Ele parecia simplesmente numa boa sem dar conta da minha existência, me procurar ou mesmo aparecer diante de mim. Não acho que o fazia pra me torturar. Parei de pensar assim porque caí na real e vi que mesmo me torturar seria despender de um esforço muito grande para gente que, de fato, não tinha importância. Era só que ele não estava nem aí e tinha uma vida, que não me incluía, pra levar e ser.
Eu virava as noites fantasiando sons dele se aproximando. Feito um louco correndo à porta para escutar. Em pé no hall tentado discernir passos pela escada. Me revirando na cama quando o ouvia chegar em casa, subir ou vir à cozinha. Morria e já não suportava, mas minha casca se mantinha em pé, fotossintetizando a esperança em força. Uma força fajuta e fraca. ´
Eu não ia resistir muito mais tempo. Já se tinham ido duas semanas nessa. Não ia continuar sendo forte de não ir ao quarto dele mendigar seus pés ou suas virilhas. Eu estava doido por isso, mas resolvi adotar uma medida mais sutil. Desesperada, igual, mas um cadinho mais sutil.
Este capítulo continua no blog (o endereço se encontra no meu perfil aqui).
Espero que estejam gostando.
Que hinooo <3
Não dá pra digitar link aqui neste site. Mas o endereço está no meu perfil.
Qual é o vlog pra eu terminar de ver o conto???