A viúva - parte III

A viúva (parte III)
Para Júlia, os últimos sessenta dias do período que se impôs ficar de luto na forma tradicional, pareceram demorar bem mais que os dez primeiros meses de dor e solidão. Ela bem sabia que sua ansiedade devia-se à expectativa de poder estar livre para realizar todos os desejos e fantasias sexuais com seu amigo Henrique. Nesse período, sempre que se encontravam, pareciam gasolina e fogo se aproximando perigosamente um do outro. Qualquer descuido, poderia provocar uma enorme fogueira, impossível de se apagar. Por isso, nas muitas vezes em que se encontraram, preferiam ir a locais onde as circunstâncias não permitissem que as intimidades ficassem fora de controle. Assim, seus encontros aconteceram em praias, restaurantes discretos e quase desertos, passeios de automóvel para visitar recantos aprazíveis, e, claro, muitas vezes no ônibus diário indo para o trabalho.
O primeiro desses encontros fora da rotina foi uma ida à praia. Como era feriado e o tempo firme, apesar do mês frio de inverno, escolheram passear numa praia conhecida por dispor de uma área de naturismo, frequentada por praticantes do nudismo. Quando lá chegaram, antes de ingressarem, Júlia brincou com o amigo dizendo rindo:
- Vou ver vários homens pelados lá dentro, não é? E se eu me interessar por algum que tenha o pau maior que o seu?
- Ora, ele respondeu... vai lá e o agarra... mas aqui a regra é clara, homens não podem ficar de pau duro. É considerado uma afronta aos demais participantes.
- Mas e as mulheres? Podem apreciar os paus dos machos sem problemas?
- Podem sim, afinal elas não apresentam necessariamente nenhum sinal exterior de excitação, não é?
- Já não gostei, disse Júlia... Já sei que vai ter muita mulher “secando teu pau”. Vou ficar com ciúmes.
Entre risos e brincadeiras, ambos tiraram toda a roupa de banho e, nus como vieram ao mundo, afundaram os pés na areia caminhando pela orla com a mesma naturalidade com que as demais pessoas. Lá haviam homens, mulheres, idosos e crianças. Todos fazendo o que qualquer banhista faria numa praia, exceto por um detalhe, não estarem usando nenhuma roupa.
Henrique aproveitou a oportunidade para apreciar, pela primeira vez, o corpo perfeito da amiga. Júlia não tinha mais que um metro de sessenta e cinco de altura; devia pesar uns cinquenta e cinco quilos. Tinha seios pequenos, de aureola rosada e mamilos pontiagudos. A bunda da amiga era simplesmente perfeita. Ele imediatamente entendeu porque o falecido marido de Júlia desejou iniciá-la no sexo anal desde antes do casamento. Era redondinha e levemente empinada. Parou de observá-la, voltando sua atenção para o mar, quando pressentiu que acabaria tendo uma ereção espontânea.
Esticaram uma grande toalha na areiae se deitaram. Foi a vez de Júlia se dedicar a apreciar o corpo másculo do amigo. Ele já não estava na idade de ter músculos muito salientes, mesmo assim, tinha uma boa compleição física. Suas mãos eram grandes, de dedos longos. Prestou especial atenção no indicador e médio da mão direita que, algumas vezes, já a haviam feito gozar loucamente. O membro, mesmo mole, mostrava-se imponente, tanto pelo tamanho quanto pela grossura. Comparando com os que vira de relance naquela praia, era sem dúvida o maior de todos. Ela não resistiu a provocar o amigo.
- Viu o que te falei? Teu pau é maior do que os de todos os homens que estão na praia. Já já a mulherada vai começar a passear por aqui pra vir dar uma olhadinha.
Pois foi dito e feito. Mal Júlia terminou a frase, uma bola de praia passou voando por cima do casal. Logo atrás, uma mulher de seus quarenta anos e corpo bem em forma, passou correndo para ir busca-la. Na volta, já com a bola nas mãos, ela não voltou correndo, mas sim caminhando e, sem nenhum cuidado ou pudor deu uma longa olhada para o membro de Henrique.
Júlia, meio a sério, meio brincando, pegou uma outra toalha na bolsa e jogou-a por cima do membro exposto do amigo dizendo.
- Viu o que te falei? Melhor cobrir isso senão vai ter muitas bolas atiradas em nossa direção e uma procissão de mulheres correndo para pegar.
Henrique abriu um largo sorriso ao dizer:
- Não se preocupe, elas podem até vir ver, mas só quem pode pegar é você. Quer pegar?
Júlia não esperou um segundo convite. Olhou para os lados, observando que todos os demais frequentadores estavam distantes e enfiou a mão por baixo da toalha segurando o membro do amigo que, em instantes, ficou rijo como pedra. Ele virou o corpo de lado, permitindo que a amiga fizesse carinhos e movimentos lentos de vai e vem, sem que as pessoas notassem o que acontecia embaixo da toalha. A punhetinha foi propositalmente bem demorada. Júlia cadenciava seus movimentos de modo a manter o membro duro em sua mão sem, no entanto, acelerar a ponto de fazê-lo gozar. Quando sentia que a respiração do amigo começava a ficar mais ofegante, diminuía o ritmo e até parava, acariciava seu saco, barriga e recomeçava, passeando com as unhas ao longo do pau do amigo.
Henrique, segurou a mão de Júlia, obrigando-a a parar aquela doce e deliciosa tortura. Colocou-se de joelhos, sentado nos próprios calcanhares, manteve a toalha sobre o membro ainda duríssimo e também a pretexto de lhe fazer carinhos “inocentes”, pegou o tubo de protetor solar. Pediu que a amiga ficasse de costas e começou a aplicar o creme. Primeiro nos ombros e braços, demorando-se um bom tempo na nuca da mulher. A seguir, em toda a extensão das costas e laterais do tórax esbarrando, eventualmente, nos lados dos seios. A seguir, nos quadris. Pulou direto para os pés de Júlia, de onde veio subindo suavemente. Parou um instante, colocou mais creme nas mãos e o aplicou nas nádegas macias e arredondadas da mulher. Voltou às coxas, dessa vez fazendo seus dedos percorrerem a parte interna. Júlia, já gemendo baixinho, afastou as pernas para lhe dar mais liberdade e ele imediatamente aceitou, fazendo seus dedos entrarem bem fundo a ponto de roçar a buceta da amiga. Júlia chegou a dar uma empinada, querendo sentir mais e quase explodiu de excitação quando ele foi subindo o dedo através do seu reguinho parando-o um breve segundo sobre seu anel traseiro. Henrique fez uma leve pressão e Júlia gemeu mais profundamente ainda. Ele parou os movimentos. Voltou a besuntar as mãos de protetor solar e pediu que ela virasse de frente. Os movimentos seguiram o mesmo ritual, primeiro braços e pescoço, depois seios, um de cada vez, massageando-os demoradamente e vez por outra dando pequenas bolinadas nos mamilos. Desceu pela barriga até um pouco abaixo do umbigo e, de lá, pulou para os pés, de onde fez o caminho de volta. Júlia afastou as pernas mais ainda, na certeza de que, dessa vez, ele não iria se contentar em roçar os dedos. Pois aconteceu justamente como imaginou. Ao chegar na buceta da amiga, Henrique a acariciou superficialmente e logo mergulhou dois dedos nela, já absolutamente lubrificada. Começou a masturba-la devagar, sentindo o copo da jovem se contorcer querendo mais. Não resistindo e vendo que estava a seu alcance, a mão de Júliaentrou por baixo da toalha sobre o colo do homem e agarrou-lhe o membro com força. Notando que os demais banhistas não demostravam perceber o que ambos faziam, e que os mais próximos estavam a cerca de cinquenta metros de distância e, mais ainda, que o corpo de Henrique, de costas para o grupo, esconderia o que ela pretendia fazer, ela não teve dúvidas, ergueu-se alguns centímetros, levantou a toalha e abocanhou o pau duríssimo do amigo. Henrique acelerou os movimentos com os dedos em sua buceta. Júlia gozou e continuou sugando, com sofreguidão o pau que mal cabia em sua boca até que Henrique também gozou em sua boca.
O outro encontro entre os dois foi definitivo. Aconteceu uma semana depois da missa de um ano de falecimento do marido de Júlia. Os amigos resolveram fazer um passeio de automóvel em busca de um hotel fazenda que servia, aos domingos, uma típica comida da roça, feita em fogão de lenha. Depois de uns bons quilômetros de rodovia asfaltada, o GPS sinalizou que deveriam seguir por uma estrada de terra que, algum tempo adiante se resumia a uma trilha estreita para carroças. Os sacolejos foram muitos, até que, finalmente, chegaram ao destino. Era mesmo um lugar bastante aprazível, com um imenso galpão em cujo centro fumegavam panelas dispostas sobre um grande fogão de lenha.
A proprietária, uma senhora miúda e idade indefinida, os apresentou ao local e indicou que poderiam sentar onde bem quisessem, inclusive nas mesas espalhadas pelo quintal. Eles escolheram uma que ficava sob uma frondosa árvore, parcialmente oculta por uma cerca viva de um metro de altura. Como não podia deixar de ser, após se acomodarem e receber as bebidas e a indicação de que poderiam se servir à vontade, Júlia e Henrique começaram as bolinações mútuas por baixo da mesa. Na verdade, foi Júlia quem começou, tirando as sandálias e esticando as pernas de tal modo que seus pés pousaram no colo do homem, bem em cima de seu membro e passou a mover os pés lentamente, massageando o pau do amigo por cima da bermuda. Henrique não teve dúvidas, abriu a braguilha deixando o pau duro livre sob a mesa. Júlia, usando os dois pés, ficou longos minutos massageando o membro duro.
Se recompuseram rapidamente, ao perceber a jovem garçonete vindo em sua direção. Ela veio apenas reiterar o convite para irem até o fogão se servirem. O casal agradeceu dizendo que prefeririam esperar mais um pouco. Assim que a jovem se afastou, Henrique fez um enorme esforço para recolocar o membro duro dentro da bermuda dizendo a Júlia sorrindo: “Você me paga”
Passaram três agradáveis horas entre risos, brincadeiras e bolinações discretas. Quase no fim da tarde, ao irem embora, resolveram ir conhecer uma pequena cachoeira das proximidades recomendada pela dona da fazenda. Ficava a cerca de dois quilômetros da estrada de terra principal e era acessível por outra trilha estreita. Era, realmente, um lugar gostoso. A água descia de uma altura de cinco ou seis metros escorregando por uma pedra e formando um pequeno lago. Sentaram-se alguns instantes à margem para apreciar a beleza da natureza. O lugar estava absolutamente deserto e, pela hora, dificilmente alguém, além deles, apareceria por lá naquele momento. Foi Júlia que sugeriu tomarem um banho na água gelada. O calor dos últimos dias tornava a sugestão bastante interessante.
Sem pudores entre eles, ambos tiraram as roupas para entrar na água absolutamente nus. Júlia, como abelha atraída pelo mel, logo fixou o olhar no membro mole de Henrique balançando de um lado para o outro, enquanto ele caminhava. Não se cansava de admirar aquela parte do corpo do amigo que, mesmo mole, era bem grande. Calculou, mentalmente, que deveria ter uns quinze centímetros daquele jeito, em repouso. Tentou imaginar o quanto mediria duro. Se prometeu que, quando tivesse uma oportunidade, iria sim usar uma fita métrica para saber o real tamanho e grossura daquele pau que tanto a encantava e excitava.
Entraram na água gelada e seus corpos logo sentiram o prazer do frescor do banho de cachoeira. Brincaram, como crianças, um longo tempo, até se darem conta que o sol já desaparecia no horizonte e, em pouco tempo, a noite chegaria. Decidiram que era hora de irem embora. No entanto, como estavam molhados, não poderiam vestir as roupas imediatamente. Resolveram esperar seus corpos secarem um pouco mais.
Vendo Henrique encostado no automóvel, o corpo negro totalmente nu e brilhante de gotículas de água, Júlia aproximou-se do amigo lentamente, como uma gata que ronrona pedindo carinhos. Encostou seu corpo ao dele colando os seios em seu peito e encaixando seu sexo em uma de suas pernas. Ele aceitou o contato e a beijou, primeiro na bochecha, depois na boca. Suas línguas duelaram o delicioso jogo do prazer. A mão de Júlia, em puro reflexo, agarrou o membro do homem fazendo-o ficar duro imediatamente. Ela demorou alguns instantes para iniciar movimentos de vai e vem no pau do amigo. Queria, primeiro, sentir o calor, a pulsação intensa, a dureza macia. Ato reflexo, a mão de Henrique também buscou espaço entre os dois corpos para mergulhar os dedos na fenda úmida de Júlia. A excitação crescente indicava que ambos, definitivamente, deixaram de ter controle sobre os próprios instintos. Henrique abriu a porta do automóvel fazendo Júlia sentar-se no banco, com as pernas pra fora do carro. Ela puxou-o para perto pelo membro duro, que não largava, até aproximá-lo de sua boca. Lambeu a glande demoradamente antes de abrir a boca para fazê-lo entrar. Sugou e chupou com gosto e fúria, eventualmente parando para passear com a língua de cima até embaixo, onde dava leves mordiscadas no saco do homem. Logo foi a vez dele se ajoelhar na terra, faze-la deitar atravessada sobre os bancos e abrir as pernas. Passou a lambê-la, pela parte de dentro das coxas e foi seguindo em direção à buceta.Dedicou longos minutos lambendo os pequenos lábios e dando suaves sugadas no grelinho de Júlia que gemia e arfava totalmente entregue. Ambos estavam a ponto de perderem, definitivamente, qualquer noção de realidade. Naquele instante, só o prazer importava, só a ânsia de se possuírem fazia sentido. Foi Júlia quem deixou escapar a frase mágica:
- Vem... me come... mete em mim, mete
Henrique ergueu o corpo, o membro totalmente rijo apontava em um ângulo de 45 graus. Aproximou-se o mais possível da mulher que, segurando as próprias pernas nos joelhos, mantinha a buceta exposta e oferecida. Henrique segurou o próprio pau pelo meio e encostou a glande na entrada da buceta de Júlia. Pincelou-a demoradamente, para cima e para baixo.
- Aiii... isso.... mete... vem... me come... me fode... não aguento mais. Quase gritou Júlia.
Era tudo o que ele queria fazer e ouvir. Fez pressão e deixou o pau ir sendo engolido lentamente pela buceta macia que não era penetrada há um ano. O membro foi avançando devagar, abrindo caminho. Afinal, além de fazer um ano sem ser penetrada, o único pau que Júlia provara antes devia ter a metade da grossura e um terço do tamanho do de Henrique. Ela se sentiu como se estivesse sendo possuída pela primeira vez. Sentia suas carnes irem se abrindo internamente.Uma sensação impossível de ser descrita com palavras tomou conta de seu corpo. Ela se sentiu a fêmea completa, totalmente possuída. E gemia... pedia... gritava, implorava.
- Isso.. que delícia... mete mais... mete tudo... soca tudo...me fode.. me come.
Henrique, que se sentia o macho mais sortudo e poderoso do mundo, metia o máximo que conseguia e tirava o pau até quase escapar, aumentando o ritmo a cada estocada dizendo no ouvido da mulher.
- Isso... pede mais... precisava muito te foder... já não aguentava mais esperar.
Como se subissem uma alta montanha, as sensações de ambos foram crescendo até o ponto que, como se caíssem num precipício, despencaram, juntos, no abismo de um poderoso orgasmo.
Após o indescritível orgasmo, os amantes permaneceram abraçados um longo tempo, até que suas respirações voltassem ao normal.
Naquela noite, e em muitos outros dias seguintes, sempre que podiam Henrique e Júlia passaram a aproveitar fins de semana e feriados para se refugiarem no pequeno hotel-fazenda.
FIM
Foto 1 do Conto erotico: A viúva - parte III


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Comentários


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coroapraiana Comentou em 07/12/2017

Nooossaaa, que membro!!!!!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A viúva - parte III

Codigo do conto:
109098

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
17/11/2017

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
1