Secretária Executiva (parte I)

Os movimentos lentos e meticulosos, ajeitando o nó da gravata, denunciavam que Ricardo estava saboreando cada segundo em que o relógio avançava em direção ao horário da oficialização de sua maior conquista profissional. Aos cinquenta anos de idade, após trinta anos exercendo as mais diversas funções na grande empresa multinacional, sua carreira chegava ao ápice. Fora indicado pelo comitê gestor, em Nova York, para ser o novo diretor de assuntos corporativos. Acima dele, na companhia com mais de oitenta mil funcionários, apenas o presidente. Também não podia esquecer o orgulho de ser o primeiro negro a assumir posição tão destacada na empresa.
Ele bem sabia que sua escalada até aquele ponto não tinha sido fácil. Começara na companhia aos vinte anos, como estagiário do setor jurídico, no entanto, nos primeiros anos, praticamente não passara de um office-boy de luxo pois, apesar de estar no penúltimo ano do curso de direito, não lhe ofereciam outras tarefas senão organizar pilhas de processos ou transportá-los entre os departamentos. Sua primeira oportunidade real de subir na empresa aconteceu a convite do doutor Jorge, de quem ficara amigo desde que se encontraram, por acaso, na arquibancada do Maracanã torcendo pelo mesmo time. Foi ele que insistiu e colocou todo o peso de sua credibilidade junto à direção geral para que Ricardo fosse promovido e assumisse a chefia de uma das seções administrativas da empresa. Também foi esse doutor Jorge seu principal mentor e conselheiro profissional, até se aposentar vinte anos atrás.
Ainda em frente ao espelho, Ricardo se percebeu sorrindo com a lembrança da frase do velho amigo e que sempre seguiu e respeitou. Dizia ele: “Não se esqueça do seguinte ditado: de onde se tira o pão, não se come a carne.” O experiente funcionário se referia ao cuidado de nunca se envolver com colegas do sexo oposto. Recordou, com exatidão, as inúmeras situações que acompanhara, nos últimos trinta anos, dos escândalos envolvendo colegas de trabalho: diretores tendo casos com subordinadas;funcionárias casadas saindo para o almoço e voltando duas horas depois com os cabelos molhados;técnicos surpreendidos em plena atividade sexual nas escadas ou nos banheiros. Ele, ao contrário, apesar das inúmeras tentações de lindas mulheres, algumas querendo apenas alavancar as próprias carreiras usando o velho truque do “teste do sofá”, sempre resistiu.
No campo profissional, Ricardo logo se destacou pela firmeza e seriedade com que realizava seu trabalho. No relacionamento interpessoal com os demais colegas, sempre foi o mais fechado, evitava as brincadeiras, afastava-se das piadas e fofocas, mas sempre era atencioso e polido com qualquer colega que o procurasse. Ele até sabia do apelido que os outros funcionários usavam para se referir a ele, longe de seus ouvidos: “doutor sisudo”.
Na vida pessoal, longe da empresa, Ricardo fora casado durante vinte e dois anos e estava divorciado há três anos. Nos últimos anos, se considerava uma espécie de lobo solitário, já que não tinha filhos e seus amigos saíam em casais, deixando nele um sentimento de sempre estar meio deslocado. Preferia usar o tempo livre em programas culturais ou passeios para lugares tranquilos. Esse modo de viver, contudo, também lhe trazia um grande peso, a questão sexual. Podia contar nos dedos de uma mão as mulheres com quem se relacionou desde o divórcio: uma prima da ex-mulher, que a pretexto de consolá-lo, um dia foi visita-lo e o provocou de tal forma que acabaram fazendo sexo no sofá da sala mesmo. A ousada prima da ex, de repente, sem nenhum pudor, enfiou a mão entre suas pernas apertando seu pau que, instintivamente, imediatamente endureceu. Não satisfeita, ela abriu-lhe as calças puxando o membro para fora e, sem nenhuma cerimônia, debruçou-se em seu colo para lamber a glande e chupar até onde conseguia enfiar na boca. Não satisfeita, ergueu a saia, afastou a calcinha de lado e sentou-se em seu colo para cavalga-lo até que ambos gozassem. Ao final da transa, ela lhe confidenciou que só queria tirar a prova de uma intimidade que sua ex-esposa lhe contara muitos anos antes, de que ele tinha um pau grande e grosso. Concluiu afirmando que era verdade mesmo e que gostara muito da experiência, mas nunca mais poderiam repetir pois, afinal, ela era bem casada e o marido nunca a perdoaria se, um dia, descobrisse.
A segunda vez, aconteceu com uma colega de outra empresa que conhecera em um congresso sobre o mundo corporativo realizado num final de semana em um hotel de luxo em Maceió. Numa manhã de folga dos trabalhos, ele havia resolvido ir passear de jangada para conhecer as piscinas naturais formadas nos recifes em alto mar. Como estavam sozinhos e já haviam sido apresentados profissionalmente durante o congresso, acabou sendo natural que ficassem juntos durante todo o passeio. Os corpos, mal cobertos pelas roupas de banho e as eventuais encostadas um no outro provocadas pela oscilação do mar, os levaram a se permitirem carícias cada vez mais ousadas, a ponto de ambos ficarem aparente conversando, acima da linha da água, mas suas mãos se dedicarem a explorar, sob a superfície, o sexo um do outro. Naquele dia, à noite, ele e ela se entregaram a uma orgia a dois inesquecível, com direito a todas as experimentações possíveis entre um homem e uma mulher, inclusive uma demorada sessão de sexo anal que ela confessou ter sido a primeira vez que fizera por vontade própria e com absoluto prazer. Todas as anteriores tinham acontecido apenas a pedido do marido e ela nunca chegara a gozar daquela maneira. Na manhã seguinte, no entanto, quando se despediram, ambos sabiam que aquela noite gostosa nunca mais se repetiria, já que moravam em cidades distantes.
A terceira mulher com quem esteve durou um pouco mais que as duas anteriores, mesmo assim, apenas dois meses. Foi uma ex-namorada dos tempos de faculdade que encontrara, por acaso, através de uma rede social. Durante alguns meses, trocaram mensagens de amizade apenas, já que ela estava casada e parecia viver feliz. Certo dia, no entanto, ela lhe confidenciou, chorosa, que estava se separando do marido e precisava de alguém para conversar. Ricardo se ofereceu para ser seu ombro amigo. Assim fizeram durante duas semanas, saindo para jantar e conversar sobre as dificuldades do casamento e dos relacionamentos até que um dia, sem quê, nem porquê, o assunto sexo entrou na conversa. Ela contou que o marido sempre foi muito tradicional nas coisas de sexo, e isso a deixava muito frustrada, mas que o amava mesmo assim. Como não podia ser de outra forma, ambos carentes de carinho e sexo, acabaram relembrando os tempos do antigo namoro se entregando sem maiores pudores a muitas horas de sexo, que se repetiram várias outras vezes. Não havia paixão entre eles, era apenas sexo e amizade. Um dia, contudo, a ex-namorada lhe disse que o ex-marido a procurara e ela havia aceitado voltarem ao relacionamento. Isso significou o término das relações entre os dois.
Nos vários meses sem companhia feminina, além da dedicação total ao trabalho, que não lhe dava muito tempo para se dedicar a alguma conquista, Ricardo costumava utilizar duas formas principais de aliviar as tensões. Uma delas era, todos os meses, pelo menos uma vez, submeter-se a uma sessão de depilação íntima com uma esteticista profissional. Quem a realizava era uma senhora de seus quarenta anos. O processo era o mesmo todas as vezes. Ricardo se deitava nu, numa maca, com um pequeno travesseiro sob a nuca. A mulher ia espalhando cera quente sobre seus pelos pubianos e arrancando-os com golpes firmes. Ao final da retirada dos pelos maiores, ela, usando luvas de látex e munida de uma pinça, dedicava um longo tempo examinando sua região pélvica, membro e saco escrotal em busca dos pelos pequenos e dos eventualmente encravados. Essa movimentação constante fazia com que a mulher tocasse muitas vezes no pau de Ricardo, fazendo-o instintivamente ter uma ereção. A mulher não se importava, continuava manipulando o membro masculino, para um lado e para o outro em busca dos pequenos cravos. Ao final, ela massageava toda a região depilada, inclusive o membro duro, utilizando um pouco de óleo. Sempre era fatal que, nesse momento, Ricardo ejaculasse forte. A mulher não dava maior importância ao fato, apenas pegava algumas toalhas de papel para limpar o esperma despejado.
A outra forma de alívio que utilizava era a velha prática da masturbação solitária. Nos dias em que acordava especialmente mais excitado, se masturbava durante o banho ou, se fosse num fim de semana ou feriado, assistindo vídeos pornográficos pela internet. Esse era o quadro geral da vida de Ricardo, no dia em que caminhou até a sala da presidência da Companhia para tomar posse como diretor de assuntos corporativos.
Enquanto isso, noutro andar da empresa, uma funcionária também estava sendo chamada para receber sua nova missão de trabalho. O nome dela, Marina, uma jovem de vinte e nove anos, funcionária da empresa há seis anos como assistente administrativo. Estava sendo convocada pelo departamento de recursos humanos para ser a secretária executiva do novo diretor de assuntos corporativos.Marina ficou radiante com o convite. Além do desafio de novos horizontes na empresa, seu salário praticamente dobraria, o que significava um ótimo reforço para seus planos de casamento com o noivo, a quem namorava há quase cinco anos.
Como profissional, Marina era respeitada pela firmeza de suas opiniões, por não se envolver com grupinhos e sempre vestir-se de forma elegante e discreta. Na visão de seus superiores, todos os atributos necessários para uma consistente ascensão a cargos de maior responsabilidade, como o que se apresentava agora. Era a pessoa ideal para lidar, no dia a dia, com sensíveis segredos corporativos. Sua vida pessoal também era bastante discreta. Seus amigos, todos, viam nela uma mulher encantadora, charmosa, alegre e risonha. Poucos, muito poucos, conheciam seus desejos e fantasias mais secretos, nem mesmo o noivo.
No que diz respeito a Carlos, seu noivo, eles mantinham uma relação aparentemente comum, no entanto, para um observador mais atento, era possível perceber que a figura dominante era ela. Marina o manipulava em praticamente todas as situações, mas sempre deixando parecer que era ele quem tomava as decisões. Até mesmo no sexo isso acontecia, vez que sua posição preferida era montar no noivo e cavalga-lo, com ela ditando o ritmo ou o momento de se debruçar sobre ele para que a boca do noivo alcançasse seus seios. Também foi ela quem praticamente traçou o roteiro básico dos momentos de sexo do casal; primeiro um banho a dois, depois, beijos e carícias que seguiam até que ele mergulhasse a língua em seu clitóris até faze-la gozar. Só então, num terceiro momento, Carlos aproximava o pau de seu rosto para que ela o chupasse. Ela, a seguir, montava nelepara ser penetrada, até que ambos chegassem ao orgasmo. Apesar de já haver praticado sexo anal algumas vezes na vida, Marina tinha absoluta certeza de que nunca o faria com o noivo e futuro marido. Isso porque tinha consciência que a penetração anal tem um significado psicológico de submissão, e quem devia ser sempre dominante era ela.
Marina, no entanto, também tinha seus segredos. Nas férias, por exemplo, sempre usava uma semana para viajar sozinha. Alegava que precisava de um período de descanso de tudo e de todos. Sua atitude independente não dava margem a qualquer tipo de oposição, fosse dos parentes e amigos ou, até mesmo, do noivo. O que ninguém sabia, era que nessa semana Marina realizava todas as loucuras e desejos represados durante todo o ano. Escolhia uma cidade distante, com poucas ou nenhuma possibilidade de encontrar conhecidos e passava uma semana inteira fazendo o que mais gostava em termos de erotismo, enlouquecer homens, de preferência os mais velhos e aparentemente mais sérios. Sua última experiência assim tinha acontecido três meses antes da nova promoção.
Marina havia viajado para Recife. Na capital de Pernambuco, conhecera um homem interessante no restaurante do hotel.A troca de olhares ocorreu de forma natural, no entanto, ela sabia adicionar um quê de malícia enigmática, através de um breve sorriso, capaz de deixar seu observador na dúvida entre estar sendo apenas simpática ou abrindo o caminho para uma aproximação. Sua “presa”, dessa vez, era um homem de meia idade, provavelmente perto dos cinquenta anos, cabelos grisalhos, mais de um metro e oitenta de altura e corpo já apresentando evidências do desgaste natural do envelhecimento.
Na manhã seguinte, após tomar o café da manhã, Marina colocou seu biquíni preferido, óculos escuros e, com uma bolsa, uma toalha e um vestido leve inteiriço por cima, se dirigiu à piscina do hotel. Escolheu uma espreguiçadeira um pouco afastada da água, mas em local de sol pleno. Deitou-se nela, ainda sem tirar o vestido. Algum tempo depois, notou que o homem que decidira seria sua “presa” naqueles dias, também havia escolhido passar algum tempo ao redor da piscina. Como um típico turista estrangeiro, ele usava uma camisa espalhafatosamente colorida, calção de banho e chapéu de palha. Ele escolheu ocupar uma das mesas na sombra, distante pouco mais de dois metros de onde ela estava e logo abriu um livro em cuja capa havia um título em inglês.
Então sua “presa” era mesmo um estrangeiro, talvez americano. Começou então, para ela, o seu esporte preferido, o jogo de sedução capaz de enlouquecer o macho. Era disso o que ela gostava, mais até do que o sexo propriamente dito, ficava excitadíssima com a avidez do olhar masculino, a impossibilidade de o homem sequer raciocinar de forma sensata ou se concentrar em qualquer outra coisa que não fosse o desejo de possuí-la. Ao ter certeza que o homem a observava, ficou de pé e, lentamente, retirou o vestido expondo a todos os que olhassem em sua direção seu corpo jovem, perfeito, curvilíneo, cujas poucas partes ocultas pelo minúsculo biquíni podiam ser facilmente imaginadas. A seguir, de forma quase teatral, estendeu a toalha sobre a espreguiçadeiradeitando-se nela de bruços. Na posição em que ficou, podia facilmente acompanhar o efeito que provocava no estrangeiro escalado para ser sua presa. Mais ainda, por trás de seus óculos escuros, ele nunca poderia ter certeza se ela estava observando-o ou não. Logo notou que os olhos do homem já haviam se desviado do livro ainda aberto e focalizavam seu corpo, mais especificamente sua bunda dourada de sol. Provocou-o um pouco mais, através do movimento absolutamente natural de ajeitar o biquíni correndo os dedos por baixo do elástico para ajustá-lo.
O “gringo” ficou longos minutos apreciando o corpo de Marina, até que resolveu voltar a atenção ao livro. Ela percebeu, então, que era hora de instiga-lo um pouco mais. Mudou de posição, ficando de barriga para cima. Ele, imediatamente, abandonou novamente a leitura dedicando-se a apreciá-la na nova posição. Marina, mais uma vez, correu os dedos por baixo dos elásticos do biquíni ajustando-o mas, dessa vez, sabendo que sua “presa” acompanhava todos os seus movimentos, ao passar pela parte superior da calcinha, ergueu-a um pouco mais que o necessário durante um ou dois segundos, o suficiente para que o homem tivesse uma rapidíssima visão da curva depilada que a roupa escondia. Com uma olhada lateral discreta, ela notou que o calção do gringo já apresentava um volume considerável. O homem estava literalmente de pau duro, ou seja, fisgado definitivamente, como um peixe indefeso.
Ela sabia que, a partir daquele momento, não haveria livro no mundo ou outro fenômeno qualquer que o fizesse desviar o olhar de seu corpo. Sentiu um leve frisson descendo direto para sua vagina. Ajustou o soutien do biquíni, usando a mesma técnica da calcinha, de tal modo que, por brevíssimos segundos, o “gringo” pudesse ver, de relance, os bicos dos seus seios.
A piscina do hotel estava praticamente vazia. Além dos dois, apenas um casal com duas crianças brincavam na água na parte mais rasa, distante de onde estavam. Os demais hóspedes, com certeza, deviam ter preferido o mar. Marina, já dona absoluta da situação, resolveu enlouquecer mais ainda o homem que escolhera para ser sua vítima. Pegando na bolsa um tubo de protetor solar, dirigiu-se a ele, em inglês:
- Mister... can you help me with this sunscreen?
O homem titubeou alguns instantes sem saber o que responder, mas logo aceitou a tarefa aproximando-se. Ela percebeu que ele, ao se levantar, teve o cuidado de manter o livro em frente ao corpo numa tentativa de esconder a evidente ereção. Marina fez de conta que não viu, entregou-lhe o tubo de creme e deitou-se de bruços. Logo, as mãos masculinas, untadas de creme, percorriam seu corpo suavemente, primeiro o pescoço, ombros e costas; depois as pernas e pés, voltando até as coxas, onde ele teve um momento de indecisão logo superado pelas palavras da jovem: “More up, please”. As mãos masculinas deslizaram em suas nádegas e logo depois novamente em suas costas. O americano tornou-se mais ousado, passeando com os dedos pelas laterais do tórax da jovem e, eventualmente, esbarrando na carne macia exposta dos seios. Marina abriu mais os braços, como numa permissão muda que ele aceitou imediatamente, entrando com os dedos dentro do soutien até encontrar e massagear o biquinho espremido contra a espreguiçadeira. Ela, deixando escapar um gemido quase sussurrado de prazer, movimentou um pouco mais o braço direito para longe do próprio corpo até esbarrar no membro duríssimo do “gringo”. Ficou na nova posição um longo tempo, sentindo o pulsar do pau duro contra seu braço até que, para surpresa do americano, simplesmente ergueu o corpo, sentou-se na espreguiçadeira, enrolou-se na toalha e lhe disse sorrindo: “For now it's good, thank you.”
Imediatamente, a jovem ficou de pé, recolheu suas coisas e, diante do olhar atônito do gringo foi caminhando em direção ao elevador de serviço, que os hóspedes deviam utilizar para ir ou voltar da piscina. Já distante alguns metros, vendo o homem paralisado na mesma posição sem saber o que fazer, ela lhe fez um leve sinal de cabeça sugerindo que ele a acompanhasse. O americano, literalmente enfeitiçado pela fêmea que o atiçava, rapidamente também recolheu suas coisas e, colocando a camisa colorida na frente do corpo para esconder a proeminente ereção seguiu atrás dela logo a alcançando no hall de acesso ao elevador. Ele tentou puxar conversa perguntando seu nome, mas Marina não respondeu diretamente, apenas disse: “Please, no names”.
O elevador abriu as portas e ambos entraram. Eram os únicos na subida. Marina apertou o botão do oitavo andar sentindo as mãos do gringo já acariciarem, freneticamente seu corpo e sua respiração arfava em seu ouvido. Aquele homem estava absolutamente dominado, ela pensou e não teve dúvidas em colocar mais lenha na fogueira levando a mão entre suas pernas para agarrar o membro duro do gringo. A mão direita do americano também mergulhou imediatamente entre suas pernas onde dois dedos afundaram em sua buceta. As carícias iniciais, no entanto, tiveram de ser interrompidas, pois o elevador já abria as portas no oitavo andar. Marina segurou o americano pela mão levando-o até a porta de acesso às escadas. Assim que a porta corta-fogo se fechou, ambos sabiam que teriam vários minutos de isolamento naquela área do hotel. Marina, sempre tomando a iniciativa, abaixou o calção do “gringo” fazendo saltar de dentro dele um pau relativamente grande e grosso, de cabeça rosada. Segurou-o um instante, punhetou-o lentamente fazendo o homem gemer de prazer. Ato contínuo, ajoelhou-se em sua frente abocanhando o membro com vontade e chupando-o como uma bezerra faminta sem, no entanto, parar de masturba-lo. Com a outra mão, ela mesma enfiou os dedos pelo lado da calcinha do biquini para ficar dedilhando seu grelinho inchado de tão duro. O gringo não resistiu muito tempo. Com todo o corpo vibrando forte, deu sinais de que iria gozar. Antes que acontecesse, Marina afastou a boca continuando a masturbá-lo, até que ele explodiu num violento orgasmo que, decerto, deve ter sido um dos melhores de sua vida. Marina recebeu os jatos de esperma sobre os seios continuando a manusear o membro que, aos poucos, amolecia mais alguns instantes. O gringo sentou-se no chão, para recuperar as forças. Marina não. Aproveitou que o homem estava curtindo a típica lassidão pós orgasmo para deixa-lo ali sentado e voltar a seu apartamento que, aliás, nem era naquele oitavo andar. Já em seu apartamento, masturbou-se demoradamente, relembrando todos os detalhes de sua conquista do dia. Gozou três vezes seguidas e mais duas à noite, antes de ir dormir.
Nos dias que se seguiram, ela evitou, de todas as maneiras, cruzar com o americano. Seu objetivo de seduzi-lo já estava consumado. A partir daquele momento ela queria ter o prazer íntimo de que havia mais um homem no mundo submisso a seus encantos e que nunca mais esqueceria os momentos de sexo com ela.
FIM   - (No capítulo II Marina e Ricardo se conhecem e tornam-se Chefe e secretária)

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Comentários


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coroapraiana Comentou em 15/12/2017

Eita...que conto "porreta"!!! Por favor, não demore a enviar a continuação!!! Votado...bjs




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Secretária Executiva (parte I)

Codigo do conto:
110383

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
15/12/2017

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4

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