Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) - Final

Sinopse: Comemorações, despedidas e declarações de amor...

??(Trata-se de uma série. Leiam os capítulos anteriores)??

***

Semana de provas finalizadas e oficialmente de férias...

Melissa marcou o rodízio para as cinco horas da tarde no sábado. O que não foi nenhum problema pois eu, ela e Felipe iríamos juntos para a pizzaria. Escolhi um vestido vermelho escuro de mangas curtas que cobria os ombros. O tecido era leve, com aparência de estar amassado e possuía pequeninas flores como estampa, com três pequenos botões na parte do decote que cobria o volume dos meus seios. Calcinha fina e sutiã tomara que caia na cor branca finalizavam a roupa para a comemoração.

Antes de sairmos, levei ela até em casa para dar os presentes que eu e minha mãe compramos pelos seus 16 anos.

- Ah, amiga, muito obrigada! - ela agradeceu contente ao abrir o embrulho que tinha um vestido vinho de modelo simples tudo a ver com o estilo dela - Obrigada pelo par de brincos de ouro também Dona Helena!
- Não foi fácil escolher um presente pra você, minha querida! - minha mãe desabafou sentada no sofá enquanto tomava uma xícara de chá e usava um hobby de seda perolado - Vaidade não é o seu ponto forte.
- Verdade, mas pode deixar que esses brincos eu vou usar! - a ruiva garantiu.
- Vocês vão voltar tarde da pizzaria?
- Não sei, mãe. Enquanto continuarem servindo pizza a gente fica né. Porque? Você precisa de ajuda com alguma coisa da viagem?
- Não! - ela prontamente respondeu - Está tudo resolvido, nossas malas prontas... Falta apenas eu e você embarcarmos. Sabe que hoje não tem noitada, não sabe?

- Sei... - respondi junto de um suspiro.

Melissa que estava atenta admirando o vestido e os brincos, olhou para mim e percebeu o meu semblante entristecido. Eu e Eric não conseguimos nos encontrar na noite anterior para uma despedida porque ela e Felipe chegaram tarde da sessão de cinema e não poderiam ajudar para que nós dois pudéssemos nos ver. Queria encontrá-lo uma última vez antes da viagem pois somente em Fevereiro iríamos estar juntos de novo.
- Vamos acordar de madrugada e temos que estar no aeroporto no máximo até às 7 da manhã - minha mãe enfatizou - O quanto antes melhor para não embarcarmos às pressas. Fiquei tão chateada porque seu pai comprou nossas passagens com vôo direto pra Lyon. Queria tanto dar uma esticada de algumas horinhas em Paris - lamentou terminando o chá, pousando a xícara no pires e levando até a mesinha de centro.
- Ai, mãe, por favor... - revirei os olhos - A viagem já é longa e você ainda quer bater perna em Paris?
- Nívea, você é a única pessoa que eu conheço no mundo que implica com uma cidade linda como aquela! - falou indignada enquanto Melissa ria com a nossa pequena discussão.
- Não é implicância! Conheço Paris de ponta a ponta desde criança - falei - Que mais falta conhecer por lá?
- Paris nunca sai de moda. E esse trocadilho nem foi de propósito.
- Tá bom mãe. A gente já tá indo - puxei Melissa pela mão.
- Divirtam - se e não cheguem muito tarde!

***

- Poxa Ni, vocês dois precisavam se ver hoje - Melissa me olhou chateada, virada na minha direção do banco do carona enquanto Felipe estava concentrado em dirigir mas ouvia atento a conversa - Cara, você só volta em Fevereiro? Sério isso?
- Nem fala, Meli - respondi triste - O Eric tá arrasado. Implorou pra eu voltar em Janeiro junto com os meus pais. Mas a minha avó não está bem de saúde.
- Nívea, eu entendo a tristeza dele - o mais velho entrou na conversa com os olhos fixos no trânsito - Mas você sempre viajou antes de se conhecerem.
- Sim, eu expliquei isso. Mesmo com os meus primos em aula no mês de Janeiro, porque o ano letivo deles é diferente do nosso, nós sempre vamos para os alpes esquiar nos fins de semana.
- E você é a neta mais distante da família, certo? - a ruiva perguntou.
- Exato. Por isso eu fico todo esse tempo lá. Minha passagem amanhã tá sendo somente de ida.
- Você falou pra gente da sua viagem de férias esses dias e eu pesquisei sobre o ano letivo na França. Achei bizarro, as férias escolares são todas recortadas.
- Nem morta que eu ia conseguir ter aula em Janeiro - Melissa reclamou.
- O sistema educacional lá é diferente, Mel - ele explicou enquanto o sinal estava vermelho - o ano letivo dos estudantes franceses começa em Setembro e termina em Junho.
- E engraçado que a minha outra tia, irmã do meu pai, acha super esquisito o nosso ano letivo aqui. Ela é professora na Universidade de Lyon e fica abismada com o fato da gente aqui ficar o mês de Janeiro todo sem fazer nada.
- Viu só? - Felipe assentiu - São sociedades diferentes com rotinas de vida diferentes.
- Franceses são muito estranhos - a ruiva retrucou.

Ao chegarmos na porta da pizzaria, nos encontramos com os amigos que Melissa havia convidado. Ambos estavam abraçados então concluí que era um casal de namorados. Ela era loira, olhos castanhos, os cabelos lisos e abaixo dos ombros usando macacão jeans e sapatilhas pretas e ele bem moreno com a cabeça raspada usava uma blusa preta e calça jeans.

- Ni, Fê esses são os meus amigos do inglês, Amanda e Rafael - ela nos apresentou.
- Prazer em conhecê-los - estendi a mão para cumprimentar os dois.
- Oi, o prazer é meu - Amanda cumprimentou me de volta e o namorado fez o mesmo comigo e com o Felipe.
- E então? Vamos entrar? - perguntei.
- Vamos sim! - Melissa afirmou e nós cinco fomos para a recepção onde ela confirmou a reserva no seu nome e nos foram entregues as comandas.

O lugar estava bem cheio. Garçons passavam ligeiro por entre as mesas com bandejas contendo pizzas e massas. Haviam famílias, grupos de amigos, adolescentes da nossa idade, casais... Mais um típico sábado à tarde em que muitas pessoas escolheram sair para comer.

Melissa escolheu uma mesa redonda e ela se sentou entre eu e Felipe. Amanda ficou do meu lado e Rafael do lado da namorada. Pratos e talheres já estavam postos e de imediato veio um garçom nos servir as fatias de pizza. Mesmo com bastante clientes, o local era bem agradável. A ruiva realmente conhecia bons lugares para se comer bem.

Em meio aos vários pratos italianos que estavam sendo servidos, observei o carinho e a troca de olhares apaixonados entre o casal convidado. Era bonito de se ver.

- Vocês já namoram há quanto tempo? - perguntei à eles.
- Vamos fazer um ano de namoro em Abril! - Amanda me respondeu muito simpática.
- Que bom - dei um sorriso fechado - vocês são um casal muito bonito.

Rafael olhava com carinho para a namorada e a pegou pela mão esquerda dando um beijo na palma. O mesmo gesto do Eric. Meu coração apertou ao ver a cena. Seriam dois meses longe dele. Dois meses sem os beijos, sem a voz deliciosa no meu ouvido, o rosto e sorriso perfeitos... E ao olhar o casal do meu lado, que deveriam ter a mesma idade que minha e a da Melissa, fiquei pensando se um dia eu e o meu professor nos tornaríamos um casal diante de todos. Eu não estava triste com a nossa relação, que o melhor era eu e ele continuar nos encontrando em segredo. Mas como seria quando o dia da verdade chegasse? Como meus pais reagiriam se soubessem que eu me apaixonei por um homem 20 anos mais velho? Abaixei a cabeça pensativa e suspirando.

- Tá tudo bem, Nívea? - Felipe me perguntou curioso o que me fez sair dos meus pensamentos.
- Oi? Ah... Sim, Lipe. Estou bem.
- Uma pizzaria boa como essa e você com a cabeça em outro lugar? Que feio.

Sorri com o comentário dele. Realmente eu não podia me deixar entristecer com aquela situação. Assim, procurei experimentar de tudo um pouco o que estava sendo servido, curtir o aniversário da minha melhor amiga e evitar tais pensamentos.

***

Boa comida, conversas divertidas, selfies tiradas, stories nos Instagram... E era sempre bom estar na companhia de pessoas queridas e agradáveis. Observava Melissa e perdi a conta de quantas fatias de pizza dos mais diferentes sabores ela havia comido. Escolhi experimentar mais os pratos italianos servidos e ir para a Itália no próximo verão europeu seria uma ideia que eu poderia sugerir ao meu tio assim que chegasse em Lyon.

Tudo correu de forma tão descontraída que nem percebemos o tempo passar. Ao ver a hora no meu celular sob a mesa, tomei um leve susto: Já passava das nove da noite. Ainda haviam clientes mas a pizzaria não estava mais tão lotada como no final da tarde quando chegamos.

- Eu não sei vocês, mas por mim estou satisfeito - Rafael deu um meio sorriso - E daqui a pouco vai ficar tarde pra voltarmos pra casa.
- Eu concordo. Consegui comer um pouquinho de tudo aqui - falei me virando pra Melissa - o lugar é ótimo, amiga. Adorei!
- Também gostei muito - Amanda acrescentou - Podemos vir outras vezes, Rafa!
- Claro! Vamos sim!
- Podem colar comigo para os melhores rolês gastronômicos da cidade! - ela enfatizou debochada.
- Vamos pra fila então? - Felipe acenou apontando com a cabeça.

Pagamos e ao sairmos do local, esperamos a chegada do Uber pedido pelo casal.

- Vocês não querem fazer nada amanhã? - Rafael nos perguntou de mãos dadas com a namorada - Domingo geralmente eu e a Amanda vamos caminhar na praia.
- Pode ser, é uma boa... - Melissa falou com os olhos fixos na tela do celular - Mas só se for de tarde porque meu padrasto quer um almoço em família pelo meu aniversário.
- Obrigada, mas eu viajo amanhã e só volto ano que vem.
- Ah legal - a loira disse sorridente - boa viagem então.
- Obrigada.

O carro que eles pediram chegou e então nos despedimos. Logo após irem embora, o celular na minha mão vibra e mesmo com a proteção na tela, vejo uma notificação do Whatsapp. Eric era o único contato o qual eu não tinha as notificações de mensagens silenciadas. Se o app apitasse, eu sabia que era ele. Ao abrir a conversa, vejo a foto do pedaço uma folha com uma nota 10 em caneta preta. Meus olhos dobraram de tamanho e tampei minha boca com uma mão enquanto a outra tremia segurando o celular.

"Eu sempre corrijo a sua prova por último porque sei que eu nunca vou me decepcionar. Meus Parabéns, ma princesse."

Era a mensagem que ele enviara logo abaixo da foto. Meu coração acelerava sem controle e eu não conseguia respirar direito. Fiquei olhando para a imagem absorvendo a certeza de que não era um sonho.

- Que foi, Ni? - Melissa me olhou curiosa - Que cara é essa?

Cliquei na imagem para deixar por inteiro na tela e virei o celular para que eles pudessem ver e ficaram boquiabertos.

- Minha primeira nota 10 na prova do Eric - sorri com os lábios tremendo.
- Caramba! - Felipe também sorriu ao ver a foto - Nota máxima. Você é a melhor aluna dele mesmo!
- Melhor em tudo pra ele - a ruiva piscou.

De imediato meu celular começou a tocar.

- Oi - o atendi com a voz tensa.
- Vem pra cá hoje... - a voz rouca do outro lado da linha me provocou um arrepio na nuca - Quero me despedir de você, mon petit...
- Eric, eu não posso. Eu viajo amanhã e minha mãe não quer que eu volte tarde pra casa.
- Por favor... Quero te ver antes de ir.

Não sabia o que responder. O silêncio em mim me torturava e ele precisava de uma resposta.

- Nívea? Você tá na linha?
- Eu já te ligo.

E desliguei.

- E agora o que eu faço? - olhei apreensiva para o Felipe e Melissa.
- Ele te quer lá? - ela me perguntou e eu afirmei com a cabeça - Caramba, amiga e agora?
- Não sei.
- Ainda são nove e meia da noite - Felipe olhou no seu celular - Dá tempo de vocês se verem mas tu tem que pensar rápido e não pode demorar lá!
- Vocês me esperam?
- Claro que esperamos! - Melissa rebateu - Tu tem que voltar pra casa hoje, tá doida?
- Telefona pra sua mãe, Nívea - o mais velho apontou pro meu celular - Fala com ela, inventa uma história.
- Mas o que eu vou dizer? - perguntei aflita com todas as partes do meu corpo tremendo.
- Sei lá! Fala que... Fala que a gente vai dar um passeio pela orla da cidade mas que vamos voltar cedo. Vai, liga!
- E se ela não deixar?
- O não você já tem. Anda, telefona logo!
- É uma boa ideia amiga, tenta!

Busquei o número da minha mãe e disquei colocando o aparelho no ouvido, respirando fundo. Segundos depois, ela atendeu.

- Oi, filha! O que houve? Já estão voltando pra casa?
- Oi mãe, então a gente tá saindo agora daqui da pizzaria e o Felipe quer dar um passeio pela orla comigo e a Meli. Tudo bem?
- Nívea, cuidado com a hora. Vamos acordar de madrugada. Vocês vão chegar tarde?
- Não! - falei firme - Não vamos demorar! É só uma volta de carro mesmo.
- Tá bom então. Tenta chegar em casa antes de meia noite, ok?
- Tá, qualquer coisa, eu durmo no avião.
- Certo, vocês três se cuidem.
- Vamos nos cuidar sim. Beijo.
- Beijo, meu amor.

Desliguei e nós três nos olhamos, respirando aliviados.

***

Ainda de dentro do carro e chegando para encontrá-lo, vi Eric que já me esperava no portão de entrada do seu prédio. Felipe fez uma manobra e estacionou em uma calçada da esquina.

Deixei minha pequena bolsa no banco de trás, saí do carro e fui andando rápido.

O clima da noite estava quente e a rua deserta. Parando no pequeno portão, meus olhos se encontraram com os dele e o meu colo subia e descia pela respiração acelerada.

Corri até ele me jogando nos seus braços e meu corpo foi levantado do chão pelo seu abraço forte.

- Eu precisava te ver... - dizia abraçado a mim enquanto distribuía vários beijos pelo meu rosto e levando meu corpo pra dentro do sobrado - Vem, vamos subir!
- Não, Eric! - me soltei dele, voltando a ficar no chão e com as mãos nos seus ombros olhava em seus olhos - Eu não posso demorar!
- Vai negar esse momento pra nós dois? - segurou minhas mãos em seus ombros.

Dois meses.

Dei um passo à frente, Eric me pegou pela mão e subimos. Ainda no pequeno corredor, logo após ouvir a porta fechar atrás de nós, meu corpo é colocado contra a parede por ele e meus olhos foram atraídos por aquele rosto lindo que me encantava, no que fiz um carinho e sorri com ternura.

Mas percebi que Eric estava estranho. Na verdade, estava tenso pois ele engolia em seco e com a expressão séria.

- Tá tudo bem? - perguntei alisando sua barba com o polegar perto da sua boca - Você parece preocupado...

E sorriu. Uma risada seguida do olhar fixo nos meus olhos. Mesmo assim, isso não adiantou muito. Com as duas mãos, Eric segurou meu rosto e seus dedos polegares deslizavam nas minhas bochechas. Respirar normalmente parecia difícil pra ele.

- Eric... - segurei seus pulsos mantendo as suas mãos no meu rosto... Você tá me assust...
- Je t'aime mon petit! - me interrompeu e no mesmo segundo meus olhos se arregalaram ao ouvir aquela frase.

Meu corpo tremeu por inteiro e agora era eu que também sentia dificuldade em respirar. Meu rosto queimava e meu coração a qualquer momento poderia parar.

- Acho que... É primeira vez que você me diz isso... - falei tentando realmente lembrar da frase dita por ele, em todos aqueles meses de relacionamento.
- É porque eu nunca disse - enfim revelou - É uma frase pequena mas que pode fazer um estrago enorme quando não há o sentimento nela.
- Você... Tem certeza do que tá dizendo? - perguntei nervosa.
- Se eu tenho certeza do que eu sinto, acha que não teria certeza em dizer?

Eric me amava.

Era esse o sentimento que fez ele realizar inúmeras loucuras arriscando sua profissão? Me oferecer carona em uma tarde de tempestade e me beijar dentro do carro. Querer me encontrar após as aulas longe de tudo para que ninguém desconfiasse. Entrar em uma boate tomado pela raiva e me tirar de lá querendo me proteger. E seu corpo se unir ao meu onde me tornei mulher dele mesmo sendo jovem. Tudo isso foi por amor?

- Eu sempre achei que... - o medo paralisou a minha fala e então abaixei meu rosto e comecei a estalar os meus dedos.
- Sempre achou o que, mon petit? Me fala... - me pediu acariciando meu rosto com o polegar no meu lábio.
- Sempre achei que era só o meu corpo - voltei a olhar em seus olhos - Mas eu me sentia desejada, então nunca pensei se tinha algo mais - respondi me sentindo mais leve.
- Eu não vou negar que seu corpo me leva à loucura desde o dia do nosso primeiro beijo. E quando ele foi meu de verdade, naquele momento o meu coração se tornou seu. Mesmo eu não demonstrando como deveria.
- Meu coração também é seu, Eric... Eu via nos filmes e achava bobo quando acontecia mas... Amor à primeira vista existe. Na hora que você entrou na sala pra a sua primeira aula.

E o sorriso mais lindo do mundo estava ali só para mim. As mãos quentes dele por entre os meus cabelos e o meu pescoço nos uniu em um beijo. Um beijo lento que uniu nossos corpos. Que me deixou na ponta dos pés para que eu envolvesse meus braços nos seus ombros largos E que acendeu a pulsação gostosa entre as minhas pernas, fazendo o seu membro crescer por baixo da calça de moleton cinza e se esfregar na minha buceta, mesmo com o meu vestido, me levando ao delírio.

Dane-se a hora de voltar pra casa! Estar nos braços daquele que foi o meu primeiro homem em tudo, o tempo contado era algo proibido. Meu corpo inteiro implorava por ele de todos os jeitos.

Eric me prendeu contra a parede e agarrando no meu bumbum, começou um vai e vem delicioso, um gemido alto saiu da minha garganta e ensopou minha calcinha deixando minhas pernas sem forças para continuar em pé.

Fiquei sem meu vestido, que foi jogado em um canto qualquer e com nossas bocas unidas, Eric tirou meu sutiã deixando meus seios grudados no seu peitoral que estava exposto. Seus lábios deslizaram pelo meu pescoço e beijos, lambidas e chupões delicados chegaram aos meus seios sem pressa. Me segurei na parede tentando achar um lugar para apoiar as mãos enquanto Eric descia com seus beijos molhados pela minha barriga segurando na minha cintura.

Senti seus dentes no fino tecido da minha calcinha e suas mãos a rasgaram de uma só vez. Não deu tempo de reclamar pelo que ele tinha feito pois sua língua rápida me invadiu e fiquei na ponta de apenas um pé pois a outra perna, Eric levantou um pouco contra a parede segurando na dobra do joelho onde fiquei aberta para a sua boca.

A ponta da sua língua me lambia e me chupava devagar em todos os pontos possíveis da minha buceta que reagia sem controle. Consegui me equilibrar colocando meu pé de volta ao chão e enfiei meus dedos nos seus cabelos curtos e macios dando sinal de não queria parar.

- Eric... - sussurrei seu nome dando um gemido quando minha a perna levantada ficou apoiada no seu ombro.

Suas mãos voltaram para a minha cintura e comecei a mexer meus quadris desejando aquela língua deliciosa o mais fundo possível dentro de mim. Senti pequenos beijos no meu ponto mais sensível e meu corpo se inclinava pra frente buscando um jeito de encontrar alívio.

Eric tirou a minha perna do seu ombro abrindo novamente para sugar todo o mel quente de prazer que saía de mim. E um misto de reações surgiu. Relaxei meus quadris ao mesmo tempo que minhas coxas ficaram tensas e meu coração batia forte junto de um gemido intenso. Me entreguei ao gozo maravilhoso que dominou não apenas por entre as minhas pernas mas o meu corpo inteiro. Qual o segredo daquela língua que tinha o poder de me levar ao céu?

Ainda sentindo as minhas pernas tremendo, Eric continuou a me explorar, chupando e lambendo pra cima e pra baixo e mesmo sem forças, quase escorregando pela parede, rastros úmidos foram deixados pelo corpo e nossas bocas se encontraram novamente.

Senti meu próprio gosto nos seus lábios e me agarrei no seu pescoço não querendo que terminasse.

- Você precisa voltar pra casa... - falou baixinho depois de sugar a ponta da minha orelha.
- Só mais um pouco, Eric... Na sua cama... Por favor.
- Nossa cama! - me corrigiu olhando sério nos meus olhos.

Sorri e, depois de tirar os sapatos com os próprios pés, pulei no seu colo prendendo minhas pernas na sua cintura onde ele me segurou por baixo do bumbum e nos beijamos indo na direção da cama. Com muito carinho, Eric me deitou fazendo o mesmo por cima do meu corpo, suas mãos acariciavam por dentro dos meus cabelos e seus beijos viraram selinhos lentos em cada cantinho dos meus lábios.

Dei um abraço carinhoso, passeando minhas mãos bem devagar pelas suas costas enormes, curtindo os beijinhos e, eu sendo pequena, minhas pernas se fecharam na cintura sem que Eric ainda me penetrasse.

Meu ventre já esquentava pedindo mais, mas eu queria aproveitar todo aquele momento dos beijos sem o sexo.

Parou de me beijar para admirar e deslizar com o dedo indicador pelo meu rosto. E eu olhava no fundo dos seus olhos azuis que me enfeitiçaram desde o primeiro dia que os vi.

- Você é linda demais, sabia? A mais linda do colégio inteiro...
- Então me ama... - pedi lhe dando um selinho e ele estranhou me olhando confuso.
- Mas eu te amo, mon petit. Foi a primeira coisa que eu te disse quando chegamos. Você duvida?
- Não, mon prince, eu não duvido. Você me ama com o coração. E é mais gostoso quando você me ama com outra coisa - meu rosto ficou vermelho no mesmo instante.
- Hum... Entendi o que a mocinha quer...

Ajeitou seu corpo forte e grande, deixando as minhas pernas na sua cintura e, olhando nos meus olhos, Eric foi se enfiando bem gostoso dentro de mim me fazendo morder o lábio inferior. Abracei seu pescoço já sentindo minha buceta palpitar em volta do seu membro ficando melada e quente.

- Assim é tão bom... - falei baixinho sentindo o todo em mim - nem precisa fazer nada.
- O lugarzinho mais delicioso onde eu já me enfiei.
- Enfia mais fundo, Eric...
- Eu já enfiei tudo sua danadinha! - respondeu no meu ouvido - Mais que isso eu machuco o seu útero!
- Então me beija.

Um beijo cheio de calor esquentou ainda mais nossos corpos completamente grudados e comecei a contrair minha buceta do meu jeito em torno do membro duro e gostoso do homem que eu amava.

- Ficar desse jeito em você é uma tortura, mon petit - Eric sussurrou com a voz falha - Meu pau tá ficando dolorido querendo gozar!!!
- Mas a gente sempre faz junto! - protestei - Eu ainda quero ficar com você assim mais um pouco!

Descobri que os melhores momentos das nossas transas eram quando eu provocava o Eric a ponto de deixá-lo louco. Quando eu ficava por cima e rebolava fazendo ele perder o controle. Ou quando a minha boca habilidosa o sugava por entre as pernas e ele se contorcia e gemia insano.

O seu olhar era de desespero e seu rosto se endurecia como se quisesse controlar o corpo inteiro.

- Não faz, Eric! - Afastei o seus ombros pra cima pois senti que ele queria socar dentro de mim para se aliviar.
- Caralho, Nívea! - sua voz alterou - Com tua buceta molhada me apertando desse jeito acha que meu pau é de aço?

Dei um sorriso sapeca e o trouxe de volta junto de mim abrindo mais as pernas querendo que ele se enterrasse mais.

- É brincadeira, bobinho! - disse baixinho no ouvido - Goza na sua delícia...

Sem nem pensar, Eric começou a socar entre as minhas pernas desesperadamente. Eu não queria, mas com ele era impossível não chegar ao prazer, principalmente do jeito bruto que sempre fazia e eu amava.

Inclinei meu corpo pra frente e Eric enterrou sua cabeça na curva do meu ombro e todo o nosso amor foi despejado e misturado na forma de um gozo demorado. O seu corpo estava esgotado e, mesmo forte e pesado, o deixei em cima de mim. Senti seu tórax colado aos meus seios buscar o ar nos pulmões e minhas coxas ainda estavam sob efeito dos espasmos tremendo de leve.

Ficamos grudados por mais alguns minutos até que Eric finalmente saiu de cima de mim e se deitou do meu lado para relaxar.

Me levantei da cama e após observar aquele corpo maravilhoso, caminhei na direção do banheiro, vendo os rastros do nosso último momento do ano juntos espalhados pelo chão em forma de nossas roupas. E novamente a pilha de provas na sua mesa de trabalho me chamou a atenção.

Entrei no box e deixei a água morna do chuveiro cair sobre o meu corpo que foi relaxando aos poucos.

- Quer dar mais uma debaixo do chuveiro, minha gostosa? - o dono da voz rouca sugeriu no meu ouvido, aparecendo de surpresa, me abraçando por trás - Quero ver a desculpa linda que você vai dar pra sua mamãe quando chegar em casa de banho tomado.
- Eu invento qualquer coisa.
- Abre as pernas, deixa eu te limpar.

Me encostei na parede e observei Eric colocando nas mãos um pouco de sabonete líquido nas mãos, esfregando de leve fazendo uma espuma. Fechei o chuveiro e o vapor da água embaçou o vidro da porta dando a impressão de que estávamos em uma sauna.

Coloquei minha perna direita apoiada na cintura dele e sua mão passeou pela minha coxa espalhando a espuma e um perfume delicioso pairou no pequeno espaço. As duas mãos se espalharam pelo meu ventre e me limparam pela virilha até uma pousar na minha buceta que na mesma hora eu tentei afastar.

- Eu faço devagar. Prometo.

Deixei ele espalhar a espuma por entre as minhas pernas e respirei fundo tentando pensar em outras coisas para não me excitar com um gesto tão simples. De repente, sinto seu dedo polegar massageando meu pontinho úmido por causa da água.

- Eric, assim não... - implorei mordendo o lábio e contorcendo o corpo.

Tomei um susto quando Eric virou meu corpo para a parede e se encaixou no meu bumbum com as mãos nos meus seios e lambendo o meu pescoço.

- Acha que eu não sei que foi de propósito você apertar a tua buceta no meu pau? - falou baixinho se esfregando com a cabecinha na minha entrada.
- Não foi, eu juro!

Com uma das mãos, Eric me agarrou pela cintura, se encaixando na minha buceta me fazendo rebolar no ritmo do dele querendo mais.

- Mauvaise fille!* - sussurrou sorrindo na minha bochecha sem parar de estocar.

Senti que o gozo viria a qualquer momento e levei a sua mão até o meu grelinho que estava a ponto de explodir. Meu coração bateu forte, o mel quente se juntou com a espuma e soltei um gemido que ecoou pelo banheiro.

Após buscar o ar, me virei e nos abraçamos sentindo ele pousar seu queixo no topo da minha cabeça.

- Agora eu tenho que ir mesmo... - olhei para ele com a água entre nós.
- Eu sei. Eu vou te levar em casa. Quero passar o máximo de tempo com você.

***

- SUA MALUCA!!! - Melissa gritou no meio da rua tão alto que daria pra ser ouvido em um raio de 100 quilômetros.

De mãos dadas, Eric e eu fomos até onde Felipe e a ruiva estavam me esperando e angustiados pela minha demora.

- A sua sorte é que a sua mãe não te ligou - Felipe me tranquilizou e entregou a minha bolsa.
- Se ela não me ligou é porque já deve estar dormindo - abri a bolsa e olhando na tela do celular, vi que faltavam quinze minutos pra meia noite.
- Vocês não se preocupem que eu levo a Nívea. Vamos todos pro mesmo lugar mesmo - Eric avisou me abraçando por trás dando um beijo nos meus cabelos.
- Mesmo? Então tá - Melissa entendeu - o meu medo era acontecer da Dona Helena telefonar igual uma doida e a gente ter que enrolar ela.
- Err, então... Eu queria falar uma coisa pra vocês dois - Eric saiu do abraço e pôs a mão na nuca. O gesto que faz quando está sem jeito com algo ou alguém.
- O quê? - a ruiva o olhou curiosa.
- Bem, na verdade eu queria agradecer por tudo o que fizeram por mim e pela Nívea esse ano. Se não fosse a ajuda de vocês, a gente não teria como se encontrar.

Derreti ao ouvir aquelas palavras. Mesmo Eric sendo um homem de personalidade séria, meu coração dizia que ele era o tipo de pessoa que sabia reconhecer a generosidade alheia. E agradecendo aos meus amigos por isso, eu tive a certeza.

- Imagina, cara. O relacionamento de vocês é complicado então nada mais normal do que ajudar. Eu e a Melissa também vivemos em um campo minado todos os dias dentro da nossa própria casa - Felipe se justificou e Melissa sorriu para nós dois.
- Eu acho incrível como os pais de vocês não desconfiam de nada - Eric os olhava com certo espanto - É inacreditável.
- A gente vive uma relação de irmãos como qualquer outra - a ruiva explicou - Implicamos um com outro, nos estapeamos e também nos respeitamos. Só não temos nenhum laço de sangue. E é esse detalhe que faz toda a diferença - piscou pra ele.
- Vocês pensam em assumir a relação um dia? - Eric questionou.
- Pensar a gente pensa - o mais velho respondeu - Mas a gente não se atormenta com isso.
- Que seja então - o meu príncipe entendeu.

***

- Em casa - Eric acariciou o meu rosto, me olhando docemente após parar o carro em frente ao meu prédio. Não havia ninguém na rua, tudo estava calmo e silencioso - Me promete que vai me escrever todos os dias?
- Vou tentar. Quando estou lá, eu me desligo um pouco da Internet. Mas vou te escrever sim. E aproveitando o seu pedido, eu também queria te pedir uma coisa.
- O quê?
- Se você continuar no colégio ano que vem e se for dar aula na minha turma, deixe de lado esse seu personagem grosseiro.
- Você sabe porque eu faço isso, Nívea - ele respirou bem fundo, endurecendo o seu rosto - Se eu afrouxar as rédeas, os alunos vão fazer o que querem em sala de aula.
- Eu sei, eu te entendo - acariciei a sua barba - Não estou te pedindo para se tornar melhor amigo dos alunos. Estou te pedindo apenas para que seja você mesmo.
- Eu prometo pensar sobre o assunto - com as duas mãos pegou na minha que estava em seu rosto e beijou a palma. Como eu ia sentir saudade disso!

Olhei para ele e comecei a rir.

- Que foi? - um ar de interrogação se formou no seu rosto - porque você tá rindo, mon petit?
- Eu lembrei que... Foi assim que tudo começou. Você me trazendo em casa.
- É... - ele sorriu abaixando a cabeça ainda acariciando minha mão - Foi assim que tudo na minha vida mudou. Rompi uma barreira e segui um caminho que não teria mais volta.
- Você podia ter voltado.
- Mas eu não quis.
- Eu também não.

Nossos olhos um para o outro diziam tudo: amor, carinho, respeito, paixão, desejo... E quando nossas bocas se uniram em um beijo de despedida, todos esses sentimentos uniram os nossos corações. Era a prova de que seria para sempre.

Fim

(Da Primeira Temporada hahahahaha)

Nota da autora: Sim, estarei sendo repetitiva mas é inevitável agradecer novamente a todos que estiveram comigo acompanhando esta história desde o início e que se tornou muito especial na minha vida. Escrever Ma Petit Princesse se tornou uma terapia pra mim e é maravilhoso saber que ela alcança um número tão significativo de leituras, mesmo com os comentários estando em uma proporção mais tímida. Além disso, os emails recebidos estão todos guardados na minha caixa de entrada como retribuição do carinho que tenho por vocês. Não apago nenhum. E quando um novo leitor aparece me escrevendo para me dar os parabéns, meu coração aquece tamanha é a alegria que sinto. Muito obrigada mesmo!

Agora duas coisas:

1°) Sobre a segunda temporada:

Novos personagens entrarão na história para agitar a vida da nossa protagonista. Inclusive, um deles já apareceu por aqui pontualmente em alguns capítulos. Conseguem adivinhar quem é? ;)

2°) A todos que estão comigo desde o início e absorveram bem a essência da história, gostaria de fazer uma pergunta: Qual a impressão que Eric Schneider causa em vocês? O que vocês sentem em relação à ele?

Deixem comentários, me enviem emails contando pra mim e quero que sejam sinceros em relação a isso. Podem me escrever sem medo!

Nos vemos na Segunda Temporada, meus queridos! Até daqui a pouco.

Je t'aime = Eu te amo
Mauvaise fille = Menina má!

                                


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alvarocwb63 Comentou em 26/03/2021

Sensacional, excelente série do início ao final. Aguardando a segunda temporada.

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casalbisexpa Comentou em 23/03/2021

delicia de conto

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kalil23091999 Comentou em 23/03/2021

Impecável, como sempre.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Ma Petite Princesse (Minha Pequena Princesa) - Final

Codigo do conto:
175140

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
22/03/2021

Quant.de Votos:
3

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0