Vamos ao Conto
Era Dezembro, tinha acabado à pouco tempo uma relação de quatro meses, a mais duradoura até então, estava até um pouco desanimado pois gostava muito da moça, mas adiante.
Eu estava no segundo ano de faculdade. Combinamos um jantar do pessoal do último ano de secundário, eu e mais três amigas, é, a minha turma no último ano de secundário éramos apenas quatro sendo eu o único rapaz.
Nesse grupo estava a razão deste conto, devem de pensar que vou dizer coisas do tipo “era a mulher mais linda”, ou “ a mais gostosa”, pelo contrário, ou pelo menos na altura os meus olhos dava-me outra percepção daquela bela figura feminina. Ela era o tipo de mulher que eu sempre me recusei a pensar em ter algo, e olha que eu nem era muito esquisito na hora de escolher, tudo que viesse à rede era peixe, mas ela.. não, obrigado…
Como na faculdade éramos os únicos que nos conhecíamos, obrigatoriamente fomos nos aproximando mais, e começamos a conversar bastante no messenger (sim ainda sou do tempo do messenger msn), consolou-me no fim do meu namoro, também eu a apoiei nas suas não relações, mas continuava a não sentir atracão por ela…
(eu) -Então, estás preparada para o jantar de sexta?
(ela) -É, estou mesmo a precisar de sair e divertir um pouco.
(eu) -Pois, eu também estou a precisar mesmo!
(ela) -Pode ser que a minha companhia te faça esquecer os teus problemas…
(eu) -Cuidado, pode ser que no fim da noite ainda te encoste a uns pinheiros…
(ela) -Estou para ver isso!
Ficou por aí a conversa mesmo…
Encontramo-nos no local combinado, e para não andar muito carro fomos todos no meu, o jantar correu bem, comemos, bebemos, rimos, recordamos peripécias, o típico…
Dali fomos para um bar para continuar a diversão, e dançar. É curioso que nesse bar havia um homem que estava a encostar-se muito a ela, e eu estava a ficar um pouco incomodado com a situação, assim que percebi que ela estava a gostar ainda menos tratei de o desviar, e ela sorriu para mim em jeito de agradecimento. Uma da nossas amigas acabou por ir embora, e a outra foi em seguida, acabamos por ficar só nós os dois.
Decidimos sair daquele bar, e fomos para outro também bastante badalado que ficava mais nas redondezas, continuamos a divertir, a dançar, encontramos lá pessoal da faculdade, depois de algum tempo concordamos em ir embora. Ao chegar perto do carro, os dois olhamos directo para uma zona onde estavam uns pinheiros, o clima ficou estranho, tive impulso de a beijar mas entre tropeços não aconteceu. Entramos no carro e levei-a até onde estava o carro dela, ao estacionar olhamo-nos, despedimo-nos e aí aconteceu o beijo, agora deveria dizer “foi o melhor beijo da minha vida”, ERRADO foi bem horrível, ela parecia esfomeada, ia boca, língua, dentes, tudo, ela então saiu do carro e foi embora.
Fui para casa, e não dormi bem essa noite, aquele beijo mexeu muito comigo, comecei a pensar nela doutra forma, e a olhá-la também de outra forma.
Fui passar o Natal à capital, no entretanto combinamos que na passagem de ano, sairíamos juntos. Dia 31 passamos então a meia-noite com os familiares e depois encontramo-nos num bar, ela trazia a irmã...
(eu) -Oh que merda, já não vai haver nada p'ra ninguém… - pensei
Depois disso, entre mensagens falamos:
(eu) -Diverti-me muito. Obrigado.
(ela) -Eu também, desculpa mas tive que levar a minha irmã, se não ia ficar sozinha com os meus pais, e deu-me pena…
(eu) -Oh, não faz mal, fizeste bem. Mas já valeu pela companhia.
Fomos combinando mais encontros às escondidas, num desses encontros começamos a ir mais além, dentro do carro mesmo, beijamos muito, comecei a tocar o seu corpo, aqueles seios volumosos, sentia-me bem com ela, comecei a tirar-lhe a roupa, pude pela primeira vez admirar os seus seios, apalpei, meio desajeitado beijei e chupei os mamilos, ela ia também tirando a minha roupa, depois tirei suas calças e cueca, baixei para poder contemplar ao vivo e a cores pela primeira vez o órgão feminino, apesar da quantidade de pelos que preenchiam a zona pública achei lindo, dei umas lambidelas sem saber muito como fazer pois nunca havia estado naquela situação, posicionei-me para a penetrar:
(ela) -Tens preservativo?
(eu) -Ai sim, já coloco.
Meio atrapalhado lá coloquei o preservativo e… nada… ANDAVA TODO O DIA DE PAU DURO SE FOSSE PRECISO SÓ DE PENSAR EM MULHERES E AGORA NÃO CONSEGUI MANTER UMA ERECÇÃO…
(ela) -Não faz mal, p'ra próxima vez consegues.
(eu) -Desculpa… deve de ser dos nervos… não percebo que se passou…
Fiquei mesmo frustrado, queria mesmo fazer sexo e não consegui na melhor hipótese que alguma vez tive…
Fomos continuando a troca de mensagens:
(eu) -Gostei muito de estar contigo, desculpa não ter conseguido mais…
(ela) -Oh, não peças desculpa. Se calhar até foi por veres o meu corpo, ficaste desiludido e…
(eu) -Estás a brincar? Adorei o teu corpo, tens um corpo lindo.
(ela) -Obrigada, és um querido. Também tenho gostado de estar contigo.
Meados de Janeiro, já tinha passado um mês desde o término da minha relação anterior, acordei decidido, acordei com convicção.
Mandei-lhe mensagem a combinar encontro com ela nessa noite, passei na florista e encomendei um ramito com uma rosa branca, ela contou aos pais que iria estudar a casa de uma amiga, eu simplesmente disse à minha mãe que iria sair (sou rapaz, parecendo que não há um pouco mais de liberdade). Escondi o ramo no porta-bagagens e no sítio e hora marcada lá estava eu, ansioso a espera.
Ela chegou, recebemo-nos com um delicioso beijo e seguimos caminho.
Durante o percurso não dissemos nada. Chegamos, era de noite, céu estrelado, praia com areal limpinho, ao fundo ouvia-se as ondas do mar, tudo estava perfeito nada poderia correr mal! Estacionei o carro mesmo junto ao areal e fomos passear, ao voltar perto do carro disse-lhe para esperar a li, fui rápido ao carro, peguei no ramo de flores e escondi-o por detrás das costas, ajoelhei-me à frente dela, ofereci-lhe o ramo, e com as estrelas e a lua a testemunhar aquele momento pedi-a em namoro, ela aceitou na hora (sendo sinceros, era impossível negar um pedido daqueles), selamos este contrato de amor com um beijo meigo, quente, molhado, sincero, símbolo do início de algo mágico, de algo de dimensão maior que o meu conhecimento poderia imaginar. Dirigimo-nos para o carro, nos bancos de trás começamos oficialmente o nosso namoro, os beijos eram constantes, nossas respirações estavam alteradas, fomos tirando as roupas, aqueles peitos outra vez, lindos, mamei neles com vontade, vi novamente aquele clitóris rosadinho a brilhar para mim, saboreei com gosto, com carinho, a perícia ainda era quase nula mas a vontade era imensa, (eu sempre fui mais tarado que ela, só nas fodas seguintes é que ela me começou chupar) eu sentia que hoje iria ser diferente, peguei no preservativo, coloquei, nossos corpos tornaram-se um só, senti através do meu órgão o interior da sua genitália, era quente e aconchegante, era uma sensação que nunca havia experienciado, logo me vim, ficou o preservativo cheio de sémen.
Ficamos ali um tempo agarrados a namorar e logo fomos embora. Não foi a foda fantástica mas foi um momento muito especial.
Foi a minha primeira vez, a sua primeira vez, a nossa primeira vez!
Depois de quase 14 anos, estamos casados, temos uma linda filha, e possuímos um amor que se foi construindo e que cresce a cada dia!!
Espero que gostem...
delicia de conto