A Vizinha (Parte III)

Do jeito que as coisas aconteceram no incidente com o chuveiro, Paulo avaliou que o fato de terem se deixado levar pela excitação do momento poderia se tornar um grande problema para o relacionamento entre vizinhos, afinal moravam no mesmo andar e, decerto, muitas vezes se encontrariam nas áreas comuns do edifício. Mais que isso, certamente também, muitas vezes a encontraria acompanhada pelo marido. Para sua surpresa, todavia, naquela mesma noite a campainha tocou. Ele foi atender. Olhou pelo olho mágico. Era Carlos, o marido de Marina. Imediatamente imaginou que ele teria desconfiado de alguma coisa ou, pior, que ela lhe tivesse contado tudo. Abriu a porta receoso.
- Boa noite... algum problema?
- Não, vizinho, pelo contrário, eu vim lhe agradecer. A Marina me contou o que aconteceu de manhã.
Imediatamente lembrando do sujeito do apartamento do outro lado da rua em frente ao seu, Paulo se questionou mentalmente se ela efetivamente teria contado tudo. Tranquilizou-se com a frase seguinte do médico.
- Ela me disse que se não fosse o senhor, provavelmente nosso apartamento inteiro teria pegado fogo.
- Nada disso... não fiz mais que o meu dever de socorrer um vizinho.
- Pois quem tem de agradecer muito sou eu, afinal, trabalho o dia inteiro e às vezes à noite. É bom saber que a Marina tem a quem recorrer em caso de necessidade.
- Não seja por isso. Vocês sempre podem contar comigo. Respondeu Paulo, ao mesmo tempo pensando de forma maliciosa que sempre estaria disposto a atender “às necessidades” da esposa do vizinho.
- Aliás, como agradecimento, ela me pediu para convidar o senhor para jantar lá em casa conosco no próximo sábado.
Convite aceito, os homens apertaram-se as mãos e Paulo voltou para o interior do seu apartamento. Sua mente não parava de trabalhar. Quer dizer então que a vizinha fazia questão de convidá-lo para jantar apenas ela, ele e o marido? O quê pretenderia com isso? Foi se deitar sem conseguir entender a situação em que se metera.
Na manhã seguinte, nova surpresa. Ao voltar de sua caminhada matinal, a primeira pessoa com quem se encontrou na porta do elevador de serviço foi Marina. Estava vestida com roupas de ginástica e, como se nada de diferente tivesse acontecido no dia anterior, simplesmente cumprimentou-o com um bom dia e acrescentou: “Então... vamos na academia malhar um pouco?”
Um tanto sem saber bem como se portar, o síndico limitou-se a responder ao cumprimento acrescentando um “vamos sim”. Ambos seguiram para a mini-academia e começaram a fazer os exercícios tal e qual nos dias anteriores, como se nada houvesse acontecido entre eles. Durante a primeira meia hora, alternaram-se nos equipamentos. Marina escolheu a esteira ergométrica e Paulo a estação de musculação. Conversaram banalidades do dia-a-dia, Marina contou ter ficado feliz que o síndico tivesse aceito o convite que seu marido lhe fizera. Lhe disse que, naquele dia, ele não tinha ido trabalhar, pois estava mergulhado nos estudos de um curso de especialização. Quando passaram aos exercícios de solo, foi a vez de Marina fazer abdominais e Paulo segurar-lhe as pernas, o que ele fez apoiando suas mãos um pouco abaixo dos joelhos da jovem, como convém a colegas de sexos diferentes. Quando, no entanto, foi a vez dele fazer exercícios abdominais, Marina, após olhar ao redor e constatar que não havia ninguém por perto, montou sobre as pernas do homem apoiando as mãos na metade de suas coxas. Imediatamente o volume dentro da calça de moleton do síndico se tornou evidente e ela olhou-o diretamente, sem tentar esconder para onde olhava, como fazia anteriormente e disse sem maiores pudores: “Passei a noite me imaginando cavalgando nesse pau gostoso”. Ato contínuo, subiu o corpo mais alguns centímetros sentando sobre a virilha de Paulo e encaixando, mesmo tendo entre eles a calça legging e o moleton do homem, seu sexo sobre o dele. A jovem mexeu-se e remexeu-se em cima do pau duríssimo espremido entre eles e, mesmo gemendo baixinho para que ninguém mais ouvisse, gozou em instantes, relaxando o corpo.
Sem clima para continuar a ginástica e, de outra parte, sendo muito arriscado que fizessem qualquer outra coisa, sem serem surpreendidos naquela parte do prédio que era área comum, decidiram encerrar os exercícios. Como sempre, seguiram para o elevador de serviço. Paulo, ainda de pau duríssimo, já fazia planos de se masturbar, quando chegasse em casa. Afinal, como a jovem dissera, o marido dela estava em casa. Sendo assim, seria impossível ir ao apartamento dela. De outra parte, ela ir ao seu apartamento também não era conveniente, pois no seu caso era o dia da faxineira que chegaria a qualquer momento.
Parecendo adivinhar o que ia na cabeça do homem enquanto o elevador subia, Marina encostou seu corpo no dele e enfiou a mão por dentro de sua calça de moleton agarrando-lhe o pau duro. Ficou massageando-o e punhetando lentamente até chegar ao andar de ambos mas, ao invés de seguir diretamente para sua porta, abriu a porta corta-fogo de acesso às escadas do edifício e puxou o homem para lá.
- Você acha que eu vou perder a oportunidade de provar essa coisa gostosa mais uma vez? De jeito nenhum... Além do mais, nunca na vida homem nenhum ficou comigo e foi embora sem gozar.
Mais uma vez surpreso com a ousadia da jovem, Paulo se deixou conduzir. Ela, após se certificar que não havia ninguém subindo ou descendo, desceu três degraus e, com as duas mãos, puxou para baixo a calça de moleton do síndico expondo seu membro duro. Massageou-o mais alguns instantes até que aproximou o rosto. Puxou toda a pele para trás e ficou algum tempo admirando a pujança do membro de um homem com mais de cinquenta anos. Com gestos lentos, parecendo encantada, Marina começou a lamber a glande fazendo sua língua deslizar lentamente em cada milímetro do pau de Paulo, da cabeça ao saco e arrancando dele suspiros surdos de prazer. O homem contraiu os músculos totalmente quando ela abriu a boca e começou a melhor sessão de sexo oral que ele já tivera na vida até que, não mais resistindo, ele avisou: “vou gozar”. Marina não parou, ao contrário, continuou mamando mais forte ainda ao mesmo tempo em que acenava afirmativamente com a cabeça. Paulo explodiu então em incontroláveis espasmos e seguidos jatos de sêmen em sua boca. A jovem diminuiu os movimentos, mas sem deixar de continuar sugando o membro que, aos poucos, foi amolecendo.
Novamente recompostos, Marina primeiro e Paulo alguns minutos depois, voltaram ao corredor social do andar e entraram em seus apartamentos.

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Ficha do conto

Foto Perfil negrosessentao
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Nome do conto:
A Vizinha (Parte III)

Codigo do conto:
111547

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
11/01/2018

Quant.de Votos:
4

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