Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) XV

Sinopse: Um day after* entre Nívea e Eric repleto de surpresas e muito desejo.


***Trata-se de uma série, então leiam os capítulos anteriores para compreenderem a história***


Acordei na manhã de sábado sentindo uma brisa quente que tomava conta do ambiente. Deitada e abrindo os olhos devagar, vi os raios de Sol invadirem a varanda já aberta e atingir o piso de madeira. E então fui me lembrando de tudo. Foi um sonho? Aconteceu mesmo minha primeira vez com o Eric? Me levantei da cama permanecendo sentada e tudo veio à mente. Senti uma leve ardência entre as minhas pernas e me toquei. Um dedo penetrou mais fundo do que de costume, depois outro... É, tinha acontecido mesmo. Ao retirá-los, não havia sangue e nem no lençol. Joguei meu corpo de volta na cama e respirei fundo aliviada.

15 anos. Foi com essa idade que eu dei o meu primeiro beijo e me tornei mulher. Me entreguei a um homem quase 20 anos mais velho que eu. Lindo em todos os sentidos e proibido pra mim aos olhos da sociedade perante a uma ética profissional.

Poucos minutos depois, voltei a ficar sentada percebendo que estava sozinha.

- Eric? - o chamei em voz alta.

Nenhuma resposta. Olhei para o lado da cama onde havia um criado mudo, um pequeno papel aberto e então li o que estava escrito:

"Bonjour ma petit,
Precisei sair mas não vou demorar..."

- Ele gosta mesmo de bilhetinhos - falei em meio a um sorriso. O coloquei de volta onde estava para depois me espreguiçar e sentir o meu corpo relaxado.

- Meu Deus, a Melissa! - lembrei, saí da cama ligeira e não vi minha bolsa no chão onde tinha deixado. Olhei em volta e estava na mesa do computador do Eric. Era inusitado caminhar nua em um lugar que não era o meu quarto. Fui até à mesa, sentando na cadeira e ao ver meu celular, a hora marcava 7h15 da manhã - Ainda está cedo.

Mais de dez ligações perdidas da Mel e claro que não iria retornar, apenas deixei uma mensagem pra ela.

- Oi, bom dia e estou viva! - digitei.

Vi que ela estava online e eu não ia escapar. Na mesma hora ela me liga.

- Oi - atendi.
- AMIGA, MEU DEUS DO CÉU - ela berrou tão alto que precisei afastar o aparelho do ouvido - ONDE VOCÊ TÁ?
- Calma, Meli, estou bem... - disse calmamente - Não se preocupe.
- Onde você tá??? - repetiu a pergunta aflita.
- Estou no apartamento do Eric. Acordei agorinha.
- Minha nossa!!! Tá, mas agora tô mais calma falando com você.
- Vocês saíram tarde da boate? - perguntei curiosa.
- Saímos porque fomos obrigados, deu merda lá.
- Como assim? O quê que rolou?
- No meio da madrugada, bem depois que você e o Eric saíram, rolou a maior pancadaria na pista de dança, cadeira voando pra tudo que é lado.
- Sério??? - perguntei boquiaberta sem acreditar.
- Pois é. A nossa sorte é que a gente já tinha cantado parabéns pro Felipe e cortado o bolo. A boate presenteou ele como cortesia. E guardamos um pedaço pra você.
- Ah, legal! - sorri - Valeu por lembrar.
- É, foi tudo bem até a hora do quebra-quebra. Depois nem tinha mais clima pra gente ficar e viemos embora.
- Entendi.
- Tá, agora me fala - cortou o assunto na mesma hora - E vocês dois?
- Ah, err... Aconteceu... - falei torcendo o rosto esperando a reação dela.
- Aconteceu?? - Melissa ficou em silêncio e de rompante deu outro berro - COMO ASSIM ACONTECEU?? PERAÍ NÍVEA, CALMA! ACONTECEU O QUÊ?
- Não vou te contar por telefone, Meli. Quando eu voltar pra casa, eu te dou detalhes.

Melissa gritou tão alto que eu joguei o telefone na mesa até ela parar com o surto. Peguei de volta e ela ainda estava histérica.

- PELO AMOR DE DEUS, ME DÁ O ENDEREÇO QUE EU E O FELIPE VAMOS TE BUSCAR! - a voz dela tomada pela euforia - ELE TÁ AQUI DO MEU LADO BOQUIABERTO IGUAL A MIM.
- Não vou embora agora, amiga. Você vai ter que segurar a ansiedade aí... Mas peraí - falei de repente - Vocês estão juntos... aonde?
- Ah, eu não conseguia dormir preocupada e ele ficou comigo no meu quarto.
- Mas e seus pais?
- Amiga, eu e o Felipe cuidamos de nós, um do outro esqueceu? Nossos pais saíram ontem e não voltaram.
- Ah sim... Então tá.
- Você vai demorar aí?
- Não sei Meli. Não sei de nada ainda... - falei sorrindo com a voz manhosa.
- Aaaah, que linda. Está nas nuvens né? Tá bom, tá bom. Assim que você voltar, por tudo que você mais ama, vem direto aqui pra casa!
- Tá bom, eu prometo.
- Promete mesmo?
- Prometo.
- Tá, vou desligar agora e finalmente tentar dormir um pouco. Beijão.
- Beijo.

Desliguei. Fiquei tão entretida na conversa com a Melissa e olhando na direção de algum ponto da parede na minha frente que não percebi a movimentação que acontecera.

- Tranquilizou sua amiga?

Dei um pequeno salto da cadeira de susto e ao me virar, Eric estava sentado na cama de pernas abertas com os cotovelos apoiados nas coxas usando as mesmas roupas da noite anterior.

- Tá aí há quanto tempo?? - perguntei assustada - Você é ninja?
- Sou - ele respondeu irônico - Tanto sou que você nem me ouviu entrar de tão envolvida que estava na conversa. Mas eu também não fiz barulho quando entrei.
- Não mesmo, nem ouvi a porta abrir - respondi baixinho.
- Vem cá, senta aqui - Eric me chamou com uma das mãos sentando-se melhor na cama abrindo espaço entre as pernas.

Deixei o celular na mesa, fui até ele sentando por entre elas na ponta da cama e suas mãos me abraçaram pela cintura. Me deixei encostar no seu peitoral delicioso enquanto ele afastava os meus cabelos e eu sentia sua boca úmida chupando a curva do meu pescoço e deslizando a língua me causando arrepios.

- Você tá dolorida? - me perguntou baixinho na ponta do ouvido, enquanto colocava sua mão direita na minha bucetinha fazendo uma carícia e o outro braço envolvia a minha cintura - Eu te machuquei?
- Não - respondi sentindo meu rosto queimar de vergonha - só sinto arder um pouco...
- Você gostou? - a voz rouca dele me deixava em transe a ponto de me fazer molhar novamente.
- Foi muito bom... - disse baixinho, sem jeito de olhar pra ele, mas sentindo minha bucetinha acesa com aquela mão enorme repousada nela. Mordi o lábio inferior e os bicos dos meus seios pontudos em resposta àquele toque.
- Deixa a sua mão nela, Eric... Quero mais...
- O que mais você quer, ma petit? - ele roçou a barba pelo lado esquerdo junto ao meu rosto no lado direito continuando a me segurar pela cintura - Me fala...

Não consegui falar nada. Peguei no seu pulso e me esfreguei naquela mão macia com as minhas pernas abertas e apoiadas no chão pela ponta dos pés.

- Se não gozar na palma da minha mão, vou te deixar de castigo, ouviu mocinha? - me alertou - Esfrega bem gostoso...

Ao me sentir quente, Eric soltou um gemido rouco no meu ouvido e começou uma fricção gostosa com a mão sem nenhuma pressa. Senti minha cabeça inclinar para trás encostando quase no seu ombro onde, com minha mão esquerda, busquei me apoiar.

- Ah Eric, mon prince...

Percebi que ele sorria mesmo eu estando totalmente dominada pelo desejo e a louca vontade de gozar pela terceira vez. Era difícil resistir à ele por muito tempo. Lambuzei toda a sua mão com o meu doce néctar enquanto minha bucetinha pulsava gostoso e minhas pernas tremiam sem controle. Eu gozei sem precisar de nenhum esforço dele em me tocar de forma mais íntima.

- Quer ver como você me deixou? - Eric me perguntou com a respiração faltando - Abre aqui a minha bermuda...
- Não - respondi ainda com o corpo amolecido e dando uma leve risada.
- Não? Gosta de me provocar é? Vai ser desse jeito então?
- Vai - continuei a rir em meio à chupadas dele no meu pescoço e mordidinhas na minha orelha e suas mãos em volta da minha cintura.

Sim, eu ainda podia ser uma garota tímida em muitas situações, no entanto naquele momento de intimidade com Eric eu teria que aos poucos diminuir esse traço tão comum em mim. Óbvio que o tamanho do potencial dele entre as pernas me assustava mas... Umas doses de atrevimento não seria ruim.

Tentei fechar minhas pernas mas suas mãos como sempre rápidas me impediram.

- Vai ficar de pernas abertas, mocinha! - falou deixando-as abertas - Quero te ver gozando de novo.
- Ah é? E você? - me virei pra ele, olhando firme dentro daquele céu azul perguntando de modo birrento.
- Eu sou seu professor e você é a minha aluna obediente. E agora quero mais uma jorrada da sua doçura deliciosa nos meus dedos.
- Não vou te obedecer - sorri de canto e dei um beijo naquela boca linda.

Sentada de lado em meio às coxas lindas e musculosas, subi a regata e ele a tirou jogando pelo chão. Arranhei de leve o peitoral delicioso mantendo o beijo até os meus lábios começarem a inchar.

- Chupa mais os meus lábios, Eric...
- É o que eu mais amo em você, princesse... - e chupava delicadamente - aliás amo tudo em você...

Continuou chupando cada pedacinho dos meus lábios até eu começar a beijá-lo no pescoço, o tronco em que chupava com a língua me abaixando devagar e ficando ajoelhada na direção certa. Ainda beijando o abdômen sarado, abri o botão e o zíper da sua bermuda e com as duas mãos, fui abaixando junto da cueca preta.

- Ei, ei mocinha! - Eric me segurou pelos punhos - O que você pensa que está fazendo? - me olhava por cima com algum receio.
- Você não disse que ama meus lábios? - olhei para ele sorrindo de canto.
- Disse, mas...
- Shiiuu - levei um dedo indicador até sua boca e o senti sua respiração errada - Então vai amá-los pra valer.

Terminei de tirar a bermuda deixando o completamente nu, sentado na beira da cama. Dei um beijinho na ponta do membro rígido e rosado chupando devagar a cabeça.

- Ma petit, espera... Aaaahhh - Eric urrou alto e seu corpo ficou rígido por inteiro. Comecei a chupar aos pouquinhos pois aquele tamanho todo levaria tempo até minha boca acostumar. Não apenas chupar. Eu sugava feito mamadeira e era até mais gostoso.

- Tira sua boca daí!- Eric ordenou me segurando pelos ombros, tentando me empurrar, sem conseguir. Envolvi meus braços na sua cintura e, ajoelhada, continuei a chupar e sugar até que ele se rendeu.

- Que boquinha é essa...  - ele acariciava os meus cabelos e empurrava o quadril jogando levemente o corpo pra trás - Isso, continua...

Fiz do meu jeito. Minha boca pequena e os lábios inchados pelos beijos, aos poucos foram deslizando naquele membro enorme.

- Engole mais, minha delícia...

Não queria que chegasse na minha garganta a ponto de engasgar. Com um pouco mais de fôlego, segurei as mãos do Eric uma em cada lado da beira da cama e continuei a fazer sem pressa. Abri um pouco as minhas pernas sentindo escorrer um líquido quente e minha bucetinha ferver. Como era delicioso aquele homem. Totalmente rendido à minha boca sussurando coisas sem sentido. Eu não queria parar. Sugava e o deixava úmido. Chupava e deixava mais úmido ainda. Até conseguir envolver por inteiro dentro da minha boca e sugando. E ele pulsava sem controle nenhum.

- Solta, ma petit... - ele implorou em um sussurro - eu não vou conseguir segurar por muito tempo.

Ouvindo isso, continuei a sugar e deslizando a língua com vontade. Era bom demais. Eric sentado se contorcia na cama feito louco sentindo meus lábios macios e inchados. Ao segurar a minha nuca mais firme, senti os jatos quentes na minha garganta, ouvi um palavrão dele e mesmo achando estranho o gosto, não parei por nada. Me descobri uma viciada em oral. Segui chupando para não deixar escapar nenhuma gotinha daquela delícia que era a pica dele.

- Tá bom, mon amour - ele alisava meus cabelos e tentava buscar o ar - Já sei que você é boa no que faz e faz muito gostoso. Eu me rendo à sua boquinha, viu?

Fui tirando aos poucos mas sem parar de chupar até chegar na ponta dando vários selinhos e lambidas. Olhei em seus olhos e Eric parecia não acreditar no que eu tinha feito. Sentei na sua coxa direita e dei um selinho segurando seu rosto suado e as bochechas avermelhadas.

- É bom ser desobediente, viu? - falei  debochando.
- Onde você aprendeu a fazer isso?? - seu fôlego voltava aos poucos.
- Isso é um segredo meu! - Saí de cima dele,  fui engatinhando até a cabeceira da cama e recostei a cabeça em um dos travesseiros de onde eu o encarei com jeito sapeca.
- Segredo??? - ele me olhava, acompanhando meus movimentos e incrédulo não acreditando no eu tinha dito - Você mal conseguia chupar o meu dedo naquele dia antes de viajar e quando volta, parece uma prostituta do Bois de Boulogne* fazendo o que fez!!!!
- Eu não sou uma prostituta!!! - rebati ofendida - É isso o que eu sou pra você??? Senti minha garganta apertar.
- Claro que não, princesse! - ele veio até mim me puxando pelas pernas circulando-as pela sua cintura em que nós dois ficamos sentados frente a frente e segurando o meu rosto com as mãos  - Nunca vou achar isso... Só quero saber onde você aprendeu a fazer um boquete assim me deixando alucinado. Me conta... - pediu com a voz rouca.
- Eu treinei - respondi ainda emburrada.
- Treinou?? - riu ao ouvir aquilo - Treinou como?
- Com sorvete.
- Sorvete??? - Eric soltou uma gargalhada me deixando morta de vergonha onde acabei sorrindo também - Quero entender isso em detalhes, ma petit...
- Sempre que eu e meus primos saíamos para passear em Lyon, a gente ia pra alguma sorveteria. E a minha prima que é uma completa depravada, me ensinou a chupar o sorvete como se fosse o membro de um homem. Os quatro dias em Viena foram a mesma coisa. Mas a gente fazia isso escondida dos nossos tios.
- Então o meu pau na sua boca, vira um sorvete?? É isso mesmo?? - deslizou com o polegar no meu lábio inferior ainda vermelho de inchaço.
- Se eu não sinto nojo, então é bom...
- Sua boca é uma droga viciante, ma petit.

Nossas bocas se tornaram únicas em um beijo de puro prazer. Eric me deitou na cama se encaixando novamente por entre as minhas pernas roçando seu pau mas sem dar sinal de que ia me penetrar novamente. Mesmo assim, foi impossível esconder o tesão.

- Não fica desse jeito, mocinha... - me repreendeu carinhosamente cheirando o meu pescoço - Assim, a gente não consegue conversar...
- Sobre o quê? - perguntei.
- Sobre ontem - Eric fazia um carinho no meu rosto - quando eu te fodi, a gente não se protegeu.

Meu rosto virou um tomate na mesma hora ao ouvir ele falar tão sem pudor.

- Ficou vermelha porquê? - me olhou estranho.
- Você falando desse jeito... - virei o rosto de lado pra não encará-lo.
- Que jeito? Que eu fodi você? - sussurrou no meu ouvido me dando mais tesão - que eu trepei com você, que eu soquei bem gostoso na sua bucetinha deliciosa? Desse jeito?
- É... É estranho pra mim...
- Você faz o que bem entende com o meu pau na sua boca e fica com vergonha de meia dúzia de palavrinhas que dão tesão?
- Vou tentar me acostumar... - me virei pra ele e dei um selinho - Une Princesse que é como você me chama não ouve esse tipo de coisa...
- Mas você é a minha e vai ouvir coisas bem piores na hora que eu estiver enfiado em você daqui pra frente. E falando em daqui pra frente - me beijou no rosto - Agora de manhã eu saí porque fui na farmácia comprar uma pílula pra você.
- Mas pra quê? - não entendi daquilo.
- É a do dia seguinte. Eu devia ter te dado desde a hora que eu cheguei mas aí te vi nua na minha frente e perdi o foco.
- Não precisa, Eric - respondi segura.
- Como assim, não precisa?
- Você acha que eu não sou esperta mas eu sou - sorri - desde que começamos a sair eu já me protejo.
- Tá falando sério?
- Estou. Sabia que ia acontecer um dia. Mas a minha mãe não sabe.
- E como você foi ao médico?
- Fui escondida com a Meli, a minha amiga. E durante esses meses eu venho me cuidando. Além de você ter me dito que está limpo. Ou não está?
- Estou sim, ma petit. Fica tranquila.

Eric encheu meu rosto de beijos. O abracei carinhosamente, tranquila e feliz por tê-lo comigo, tão responsável e preocupado.
Eric Schneider, meu professor, meu homem proibido. E toda forma de prazer ao lado dele estava à minha espera.

Continua...

*Day after = Dia seguinte
*Bois de Boulogne = Famoso parque localizado no oeste de Paris conhecido por ser uma zona noturna de prostituição.



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Comentários


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notório Comentou em 23/02/2021

Momentos inesquecíveis pra princesinha !!!! Votado com louvor !!!!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) XV

Codigo do conto:
173498

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
21/02/2021

Quant.de Votos:
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