A VIZINHA (parte IV)

Finalmente chegou o sábado, dia combinado para o jantar de agradecimento do casal ao síndico por conta de sua ação evitando o incêndio. Pontualmente às oito da noite, Paulo tocou a campainha do apartamento vizinho sendo recebido pelo médico. Entregou-lhe uma garrafa de vinho em agradecimento pelo convite. O marido de Marina convidou-o a entrar e sentar, enquanto se dirigiu ao pequeno bar perguntando o que ele gostaria de beber como aperitivo. Sua escolha foi uma dose de uísque puro e sem gelo.
Os homens começaram a conversar sobre os últimos acontecimentos na política, na economia e no futebol, enquanto degustavam a bebida, até que a jovem esposa de Carlos surgiu na sala se desculpando pela demora, pois estava cuidando dos últimos preparativos para o jantar. Ela vestia um vestido elegante, com os ombros de fora e um generoso decote frontal. Cumprimentou o convidado e deu um beijo no marido convidando-os para tomarem assento à mesa.
A mesa de jantar era uma peça retangular para seis pessoas. Carlos tomou assento na cabeceira, Marina à sua direita e Paulo à esquerda. À frente de cada um, copos e talheres devidamente organizados para uma refeição de algum requinte. Os alimentos em si ocupavam um aparador situado logo atrás da cadeira de Carlos. Sobre a mesa, uma garrafa de vinho tinto italiano já estava aberta em um suporte levemente inclinado. Marina pediu que o marido servisse o vinho.
O jantar transcorreu sereno. O síndico e o casal trocaram percepções sobre assuntos variados evitando qualquer tema que deixasse a mulher de lado. Carlos foi à cozinha buscar e abrir outra garrafa de vinho. Enquanto estava lá, Paulo sentiu algo diferente acontecendo. A ousada Marina tirou um pé do sapato e estendeu a perna subindo pelas coxas de Paulo até tocar seu membro por baixo da mesa. Ela sentiu que o pau do homem imediatamente ficou duríssimo, mas seu olhar era um misto de surpresa e susto. Já o dela nada transparecia. Continuava com o rosto sereno. Ela só tirou o pé do colo do convidado com a aproximação do marido.
Terminada a refeição principal, Marina os convidou para servirem-se da sobremesa no aparador. Paulo, de imediato, declinou do convite, não porque não gostasse da mousse de chocolate que estava disponível, mas porque teria de se levantar para ir se servir e ficaria bastante complicado com aquele volume dentro de suas calças. Preferiu continuar no vinho, no que foi acompanhado pelo marido da jovem. Assim, uma terceira garrafa de vinho acabou sendo aberta e, uma segunda vez, enquanto Carlos ia à cozinha abri-la, o pé da jovem se intrometeu entre suas pernas em busca da provocação de lhe cutucar o membro.
Todo o jantar demorou cerca de duas horas e meia. Já aproximava-se das onze da noite quando Paulo, ao perceber que seu anfitrião começou a bocejar discretamente, agradeceu pela ocasião e anunciou que iria se retirar. Marina pediu ao marido que tirasse a mesa, enquanto ela mesma iria levar o convidado até a porta. Justificou-se dizendo que, como não estivera presente na hora de sua chegada, fazia questão de ser quem o levaria até a porta na saída. Aceita a sugestão, Carlos se despediu do vizinho indo em direção ao aparador para começar a tarefa de desmontagem da pequena recepção. Foi o momento ideal para Paulo finalmente poder se levantar, ainda de pau duro e seguir em direção à porta.
Mal abriu a porta, ele já do lado de fora, estendeu a mão para o cumprimento de despedida de sua anfitriã. Sua mão ficou no ar, pois Marina, com sua ousadia peculiar, preferiu aproveitar que seu próprio corpo escondia do marido o que fazia, preferiu dar uma agarrada no membro duro do vizinho por cima da calça respondendo ao “foi um prazer” de Paulo com uma frase de duplo sentido: “O prazer foi nosso e o prazer foi especialmente meu.” Dando uma apertada final no pau duríssimo de Paulo.
Um tanto desnorteado, Paulo virou-se de costas indo para seu próprio apartamento. Já em seu quarto, tirou a roupa ficando só de cuecas. O pau teimava em não amolecer. Pensou em se masturbar, chegando a acaricia-lo algumas vezes, mas desistiu ao ouvir a campainha tocar. Um toque rápido, curto. Foi até o olho mágico verificar quem era. Era a vizinha. Abriu a porta alguns centímetros, o suficiente para saber o que ela queria, mas sem mostrar seu “estado”. Não funcionou. A jovem empurrou a porta suavemente perguntando se ele ainda queria comer a sobremesa. Paulo não entendeu nada. Afinal, ela estava ali na sua frente sem ter nada nas mãos. Foi ela quem explicou dizendo que o marido sempre foi muito fraco para bebidas alcoólicas e que, depois do uísque, das três garrafas de vinho e do licor ao final, estava praticamente desmaiado e que, quando isso acontecia, só acordaria no dia seguinte.
- Mas e a mousse de chocolate? Perguntou o síndico.
- A mousse guardei na geladeira. A sobremesa é outra, quer? Ato contínuo desfez o laço atrás do pescoço, que prendia as duas peças que faziam o decote do seu vestido, expondo os seios redondos e de bicos intumescidos.
Dominado pela loucura insana da excitação, Paulo não teve dúvida em puxar a jovem pelo braço para dentro do seu apartamento fechando a porta e imprensando-a com o próprio corpo contra a parede para beijar-lhe a boca de maneira quase furiosa. A seguir, beijou-lhe as bochechas, a testa, o pescoço. Tirou o pau para fora da cueca encaixando-o entre as pernas da jovem dizendo ao seu ouvido: “Você me deixa louco, menina. Quero te foder muito... Quero te foder agora.” Levantou seu vestido se surpreendendo novamente, Marina estava sem calcinha. Ao sentir que ele descobrira que estava sem calcinha, foi ela quem o provocou mais ainda: “Estive toda a noite assim, sem calcinha só para você. Se você tirasse o sapato e fizesse o que eu fiz, já teria descoberto.”
Ainda imprensando-a contra a parede, o síndico segurou uma de suas pernas erguendo-a e, com a outra mão, pegou o próprio membro esfregando-o na buceta da jovem na procura cega pela entrada. Não demorou a encontrar e encaixar a glande. Ele empurrou, sentindo entrar boa parte na gruta já extremamente lubrificada. Pegou a outra perna da jovem erguendo-a no ar totalmente espetada em seu pau duríssimo. Só então, e assim de maneira quase acrobática, foi caminhando com ela para o quarto caindo na cama, os dois completamente engatados.
Não havia espaço para posições ou invenções. Era apenas a urgência dos instintos. O que ambos queriam, naquele momento era, exclusivamente, foder, e foder muito, sem nem lembrar do mundo. Paulo metia forte na bucetinha de Marina, que gemia alto a cada estocada e pedia mais de forma até um pouco mais desbocada que seu comportamento habitual.
- Isso... me fode... fode forte cachorro! Fode gostoso, velho safado. Me faz de puta... me faz de tua puta.
Incentivado pelas palavras da jovem vizinha, Paulo aumentou ainda mais as estocadas chegando a fazer a cama ranger, até que ambos explodiram ao mesmo tempo num orgasmo tão intenso que, apesar de ter durado alguns segundos, pareceu uma eternidade de prazer. O homem deixou seu corpo relaxar em cima do corpo da jovem. Ambos com os corações e respiração acelerados se acalmando aos poucos.
Minutos depois, Paulo deixou seu corpo escorregar para o lado, deitando-se de barriga para cima. Marina aninhou-se a seu lado apoiando a cabeça em seu braço e a mão em seu peito. Ficaram um longo tempo em silêncio, ambos de olhos fechados, aproveitando o momento de enlevo pós orgasmo.
A aparente imobilidade dos dois começou a ser quebrada com a mão da jovem fazendo pequenas carícias no peito do homem. Aos poucos, ela foi ampliando o alcance de sua mão até os mamilos e, logo a seguir, em círculos cada vez mais abertos, percorrendo dos mamilos até o umbigo. Não demorou a começar a esbarrar no membro flácido do síndico que, logo nos primeiros contatos deu sinal de vida começando uma ereção. Marina ergueu o corpo, beijou o peito de Paulo e, sem levantar o tronco por completo, fez sua língua deslizar, passando pelo umbigo até chegar ao pau ainda meio mole do homem. Tomou-o quase inteiro na boca, depois de dizer baixinho: “Quero que fique duro na minha boca”. E começou a chupá-lo, primeiro de forma suave, a seguir com mais decisão, até conseguir fazê-lo ficar tão duro que não mais conseguia ter em sua boca senão um pedaço pouco além da glande. Satisfeita com o resultado, parou de sugar o membro para dizer: “Vem me foder mais, vem. Agora quero assim.” Imediatamente se colocou de quatro na cama, segurou as bandas da bunda com as próprias mãos com a cabeça enterrada no travesseiro. Vendo a vizinha totalmente oferecida e aberta, Paulo não teve dúvidas em se colocar atrás dela, pincelar o pau na entrada da bucetinha e empurrar tudo, bem devagar. Marina sentiu o grosso membro invadindo novamente sua carne, preenchendo-a totalmente e as mãos experientes do homem segurando-a pelos quadris à medida em que aumentava o ritmo das estocadas. Ela gemeu gostoso, repetindo a frase: “Isso, me fode.... me faz de sua putinha”, incentivando-o. Paulo continuou metendo cada vez mais forte, dessa vez respondendo: “Vou sim... puta... vou te foder muito... vais ser minha putinha sempre que eu quiser foder”. Era tudo o que Marina queria ouvir, seu prazer em seduzir um homem mais velho até tê-lo sob seu domínio tinha sido alcançado. Com esse pensamento, a jovem gozou forte, mais uma vez.
O que Marina não esperava, mas que de certo modo não a desagradou, veio a seguir. Paulo, ao sentir que ela havia gozado, também parou os movimentos de vai e vem, tirou o pau de dentro da buceta e encostou a glande no anel do seu cuzinho dizendo: “Pra ser minha putinha tem de me dar o cuzinho também. Quer ser minha putinha?” A jovem teve um momento de indecisão. Afinal, sexo anal não era prática muito comum em sua vida sexual. Até já fizera algumas vezes, mas nunca com um homem com um pau tão grande e grosso como aquele. De outra parte, no último mês, ficara literalmente encantada por experimentar todas as possibilidades de sexo com o síndico, que lhe despertava tamanho tesão. Alguns segundos de suspense e ela mesma autorizou a invasão: “Vem... meu macho... come minha bundinha... come”.
Mesmo com a pouca lubrificação do pau, Paulo encostou a glande na entrada do cuzinho de Marina e fez uma leve pressão. O esfincter da jovem se contraiu, tentando se defender da iminente invasão, mas não resistiu muito tempo. A glande dura começou a forçar a entrada fazendo-o, aos poucos, se alargar. O síndico não tinha pressa. Apesar do pau avanjado, ele era experiente na prática do sexo anal. Já havia sido, até mesmo, o primeiro a desvirginar alguns cuzinhos. Assim, fez o membro penetrar cerca de dois centímetros e parou, para que o corpo da jovem se acostumasse com a invasão anal. Esperou que ela mesma fizesse o movimento seguinte, que não demorou. Marina, superando a excitante dor inicial, moveu o corpo para trás, fazendo o membro duro penetrar mais um pouco e pediu: “Aiiii... assim... me fode... fode meu cú... fode tua puta!!!!
Paulo empurrou um pouco mais, parando novamente para que a jovem se acostumasse e assim foi avançando, cautelosamente, sem pressa. Quando metade do membro já tinha penetrado, ele tirou até quase escapar, voltando a meter logo a seguir, ainda lentamente. Marina, no limite da loucura que lhe causava aquele prazer anal, não parava de pedir que o síndico a fodesse, intercalando gemidos intensos com palavras obscenas do tipo: “Isso... me fode... arromba tua putinha... mete esse caralho no meu rabo.” Confirmando o que dizia, a jovem enterrou a cabeça no travesseiro, estendeu as mãos para trás segurando as próprias nádegas abrindo-as ao máximo. Paulo começou a acelerar os movimentos de entrada e saída, passando a dar leves tapas nas nádegas da jovem, como se estivesse incitando um cavalo em galope. Não demorou para Marina anunciar que iria gozar. Ela gozou forte. Ele, na hora do gozo, tirou o pau de dentro deixando seu sêmen jorrar sobre a bunda da vizinha.
Após um tempo de descanso, Marina se despediu do vizinho voltando para seu próprio apartamento. Antes de sair, no entanto, avisou ao síndico, de brincadeira: “Olha, amanhã de manhã, depois que meu marido sair para trabalhar, acho que meu chuveiro vai dar defeito, viu? E foi embora sorrindo.
FIM

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Comentários


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Comentou em 04/02/2018

Muito bem narrado e bem excitante

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morsolix Comentou em 15/01/2018

não entendo o critério de votos deste povo aqui do site.Coisas e bem escritas,não votam.Mas porcaria que nem merecem o nome de relato,o povo vota em grande numero. Li todos intitulado A VIZINHA,bem escrito,linguagem gramatical e a estória.Muito bom.Lido e votado




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A VIZINHA (parte IV)

Codigo do conto:
111642

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
14/01/2018

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