A viúva (parte II) Dez meses já haviam se passado, desde o falecimento de Carlos, quando Júlia notou, no ônibus que sempre tomava para ir ao trabalho, que um homem a olhava com alguma frequência. Era um senhor, negro, grisalho, alto. O rosto lhe era algo familiar, mas ela não saberia dizer de onde o conhecia. Pensou, primeiro, que seria um passageiro habitual daquele percurso, mas não se satisfez com a hipótese. Tinha de ser de outro lugar, de outra situação. Dias depois, voltaram a se encontrar no mesmo ônibus. Foi ele quem solucionou a dúvida. - Bom dia, senhora, por acaso você não é a viúva do Carlos? Júlia se surpreendeu. Quer dizer que ele conheceu seu falecido marido? Então era isso? E respondeu de forma afirmativa. - Sim, sou eu mesma, o senhor conheceu o Carlos? - Conheci sim, aliás trabalhava com ele. Carlos fazia a rota oeste do estado e eu a rota norte. Conheci a senhora no dia de seu funeral, mas já a tinha visto em uma ou duas festas de fim de ano da empresa. - Que bom... é agradável saber que os amigos de Carlos não o esqueceram. Depois desse dia, sempre que se encontravam no ônibus, Júlia e Henrique seguiam todo o percurso conversando sobre variados assuntos. Ela se interessou em saber de sua vida e descobriu que Henrique também era viúvo, após um casamento de mais de vinte e cinco anos. Tinha filhos e, atualmente, a grande novidade, netos. O fato de também ser viúvo aproximou mais os dois. Júlia, em pouco tempo, sentia-se segura para dividir com o amigo suas tristezas. Henrique a ouvia com respeito mas, sempre que podia, a aconselhava a seguir em frente com sua própria vida perguntando sutilmente: “O que o Carlos quereria que você fizesse? Ficar eternamente chorando por ele ou seguir em frente? Desenvolveram tamanha confiança um no outro que Júlia chegou a lhe perguntar sobre sua vida amorosa e sexual após a viuvez. Henrique lhe respondeu que realmente, nos primeiros meses tinha sido difícil. A primeira experiência de sair com outra mulher lhe provocou um sentimento ruim, como se estivesse traindo a esposa falecida. Naquele dia, nem conseguiu que acontecesse alguma coisa e fez um gesto com o dedo numa mímica clara de que havia broxado. Ambos riram muito, sem que os demais passageiros entendessem o motivo. Um dia, quando Henrique entrou no ônibus, percebeu que estava mais cheio que o habitual. Não havia mais nenhum lugar para viajar sentado. Júlia, já no veículo, estava sentada em um dos bancos do corredor. Ele aproximou-se dela, cumprimentou-a e seguiu viagem em pé, ao lado dela, segurando-se na barra acima do encosto do banco. Um pouco mais à frente, contudo, o ônibus parou. O veículo do horário anterior estava quebrado no acostamento e a providência dos dois motoristas foi tentar acomodar os passageiros que aguardavam socorro, no carro seguinte. A consequência foi uma superlotação inimaginável. O homem tentou se contorcer o quanto pôde, para evitar qualquer tipo de contato com o ombro de Júlia, nesse momento bem em frente à sua virilha. Nem sempre conseguiu. O contato era inevitável, especialmente quando algum dos outros passageiros tentava se movimentar para se acomodar melhor ou para tentar sair. Júlia também percebeu o inesperado da situação mas, antes de se indignar, e notando que Henrique não dava nenhum sinal de estar ficando excitado, não se importou de início. Sua mente, no entanto, não pôde deixar de lembrar que o único membro masculino que ela já vira na vida, excetuando os de filmes e fotos que olhava curiosa na internet, tinha sido o do marido. Por outro lado, dez meses de masturbação diária, já andava requerendo novos “temas”. Concentrou sua atenção no que era capaz de sentir com o ombro. Apesar de flácido, o membro de Henrique parecia ser bem grande. Ela poderia até jurar que, mesmo mole, já era bem maior que o do falecido marido. Sentiu uma pontada entre as pernas, imaginando o quâo grande seria estando duro. Ainda teriam pelo menos mais vinte minutos de viagem naquele aperto. Júlia, como se fizesse um gesto absolutamente natural, cruzou os braços. As pontas dos seus dedos ficaram a milímetros de tocar o membro do homem. Ela não ousou mais, apenas torceu para que algum outro passageiro se movimentasse no ônibus lotado, provocando a reação em cadeia de todos os demais terem de se reajeitar. Não demorou a acontecer e, nesse instante, ela sentiu a cabeça do pau do amigo ser pressionada contra seus dedos. Ele também sentiu a situação e não mais pôde conter uma ereção tomando forma. Júlia sentiu o pau do amigo começar a endurecer encostado em seu ombro e a glande tocando seus dedos. Era mesmo muito maior que o de Carlos. Sua calcinha molhou imediatamente. Ela não resistiu. Mexeu os dedos lentamente, fazendo-os deslizar por uma certa extensão da glande que logo se tornou mais rígida. Henrique também sentiu o movimento da amiga e se convenceu que ela fizera de propósito,assim, também se moveu um pouco, oscilando o quadril e fazendo o pau já totalmente duro se esfregar gostosamente no ombro de Júlia. Ficaram todo o resto da viagem assim, se esfregando um no outro discretamente. Júlia teve de se esforçar muito para não dar uma agarrada completa no membro que já a fascinava. O veículo chegou a seu destino. Henrique, com a mão no bolso para esconder a forte ereção, se despediu da amiga olhando-a diretamente nos olhos. Ela também o encarou, sustentando o olhar que, sem palavras, transmitia uma profusão de desejos. Naquela noite, ela se masturbou freneticamente. Pela primeira vez, em dez meses, sem usar como “tema”, as experiências com o falecido marido e sim, loucas ideias do que adoraria fazer com Henrique e seu membro enorme. Júlia, no entanto, ainda não estava pronta para qualquer experiência de sexo real com outra pessoa. Sentia-se na obrigação de cumprir um ano de luto pelo marido, segundo a tradição da família, antes de poder pensar em qualquer tipo de envolvimento sexual com outro. Mesmo assim, não lhe saía da cabeça o desejo de voltar a sentir aquele pau duro e grosso em suas mãos, pelo menos. Na primeira vez que voltaram a se encontrar no ônibus, no trajeto para o trabalho, cumprimentaram-se e começaram a conversar como se nada tivesse acontecido. Viajaram dessa vez sentados lado a lado. Como se atraídos por um forte imã, os joelhos dos dois se colaram instintivamente. O contato dos corpos tornou, imediatamente, a conversa entrecortada. Por mais que as palavras se referissem ao tempo ou ao trânsito, uma poderosa corrente de excitação tomou conta do casal.Assim passaram todo o tempo da viagem. Henrique manteve sobre o colo, para esconder a ereção, o envelope com documentos que carregava. Júlia também fizera a mesma coisa com sua bolsa mas, ao contrário do amigo, a função da bolsa era esconder seus dedos suavemente acariciando a buceta por cima do vestido. Perto do momento de desembarcarem, Henrique tomou a iniciativa. Convidou Júlia para se encontrarem no final do dia para uma “happy hour”, enquanto aguardariam melhorar o trânsito da hora do rush de fim de expediente. Ela aceitou. Combinaram se encontrar numbarzinho tranquilo que ambos conheciam. Na hora marcada, encontraram-se no barzinho e ocuparam uma mesa de canto, mais afastada do movimento principal. Conversaram algumas amenidades, até que o assunto veio à tona. Henrique tomou a iniciativa. - Preciso te pedir desculpas pelo que aconteceu outro dia. - Desculpas pelo quê? Respondeu Júlia perguntando. - É que naquele aperto todo..... Júlia sorriu, antes de interrompera explicação do amigo. - Do jeito que o ônibus estava, você só não encostaria em ninguém se estivesse usando uma armadura. Ainda bem que foi comigo, não é? Imagine se você ficasse encostado daquela maneira em alguma outra mulher mais cheia de não-me-toques e ela fizesse escândalo? Henrique concordou sorrindo, acrescentando uma dose de picardia. - Pois é. Ela nunca iria entender que eu preferiria estar usando uma armadura. Júlia riu gostosamente ao repetir...” E que arma... dura”.... Quebrado o gelo para a conversa aberta sobre sexo, Júlia confessou ao amigo que aquele momento lhe proporcionara uma infinidade de pensamentos e sensações que há muito tempo não tinha. Henrique também abriu o coração e contou que, naquela noite, também não teve como dormir sem antes promover uma luta, como ele dizia, “de cinco contra um”. Júlia riu gostosamente, acrescentando que também teve de tomar algumas “providências”, na cama. - Saiba que a tua “armadura”... ou a tua arma... dura, invadiu meus pensamentos muitas noites, viu? A conversa tomava rumos inesperados, mas absolutamente atraentes e excitantes para os dois. Júlia já sentia sua buceta umedecendo de tesão. Henrique estava com o membro, dentro das calças, em completa e forte ereção. Sentados lado a lado, ele não teve dúvidas em colocar a mão sobre a perna da amiga apertando-a suavemente. Júlia agiu da mesma maneira e, mesmo antes que ele fizesse algum movimento mais ousado, foi ela quem levou a mão diretamente ao membro do homem apertando-o forte dizendo baixinho. - Essa arma dura é deliciosa... eu quero. A mão do homem também subiu entre as pernas de Júlia até atingir e dedilhar seu sexo. Ficaram assim se bolinando um bom tempo mas, como estavam em um lugar público, pouco poderiam avançar além daquele ponto. Henrique sugeriu que fossem para outro lugar. Júlia respondeu que gostaria muito, mas que não podia, pois estava cumprindo a tradição familiar de guardar um ano de luto. Henrique, apesar da pressão dos instintos, não insistiu. Pouco depois, chamou pelo celular um táxi de aplicativo para levá-los de volta às suas residências. Sentados no banco traseiro do luxuoso veículo, Júlia e Henrique se comportavam como um casal a caminho de algum motel, tantos eram os beijos e agarramentos que trocavam. O motorista, discreto, focalizou sua atenção no trânsito. A escuridão da noite e os vidros protegidos por películas, faziam do ambiente um local ideal para aproveitarem, sem muitos pudores, os vinte minutos que teriam de viagem. Henrique não se conteve. Sussurrando baixinho no ouvido de Júlia, lhe disse, ao mesmo tempo em que descia o zipper das calças: - Quer agora conhecer a minha arma dura? Ela não titubeou, respondendo um “quero sim”, imediatamente enfiou a mão por dentro da braguilha do homem para segurar, com vigor, seu membro duro. Era tudo o que ela sonhara sentir nos últimos dias, o membro grande, grosso, duro e pulsante em suas mãos. Tirou-o para fora das calças começando a masturbá-lo lentamente. Henrique seguiu o mesmo caminho. Sem perguntar ou pedir permissão, enfiou a mão entre as pernas da amiga subindo diretamente até seu sexo. Passou os dedos por baixo do elástico da calcinha e logo os mergulhou na fenda absolutamente melada, iniciando movimentos de vai e vem. Ficaram se masturbando silenciosamente todo o percurso. Júlia chegou ao orgasmo nas mãos de Henrique, contendo os gemidos de prazer e apertando o pau do amigo com força, quando gozou. Ele não chegou ao orgasmo, temendo que o motorista percebesse qualquer coisa. O veículo deixou Júlia em frente de casa, em primeiro lugar e, logo depois, Henrique em sua residência. Naquela noite, Pela primeira vez em dez meses, Júlia não se masturbou antes de dormir. Ficou, isso sim, longos momentos relembrando a gostosas sensação dos dedos do amigo entrando e saindo de sua buceta e do pau grande e grosso dominado por sua mão. Dormiu, pela primeira vez, sem perceber aquela dor que já a acompanhava há muito tempo.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.