O cara me ligou pedindo uma entrevista em pessoa: - Eu sou doutor em Semiologia na UFRJ e estou estudando o vocabulário nos seus contos. Topa me receber pra uma entrevista? Veja bem, meu interesse não tem nada de sexual, é puramente acadêmico. Não sou gay, sou casado e nunca transei com homem. - Receberei com muito prazer, ainda mais você sendo cabaço. Vem muitos professores aqui com interesse acadêmico e saem satisfeitos por outros motivos. - Não será o meu caso eu lhe garanto. Posso ir agora? - Pra que essa pressa toda? - Depois eu explico. O rapaz, bem jovem, me surpreendeu. Em vez de um velho professor, deparei-me com um brother, negro muito escuro de cabelo Rasta, alto, atlético e muito bonito. Um tesão. - Boa tarde Grossão obrigado por me receber assim de supetão. Meu nome é Georges, sou francês, nasci na Martinica, cresci na Bahia. - Prazer é meu. Confesso que você me deixa tonto, tão lindo. - Obrigado. Mas vamos deixar isso pra lá. Podemos sentar aqui nesse sofá pra gravar a entrevista? - Fique à vontade. Por coincidência tenho um rum da Martinique, Cuvée Homère, aceita? - Uau, claro, obrigado, é o melhor que existe. - Então brindemos ao nosso encontro. - E aos contos do Grossão. - Bonitão, não sou escritor, não leve meus contos tão a sério, é só brincadeira, e eu invento muito, não leve ao pé da letra. - Eu sei, mas o que mais me fascina é o seu vocabulário. Por exemplo “cuceta de macho”. Tão contraditório e paradoxal. Isso existe ou é pura ficção? - Existe, é uma realidade física, muito comum, e ao mesmo tempo uma obra de arte. - Como assim? - Só posso falar por mim, mas quando eu crio uma cuceta de macho me sinto um Picasso, em todos os sentidos. Eu esculpo, dou forma e acabamento, é uma criação. Cada cuceta de macho é única. - Interessante. Me dê mais detalhes sobre o seu processo criativo. - Só mesmo lhe dando um exemplo concreto. Você por exemplo. - Eu? - Sim, vou demonstrar no seu corpo meu processo de criação. Topa? Interesse puramente acadêmico. - Tá bom. O que é que eu faço? - Tira a roupa toda e me mostra o rabo. Isso. Nossa que bunda espetacular. Jura que você nunca deu? - Não sou gay, já lhe disse. - Conheço muito homem que não se considera gay e gosta de dar. - Não é o meu caso. Mas voltando ao processo de criação... - Pois é. Você conhece seu cu? - Como assim? Claro, convivo com ele. - Mas você pensa nele? Nos desejos e prazeres dele? Dedica tempo a ele além de fazer as necessidades no banheiro? - Não, nunca dei muita bola. - Tadinho do seu cu. Abandonado pelo próprio dono. Tanto potencial, desperdiçado. Sabia que o ânus masculino é um centro de prazer, mais que o pênis, pois tem mais terminações nervosas? - Você tá inventando isso. - Pode checar, é Anatomia 101. Básico. - Mmmm. E daí? - Você brinca com o seu cu? - Claro que não. - Não sabe o que tá perdendo. Ajoelha no sofá, abre as pernas e enfia um dedo no cu. - Assim? - É. Fecha os olhos e se concentra nas sensações que vem do seu rabo. Que tal? - Faz cócega. - Além da cócega. Enfia o dedo mais fundo. Isso. Achou um caroço grande lá dentro? É a próstata. Dá uma dedada nela. - Aaaaaaah tô gozando! - Tá vendo? Um prazer que você não conhecia, gozar sem tocar no seu pau, só com o cu. - Desculpe seu sofá ficou todo melado. - Não tem nada, esse sofá tá acostumado. Agora recolhe a porra com os dedos e aplica na tua rosquinha. Isso. Deixa ela bem besuntada. Que rosquinha linda parece de bebê, tu é cabaço mesmo. - Você não acreditou? - Só acredito vendo. Os caras mentem muito. Agora começa meu processo criativo. Vou usar minha boca, minha língua, pra criar. - Peraí. E eu? - Você fica quietinho. Só sente. E depois me conta. Caprichei no cunete e o negão martiniquenho gemeu gostoso. O leite que ele lambuzou no cu o fez ainda mais delicioso. - Então, o que você sentiu? - Nunca senti isso antes. Um desejo de... me entregar, me submeter. Tão forte, estou até tremendo. - É o poder do ânus, se impondo. - Continua, não para não. - Agora vou enfiar meus dedos. São mais grossos e maiores que os seus. Entram mais fundo. Achei tua próstata. - Aaaaaaah tô gozando de novo... - Goza na minha mão. É mais leite pra lubrificar teu cu. - Ai que loucura nunca senti tanto prazer. - Você ainda não viu nada. Tá sentindo meus dedos, dois de cada mão, abrindo bem a tua rosca? Tô cuspindo dentro e jogando teu leite pra ficar bem melada. É a fase preparatória na criação de uma cuceta de macho. - Nossa, tá só começando? Qual é a próxima fase? - É aí que entra em cena o ator principal. Esse aqui, o Grossão. - Meu Deus que monstro! É de verdade? - Pega pra tu ver. - Tão grande, tão grosso, tão duro, tão cabeçudo, coberto de veias. Tão quente, pulsando, pingando mel da ponta. - E os culhões? Pega. - Parecem dois cocos peludos, a ponto de explodir. Inacreditável. Mas voltando ao seu processo de criação, qual é a próxima fase? - Você fica quietinho aí ajoelhado no sofá, e abre a bunda pra mim, com as mãos. Assim. Relaxa, respira fundo. Quando soltar o ar puxa o cu pra dentro. Isso. Agora enche os pulmões e empurra o cu pra fora como se fosse cagar. Tá sentindo como seu cu respira? - Incrível! Respira mesmo. Quando eu abro ele sinto o ar entrar. Tá tão vazio. - Logo logo vai ficar bem cheio. Agora vem a parte melhor. A fase crucial na criação de uma buceta de macho. Dá adeus ao teu cabaço. - Adeus preguinhas. - Encaixei o cabeção na rosca, tá sentindo? - É tão excitante, ele tá cuspindo mel pra dentro do meu cu. - Isso, abre bem a rosca, esfrega ela no cabeção, bem safada, pedindo pica. - Assim? - Isso garoto, bom menino. Rebola gostoso pro teu macho, rebola. Tu quer pica? - Quero, mete logo. - Calma, se eu meter sem cuidado posso rasgar teu cu e te machucar. A cuceta perfeita tem que ser tratada com carinho desde o descabaçamento. - Ai não guento mais de tesão, mete essa pica Grossão. - Assim, de mansinho, entrou. - AAAAAAAAAAAAAI MEU CU! - Que foi tá doendo quer que tire? - Não, tá bom demais, mete tudo. - Calma, vou tirar e botar até deixar a cuceta bem soltinha. Assim. Tá gostando? - Que sensação maravilhosa, tô mamando o cabeção com meu cu, minha cuceta. - Como você é gostoso. Agora vou te pegar no colo, assim, de pé, pro Grossão entrar até o fundo. - Tô gozando de novo no fundo do cu. - É o teu ponto g, lá no fundo do teu rabo. - Ai que delícia. Agora fode Grossão, me come, me arromba, me arrebenta. - E a objetividade acadêmica? - Ela que se foda. A verdade é que eu tava lendo teus contos e me deu uma vontade louca de dar pra você, pra ganhar minha cuceta de macho. Graças a Deus você topou e eu vim correndo. Obrigado por esculpir essa cucetinha no meu rabo, Grossão. - Calma, eu ainda nem comecei.
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