenhum tão bonito quanto o seu... grande.... grosso, quente, que lateja na minha mão. E que cabeça, linda.... posso dar um beijo nela? Claro que as ações de Júlia e a total paralisia do velho mestre, entregue às seguidas ondas de prazer que percorriam seu corpo, não exigiam resposta. No instante seguinte, a jovem já estava inclinando a cabeça sobre o colo do velho professor para depositar um beijo suave em sua glande. A seguir, ele sentiu que a língua da jovem passeou ao redor da cabeça, enquanto sua mão continuava a fazer lentos movimentos de vai e vem, subindo e descendo no membro. Não demorou para ela abrir totalmente a boca fazendo boa parte do membro desaparecer entre seus lábios. Enlouquecido de prazer, o velho professor até que tentou alcançar, com a mão, o meio das pernas da jovem, na expectativa de lhe dar idêntico prazer. Esbarrou no intransponível obstáculo da calça jeans. Procurou seus seios. Enfiou a mão por baixo da leve blusa até conseguir manuseá-los e bolinar os mamilos. Sentiu que as sugadas da ousada jovem em seu membro, em instantes o levariam ao gozo. Tentou faze-la parar. - Chega... chega... vou gozar... chega.... Ela fez de conta que nem o ouviu pedir para parar, ao contrário, aumentou as sugadas e acelerou o movimento da mão, num claro indicativo de que era aquilo mesmo o que queria. O professor Paulo não teve mais como se segurar e, numa forte onda de tremores, explodiu num poderoso orgasmo ejaculando diretamente na boca de Júlia. Ao sentir que o velho mestre gozara profundamente, Júlia foi diminuindo os movimentos da mão e as sugadas no membro, mas sem tirá-lo da boca, até que o sentisse amolecendo lentamente. Totalmente surpreso e relaxado, o velho professor percebeu que Júlia não teve qualquer tipo de reação de nojo ou desagrado por ele ter ejaculado em sua boca. Nem sequer cuspiu o sêmen, ao contrário, engoliu-o. Ato contínuo, a jovem abriu um sorriso, agradeceu pela análise de suas poesias, levandou-se e foi embora, deixando o professor sem acreditar que tudo aquilo tinha acontecido. Depois daquele tarde, após uma agitada noite recheada de sonhos eróticos com Júlia, o velho professor decidiu, no dia seguinte, que não iria à cafeteria. Em seu horário de sempre, dirigiu-se diretamente à pequena pracinha no interior do parque. Sentou-se no mesmo banco e ficou rememorando os acontecimentos do dia anterior. Pensava consigo mesmo se aquilo tinha realmente acontecido. Parecia um sonho. Se lhe contassem, ele mesmo não acreditaria. Estava lá, absorto em seus pensamentos, quando Júlia surgiu à distância. Ao vê-lo, a jovem, ao melhor estilo adolescente impulsiva, veio correndo em sua direção com um largo sorriso no rosto e gritando desde lá de longe... “Meu professor... que bom... Paulo notou que ela estava, dessa vez, com aquela mesma saia plissada da primeira vez que ele a vira e uma blusa diferente da do dia anterior, mas também bem folgada. Os bicos dos seios marcavam o tecido, indicando que estava, outra vez, sem soutien. Antes mesmo que ela chegasse mais perto, ele sentiu o pau endurecer imediatamente. Nada de cumprimentos formais. Júlia, ao se aproximar, lançou-se no colo do velho professor, como uma netinha no colo do avô, e deu-lhe um longo beijo na bochecha. - Que bom te rever, professor.... - Também gosto de te rever, Júlia.... mas, sobre ontem... - Não... não diga nada, professor... você apenas analisou minhas poesias e eu agradeci... só isso. Paulo ficou sem saber o que responder mas, ao mesmo tempo, tinha consciência de que ela, sentada em seu colo daquele jeito, também estava sentindo seu pau duro imprensado contra o seu traseiro. Júlia, continuando sentada no colo do velho professor, começou a contar que tinha recuperado o ânimo e interesse em escrever, desde que ele lhe dissera que seus textos eram bons. Fantasiou que um dia se tornaria uma escritora de sucesso. Tudo graças a ele. Vez por outra, ela se remexia no colo do homem, como se tentando encontrar uma posição mais cômoda, o que fazia o membro do professor endurecer cada vez mais. Até que ela lhe fez uma proposta ousada. - Eu sei que ontem o senhor tentou me dar algum prazer me acariciando.... quer pegar nos meus peitinhos agora? Imediatamente, ela mesma segurou a mão de Paulo e a enfiou por baixo de sua blusa levando-a até um dos seios. Ele vibrou de prazer e tesão ao voltar a sentir aquele volume macio encimado por um mamilo cujo biquinho já estava totalmente enrijecido. Prendeu-o entre dois dedos bolinando longamente a jovem. Ela retribuía, se mexendo em seu colo com movimentos curtos e, ao mesmo tempo, deixando escapar gemidos de prazer bem perto do ouvido do velho mestre. Num desses momentos, entre tais gemidos, ela sussurrou em seu ouvido. - Tenho uma outra surpresa para você. Coloque a mão lá embaixo. O professor Paulo não teve dúvidas, abandonou brevemente os seios e levou a mão para as pernas de Júlia. Acariciou seus joelhos e fez sua mão ir subindo entre as coxas da jovem. A cada centímetro avançado, Júlia afastava cada vez mais os joelhos, permitindo a invasão. Não demorou para que ele chegasse ao vértice entre suas pernas. Sentiu seus dedos tocarem os pelos delicados e logo percebeu que ela estava sem nenhuma roupa íntima. Deixou, então, primeiro um, depois dois dedos mergulharem na fenda úmida. Decidiu que naquele dia seria sua vez de faze-la gozar com sua mão. A noite já caíra completamente e o lugar onde estavam, na pracinha do parque, não recebia grande iluminação, apenas uma penumbra. Era praticamente impossível a alguém, à distância, ver o que acontecia entre aqueles dois. Assim, após dedilhar o sexo da jovem, o professor Paulo decidiu que também iria surpreendê-la. Retirou a mão e fez a jovem se levantar de seu colo e sentar diretamente no banco da praça. Ajoelhou-se à sua frente enfiando a cabeça entre suas pernas. Começou a lamber e dar rápidos beijos na parte interna daquelas coxas sedosas subindo lentamente, mas de forma decidida, até seu objetivo. Quando chegou onde pretendia, Júlia estava totalmente aberta, entregue. Ele merrgulhou a língua na fenda, fazendo-a circular até encontrar o botãozinho mágico do clitóris onde se dedicou a sugar lentamente, arrancando seguidos gemidos de prazer da jovem. Buscou a sintonia dos movimentos de sua língua com os tremores do corpo de Júlia, até que sentiu que ela estava no ponto de atingir o orgasmo. Sem interromper as sugadas e lambidas, aproveitou para fazer entrar dois dedos no canal vaginal da jovem , simulando um pênis a entrar e sair. Não demorou para, com um longo e profundo gemido, Júlia atingir um poderoso orgasmo. - E essa é a minha forma de agradecimento pelo prazer que você me proporcionou ontem, disse ele ao se levantar e voltar a sentar-se ao lado dela. - Adorei... professor... nunca me deram tanto prazer assim. Gozei como louca. Mas, pelo que vejo e sinto (levou a mão ao membro duro do velho professor, ainda dentro das calças apertando-o) nossa aventura ainda não terminou. Acrescentou sorrindo. Sem pedir qualquer tipo de permissão, ela abriu o cinto da calça de Paulo, desceu o zipper e segurando firme, tirou o grande membro para fora masturbando-o suavemente. - Mas hoje não quero te fazer gozar na minha mão ou na minha boca. Quero sentir dentro. Sem esperar, ela se levantou e voltou a sentar no colo do velho mestre, dessa vez, de costas para ele e com o cuidado de enfiar a mão por entre as próprias pernas para guiar a cabeça do membro até a entrada de sua vagina. Quando sentiu o encaixe, foi deixando seu corpo ir descendo suavemente, apreciando cada centímetro que desaparecia dentro de si. Foram longos e deliciosos segundos de penetração, para os dois. Júlia, vez por outra, deixava escapar gemidos de prazer e frases desconexas do tipo... “ai... é muito grande”.... “uiii... eu quero tudo”... “me fode gostoso... vai....” Quando sentiu que nada mais havia a penetrar, a jovem Júlia iniciou movimentos de subida e descida... subia até o membro quase escapar de sua vagina e descia até estar outra vez totalmente preenchida. Foi acelerando os movimentos entre palavras, às vezes eróticas, outras totalmente devassas.... “fode... fode sua aluna... fode”... “isso... me faz de sua putinha... sou sua aluna putinha”... “fode minha buceta... safado...”...”me faz de sua cadelinha”... Quando já estavam num riitmo absolutamente frenético e quase ao mesmo tempo, ambos explodiram num orgasmo indescritível. Após o gozo, Júlia não saiu do colo do velho professor imediatamente. Ficou sentindo o membro amolecer ainda dentro de sua vagina, até que escapasse sozinho. Hoje, Júlia é aluna particular de literatura do professor Paulo e ele, seu orientador na construção de poesias. Ela já diz pra todos os amigos e familiares que o velho professor é seu mentor intelectual, mas que é mais como se fossse um avô distante. O que não diz a ninguém, nem mesmo a ele, é que seu próximo desejo em relação ao velho professor é ser iniciada no sexo anal. FIM
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Excelente!! Vc precisa nos dar o prazer de escrever mais contos...vc escreve muito bem!! Fiquei acesa o tempo inteiro. Adoro contos com homens mais velhos! Leia os meus...vc vai gostar. bjs