Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) XIV

Sinopse: Bom, excepcionalmente neste capítulo, deixo à cargo da imaginação de vocês leitores o que vai acontecer ;)

***Para quem está aqui pela primeira vez, este conto trata-se de uma "série". Fique à vontade para ler este capítulo, mas é bem provável que você não compreenda o contexto da história. Sugiro que leia os capítulos anteriores***


***


- Eric, me leva pra casa - implorei à ele com a voz trêmula, estalando discretamente os dedos das mãos.
- Primeiro eu e você vamos conversar! - falou sério, de costas e sem olhar pra mim, retirando por último o seu celular colocando na mesa do notebook. 

Conseguia ser gostoso de qualquer ângulo, tomado pela raiva e irritação. E eu estava perdida em meus pensamentos sem saber como a noite iria terminar.

- Como você sabia onde eu estava? - perguntei intrigada.

Deu um meio sorriso debochado e finalmente se virou, ficando encostado na mesa com os braços cruzados me olhando dos pés à cabeça.

- Eu disse que você vai precisar ser mais esperta na próxima, não disse? - me alertou - E isso inclui chamar a atenção na Internet.

Ponto para ele. Os stories no Instagram em que eu marquei o lugar onde estava. Me senti uma completa idiota pois uma atitude tão inocente da minha parte causou toda aquela situação. No entanto, suspirei conformada.

- Eu não sabia que você morava aqui no bairro - tentei justificar.
- Você não sabe muitas coisas sobre mim - rebateu ríspido - e quando apareceu a oportunidade de passarmos mais tempo juntos para nos conhecermos melhor, você viajou. E quando voltou, me evitou! Te enviei várias mensagens!

Fiquei em silêncio olhando-o nos olhos.
O que eu ia dizer? Outra mentira deslavada? Eric iria se enfurecer ainda mais.

- Porque não me disse que estava de volta? - questionou - Era isso mesmo? Estava me evitando?
- É, eu estava - tirei a bolsa do meu corpo, deixando no chão e me dirigi até a cama, sentando na beira para descansar minhas pernas que doíam um pouco - Não sabia o que podia acontecer e fiquei com medo.
- Medo de quê? - ele continuou o interrogatório.
- Medo do próximo passo, Eric. -  falei me sentindo aliviada - Você é mais velho que eu, é experiente com esse tipo de coisa.
- Esse tipo de coisa? - ele sorriu aberto - que tipo de coisa?

Olhei pra ele sem acreditar no sarcasmo daquele sorriso. E que sorriso, meu Deus!

- Não precisa rir de deboche, você sabe do que eu tô falando! - e virei o rosto de lado, respirando fundo, tentando segurar o choro.

Eric veio na minha direção, com os olhos fixos nos meus. Em pé, me puxou pelo queixo, seu gesto típico e me advertiu:

- Duas coisas que você precisa saber sobre mim - o polegar passando de leve na minha bochecha - Eu odeio ver você chorando e odeio quando você mente! Entendeu?

Balancei a cabeça afirmando. Lindo, alto e o poder de domínio que ele tinha e me fascinava. Sentou-se do meu lado na cama, pegando na minha mão e a beijou.

- Eu quero o próximo passo sim - continuou acariciando depois do beijo - e estava certo de que você também queria depois de te sentir no carro.
- Querer eu quero, Eric, claro que eu quero - abri meu coração - Me sinto segura com você. Aquela experiência foi a mais deliciosa que meu corpo tinha experimentado!

Desabafei tudo o que atormentava. Já que ele queria que nos conhecêssemos, o momento era aquele.

- Eu nunca fiquei com ninguém, você sabe disso. E, quando acontece, é com um homem mais velho! Eu posso sentir dor, eu posso sangrar! Essas coisas acontecem na primeira vez! Acha que isso não me deixa em pânico?

Ele me olhava atento, ouvindo cada palavra e abriu seu coração também:

- Nós estamos juntos há quase quatro meses, pensei que você já estava pronta.
- Ainda não. Ou você quer que eu minta?
- Claro que não. - balançou a cabeça em negação.

Por fim, perguntei:

- Você me leva pra casa?
- Levo sim - ele falou baixo e abaixando a cabeça com o olhar triste - Porque você não toma um banho antes de irmos? - observou meu vestido enquanto passava seus dedos pelo meu ombro - Pra tirar o suor do seu corpo. Aquela boate estava um nojo de tão quente.
- Posso mesmo? - fiquei surpresa com a sugestão.
- Claro que pode - se voltou para mim sorrindo - E onde que eu consigo te negar alguma coisa?

Ficamos nos olhando e então com as minhas mãos, trouxe seu rosto na minha direção para um beijo com gosto de saudade. Estávamos há tanto tempo longe um do outro e nosso reencontro acontece desse jeito tão chato. Aquela boca deliciosa junto da minha. As mãos firmes dele percorriam pelas minhas coxas puxando meu corpo para mais perto do seu. Meu coração batia tão forte que eu tinha certeza que ele ouvia.

Rompi o beijo de modo brusco, tirei os sapatos e fui para o banheiro, que era pequeno, fechando a porta. Havia uma toalha branca que era bem fina e estava pendurada perto da entrada do box. Abaixei as duas alças do meu vestido, tirando-o por baixo junto da calcinha e entrei. A água gelada relaxou meu corpo aos poucos apagando também o fogo causado pelo beijo. Eu não estava morta de cansaço mas as minhas pernas doíam depois das tentativas falhas de rebolar até o chão igual a Melissa, rs. Havia um sabonete líquido de aroma neutro onde pus um pouco na palma da mão e espalhei pelo meu corpo, em especial, entre as pernas. Nem tive pensamentos maliciosos com a espuma criada. Pensava em o quanto Eric era um homem compreensivo por respeitar o tempo e as limitações de uma adolescente tão insegura como eu era, mas eu sabia que o momento iria chegar. Não foi um banho demorado, apenas para me livrar do suor grudado na pele. Terminei, sequei meu corpo com a toalha e me enrolei. Foi quando percebi que além de fina, era curta. Mal cobria o meu bumbum, apertava um pouco os meus seios e se eu me sentasse com ela, minha bucetinha ficaria visível. "E se o Eric me ver desse jeito?" pensei por uns minutos.

- Tá tudo bem, ma petit? - ouvi a voz dele do lado de fora me chamando - Precisa de alguma coisa?
- Tá... - dei uma pausa com a respiração acelerada - Tá tudo bem.

Ajeitei a toalha no meu corpo tentando cobrir onde devia mas era difícil. Consegui fazer na altura dos seios, não deixando risco dela cair, mas embaixo a ponta dos meus lábios estavam à mostra. Não tinha outro jeito de escapar. Abri a porta do banheiro nervosa e fui caminhando devagar na ponta dos pés. Ao dar de cara com Eric, ele estava com os pés no chão mas deitado na cama olhando para cima. Ao se levantar, apoiando se nos cotovelos e me viu, seus olhos grudaram na direção em que eu não consegui me cobrir com a toalha.

- Pode me emprestar uma blusa sua? - pedi à ele na tentativa de desviar sua atenção.
- Quer mesmo ir embora pra casa? - se levantou da cama, desabotoou e abriu o zíper da bermuda, tirando e jogando em um canto qualquer. Tudo isso sem tirar os olhos de mim.

Não sabia descrever o que estava vendo. As coxas eram mais musculosas do que eu imaginava em todos aqueles meses de convivência. Mesmo sendo preta, a cueca deixava claro a teoria de homens altos terem... Enfim... Vê-lo daquele jeito me causou um latejar delicioso entre as pernas em que juntei as coxas e mordi o lábio inferior.

- Não tenta disfarçar, ma petit - deu um sorriso cheio de malícia - Você não quer ir embora. Não sem antes de nós brincarmos um pouquinho...

Estendeu a mão esquerda para que eu fosse de encontro à ela. Sorri sem jeito e fui até ele onde segurei sua mão que rapidamente me puxou, me levantando do chão em um abraço, colando nossas bocas e enfiando a mão direita pela nuca por entre os meus cabelos. Com a outra mão e bem ágil, arrancou a toalha branca, me deixando nua, continuando a me beijar loucamente e me mantendo agarrada ao seu corpo.

- A brincadeira hoje é outra - sussurrou no meu ouvido enquanto sua língua brincava com o lóbulo da minha orelha - Agora é a vez da minha boca te sentir de verdade.

Me pegou no colo, fazendo um círculo com as minhas pernas entre os seus quadris e me conduziu até a cama, me deitando calmamente.

Eu estava ali totalmente exposta pra ele com meu corpo fervendo e respiração falhando. Me arrastei com os pés para o meio da cama parando na cabeceira de grades prateadas ficando encurralada.

- Minha coelhinha assustada... - ele sorriu feito um canalha e tirou a blusa regata ficando apenas de cueca. O que mais dominava minha imaginação no Eric estava ali para mim: com alguns poucos pêlos, o peitoral rígido e perfeito.

- Não precisa ter medo, ma petit - falou baixo enquanto apoiava um dos joelhos na beira da cama vindo na minha direção engatinhando igual a um lobo, pronto para devorar a sua presa. - Não vou te forçar...

Eric se aproximou de mim, puxando minhas pernas, me deitando na cama e ficando por cima. Me olhava tão terno, enquanto meu colo subia e descia em contato com o tronco forte e imponente.

- Abre de novo essas pernas, pra mim, abre... - falou deslizando as mãos pelas minhas coxas segurando os meus quadris. - Vai ser mais gostoso agora...

O beijo dele acalmou minha respiração falha. Nossas mãos se entrelaçavam no alto da minha cabeça e então relaxei meus quadris permitindo Eric se esfregar em mim. Minha bucetinha estava toda aberta só para ele ainda usando a cueca. Senti melhor o tamanho. E não era pouca coisa!

- Eric... - eu delirava com aquela sensação gostosa.
- Tá gostando, princesse? - sussurrou na ponta do meu ouvido dando um beijo - É bom assim?
- Muito - meus lábios úmidos estavam grudados peça íntima dele. A única coisa que não deixava eu ser dele de verdade. Ainda.

Eric trilhou um caminho de beijos pelo meu pescoço, colo e chegando até entre meus seios e suas mãos os pegaram por inteiro. Começou a sugar o bico enquanto que segurava o outro seio com a mão. Aquela boca tão quente me arrepiando por inteiro.

- Sonhei com isso todos os dias, com cada partezinha do seu corpo... - e deslizava a língua pelo meu bico, sugando a ponta e dando beijos.
- Sua boca é tão.... - eu me sentia nas nuvens com aquele homem provando cada pedacinho da minha pele.
- É você é uma delícia...

Os beijos molhados foram percorrendo a minha barriga na direção do meu ventre e eu sabia onde iria terminar. Eric queria me conhecer da melhor maneira e fez isso abrindo as minhas pernas segurando-as pelo joelho. Selou um beijo na pontinha do meu grelo me fazendo arquear meu corpo e minha virilha pulsar. Coração acelerado? Sim, velocidade máxima.

- Dou mais um beijo nela se você pedir. - esfregou a ponta do nariz junto da barba na minha virilha.
- Eu quero... - falei baixinho.
- Não ouvi, ma petit... O que você quer?

Ele estava me torturando. E eu ia enlouquecer.

- Eric, por favor...

Foram vários pequenos beijos por toda minha bucetinha que molhou sem controle. Uma covardia muito gostosa da parte dele.

- Seu gosto é tão bom. - sussurrou - e é todo só pra mim...

Eu enroscava minha mão por entre os seus cabelos curtos empurrando meus quadris na direção da boca deliciosa do Eric querendo mais daquele prazer.

- Não para...

A ponta da língua ágil percorria todos os cantos me lambendo e sugando. Eu me sentia quente e a pele arrepiada.

- Eric... - eu sussurrava em meio àquela boca em mim - Eu vou...
- Goza bem gostoso na minha língua, vai...

Sentia meu corpo tenso com as minhas mãos agarradas ao lençol e a ponta daquela língua deliciosa brincando com meu grelinho. Minha cabeça inclinada para trás e o meu corpo arqueado pra cima, senti jorrar e escorrer o néctar quente de dentro de mim e a boca do Eric sugando sem deixar escapar nada.

- Já te disse o quanto você é uma delícia, não disse? - Eric dizia em meio aos beijos na minha vulva úmida e trilhando o caminho de volta até a minha boca onde eu senti meu próprio gosto.

Meu coração e respiração descompassados e o olhar dele azul e terno me admirava junto à beijos carinhosos pela minha bochecha.

- Te quero tanto, ma petit... Tanto...

O abracei pelo pescoço e lhe disse na ponta do ouvido:

- Também quero, Eric... De verdade.

Parou a sequência de beijos pelo meu rosto, me encarando e deslizando o dedo polegar pelo meu lábio inferior.

- Tem certeza disso?
- Eu ainda sinto medo - lhe disse acariciando o rosto - mas a vontade de ser sua é maior.

Eric me olhava de um jeito tão diferente que era difícil decifrar. Estava pensativo, talvez absorvendo as minhas palavras. Pegou minha mão no seu rosto e beijou a palma em um dos gestos dele que eu mais amava enquanto continuava a me fitar.

- Podemos continuar brincando, princesse. Já disse que não vou te forçar...
- Me acha uma criança para continuarmos brincando?

Não acreditei que havia dito aquilo. Eric sorriu e entrelaçou nossos dedos, me dando um beijo cheio de desejo se encaixando mais firme por entre as minhas pernas. Eu ainda estava sob efeito do orgasmo de poucos minutos atrás quando a sua mão levou a minha por entre as pernas dele abaixando a cueca.

- Pega nele, ma petit... - falou baixinho no meu ouvido - ele tá duro só pra você...

Minha mão tensa, junto à dele, sentiu aquele tamanho todo. Arrisquei um carinho de leve  fechando a mão acariciando em um vai e vem bem devagar.

- Aaah, que mãozinha é essa hein, mocinha? - Sussurrou, abrindo um sorriso grudado no meu rosto.
- Não está gostando? - perguntei baixinho.
- Você vai me fazer gozar, isso sim - me olhou nos olhos, enquanto segurava meu punho mantendo minha mão no meio das pernas dele - Continua... Sua mão pequena é uma delícia...

A boca entreaberta, os olhos azuis lindos e o rosto vermelho por mim. E eu estava gostando de tê-lo nas minhas mãos. De imediato, Eric tirou a única peça que nos "separava" onde finalmente eu o vi por inteiro: a cabeça rosada, rígido e enorme. Tomei um pequeno susto. E ele riu da minha reação.
Abri mais as minhas pernas o quanto pude como sinal de que o queria em mim.

- Tem que ficar mais meladinha, ma petit...
- Ela fica desde o dia que eu te vi a primeira vez...

Eric deu uma risada rouca em meio uma fricção gostosa do pau dele. Pincelou a cabecinha dura nos meus lábios ensopados e gemia feito louco no meu pescoço.

- Eu tô enlouquecido demais de tesão pra parar e proteger nós dois... Mas eu tô limpo... - me beijou brincando com a sua língua na minha.

A língua dele explorava a minha boca e ao mesmo tempo eu o senti me invandindo. Rompi o beijo seguido de um grito de dor em que as lágrimas rolaram no mesmo instante.

- Não podia ser de outro jeito, princesse... - Eric falou terno e secava meu rosto com vários beijos - Vai passar logo, eu prometo.

Ajeitou minhas pernas na sua cintura e continuou a me estocar firme. Eu sentia a dor da primeira vez mas era o que eu queria. Queria ser dele. Foram noites e mais noites sonhando com aquele momento. Eric e eu nos olhávamos e a beleza hipnotizante dele superaria toda forma de dor.

- É tão apertadinha... - me dizia segurando as minhas coxas - que me deixa com mais vontade...

O agarrei cravando minhas unhas nas costas dando-lhe um beijo.

- Continua dentro de mim, Eric... - eu pedi - quero que a dor acabe...

A dor e ardência aos poucos foram dando lugar a um pulsar delicioso me fazendo gemer e querer mais. Eric me invadia com todo prazer acumulado em meses. Sorríamos juntos, cúmplices.

- Cadê aquele mel bem gostoso pra melar o meu pau, hein? - me provocava.
- Você já provou dele - entrei no jogo de provocações mordiscando meu lábio inferior. Descobri que isso me dava mais tesão ainda.
- Eu quero mais, mocinha - ordenava enquanto me penetrava - essa bucetinha gostosa tem muito a oferecer.

E sem que eu esperasse, o seu polegar esquerdo começou a massagear meu grelo me deixando alucinada enquanto que a mão direita dele me segurava pela minha coxa com toda a força de homem dentro de mim.

- Eric...
- Isso, ma petit... Goza de novo, goza... Minha delícia...

Fui ao céu com aquele toque tão delicioso e senti o mel quente molhar o pau gostoso do Eric, que me estocou várias vezes até gozar dentro de mim. Exausto, o peso do seu corpo caiu sobre o meu e o cheiro do suor se misturava ao meu. Éramos um só. Seu rosto úmido veio junto ao meu onde selamos um beijo apertado e urgente.

- Maintenant tu es ma vraie petite princesse... Seulement la mienne ...
(Agora você é a minha pequena princesa de verdade... Só minha...)

Continua...


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Comentários


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notório Comentou em 23/02/2021

Super excitante !!!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) XIV

Codigo do conto:
173399

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
21/02/2021

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